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História Which his side? - Kung Fu's Guy


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Dsclp a demora, eu iria postar o cap ontem porém como estava chovendo e a net não colaborava, então aqui está o cap que começa entrar em clima natalino. Espero que gostem, boa leitura xoxo

Capítulo 13 - Kung Fu's Guy


Lander, Wyoming.

Depois de Sam e Dean rastrearem e aniquilarem um dos clãs da Seita. Sam estava no quarto de motel procurando uma pista de outro clã ou por um caso, enquanto Dean havia ficado na casa da psicóloga que quase foi morta pelo espírito sedento de vingança invocado por um dos membros da Seita, ele precisava de uma “sessão”.

Sam dá um gole no café, ele olha pro celular encarando o número de Ruby, enquanto do lado de fora do quarto, ele podia ouvir músicas natalinas, era véspera de Natal.

Sam se aproxima da janela e vê algumas pessoas se divertindo enquanto cantam Noite Feliz, ele sorri e depois volta a encarar seu celular. Ele pensa em discar pra Ruby, mesmo sabendo que as probabilidades dela atender eram poucas, mas mesmo assim ele pensa em tentar. Antes que ele pudesse apertar o botão da chamada, ele escuta batidas na porta, ele guarda o celular no bolso e vai atender.

- Pensei que voce tinha dito que... – falou Sam abrindo a porta pensando que era Ruby e se deparando com... – Charlie?

- Feliz natal vadio. Cadê o Dean? – falou Charlie entrando no quarto notando que Sam estava sozinho. – Voce esperava alguém?

- O natal é só amanhã. Dean esta cumprindo uma promessa... Eu não esperava ninguém, só pensei que fosse outra pessoa. – falou Sam colocando as mãos nos bolsos.

- Que promessa? – perguntou Charlie curiosa.

- Dean meio que subornou a psicóloga para dar as gravações da sessão do John Ralfman, o líder de um dos clãs da Seita, em troca de uma “sessão”...

- Dean está tão na seca assim? Comprando informação por sexo? Ele não faz meu tipo, mas não acho que ele precise tomar medidas desesperadoras.

- Digamos que os dois estavam faiscando... – Sam riu. – Mas diz aí? Algum problema? – Sam se senta na cadeira indicando para Charlie também se sentar.

- Um cara me procurou pra localizar uma tal de Mary Shelley, eu localizei a garota e sabe como ele me pagou? Ele me deu um golpe kung fu me apagando e pra piorar a situação, eu fui presa – falou Charlie indignada.

- Voce foi presa por levar um golpe de kung fu? – perguntou Sam franzindo a testa.

- Não, eu fui presa porque enquanto localizava a garota no tablet, também hackeava o sistema da policia pelo notebook e descobrir que três policiais eram vampiros, tive que mentir dizendo que vocês estavam na cidade, se não eu iria virar vitamina de vampiros.

- E por isso agora voce esta aqui, para que a gente pegue os vampiros e o cara que te deu calote e um golpe de kung fu?

- Não, os vampiros eu já dei conta. Até que não foi difícil. Só preciso que me ajude a lidar com o Dragão Branco. – falou Charlie mexendo no celular.

- Voce enfrentou três vampiros sozinha?

- E o que tem? O Verme Cinzento lutou contra... – Sam interrompe Charlie e fala:

- Por favor! Sem spoiler de Game of Thrones. Mas, porque não ligou para mim ou para o Dean? Voce poderia ter se machucado e caçar é muito perigoso.

- Mas eram apenas três vampiros e eu já matei a bruxa de Oz com um salto alto. Vampiros não são difíceis, claro eles não morrem no sol ou brilham como purpurina, mas não são mais difíceis do que zerar Star Wars: The Force Unleashed 2. – alegou Charlie.

- Tudo bem, voce venceu. Então, vamos localizar esse cara. – falou Sam puxando o notebook pra si.

- Eu sei onde o Steve está, só não posso ir sozinha.

- Quem é Steve?

- É o cara que me apagou apenas dando um toque no meu ombro. Seu nome é Steve. Ele deve ser um Dragão Branco ou Guerreiro Branco, não sei que nome se dá em Bangladesh.

- Então, vamos lá! – falou Sam pegando a jaqueta.

- Sem o Dean? Não que eu duvide de sua capacidade, mas o cara é um ninja e nós dois contra um ninja é praticamente nada! – falou Charlie receosa.

- Vamos apenas estudar o nosso adversário. – falou Sam dando um tapinha no ombro de Charlie.

[...]

Riverton, Wyoming.

Depois de negociar com um francês no parque, Bela volta o mais rápido possível para o seu carro. Ela detestava ir ao parque, pois foi em um parque em que ela vendeu a alma e isso não era algo que ela gostava de recordar. Bela abre a porta do carro e joga a maleta de dinheiro no banco do passageiro. Assim que ela ia entrar, ela ouve uma voz familiar.

- Voce achou mesmo que eu não iria descobrir seus planos? – A morena se vira um tanto surpresa, seu coração gela por um momento.

- Abaddon! – falou Bela tentando não demonstrar medo.

- Eu estou observando voce, Bela! Não gosto de ser subestimada. Não pense que um verme como voce pode comigo. – falou Abaddon segurando o braço direito da morena e o quebrando, fazendo ter uma fratura exposta do osso de seu antebraço e Bela grita com a dor estridente, imediatamente as lágrimas enchem as órbitas de seus olhos.

- Irei me banhar com seu sangue da mesma forma que eu fiz com o dos seus amiguinhos. – Abaddon faz um movimento com a mão direita, a porta traseira de uma van abre revelando os corpos mutilados de Dean, Sam e Ruby. Bela arregala os olhos vendo todo aquele sangue na van, por um segundo ela pensou que iria vomitar. – Ninguém pode te salvar!

Abaddon segura o rosto de Bela a obrigando a olhar em seus olhos que eram como janelas, ela podia ver o inferno, ela podia ver seu pai tentando alcançá-la e ansiando por ela. Bela fecha os olhos com toda a força que tem.

- Olha pra mim! Voce vai voltar para o inferno! Vai voltar para ele! – falou Abaddon apertando o braço fraturado, Bela é obrigada a abrir os olhos e grita desesperada. O medo havia tomado conta, ela se sentia a mesma garotinha indefesa de antes, ela não sabe como, mas arranjou coragem o suficiente para mandar Abaddon se ferrar. Abaddon responde o insulto sem palavras, apenas com uma atitude, ela enfia a mão com violência no tórax da morena, a dor era inestimável, Bela contempla seu coração sendo arrancado fora e grita compulsivamente, ela não entende como ainda está viva, mas tudo que ela via foi Abaddon com um sorriso malicioso e distorcido nos lábios, uma monstruosidade.

Bela acorda gritando. A morena coloca a mão no coração, seu peito não estava aberto.

- Foi só um pesadelo. – falou Bela aliviada, seu cabelo estava colado na testa por conta do suor. Ela olha pro relógio digital ao lado de sua cama, eram 3 horas da manhã. Logo cedo ela teria que se encontrar com Castiel, ele havia decidido trazer a crossbow em troca da ajuda com o diário de Metatron.

Bela havia contatado uma bruxa que havia desenfeitiçado o diário que escondia uma coordenada.

Ela veste o roupão e vai até a cozinha beber água, enquanto bebe, ela se aproxima da janela pra ver o movimento da rua e algo chama sua atenção. Ela vê Castiel cambaleando vindo em direção ao seu prédio e logo ele cai deitado de bruços na calçada perto da lata de lixo.

- Castiel? – A morena não pensa duas vezes e pega o celular. Ela disca o número, o celular chama, mas o anjo não se mexe, ela podia ouvir o toque distante do aparelho. Algo estava errado. Bela corre até a gaveta e pega sua arma e um cartucho reserva.

Ela saiu de seu quarto e corre pelo corredor com seu roupão aberto. Ela pega o elevador, havia um homem que não parava de encará-la e soltar piadas sujas, a morena só então percebe que o roupão estava aberto e o fecha, assim que a porta abre, ela sai de supetão e corre para fora do prédio, atravessando a rua e se abaixando ao lado de Castiel.

- Eu devo estar muito louca de sair de casa só de roupão pra socorrer um anjo em plena véspera de Natal. – falou pra si mesma. - Castiel? Castiel? – Bela o chacoalha e olha para os lados para se certificar de que não havia maus elementos a espreita. Castiel murmura algo. Ela vira Castiel colocando de barriga pra cima e só então vê que ele havia levado uma surra. Sua camisa estava cheia de sangue. – Quem fez isso com voce?

- Não estamos seguros aqui fora. – falou Castiel cuspindo sangue.

- Voce consegue se mover? Eu não vou conseguir te carregar sozinha pro meu quarto. – falou Bela tentando ajudá-lo a se levantar e Castiel se esforça para ficar de pé. Bela tenta ligar pra ambulância, mas Castiel a impede. Ela convence a deixá-la ligar para um dos seus ex-clientes que é médico, já que ela não sabia nem segurar numa agulha e ele não queria ir pro hospital.

Não demora mais que 15 minutos, o médico chega, examina o anjo e começa os curativos.

- Com o que voce estava metido? – falou o médico receoso ao ver os sigilos que haviam no peitoral e ventre de Castiel, achando que o anjo era um ocultista ou algo do tipo.

- Isso impedirá que sejamos encontrados. – falou Castiel segurando uma das mãos do médico impedindo que ele continue a fazer os curativos.

- Não se preocupe, Castiel. Estamos bem seguros aqui, apenas seja um anjinho e deixe o médico terminar de fazer o seu trabalho. – falou Bela abrindo a gaveta do criado mudo, onde havia uma bolsa de mojo que dava a ela a invisibilidade para qualquer feitiço de localização. Castiel solta a mão do médico ao ver o objeto. Assim que ele termina os curativos, ele prescreve uns remédios e Bela o acompanha até a porta.

- Onde voce achou aquele cara? – indagou o médico enciumado.

- Não te devo explicação. Foi quanto o serviço ao todo? – falou Bela abrindo a bolsa.

- De graça. Voce sabe, eu ainda te devo muito. – falou o médico olhando nos olhos da morena.

- Voce não me deve nada, nós apenas negociamos, eu tinha o que voce queria e voce pagou. Venda feita. Fora disso é apenas fruto de sua imaginação. Agora já pode se retirar porque como voce está vendo, tenho coisas a fazer. Até mais Dr. Fergusson. – O médico balança a cabeça concordando a contragosto e sai. Bela fecha a porta e tranca com a chave.

- Ele parece gostar de voce. – falou Castiel se sentando na cama com dificuldade.

- Ele é um pé no saco, assim como os demais compradores, mas tive que recorrer a ele, porque como eu disse, eu sou péssima com agulha. – falou Bela entediada.

- Se voce odeia o que voce faz, então por que continua?

- Não pense que pelo fato de eu ter prestado socorro a voce que vou compartilhar meus segredos, anjo. – O estomago de Castiel ronca.

- Espera aí! Isso foi seu estomago roncando? – falou Bela admirada.

- Acho que estou com fome.

- Não sabia que anjos também sentiam fome.

- E não sentimos.

- Não é o que sua barriga diz. – rebateu Bela. – Vou pegar algo pra voce comer. – Bela vai até a cozinha e corta um pedaço de torta e coloca no prato. Castiel se levanta da cama e vai até a cozinha. – Voce não deveria estar de pé.

- Eu estou bem.

- Colher ou garfo?

- Garfo. – Bela coloca o garfo e entrega o prato a Castiel que se senta a mesa para comer.

- Só tem uma coisa que não entendo. – falou Bela se encostando no balcão.

- O quê? – perguntou Castiel tombando a cabeça de lado.

- Por que voce não procurou o Dean? Já que vocês dois tem um grande vinculo... E como voce sabia que eu estava hospedada aqui? – falou Bela cruzando os braços.

- Dean tem outras coisas a se preocupar e também eu não conseguiria chegar até onde eles estão hospedados. Pelo menos não nessas condições.

- Faz sentido... E quanto a minha localização? – Castiel tira do bolso da calça um recibo de recarga de celular.

- Rastreei seu número.

- Esperto! – falou Bela dando um sorriso.

[...]

- Voce tem certeza de que o sinal vem daqui? – falou Sam olhando o prédio elegante. – Não acho que um cara chamado “Steve” tenha condição de pagar uma diária aqui, já que não pagou nem os seus serviços.

- Firewall não mente, o sinal vem desse prédio! Steve está aqui! – falou Charlie enquanto mexia em seu tablet.

- Ok, está com seu distintivo aí? – perguntou Sam antes de sair do carro.

- Sim. – falou Charlie empolgada.

Sam e Charlie entram no prédio, o recepcionista tenta esbarrá-los e Sam mostra o distintivo e fala da forma séria:

- FBI!

- Oh, desculpe. No que posso ajudá-los? – perguntou o recepcionista.

- Quero o registro das pessoas que estão hospedadas aqui. – falou Sam enquanto Charlie encarava um garotinho que usava a camiseta do Star Trek. O recepcionista entrega o livro e Sam analisa, não havia nenhum Steve na lista.

- Pelo jeito teremos que fazer tocaia.

- Isobel Banning? – falou Charlie apontando para o nome na lista e Sam semicerra os olhos sem entender. – Era o nome da personagem do filme A Múmia de 1959, ela também interpretava a Princesa Ananka, não cheguei a ver o filme todo, mas a atriz era bem gata. Espere aí!

- O que foi agora? – falou Sam ainda sem entender. Por um minuto, ele pensou que estava com o “mal de Dean”. Já que aquelas referências, não lhe diziam nada até o momento.

- Eureka! O cara que me nocauteou mandou eu procurar uma tal de Mary Shelley, acho que ele esta com essa garota que tem um bom gosto pra terror clássico. – falou Charlie vitoriosa.

- Voce falou em terror clássico? – Logo veio a mente de Sam que Bela estava hospedada.

- Sim, por que?

- Ela esta no 162. – Sam verifica o número do quarto e caminha para o elevador.

- Então voce conhece a Mary Shelley, Isobel Banning, seja lá qual for seu nome?

- Se for quem eu estou pensando, ela também já usou o nome de Mina Chandler, Bela Lugosi... Parece que a Bela é muito fã de filmes clássicos. – falou Sam apertando o botão do elevador.

- Espera! Voce esta dizendo que estamos indo atrás da Bela?

- Voce a conhece? – perguntou Sam franzindo a testa.

- Oh meu Deus! Não me diga que essa Bela é a ladra britânica com quem voce teve um sonho hot? Eu sempre pensei que quem tinha aqueles tipos de sonhos era o Dean... – falou Charlie empolgada como se estivesse falando de uma saga de um filme.

- Esqueça esses livros idiotas! – falou Sam ansioso para sair daquele meio metro quadrado e se pudesse enterraria a cabeça na terra igual um avestruz, ele estava constrangido demais para encarar Charlie.

- Não precisa ficar todo sério, eu tenho crush na Hermione Granger, então estamos entre amigos. – falou Charlie tentando amenizar.

- Vamos apenas nos concentrar no que viemos fazer, voce quer ou não pegar o Dragão Branco que te golpeou? – falou Sam saindo do elevador.

- Claro que quero, mas também não faz mal a gente conversar sobre garotas.

- Deus! Voce é pior que o Dean! – falou Sam dando uma pequena risada. Eles param de frente ao quarto 162. – Voce bate na porta, porque se ela me ver é capaz dela fugir pulando pela janela.

- Mas estamos no décimo andar. – falou Charlie achando aquilo um absurdo.

- Ela é profissional! – falou Sam se escondendo do lado da porta. – Agora bate e aja como uma agente federal.

- Ok, Charlie é hora de ligar o modo 007. – falou Charlie pra si mesma.

- 007 é agente secreto, não federal. – corrigiu Sam.

- Voce quer que eu bata nessa porta ou na sua cara? Não corte meu barato! – retrucou Charlie.

- Não esta mais aqui quem falou. – falou Sam rindo e levantando as mãos em rendição.

- Ok, vamos lá! – Charlie bate na porta e escuta o barulho de passos.

- Quem é? – perguntou Bela do outro lado da porta segurando sua arma e olhando pelo olho mágico da porta.

- FBI. – falou Charlie mostrando o distintivo de cabeça pra baixo. Sam sussurra pra Charlie ajeitar o distintivo. – O quê? Não estou entendendo!

- Não olha pra mim! – sussurrou Sam.

- Quem esta com voce aí? É melhor voce falar a verdade ou eu vou atirar! – ameaçou Bela.

- Quem voce pensa que é pra falar comigo assim? Eu sou a agente federal Cooper, Alice Cooper. Abra a porta ou terei que chutar seu traseiro inglês para fora desse quarto! – falou Charlie autoritária. Tudo fica silêncio. – Acho que a intimidei. – sussurrou Charlie para Sam que estranha o silêncio e tem o instinto de puxar Charlie ao ouvir um clic, assim que ele a puxa, eles podem ver as balas da 9 mm que Bela segurava atravessarem a porta fazendo farpas pequenas voarem.

- O que esta acontecendo? – perguntou Castiel de boca cheia enquanto comia outro pedaço de torta.

- Está tudo sobre controle. – falou Bela ainda apontando a arma pra porta.

- Castiel? – falou Sam reconhecendo a voz. – Castiel, voce está aí?

- Sam? – Castiel caminha até a porta. – Por que voce estava atirando no Sam? – falou Castiel lançando um olhar reprovador pra Bela.

- Como eu iria adivinhar? Ele não avisou. – falou Bela abaixando a arma. Castiel abre a porta e Sam adentra na suíte furioso em direção a Bela segurando-a pelos os ombros e a encurralando na parede.

- Sam, o que voce esta fazendo? – perguntou Castiel confuso que nem notou que Charlie, a hacker ruiva que ele apagou estava paralisada na porta perplexa olhando para ele. Sam aponta a arma para o rosto de Bela e pergunta:

- O que voce pretendia induzindo o Dean a matar a Ruby?

 


Notas Finais


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