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História Which his side? - Hunger


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Mais um capítulo e esse é dos meus casos fav e estou ansiosa para voces lerem o próximo cap q para a alegria de vcs irei postar amanhã. Espere que gostem desse, boa leitura xoxo

Capítulo 26 - Hunger


A noite já caia sobre a cidade de New York. As luzes se acendiam, o trânsito começava a diminuir devido o horário de trabalho se encerrar. Já Bela depois do agito dos últimos dias, ela decide se distrair um pouco em um bar de Jazz.

Bela pede um Martini com dois lotes de gelo, ao fundo havia um pequeno palco onde o saxofonista esbanjava seu talento. Mais a frente havia mesas, repletas de casais, mas Bela estava sozinha junta ao balcão. Ela não era uma fã assídua de Jazz, mas bares como aqueles eram freqüentados apenas por pessoas com uma conta bancária bem gorda, o que era bem motivacional para ela permanecer ali.

O garçom finalmente trás sua bebida, ela dá um gole e observa o lugar pelo espelho dá prateleira de bebidas. Até então ninguém havia chamado sua atenção, ninguém para azarar ou roubar, até que um homem negro usando terno vinho extravagante com um lenço de seda enrolado no pescoço se chega junta a ela.

- Se sentindo sozinha, Srta. Talbot? – falou o homem olhando para Bela de relance e fazendo um sinal para o garçom trazer o mesmo que ela estava bebendo.

- Desculpe, nós já nos conhecemos? – falou Bela se virando para o homem e arqueando uma das sobrancelhas. O homem dá um sorriso.

- Eu que me desculpo, deixe-me apresentar... Sou o Papa Midnight. – falou o homem pegando a mão de Bela e dando um beijo. O garçom chega finalmente com a bebida de Midnight e se retira.

- Voce não me parece um Papa... – falou Bela puxando sua mão para si.

- Papa é como um título para sacerdote vodoo. – falou Midnight olhando nos olhos da morena e depois para a boca. Apesar dele ter um jeito sedutor, Bela não se importaria com nada que ele fizesse, depois de escutar a palavrinha com 5 letras, vodoo.

- Uhm... E como eu poderia ajudá-lo? – falou Bela balançando o copo fazendo os gelos tilintarem e depois dá um gole no Martini.

- Preciso que voce roube algo para mim e dinheiro não é problema. – falou Midnight dando um gole em sua bebida.

- Sendo assim o que voce anseia? – falou Bela um pouco sedutora, ela sempre fazia isso com clientes para eles acreditarem que tem chance com ela, isso ajudava a ela cobrar um pouco mais caro, pois os clientes estariam mais preocupados em levá-la para cama do que para checar se o preço pelo artefato era justo.

Midnight sorri e depois encara a boca da morena, ele se aproxima de seu ouvido e sussurra o que ele quer que ela roube. Ela abre e fecha a boca em total surpresa, Midnight vê sua reação.

- O que foi? Pedi algo que não está a seu alcance? O dinheiro não é suficiente para te motivar ou esse desafio é grande demais para voce? – falou Midnight debochado.

- Não me subestime, eu costumo surpreender as pessoas... – falou Bela esnobe.

- Então, eu convenci voce a aceitar o negócio? – perguntou Midnight com um sorriso estampado em sua boca, Bela aproxima sua boca ao ouvido de Midnight e sussurra a resposta.

Seattle, Washington.

Dean e Sam haviam exterminado o quinto dos oito clãs da Seita em Kent, porém, Dean preferiu procurar por um motel na cidade de Seattle, porque ele queria rever uma velha amiga, Vicky, mas ele já estava quase desistindo.

O trânsito não andava, aquilo estava deixando Dean louco. A fina garoa de domingo engordurava as ruas já cansadas. Sam procurava por um caso na cidade, enquanto bebericava seu cappuccino.

- Maldita cidade! – bufou Dean mal humorado e depois relaxa no banco.

- Foi voce que quis vir pra cá sem motivo algum... – disse Sam olhando de relance para o irmão.

- Como sem motivo algum? Eu vim rever uma velha amiga...

- Vicky? – chutou Sam quase sem dúvidas.

- Como voce sabe? – Dean arquea a sobrancelha, um tanto surpreso.

- Como eu sei? Sério? Voce passou uma semana inteira falando nela, mas qual é, Dean? Voce realmente quer ir em frente com isso? Vicky já deve estar junta com algum metaleiro barbudo que saia naquelas motos envenenadas, isso se ela ainda estiver com tudo encima, porque voce sabe ela fumava tanto que uma vez eu pensei que o carro dela estava em chamas devido a fumaça do cigarro e também já se passaram 6 anos... – falou Sam sendo realista.

- Obrigado pelo seu otimismo, Sammy. – falou Dean irônico. O trânsito finalmente começa a andar, o motorista do Corsa Classic estava ainda parado. Dean começa a buzinar e grita:

- Ô imbecil! Bota essa lata-velha pra andar!

- Dean, voce sabe que o carro dele é mais atual que o seu, né? – falou Sam com o maior cuidado para não levar um soco no meio da cara.

- O que voce quer dizer com isso? – falou Dean quase fuzilando o irmão.

- Só que é estranho... Tipo o Impala é 1967, o Corsa Classic é 2003. Então... – Dean interrompe o irmão e fala extremamente puto da vida:

- Não ouse terminar essa frase se não quiser que eu faça voce ir a pé para o motel e jamais compare aquele carro com ESTE carro. – Dean alisa o volante como se o carro tivesse sentimentos. – Não ligue para ele, baby! As ofensas dele não mudaram o que sinto por voce.  

- Eu estava apenas... Deixa pra lá, não esta mais aqui quem falou. – disse Sam levantando as mãos em rendição.

O Corsa finalmente anda e Dean decide parar no Biggerson’s antes de ir atrás de um motel, ele queria tentar a sorte e rever Vicky.

- Sério que voce vai mesmo pular de cabeça nisso? – questionou Sam pegando uma mesa vendo que o irmão olhar para todos os lados da lanchonete atrás da Vicky.

- Por que não? Eu não vou perder nada... – falou Dean pegando o cardápio.

- Voce quem sabe... – falou Sam dando um sorrisinho falso ao ver Vicky e ela, bem, não parecia mais como antigamente.

- Por que esse sorriso? – falou Dean totalmente desconfiado semicerrando os olhos. Sam abaixa a cabeça e Vicky se aproxima dizendo toda sorridente:

- Dean? É mesmo voce? Há quanto tempo! – Dean olha para Vicky arqueando as sobrancelhas e diz:

- Quem é voce?

- Não se lembra de mim? Deixa eu dar três dicas: Opala. Piercing. Chocolate derretido. – Dean abre a boca em total surpresa e depois fecha. Vicky estava longe de ser a quarentona gostosa, ela estava quase anoréxica, o cigarro havia acabado com ela ou seria aquele cabelo estilo Cindy Lauper em Time After Time.

- Aah, Vicky! Como voce esta? – falou Dean dando um sorriso meio sem graça. Sam aperta seu próprio joelho ainda de cabeça baixa rezando a Deus para dar forças para ele não ter um ataque súbito de risos.

- Estou bem, me separei do 8-Ball, mas vejo que voce não mudou nada. Ficou ainda melhor. – disse Vicky mordendo os lábios.

- Uhm... Voce também não mudou nada, continua encantadora como sempre. – mentiu Dean tentando ser agradável, mas na verdade ele estava calculando quantos minutos ele levaria para correr até o Impala e fugir dali. Sam dá uma risada pra dentro, ele não sabia se ria de Dean ou do ex da Vicky se chamar 8-Ball, a garçonete olha pra ele e pergunta se ele esta bem, Sam confirma que sim.

- Então, o que voces vão querer? O prato principal só sai depois das 22 horas. – disse Vicky insinuativa e Dean entendeu que ela se referia ao horário que ela sairia.

- Bem, eu tenho que ir... – Sam interrompe Dean e faz os pedidos, em seguida, Vicky sai, mas não antes de passar a mão no peitoral ao ombro de Dean que fica totalmente constrangido.

- Vamos embora daqui antes que ela volte! – falou Dean se levantando, mas Sam intervém.

- Agora não dá mais, já fiz os pedidos e estou com fome. Além do mais, Vicky é uma pessoa legal!

- Eu juro que vou dar uma surra em voce, Sammy! – Sam apenas ri.

Alguns minutos depois, Vicky traz os pedidos, ela sussurra algo no ouvido de Dean e coloca a mão sobre sua coxa. Dean pula na cadeira e dá uma risada sem graça, logo o arrependimento bate. “Não deveria ter vindo a Seattle”.

- Parece que ela está ainda bem afim de voce? – falou Sam rindo.

- Ah! Voce acha é? – falou Dean com ironia.

Na mesa ao lado, um senhor meio calvo e obeso se senta, Vicky pergunta:

- O que vai querer, Henry?

- Seis big-tudo caprichados, Vicky!

- Seis? – falou Vicky surpresa.

- Rápido, eu não estou agüentando essa fome! – falou Henry espalmando a mão sobre a mesa.

- Ok... – falou Vicky um pouco atônita e saindo em seguida. Dean e Sam observam a cena pasmos.

Enquanto Vicky não chega com os pedidos, Sam encara o homem que parecia estar mal e pergunta:

- Ei, cara! Tudo bem com voce?

- Só preciso tomar um pouco de ar. Comer. – respondeu o homem passando a mão na barriga. Para Henry, nada mais importava, a não ser a comida. Alimento para acalmar o tumulto dentro de si. Vicky finalmente chega com o pedido, Henry abocanha a metade de uma vez só. Dean fica espantado com a forma que Henry devorava aqueles hambúrgueres e fala debochado:

- Deixa um espaço pra sobremesa, Henry. Seis big-tudo vão causar pontadas em seu coração e não é a flecha do cupido, é um infarto mesmo.

Henry não se importava com o que Dean acabará de falar, ele apenas se concentra em terminar os seis big-tudo da forma mais rápida possível, mesmo sabendo que não será suficiente. Vicky passa com uma bandeja contendo dois pratos feitos. Ele ataca e as pessoas começam a comentarem.

- Quero mais hambúrgueres, mais seis. – falou Henry com a boca cheia.

- Henry... – Vicky tenta convencê-lo a parar.

- Agora! – gritou Henry com seus dentes famigerados enquanto destroçava os pratos e Vicky sai pasma para a cozinha.

- Algo está errado! – disse Sam com a orelha em pé.

- Eu até perdi o apetite depois disso. – falou Dean soltando o hambúrguer.

- Não é apenas isso, esse cara não está normal! – afirmou Sam.

- E o que voce sugere? Que o nocauteamos antes que o infarto faça isso? – disse Dean meio conspiratório.

- Eu não sei, mas isso não pode continuar. – Sam encara Henry que terminou os pratos em minutos.

- Aaargh! Que fome! – disse Henry colocando a mão na barriga. – Vicky, me trás mais bife, batatas fritas e sobremesa!

- Fala sério?! – falou Dean totalmente incrédulo no que estava vendo. – Como esse cara ainda pode estar com fome? Ele tem um buraco negro no lugar do estômago? – Vicky chega com os pedidos e coloca sobre a mesa receosa. Henry devora tudo e Sam se levanta e diz:

- Já chega! Agora é hora de voce ir!

- Não posso estou com fome! – falou Henry empurrando Sam e correndo em direção ao hambúrguer de Dean, logo ele começa a atacar as outras mesas. Uma mulher grita desesperada mandando chamar a polícia, outro homem grita:

- Segurem o animal! – Dean e Sam correm até o Henry que grunhi e tenta morder a perna da mulher que grita:

- Oh, não... Por favor! – Sam e Dean puxam Henry pelo paletó, ele consegue pegar uma coxa de frango que estava no prato da mesa ao lado e come. Sua pele começa a murchar, assim como seu próprio corpo.

- Ele é só pele e osso! – disse Sam chocado, pois minutos atrás, ele equivalia à dois Elton John.

- Ele está definhando? – indagou Dean, quando Henry tenta morder seu braço. Dean acaba o soltando e Henry corre para a cozinha, eles vão logo atrás e vê o pobre homem comendo carne crua.  Porém quanto mais come, mais necessita. O estômago de ambos os irmãos embrulha.

- Que nojo! – falou Dean colocando o punho fechado em frente à boca. Já Sam toma a iniciativa de tentar pará-lo, mas o homem se vira para Sam e diz vindo ao seu encontro atacá-lo:

- Fome. – Em seguida, cai no chão, totalmente seco e raquítico. Sam e Dean se entreolham.

- Rugaru? – supôs Dean.

- Não, se ele fosse um rugaru. Ele viraria um monstro e não uma múmia. – deduziu Sam.

- Se eu não tivesse visto que ele comeu metade da lanchonete, eu diria que ele morreu de fome. – falou Dean se abaixando para analisar o homem melhor.

- Eu liguei para a polícia para contê-lo... – falou Vicky entrando na cozinha vendo Sam e Dean observando Henry que estava inerte no chão.

- Não vai precisar, ele está morto. – falou Dean sem tirar os olhos de Henry, quando nota um pequeno espasmo seguido de um ruído. - Voce ouviu isso? – Antes que Sam pudesse responder um enxame de baratas sai da boca de Henry. Sam e Dean saem correndo da lanchonete, assim como o resto dos clientes.

- O que diabos foi isso? – falou Dean vendo o enxame ir embora.

- Siga a abelha e encontre a colméia, é o que dizem. Mas será que funciona com baratas? – perguntou Sam a si mesmo.

- Do que voce esta falando? – indagou Dean confuso.

- Anda, precisamos seguir aquele enxame! – falou Sam puxando o irmão. Eles entram no Impala e começa a seguir o enxame.

 - Depois de hoje passarei um tempo sem comer nos Biggerson’s. – disse Dean alternando entre olhar para o enxame voando e para o transito.

- Cuidado! Voce vai perdê-las de vista! – falou Sam apontando para o beco em que elas acabaram de entrar, Dean manobra o Impala para o beco que para seu azar era sem saída, o que faz eles perderem o enxame.

- Filhas da mãe! – falou Dean dando um tapa no volante.

- Droga! – bufou Sam.

- Isso é uma droga! Agora teremos que ficar em Seattle. – falou Dean frustrado, só de imaginar que iria topar com Vicky pelo caminho mais vezes.

- Bem, voce queria ver a Vicky, seu desejo foi realizado. – Sam debocha e Dean o metralha com os olhos.

[...]

Depois de Sam e Dean passarem pelo necrotério e descobrirem que todos os órgãos de Henry haviam sido devorados, o que explica o fato dele ter definhado, os Winchesters se hospedam em um motel e tiram o resto do dia para pesquisar.

- Droga! – disse Sam dando um soco na mesa.

- O que foi? – perguntou Dean com a mão apoiada no queixo e passando a página de um livro antigo.

- Não tem nada aqui. – falou Sam apontando para o notebook. - O que esta acontecendo?

- Do que voce esta falando? – falou Dean agora atencioso e ao mesmo tempo curioso.

- Primeiro Furcifer, depois o vinil do diabo e agora isso... É só eu que estou percebendo ou voce notou que esses casos estão mais complicados de resolução do que de costume?!

- Aonde voce quer chegar? – Dean apoia os braços sobre a mesa.

- Eu não sei. – Sam esfrega a testa. – Mas tem algo acontecendo e não é algo bom. Digo, não consigo de parar no vinil, como a voz do diabo foi parar lá? Nos anos 30, Lúcifer estava preso e nós o libertamos e o prendemos, mas será que...

- Não, Sammy! Ele continua lá e deve ter uma resposta para o que esta acontecendo aqui.

- Se tem, eu não consigo encontrar! – falou Sam frustrado olhando pro lado.

- Talvez voce devesse ligar para Ruby... – sugeriu Dean a contragosto, ele não confiava em Ruby, mas ele sabia que o fato dela ter sido possuída por um demônio que era uma bruxa lhe veio a calhar e também quanto mais rápido ele saísse de Seattle, mais rápido não teria que se preocupar em ser assediado por aí por Vicky.

- Eu estou louco ou eu ouvi voce me mandar ligar pra Ruby? – indagou Sam totalmente desacreditado.

- E daí? De todo jeito voce iria ligar pra ela pelas minhas costas. – Dean dá de ombros, ele se levanta para pegar mais café. Sam semicerra os olhos e logo compreende o porquê daquilo.

- Voce quer acabar o caso para não se encontrar com a Vicky, não é? – deduziu Sam rindo.

- Nada a ver. Eu quero evitar que mais pessoas inocentes morram enquanto comem seus hambúrgueres, poderia ter sido eu no lugar do Henry. – falou Dean fingido.

- Sei... – falou Sam desconfiado e depois disca para Ruby.

- Voce não desiste, não é? – disse Ruby rindo e mexendo no cabelo na outra linha, depois do beijo após Sam derrubar a torre de rádio, ele tentava convencê-la a ficarem juntos.

- E por que eu faria isso? Ainda mais sabendo que voce é quem vai desistir. – falou Sam meio provocativo e depois dá uma pequena risada.

- Quando foi que voce ficou tão convencido? – disse Ruby rindo.

- Não sou convencido, sou confiante. É diferente! – Dean olha para o irmão que está só risos e se aproxima para tentar ouvir a conversa, Sam nota o irmão e se afasta em busca de privacidade.

- Que seja! Mas por que voce ligou? Algum caso novo e incrivelmente intrigante? Porque ultimamente voces só tem pegado casos maravilhosos! – Ruby ironiza.

- Acertou em cheio. Por isso, que liguei. Pra saber se voce tem um palpite, porque não tem nada nem na internet, nem nos livros. – Ruby pede para que Sam repasse o caso e assim que ele termina, ela sentencia:

- Não sei o que pode ser, mas procure por Nommo, ele é dono de uma cozinha africana, basta dizer que me conhece e ele irá ajudá-los.

- Voce não vem? – indagou Sam.

- Não dessa vez, porque estou em Albuquerque. Se era só isso, agora tenho que ir. Tchauzinho Sam.

- O que voce... – Ruby desliga o celular e Sam olha para o visor sem acreditar que ela desligou na cara dele. –... Faz em Albuquerque?

 

 


Notas Finais


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