1. Spirit Fanfics >
  2. Which his side? >
  3. The Girl In The Alley

História Which his side? - The Girl In The Alley


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Agradeço pelos comentários anteriores e nessa vou postar nessa semana na sexta invés do sabado pq essa sexta é dia 13 e o proximo cap é o do Jason (o serial killer da máscara de hockey). Enfim, espero que gostem desse cap e se divirtam como eu me diverti. Boa leitura xoxo

Capítulo 34 - The Girl In The Alley


Los Angeles, California.

- O que temos na cidade dos anjos? – pergunta Dean enquanto dirigia com um braço apoiado na janela.

- Quatro caras foram mortos no beco do Bar Bandini. Uma testemunha alega ter visto uma mulher ter explodido a cabeça de Clint Morlon com as próprias mãos e depois desapareceu. – Sam mostra a foto do beco sujo de sangue. Dean olha de relance.

- Esse é o tipo de enxaqueca que prefiro evitar.

- Eu aposto que é um fantasma.

- Ou talvez a Mulher-Hulk. – debocha Dean e Sam olha torto. – Qual o nome da testemunha?

- Brandy Millito.

[...]

- Alguma sorte na delegacia? Porque o Brandy aqui é meio biruta que nem aquele cara de Oktoberfest, se lembra? – Dean acena para o barman trazer uma cerveja. – E cara, ele é adepto daquela seita dos aliens e acredita que a nossa Mulher-Hulk seja um alien.

- Uau! Realmente existe doido pra tudo. Bem, eu consegui um nome. Dra. Linda Parker. Ela era a psicóloga de Clint Morlon parece que ele era um cara explosivo, ele foi preso duas vezes e ela pagou a fiança, voce poderia vir aqui me buscar para a gente falar com ela. – disse Sam.

- Chego aí em cinco minutos. – Dean desliga. O barman traz a bebida e uma mulher morena se aproxima.

- Eu estava sentada ali com minha cerveja e disse a mim mesma que não poderia voltar para casa, sem antes falar com voce. – disse a mulher sorridente. Dean a analisa de alto a baixo, ela era atraente.

- Bem, não vou a lugar algum sem antes ouvir o que voce tem a me dizer. – disse Dean simpático, ele dá um gole no drinque. Assim que ele coloca o copo sobre o balcão, ela rouba um beijo dele e depois sussurra em seu ouvido “Te espero lá fora!”.

A mulher sai rebolando e Dean não perde tempo, pega a carteira e paga a bebida saindo logo atrás. A mulher estava escorada na parede do beco, ele sorri e se aproxima. Ela segura seu rosto e o beija. As mãos de Dean deslizam por dentro da blusa dela entrando em contato com a pele. Ela desliza as mãos para as calças do loiro, mas ele não está pronto.

- Por que voce... – Ela olha para Dean decepcionada.  

“Ela não é a porra de um metamorfo, então por que estou broxando?” pensou Dean agora totalmente frustrado.

- Eu não sou atraente para voce? – choramingou a mulher.

- Não, digo... Voce é linda! – disse Dean nervoso, sua gravata estava começando a sufocá-lo.

- Então por que voce não me deseja? – Ela começa a desabotoar a blusa deixando seu sutiã e abdômen a mostra.

- Eu... 

- Por que voce não me quer? – Ela tira o sutiã, Dean se esforça pensando em todo tipo de sacanagem, mas nada acontece e ele se amaldiçoa por isso. – Eles não são bonitos? Não agradam voce? – disse a mulher se referindo aos seios.

- Eles são perfeitos. - Dean balança a cabeça concordando consigo mesmo.

- E agora? – Ela coloca a mão entre os seios e abre devagar. Dean semicerra os olhos ao ver a pele começar a se romper, assim como os tecidos e músculos, revelando seus órgãos vitais que começam a borbulhar. Ela se despe até o esqueleto literalmente.

- Mas que diabos... – Dean recua colocando a mão perto do nariz, o cheiro era de ácido.

- Me ame! – gritou a mulher ou pelo menos o que restou dela. Ela ataca Dean ao ver seu olhar enojado e o lança contra a parede com violência. Ele cai sobre umas latas de lixo e olha pro chão encontrando uma barra de ferro adiante. O esqueleto flutua vindo em sua direção como um trem-bala e Dean a golpeia fazendo-a dissipar no ar.

- Puta merda! A vadia era um fantasma, preciso encontrar o Sammy! – Dean se levanta rápido antes da criatura aparecer, ele entra no carro e começa a pensar sobre esses dois dias. “Será que agora virei um detector humano de criaturas sobrenaturais, por isso não tenho montado a barraca diante de aberrações?”.

[...]

- Por que demorou tanto? – perguntou Sam nada contente, ele detestava esperar.

- Voce não vai acreditar. Eu fui atacado no beco do bar Bandini por uma morena gostosa que me parece familiar, mas não é o caso, a questão é que ela era a porra de um fantasma. Foi muito louco. Ela se despiu até o esqueleto literalmente, Sammy! Eu vi a pele se rasgando, os tecidos, eu vi os órgãos vitais!

- Como assim?

- Eu pedi uma bebida daí essa mulher se aproximou e me beijou, ela me chamou pro beco e eu não ia perder a oportunidade de sair bem, daí algo acontece. Pela segunda vez, eu broxei.

- Voce não precisa detalhar, Dean! – falou Sam meio desconfortável sobre o assunto.

- Voce não entende, Sammy! Eu acho que estou desenvolvendo uma habilidade tipo o Peter Parker.

- Eu vou me arrepender de perguntar isso, mas do que voce esta falando? – Sam já se prepara para ouvir os absurdos.

- O Peter tem o sensor aranha, bem, o meu sensor fica dentro das calças, nas duas vezes que quase transei, as garotas eram aberrações e eu broxei. Por isso, preciso achar uma garota que seja humana para comprovar minha tese que só broxo com monstros. – falou Dean vitorioso.

- Voce está bem? – pergunta Sam achando o irmão mais louco impossível.

- Sim, por quê?

- Dean, isso não existe. A única coisa que detecta metamorfos é prata e fantasmas é o EMF. O seu... Enfim, não é prata, nem EMF. – falou Sam totalmente constrangido.

- Então, voce quer dizer que estou com defeito? – Dean agora encara o irmão.

- Eu vi os links no notebook, os blogs de saúde, talvez voce...

- Pode ir parando por aí! Eu estou bem e vou provar a voce que minha teoria esta certa! Sammy, nós trabalhamos com coisas inexplicáveis... – Sam interrompe Dean e fala quase implorando:

- Por tudo que é mais sagrado pare de falar sobre voce e o seu... Seu sensor de monstros!

- Tudo bem, mas voce verá que estou certo.

- Tanto faz. – Sam abaixa a cabeça e se pergunta “O que fiz de errado pra merecer essas coisas?” daí ele se lembra de várias coisas e repensa “Melhor deixar pra lá!”.

- Uhm... Por que essa terapeuta abriu um consultório em Beverly Hills? Digo, ela não deve ser uma das Panteras, é? – indaga Dean.

- Pensei que voce gostasse do lugar. O clima, as estrelas pornográficas e a comida mexicana... O paraíso de Dean Winchester. – disse Sam conferindo a rota pelo GPS.

- E gosto disso tudo, mas qual é, Sammy? Beverly Hills é uma farsa! Aqui é repleto de pessoas falsas abraçando todo mundo porque ainda é crime dar um headshot nas pessoas que voce tem antipatia. – debocha Dean com tonalidade crítica.

- Melhor voce guardar seus pensamentos só pra voce porque parece que chegamos. – Sam nota um edifício comercial.

Dean estaciona o Impala e eles entram no prédio se passando pelo FBI. Eles pedem informação na recepção e se dirigem ao consultório da terapeuta. Eles se sentam nas cadeiras esperando a Dra. Linda Parker.

- Agentes, eu irei recebê-los. – disse Linda um pouco nervosa aparecendo na porta.

- Voce acha que ela tem culpa no cartório? – sussurrou Dean para o irmão.

- Não, talvez ela esteja apenas tensa por sermos federais.

- Vamos lá então! – Dean se levanta e eles entram no consultório e se sentam no sofá onde eles conversam com a terapeuta que acaba revelando o nome da garota com quem Clint Morlon saía, Gretchen Milles, após Dean prometer passar a noite com Linda aproveitando para testar sua teoria sobre ter um sensor de monstros.

[...]

- Então, a fantasma do beco era Gretchen Milles, a atriz pornô. Eu sabia que conhecia ela de algum lugar...

- Ainda não acredito que voce iria mesmo cumprir esse acordo com a terapeuta... – disse Sam fazendo pesquisa no notebook e juntando as informações.

- Isso é um experimento, Sammy! Cientistas vivem fazendo isso, por exemplo, tipo o carinha da maçã.

- Isaac Newton?

- Não, o outro, Steve Jobs!

- Ok... Uhm... Voce ligou pro necrotério? – perguntou Sam deixando para trás essa conversa sem nexo.

- Liguei e eles disseram que Gretchen foi cremada e as cinzas jogadas no mar. - Dean estava fazendo suspense sobre a parte mais importante.

- E como ela foi morta?

- Jogaram ácido nela... – Dean se joga no sofá lendo as anotações. – O acusado é Maxwell Dumas. Ele pagou fiança e adivinha só? Ele é o dono do Bandini. Aposto 50 pratas que ele era apaixonado por ela e ela não o queria daí ele jogou ácido.

- Acho que deveríamos falar com ele. – Sam se levanta e pega a jaqueta, Dean vai logo atrás assim que eles chegam de frente ao bar, eles vêem Maxwell entrando pela porta dos fundos.

- Devemos segui-lo? – indaga Dean.

- Com certeza!

Os dois passam apressados pelo beco, não queriam se arriscar a encontrar com o fantasma de Gretchen Milles. Eles entram pela porta dos fundos e vê uma porta entreaberta. Sam e Dean sacam a arma. Dean vai na frente e usa o celular para iluminar o caminho enquanto desciam as escadas. Eles escutam um barulho de palavras em latim.

- Isso parece um rito de invocar espíritos. – cochichou Sam.

- Merda! Que cheiro é esse? – falou Dean tapando o nariz e depois esbarrando em algo o que faz um barulho.

- Quem está aí? – gritou Maxwell. – Apareçam ou vão se arrepender!

- Voce é quem deveria se arrepender e não brincar com o que não deve! – gritou Dean se aproximando.

- Voces não entendem!

- Todos dizem isso, meu chapa! – retrucou Dean.

- Eu a amava... – Sam interrompe Maxwell e fala:

- E ela não te correspondia daí voce jogou ácido nela? É, grande amor!

- Eu não a matei! Eles a mataram. Dennis e Jake. Dois canalhas.

- E quanto ao Clint Morlon? Ele também merecia morrer?

- Ela queria ele. Eu queria ficar com ela pra sempre, mas ela escolheu ele. Clint estava assustado, eu tentei convencê-la a ficar comigo, mas ela o amava mesmo depois de eu demonstrar meu amor vingando ela dos canalhas. – disse Maxwell cabisbaixo.

- É, acho que invocar um espírito e fazê-lo matar não é uma prova de amor nada romântica... – debocha Dean.

- Talvez... Mas é como dizem não adianta chorar pelo leite derramado. – Ele faz um corte na mão e derrama sobre a vasilha. Gretchen aparece e ataca Dean implorando que ele a ame.

- Dean! – gritou Sam correndo em direção ao irmão que grita:

- O altar, Sammy! – Sam corre em direção ao altar e Maxwell corre em direção a Sam.

- Não vou deixar voce... – Maxwell é interrompido pelo gancho de direita de Sam que o faz cair no chão, a seguir Sam derruba o altar. Gretchen solta a cabeça de Dean e se vira para Maxwell para atacá-lo, mas ela entra em combustão.

- Está acabado, Maxwell. – disse Sam apontando a arma para Maxwell, após queimar o tufo de cabelo de Gretchen que estava no altar. Maxwell implorava para matá-lo, pois assim ele ficaria para sempre com ela.

- Isso seria muita cortesia da nossa parte, por isso, voce vai preso! – disse Dean se levantando com dificuldade e puxando o celular para ligar pra policia.

- Voce está bem? – perguntou Sam.

- Estou, apenas mantenha os olhos nesse babaca!

A polícia prende Maxwell, enquanto os peritos coletam as evidências, encontrando um gato mutilado o que explica o mal cheiro do lugar. Sam e Dean deixam o resto por conta da policia e voltam para o motel.

- Pensando bem, vou dar uma voltinha. – Dean mal entra no quarto e gira o corpo para a saída.

- Voce não vai... – Dean deixa o irmão falando sozinho. – Claro que ele vai atrás da terapeuta! – bufou Sam.

New Orleans, Louisiana.

Os tambores tocavam no centro de vodoo ao som dos vocais das mulheres, enquanto as pessoas dançavam em volta da fogueira. Bela invade o lugar passando no meio da dança quebrando o ciclo.

- Papa Midnight! Que festa extravagante! Porém me sinto ofendida de não ter recebido o convite, eu poderia ter trazido alguma sobremesa mesmo sendo difícil de achar algo que combine com sangue de porco. – debocha Bela.

- Bela Talbot. – falou Midnight voltando sua atenção para a morena. – Voce invade esse lugar? Agora?  Enquanto estava fazendo um culto a Loa?

- É assim que voce chama isso? – disse Bela esnobando apontando para todo o lugar. – Nós tínhamos um acordo e voce manda aquela coisa bizarra invadir meu apartamento?

- O renascido tinha a missão de eliminar Dean Winchester, não voce.

- Não é o que parecia. – rebateu Bela.

- Se ele foi parar em seu apartamento... O canalha do Dean esteve lá, não é? – disse Midnight conspiratório dando um sorriso malicioso e Bela engole seco mantendo o rosto duro como um mármore. – Não precisa ficar constrangida, Srta. Talbot. Não jugo voce por querer uma companhia para esquentar a cama... – Midnight sorri com sarcasmo.

- Não sei do que está falando. – desconversa Bela.

- Bem, não importa o que voce faz entre quatro paredes. O que queria dizer mesmo é que voce foi tola em vir aqui, ainda mais depois que fiquei sabendo que o Sr. Crowley havia escapado, então decidi tomei uma decisão vantajosa, vou entregar voce a ele para selar nossa sociedade. – disse Papa Midnight vitorioso, antes que Bela tivesse qualquer reação, Crowley aparece atrás dela.

- Espero que tenha aproveitado suas férias de verão porque querida, temos muito a tratar!

- Crowley! – disse Bela séria se virando para o demônio assim que ouviu sua voz. Ela estava encrencada com certeza. Ela sente um bolo em sua garganta, era uma sensação angustiante. Se aquilo fosse um tabuleiro de xadrez, ela estava em xeque.

- Sabe? Eu estava me perguntando esse tempo todo como que a Abaddon me achou? Até então pensei que fosse o Dean, mas ele não é tão esperto para fazer uma armadilha com essa genialidade. Então, quando ela disse que encontrou voce no carro do Capitão Babaca, logo juntei os pontos e conclui que foi voce que me apunhalou pelas costas da mesma forma que fez com a doce e adorável Ruby. – disse Crowley gesticulando. – O que não é de se admirar, não é mesmo? Já que voce tem a fama de ir para a cama com muitos jogadores. Claro que falo isso no sentido figurado, não tenho intenção de ofendê-la, ma chérie.

- Então, é isso? – Bela se vira indignada para Midnight. – Voce vai me entregar para ele? – Bela aponta para Crowley. – Voce não pensa? Ou sua droga de magia vodoo não é forte o suficiente para mostrar um palmo a frente do futuro?

- Eu te dei um trabalho e voce falhou, não conseguiu roubar a primeira lâmina... – Bela interrompe Midnight e fala:

- Uau! Voce é um gênio! – Bela o aplaude com ironia. – Voce sabia que a lâmina só tem poder com quem é portador da marca? Sem a marca, ela não passa de uma faca de cozinha para passar geléia nas torradas. E voce sabia também que esse demônio aqui é o inimigo número 1 da Abaddon? – Bela aponta para Crowley novamente. - Agora imagine que ela descubra a sociedade de voces dois e descubra também que voce tem a lâmina. Ela não vai pensar duas vezes antes de esmagar os crânios de todos voces como se fossem baratas.

- Já terminou? – disse Crowley bocejando.

- Não! - disse Bela lançando um olhar duro em Crowley e depois se vira para Midnight outra vez. – Voce acha que fez o acordo do ano, não é? Ele pode ter a fama de rei do inferno, mas não passa de um demônio da encruzilhada que pra piorar é a putinha dos Winchesters. – Bela olha com desdém para Crowley que emana ódio. - Só basta o Dean estralar os dedos que ele corre atrás como uma puta velha desesperada por sexo. – Bela olha para Crowley que acerta um tapa em seu rosto.

- Não pense que por voce ter um rostinho bonito, eu não seria capaz de esfolar voce viva. Eu ainda sou um demônio! – disse Crowley rangendo os dentes. Bela coloca a mão sobre o lugar do tapa e o fuzila com os olhos.

- Voce vai se arrepender de ter feito isso. – disse Bela com uma ira crescente dentro de si.

- Bem, Mr. Crowley minha parte está feita. – Midnight assopra um pó no rosto de Bela que a deixa tonta. - Agora faça sua parte. – disse Midnight dando as costas.

- Não se preocupe, eu cumpro meus acordos. – disse Crowley segurando Bela assim que ela cai desmaiada.

- Assim espero. – Midnight pega os chocalhos para retomar o culto a Loa, já Crowley pega Bela nos braços e desaparece.

 

 


Notas Finais


Comentários? xx


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...