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História Which his side? - Crystal Lake


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Finalmente SEXTA-FEIRA 13 e aqui mais um cap e sim, TEM O JASON, nosso não tão amistoso serial killer, o cap ficou um pouco grande, mas tenho crtz q vcs vão gostar, pois terá momentos engras (em sua maioria), momentos tensos e momentos "uh la la" kkkkk enfim, espero que gostem. Boa leitura xoxo

Capítulo 35 - Crystal Lake


Crystal Lake, Illinóis.

- Ela não pode resolver o caso sozinha? – indagou Dean não gostando da idéia de ir para o acampamento em plena véspera de aniversário.

- Se ela ligou é porque ela acha nossa ajuda necessária. – supôs Sam.

- Isso é uma droga! – bufou Dean dirigindo rumo a loja de conveniência onde Ruby havia marcado de esperá-los.

- Qual é, Dean? É Crystal Lake! Pensei que voce gostasse da franquia dos filmes da Sexta-Feira 13. – disse Sam animado.

- Gosto, mas quando toda aquela merda sanguinária fica apenas na TV. Agora passar o meu aniversário em um acampamento onde dois grupos de jovens desapareceram misteriosamente e onde eu não posso transar para não ter o risco de ser fatiado como queijo, não me deixa animado. – disse Dean fechando a cara.

- Dean, relaxe! Tenho certeza de que deve ser algum wendigo ou rugaru. – disse Sam fazendo suposições.

- Nossa! Isso é muito reconfortante! – disse Dean irônico. Assim que eles avistam a loja, eles vêem Ruby perto de um grupo de jovens que iriam para o acampamento. “Não acredito que vim até esse fim de mundo devido a uma ligação de Ruby. Obrigado Sammy!”  

- Voces são inacreditáveis! – falou Ruby nada feliz caminhando em direção a Sam e Dean assim que os vêem sair do Impala. – Me mandam vir pra essa “Pensilvânia dos pernilongos” para ajudá-los em um caso e ainda me fazem esperar?

- Como é que é? – falou Dean fazendo uma careta. – Foi voce que ligou pro Sammy dizendo que precisava de ajuda para solucionar o caso e não nós!

- Quê? Eu não liguei pra ninguém foi seu irmão que ligou para mim!

- Não tente me fazer de idiota, Ruby! Voce ligou, eu ouvi voce falando com o Sammy! – acusou Dean.

- Eu não liguei e posso provar! Olha aí! – Ruby bate seu celular contra o tórax de Dean que a fuzila com os olhos e vê as últimas chamadas.

- Espere um momento. – disse Sam tomando o celular de Dean e vendo o horário que Ruby recebeu a ligação era minutos depois da ligação que ele havia recebido dela. – É uma emboscada! Alguém queria nós três aqui! – Sam mostra os horários da ligação dos celulares seu e de Ruby, comparando-os.

- Ótimo! Então, vamos dar o fora daqui! – disse Dean dando as costas.

- E quanto aos jovens? – questiona Ruby.

- Desde quando voce se importa? – rebate Dean.

- Desde que eles são o futuro do país. – debocha Ruby.

- Dean, ela tem razão. Por mais que seja uma emboscada, mas não podemos deixá-los se tornarem as próximas vítimas. – disse Sam.

- Voces estão se ouvindo? É Crystal Lake! Lar do Jason. Obviamente quem vir pra cá vai morrer! Voces não assistem filmes de terror não? – protestou Dean.

- Dean! Jason só existe no cinema! – retrucou Sam.

- Fale isso para fadas que até então só existia na história da Cinderela e no fim, me abduziram. Fale isso pro gnomo que mordeu a Ruby ou para os vampiros que estavam com a Colt, fale... – Sam interrompe Dean:

- Ok, já entendi. Mas ainda assim não podemos ir embora sem descobrir quem ou o que fez desaparecer os dois grupos de jovens. Lembre-se que somos caçadores e... – Agora Dean interrompe o irmão e concorda de uma vez por todas em ficar mesmo a contragosto. Ele dá as costas e volta pro carro emburrado.

 - Qual o problema dele? – indaga Ruby olhando pra Sam.

- Amanhã é o aniversário do Dean e bem, ele não quer ficar sem poder se divertir... – explica Sam.

- Entendi. Tem a ver com o fato do Jason adorar matar as pessoas quando estão transando, certo? – Sam balança a cabeça confirmando. Eles caminham até o Impala, Sam e Ruby entram, Dean se vira para a loira e questiona:

- O que voce pensa que está fazendo? – Sam franze a testa tentando entender o que Dean queria dizer.

- Indo pro acampamento com voces, dã? – disse Ruby cruzando os braços.

- Eu me refiro a estar no meu carro.

- Dean, fala sério! – disse Sam já vendo que as implicâncias voltaram.

- Eu não confio nela e muito menos vou dirigir sabendo que estou com a retaguarda desprotegida.

- Ótimo! Saia do volante que eu dirijo! – supôs Ruby ironizando.

- Eu não vou deixar voce dirigir o meu carro, isso aqui não é a casa da mãe Joana, não!

- Por que esta implicando com ela? Já se esqueceu de Chicago? – indaga Sam.

- Dá última vez que confiei em alguém, sai no prejuízo. – disse Dean se lembrando do roubo da lâmina.

- Isso é outra história! E quanto a Seattle?

- O que tem Seattle? – disse Dean desconfiado achando que o irmão iria mencionar seu ato estúpido de beijar a Bela que não foi mais estúpido do que ter ido ao apartamento dela.

- Aquela conversa no carro, de não atirar, lembra?

- Ah, isso? – Dean se sente aliviado por Sam se referir a conversa sobre Ruby. - Eu só disse isso, porque eu estava mais preocupado em sair de lá devido a maluca da Vicky ficar me assediando do que prestar atenção na sua confissão. Se voce falasse que Iron Maiden é melhor que Metallica, eu teria concordado. – desconversou Dean. Sam sabia que o irmão estava na defensiva, então decide confrontá-lo já que ele estava dando uma de sonso e não iria dar a partida enquanto Ruby não descesse do carro.

- Ah, então voce também não estava prestando atenção quando beijou a Bela? – disse Sam jogando na lata. Automaticamente Dean arregala os olhos.

- Voce beijou a Bela? – falou Ruby boquiaberta se inclinando para frente e se apoiando no banco, o que fez Dean virar seu rosto pra frente de imediato. – Oh meu Deus! Não acredito!

- Eu não tive escolha, tá legal? A Vicky estava vindo, eu não queria magoá-la e entrei em pânico porque eu não seria capaz de dar um fora nela, ela não merece isso... – justificou-se Dean.

- E voce acha que o beijo iria deixá-la melhor? Ela saiu arrasada com um pote de sorvete. – disse Sam. Dean abre e fecha a boca em total surpresa.

- Uau! – disse Ruby colocando as duas mãos na bochecha totalmente maravilhada e se divertindo com a situação. – Não sei porque estou tão surpresa, já que depois que exorcizamos Furcifer, voce insistiu em colocar a Bela que ainda estava desacordada no banco da frente e a algemou ao volante...

- Isso aconteceu em Chicago? – perguntou Sam surpreso se virando para Ruby.

- Voce tinha que ter visto, Sam. Ele a deixou confortável no banco, ajeitou as pernas dela no maior cuidado, só faltou um beijinho de boa noite. – debochou Ruby gesticulando e rindo.

- Eu só fiz isso porque não queria sujar os bancos do meu baby! – disse Dean sério, dando a partida e se restringindo apenas em olhar para a estrada.

- Ah, claro! Sabemos. Aposto que voce a beijou para limpar o batom porque estava “sujando” a boca dela. – zomba Ruby.

- Vai pro inferno, Ruby!

Dean, Sam e Ruby chegam ao acampamento já no fim da tarde e vê os jovens montando barracas, pegando lenha e tirando as caixas de isopor com bebidas da pick-up para a farra que se daria início mais tarde.

- Vamos logo acabar com isso! – disse Dean saindo do carro e indo no porta-malas pegar as lanternas.

- Acho que dá tempo da gente dar uma checada por aí! – disse Sam olhando para o céu.

- Poderíamos começar indo no antigo acampamento. Não é longe daqui. – disse Ruby mostrando no mapa.

- Mas antes precisamos fazer umas regras básicas, se quisermos sobreviver. – disse Dean entregando uma lanterna para seu irmão. – E principalmente voce tem que seguir! – Dean lança um olhar para Ruby.

- Eu? – Ruby arqueia a sobrancelha apontando pra si mesma e Dean meneia a cabeça.

- Voce não vai dar um tutorial baseado nos filmes do Jason, não né? – disse Sam entediado.

- São regras importantes que ajudaram aos que seguiram a sobreviver. Primeira regra: nenhum de nós irá transar em Crystal Lake ou beijar alguém. Segunda regra: ninguém se separa, ainda mais estando em uma floresta escura e estranha como essa. Terceira regra: cumpra as regras. E é isso aí! – disse Dean entregando a lanterna pra Sam que troca olhares com Ruby, ambos segurando o riso. Assim que Dean sai, Ruby pergunta:

- Vai dizer que ele se empolgou de novo?

- Deu pra notar, é? – disse Sam rindo.

Sam, Dean e Ruby chegam ao acampamento e encontram uma casa abandonada feita de madeira. Eles vasculham o lugar e quando entram no quarto da criança, para surpresa deles na cabeceira da cama tinha o nome Jason gravado. Dean olha vitorioso para seu irmão como se dissesse “Eu não disse que o Jason existia”, Sam reconhece o olhar, mas fala:

- Só porque tem o nome dele não significa dizer que estamos lidando com “O Jason”.

- Sammy, só o fato de estarmos aqui já estamos correndo risco de vida! É só ver as estatísticas! – afirma Dean.

- Que estatísticas? – indaga Ruby com um sorriso divertido devido a forma que Dean esta enfrentando o caso.

- Amadores! – Dean balança a cabeça negativamente. – Vamos as estatísticas! Um: Estamos em Crystal Lake, já é o suficiente para estarmos com os nossos ceifeiros por perto. Dois: Estamos numa casa abandonada que pra piorar é a do Jason, ou seja, temos sorte de ainda estarmos vivos. Três: Estamos juntos com adolescentes babacas, que é o tipo preferido de vítimas do Jason. Quatro: Isso é um acampamento e toda pessoa que acampa morre!

- Ok... Já entendemos, Dean! – disse Sam dando uma pequena risada.

- Mas temos uma vantagem, hoje é 23 de janeiro, um sábado. Não uma sexta-feira 13. – disse Ruby se aproximando de uma penteadeira e encontrando um pingente com a foto de uma mulher e um nome gravado, Pamela Voorhees. – Eu não acredito!

- No que? – perguntou Sam se aproximando.

- Olha a inscrição é o nome da mãe dele, Pamela Voorhees. – disse Ruby mostrando o pingente e o nome.

- Talvez seja uma história verídica que Hollywood exagerou. Lembre da Bruxa de Blair que eles disseram que acharam uma câmera na floresta e que o pessoal do vídeo morreu, mas na realidade era tudo mentira e os atores eram desconhecidos. – disse Sam analisando o pingente. Dean toma o pingente das mãos de Sam para olhar e nota uma semelhança entre Pamela Voorhees, a mãe do Jason, e Ruby.

- Ela parece um pouquinho com voce. – disse Dean devolvendo o pingente a loira. – Voce deveria guardar esse pingente. O Jason morre de medo da mãe, talvez isso salve os nossos traseiros.

- De jeito nenhum, eu e ela não temos nada de parecido! – negou Ruby olhando novamente para o pingente e depois para Sam esperando que ele concordasse com ela, mas ele diz:

- Talvez pareça só um pouquinho!

- Nada a ver.

- Não importa, apenas guarde esse pingente com voce! – ordenou Dean.

- Cara, eu acho que voce está meio paranóico. – disse Sam encarando o irmão.

- Eu estou apenas seguindo as regras, voces deveriam fazer o mesmo! – Dean sai do quarto e Ruby solta o pingente.

- Nem a pau que ando com isso!

- Vamos logo, antes que ele surte ainda mais! – disse Sam indo logo atrás do irmão.

- Está ficando tarde, melhor voltarmos para onde o pessoal esta acampado. – disse Dean olhando o céu pela janela.

- Voltar para lá não nos coloca na margem de risco de morte? – indagou Sam tentando zoar o irmão.

- O Jason não ataca quando tem muitas pessoas, a não ser que ele já tenha marcado sua vítima como em Sexta-Feira 13 VIII: Jason ataca New York. – disse Dean caminhando até a porta quando Ruby pisa em falso numa madeira que se quebra, o que faz Dean ter um susto e apontar a primeira lâmina pra ela e soltar um “filha da mãe”.

- Voce esta bem? – disse Sam ajudando ela a tirar o pé do buraco.

- Não foi nada, a madeira estava podre. – disse Ruby fazendo uma massagem rápida no tornozelo.

- Vamos logo dar o fora daqui! – disse Dean abrindo a porta.

Assim que eles chegam ao acampamento, os jovens estão bebendo cerveja, ouvindo música pop alta e assando marshmallows na fogueira.

- Esses idiotas estão fazendo tudo errado, vão acabar morrendo! – disse Dean apontando com a mão para eles.

- Dean, relaxa! – disse Sam se aproximando do grupo e perguntando se poderia se unir a eles. O líder que parecia o vocalista da banda do Coldplay estava com um cigarro de maconha e concorda numa boa.

- Eu não pensei que voce tinha tanto pavor do Jason. – disse Ruby dando uma pequena risada devido ao susto que tinha dado nele no antigo acampamento.

- Eu não tenho, porém não sou idiota para não subestimá-lo.

- Eu acho que o Sam tem razão. Não tem como ser o Jason, é mais fácil o chupacabra ser o responsável do que o serial killer da Sexta-Feira 13. – brinca Ruby.

- Sua falta de fé é perturbadora. – debocha Dean.

- Está citando Darth Vader?  

- A frase coube no momento. - Dean dá de ombros e vai se unir aos jovens. Ruby ri meneando a cabeça.

A noite cai, os jovens começam a contar história, o que para Dean é uma péssima idéia, pois, isso era como usar um sinalizador para atrair o Jason. Martin, o cara que conversou com Sam, oferece uma cerveja para Dean que recusa preferindo ficar com a coca. Ele não iria se arriscar a ficar bêbado, não no meio da floresta em Crystal Lake. Sam e Ruby cochichavam e Dean estava de olho, até que eles se levantam e passam por cima do toco.

- Para onde voces vão? – questiona Dean preocupado.

- Transar. – responde Ruby antes que Sam até mesmo abrisse a boca.

- Sammy, as regras! – adverte Dean.

- Ela está brincando! – disse Sam um pouco corado e Ruby sorri debochada puxando-o para a ponte.

- Relaxe, brô! Deixe o cara se divertir. – disse Martin dando um soco de leve no braço de Dean que bufa.

- Saquei tudo, gato! Voce é um daqueles caras que acreditam que os dois grupos de jovens que desapareceram foi seqüestrado pelo Jason e acha que seu amigo corre risco, certo? – disse a loira abraçando o braço de Martin.

- Eu não me preocupo com isso porque sei como sobreviver ao Jason. – disse Dean dando um sorrisinho falso, ele iria tirar onda com esses babacas adolescentes.

- Cara, é impossível sobreviver ao Jason! A não ser que voce seja o Chuck Norris ou o Goku. – disse Yang, um japonês que estava misturando mentos e coca-cola apenas para causar explosão.

- Para com isso! Voce está desperdiçando nossa bebida! – reclamou Emma, uma garota ruiva que estava aspirando no narguile.

- Bem, voces não me conheceram ainda e eu sei uns macetes. – disse Dean convencido dando um sorriso torto.

- Certo, então nos conte. – insistiu Martin interessado.

- Tudo bem... – Os jovens se aproximam mais para ouvir. - Se você ver o Jason, não corra.

- Mas aí, ele vai nos matar, cara! – disse Yang. Dean balança a cabeça negando.

- Se correr, Jason caminhará. Se ele caminhar, ele te alcançará e te matará. Quando o ver, caminhe normalmente, ele ficara confuso e correrá, sendo assim, você o alcançará e o matará! – disse Dean da forma mais convincente possível, mas por dentro ele estava louco pra rir. Logo as lágrimas começam a se juntar em seus olhos, mas ele segura.

- Caralho! Tu é demais! Como que nunca pensamos nisso antes? – disse Martin dando um soco de leve no braço de Dean.

- Eu sei, cara! – Dean sorri, ele não conseguia acreditar que aqueles babacas estavam comprando a história.

- Gente! Faz sentido, tipo todos que correm morrem, mas espera. Pessoas paradas também morrem. – disse a loira. Dean balança a cabeça negando.

- Só morre se voce for gay, emo, emo que se diz rockeiro, emo que diz que não é emo, indies, asiáticos, negros, maconheiros, adolescentes, adolescentes que pensam em fazer sexo, que fez sexo, que vai fazer sexo, que está fazendo sexo ou são jovens em busca de aventuras sexuais, ou pervertidos sexuais, ou banhistas de lagos desertos, ou desbravadores em floresta, ou garotas praticantes de nudismo. Aí inclui as morenas gostosas, as feias e as loiras peitudas. – disse Dean dando um gole com tranqüilidade em sua coca. – Ele segue essa sequência.

- Porra! Estamos todos mortos! – disse Emma se levantando. – Mas se estamos mortos, vamos aproveitar! – Ela puxa o Robb, um negro aspirante a cantor de rap, para ir para sua barraca.

- Brô, voce deveria escrever um guia de sobrevivência. – disse Yang se levantando. – Vou tirar água do joelho, já volto seus presuntos!

- Cuidado com o Jason, Yang! Aqui não tem nenhum gay, emo ou indie, então abre os olhos, japa! Que tu é o primeiro da lista! – debochou Martin.

- Grande merda! É o Jason que deveria ter cuidado comigo. – disse Yang agarrando suas bolas.

Enquanto isso, Ruby e Sam estavam na ponte onde dava para ver o clarão feito pela fogueira do acampamento. Ruby estava encostada no corrimão encarando Sam que pensava se questionaria ou não sobre Albuquerque, mas desiste ao ver seu sorriso. Ruby inclina seu rosto para beijá-lo e ele recua.

- Melhor não quebrarmos as regras.

- Não acredito que voce está levando a sério essa história do Dean sobre o Jason! – debochou Ruby tombando a cabeça pro lado. Sam solta uma pequena risada.

- Voce não conhece meu irmão, se demorarmos muito ele é capaz de vir nos buscar.

- Nesse caso, é melhor a gente não perder tempo. – disse Ruby puxando Sam em direção as árvores longe de olhares de curiosos.

- Voce ouviu o que falei?

- Ouvi, mas prefiro ignorar.  – disse Ruby sorrindo para Sam, ela tira a jaqueta e depois a blusa devagar. Sam engole seco, desvia o olhar dela e diz:

- Ruby, o que você está fazendo?

- Quero descobrir se tem realmente um Jason aqui ou não. – brincou Ruby desabotoando a calça devagar. – E a melhor forma de comprovar isso é transando, se voce não quiser posso arranjar outro candidato...

- Ruby... Eu... Nós... Nós temos que voltar para o acampamento, antes que o Dean... – Ela coloca o dedo indicador sobre os lábios de Sam fazendo se calar, depois segura seu rosto o obrigando a olhar para ela e fala:

- Você trabalha muito duro, Sam. Deixa eu ajudá-lo a relaxar... – Ruby sorri para ele antes de capturar os lábios em um beijo envolvente e lamber em sua boca. Sam gemeu, sugando suavemente em sua língua, sentindo explorar a caverna quente de sua boca. Ela quebra o beijo. - Agora, você tem trinta segundos para tirar a roupa ou irei puni-lo... – sussurrou em seu ouvido e mordisca a orelha causando um arrepio na espinha do moreno.

- Mas, o caso... – Sam não chega ao completar a frase ao ver Ruby retira as peças restantes com uma sedução irresistível ficando completamente nua.

- Vinte e cinco segundos, Sam. – advertiu Ruby.

Sam parou de discutir e despiu em menos de vinte segundos.

Era uma má idéia transar com ela em meio a floresta sabendo das evidências sobre Jason? Com certeza era, mas se ele tem que cometer um erro que seja com ela sendo sua cúmplice.

- Ruby... Mais rápido, por favor! – implora Sam.

- Ainda não, Sam. – disse Ruby mantendo o ritmo dolorosamente lento.

Ela se inclina para baixo, lambendo e mordiscando atrás da orelha de Sam que estava com a respiração ofegante.

- Você me parece tão tenso... – sussurrou Ruby enquanto Sam gemeu debaixo dela. – Acho que temos que trabalhar mais nisso...

- Ruby, por favor! Eu preciso... Precisa vir!

- Shhh. – Ruby coloca o dedo indicador sobre os lábios dele fazendo se calar. – Não seja impaciente, temos tanto a fazer... – Sam fecha os olhos e acena a cabeça concordando tentando obedecê-la, ele morde os lábios a cada cavalgada que ela dava. – Bom garoto. – disse Ruby dando um beijo molhado e dessa vez ela morde de leve o lábio inferior de Sam.

Ele não agüentava mais se manter em silêncio, ela estava o enlouquecendo, o torturando com aquele ritmo lento que aumentava ainda mais a pressão que necessitava ser aliviada. Então, ele volta a implorar cada vez mais e começa a gemer alto. Ruby tapa a boca dele com uma mão, ainda mordiscar o ponto sensível atrás da orelha.

- Você precisa aprender a ficar quieto, Sam. Ou o Jason vai aparecer... – debocha Ruby.

- Ruby, eu estou perto... – disse Sam sentindo a pressão em seu abdômen.

- Só mais um pouquinho, Sam! – choramingou Ruby. – Só mais... – Ruby começa a gemer quando vai mais a fundo.

- Eu... Ruby... Por favor!

- Agora, Sam! – disse Ruby fechando os olhos, em seguida, Sam se contorce debaixo dela para empurrar duramente, até que Ruby grita alto ao chegar ao orgasmo e ele solta um último gemido inclinando a cabeça para trás totalmente extasiado. Ela tomba encima do peitoral dele exausta e ofegante, depois se joga pro lado e ele solta um “Uau!”.

- Foi muito alto?

- O quê? – Ele vira seu rosto pro lado para encará-la, de imediato ele se toca que ela se referia ao grito. – Não. – diz quase automaticamente.

- Foi muito alto. – Ruby afirma tendo certeza.

- Não.

- Droga! Foi tão alto. – Ela esconde o rosto envergonhada, se aninhando no pescoço de Sam. Eles riem.

- Me faz parecer que sou muito bom. – diz ele sorrindo e fazendo um carinho na cabeça dela que ainda estava aninhada. - Está tudo bem. – Ela levanta o rosto para encará-lo e ele tira uma mecha de sua testa. – Eu te amo, Ruby. – Ele diz olhando em seus olhos, ela sorri.

- Eu também te amo, Sam. – Ela dá um selinho.

- Eu preciso ser honesto com voce. – Ele olha nos olhos dela que espera ele continuar a sentença. - Voce gritou tão alto que me arrisco a dizer que até os chineses devem ter ouvido.

- Voce é um babaca, sabia? – disse Ruby dando tapas leves nele que se defende rindo. – Anda se vista para a gente poder voltar pro acampamento ou eu te deixo aqui com o Jason...

- Voce não seria tão má assim, seria? – debocha Sam.

- Se vista! – ordenou Ruby jogando as roupas dele com força. Sam apenas ri. Rapidamente eles vestem as roupas, Ruby fica parada com as mãos na cintura olhando para as árvores.

- O que foi? – Sam olha em direção para onde ela estava olhando.

- Voce sabe de que lado a gente veio? – Ela se vira para Sam com uma cara tão inocente. Sam dá uma risada e diz:

- Tenho certeza que viemos dali. – Eles caminham, caminham e caminham.

- Não gosto de ser pessimista, mas eu acho que estamos perdidos.

- Não, não estamos. Eu sei por onde estamos indo.

- Sam, eu tenho certeza de que é a terceira vez que vejo essa árvore.

- De noite todas as árvores são iguais. Relaxe, não estamos perdidos!

- Eu provo que sim! – disse Ruby tirando a faca na bota e caminha até a árvore onde começa a desenhar um R.

- O que está fazendo?

- Isso vai provar que estamos perdidos!

- Eu já disse, não estamos perdidos!

- Ótimo! Então deixe eu marcar essa árvore pra dizer que sobrevivi a uma transa em Crystal Lake. – debocha Ruby.

- Tá certo. – diz Sam rindo. Assim que ela termina, eles seguem seu caminho e para a infelicidade de ambos, eles reencontram a árvore que Ruby marcou o R.

- Olha aí a prova! – disse Ruby dando um soco no braço de Sam que geme de dor e indaga:

- Por que fez isso?

- Porque voces homens nunca admitem quando estão errados!

[...]

Depois que Robb saiu da barraca de Emma, ele caminhou em direção a floresta alegando que vai tirar água do joelho. Martin estava tão chapado com a sua namorada que não haviam notado que Yang ainda não havia voltado.

- Ótimo! Graças ao Jackie Chan vou ter que quebrar a regra de nunca sair andando sozinho na floresta! Parabéns Dean-boy, grande forma de comemorar o aniversário! – ironiza Dean notando que já era mais de meia-noite e sabendo que teria que ir atrás de Yang e é isso que ele faz. O loiro tira a primeira lâmina da jaqueta e começa a caminhar floresta à dentro.

- Espero que aquele idiota não tenha morrido. – disse Dean baixinho clareando o caminho com a lanterna, ele escuta um barulho assim que se vira, ele vê Robb jogado no chão perto da árvore. – Robb? – Dean dá um meio passo para frente, mas desiste ao ver a poça de sangue no chão se formar abaixo do pescoço dele. – Droga!

Dean sente um frio na espinha e tem a sensação que alguém estava atrás dele e também sabia que nunca era uma boa idéia reagir a um serial killer baseado na sua experiência com filmes... Porque todos que reagiram morreram, mas então ele olha para a sua mão, ele estava com a lâmina de Caim, o objeto que era capaz de matar coisas, anjos, demônios e até a própria Abaddon.

Então, Dean se arrisca. Se a lâmina mata Abaddon, por que não um serial killer na floresta?

- Foda-se filhinho da mamãe! – disse Dean se virando tentando acertar seja lá quem fosse com sua lâmina e acaba confirmando que de fato era o Jason, o serial killer da máscara de hockey. Antes que Dean possa o acertar, Jason segura seu pulso com uma mão e com a outra tenta golpear Dean com o facão, mas Dean segura seu braço e o torce desarmando-o. Jason faz o mesmo com Dean, mas invés de tentar fazê-lo soltar a lâmina, ele a vira contra o loiro que a solta antes de ser esfaqueado, porém acaba levando um soco na cara de sua própria mão.

Dean tomba para trás e Jason o empurra contra a árvore segurando seu pescoço o enforcando. A falta de ar estava deixando Dean agoniado, seus pés não tocavam o chão. Ele podia sentir seus pulmões começarem a queimar pela asfixia.

- Pamela Voorhees?! – disse Dean fingindo um olhar assustado em direção ao nada, enganando Jason que olha para trás imediatamente e Dean pega um impulso na árvore o que faz ele cair sobre Jason no chão. – Vá pro inferno, desgraçado! – Dean pega uma pedra e acerta com toda a força a máscara de hockey por uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete vezes. Na oitava, o impacto fica na mão de Jason que segura a pedra juntamente com a mão de Dean, com a outra mão, Jason segura no pescoço do loiro novamente que vê sua lâmina mais a frente, ele estica sua mão livre tentando alcançá-la em vão.

- Drogaaaaaa! – grita Dean forçando seu braço a tentar ir mais longe, uma câimbra se formava em seu ombro, seu ar estava indo embora, seus olhos começando a revirar, sua força era pouca até que sua marca começa a brilhar. Seus olhos agora ficam negros e a lâmina voa para sua mão livre.

- Vá para o inferno, Wayne Gretzky! – gritou Dean esfaqueando o coração de Jason, se lembrando que lá tinha um verme do inferno que era quem mantinha o coração de Jason vivo e que só poderia ser destruído por alguém da família, mas isso não importava ele tinha a lâmina. E a lâmina podia matar qualquer coisa.

[...]

Meia hora atrás, depois de Sam e Ruby andarem perdidamente na floresta, eles haviam encontrado por sorte ou não a casa do Jason, onde eles tiveram que se esconder perto de uma pilha de barcos ao ver o assassino carregar o corpo de Yang sobre os ombros e depois o soltou para derrubar uma pilha de barcos que escondia um corpo que por sorte não era a qual onde Sam e Ruby estavam escondidos. Por pouco que Jason quase os acha, mas uma coruja salvou a pele dos dois quando levantou vôo distraindo o assassino e fazendo ele retomar seu caminho.

O dia já estava amanhecendo, apesar de ainda estar um pouco escuro. Sam e Ruby caminhavam em direção ao acampamento quando a lanterna de Sam ilumina alguém caído. Ele corre sem perca de tempo e se depara com Dean, seu rosto estava coberto de sangue. – Dean! – grita Sam desesperado, ele entrega a lanterna a Ruby para checar os pulsos. Ele ainda estava vivo. – Graças à Deus! – Sam nota que as mãos do irmão estavam sujas de sangue, mas Dean não estava machucado, então de quem era aquele sangue todo?

- Oh meu Deus! – disse Ruby chocada levando a mão a boca. Sam olha em direção aonde Ruby iluminava. Jason havia sido feito picadinho... Literalmente.

- Ele matou o Jason. – disse Sam meio enojado com aquela cena.

Vísceras em putrefação, bile derramada, sangue em um vermelho vivo com cheiro de forte de ferro e enxofre, cérebro em pedaços ao lado de um coração aberto com uma espécie de barata-minhoca gigante envolvida numa gosma verde.

- É, com certeza ele matou... Céus! – Ruby fecha o punho colocando de frente a boca e fecha os olhos tentando não vomitar, apesar de sentir o bolo remexer em seu estomago. – Merda! – Ruby se agacha e respira fundo.

- Voce está bem? – pergunta Sam preocupado.

- Estou. Apenas acorde a Bela Adormecida. – Ruby se levanta se concentrando em olhar para o céu e pensar coisas aleatórias para acalmar seu estomago.

- Dean, acorda! - Sam dá tapinhas no rosto do loiro que acorda desorientado.

- Onde estou? – disse Dean meio zonzo.

- Crystal Lake. O que houve? – Sam o ajuda a se levantar.

- Eu lutei com o Jason e... Droga! Não lembro de nada! – disse Dean sentindo uma forte dor de cabeça.

- Como voce foi nocauteado, se o Jason está morto? Eu acho... – Sam olha desconfiado novamente para o serial killer.

- Sei lá, Sammy! Só lembro de encontrar o Robb morto e o Jason estava atrás de mim e lutamos... – disse Dean apontando para o corpo de Robb. Os flashbacks estavam vindo a cabeça de Dean. Dele fazendo picadinho do Jason, a marca brilhando, as piadas de deboche contra o serial killer e sangue pra todo lado.

Sam vê o corpo de Robb na árvore e depois olha para o de Jason e indaga:

- Então, voce não lembra se fez isso com ele? – Sam agora lança um olhar para as mãos de Dean que olha para as próprias mãos, depois pra Jason e depois pro irmão.

- O quê? Voce acha que sou o Jack Estripador? Eu garanto que não fiz isso, esse sangue é do Robb. – mentiu Dean, mas ele se lembrava assim como ele sabia que uma parte de sua alma estava se rendendo ao que era obscuro.

- Tudo bem. – disse Sam por dizer, mas Dean sabia que o irmão iria ficar encasquetado com aquilo.

- No final das contas, voce estava certo. Jason foi quem matou os outros grupos... Eu e o Sam vimos ele carregando o corpo do Yang e tirando um outro que não identificamos de uma pilha de barcos. – disse Ruby se aproximando dos irmãos.

- Droga! Ele era um idiota legal! – disse Dean balançando a cabeça se referindo a Yang.

- Parece que resolvemos o caso... – disse Sam colocando as mãos no bolso.

- É, resolvemos. Parece que alguém queria eliminar nós três através do Jason, mas quem? – perguntou Ruby tentando deduzir quem seria.

- Pode ser qualquer um. Midnight, Abaddon, Metatron... Mas isso não importa mais, emboscada ou não, Jason já era e o caso foi solucionado. Apenas vamos salgar e cremar o corpo desse desgraçado, ver se ainda tem sobreviventes no acampamento e procurar um bar em outra cidade, onde eu possa comemorar meu aniversário em paz. – disse Dean revistando a jaqueta vendo que a lâmina não estava com ele.

- Dean? – pergunta o irmão notando que ele parecia ter perdido algo. Dean ignora Sam e caminha até Jason e a lâmina não estava lá, ele se vira apreensivo e começa a espalhar as folhas do chão. – Ah não! De novo não! Qual é? – Dean pega um punhado de terra e joga no chão com raiva.

- O que foi agora? – perguntou Sam não gostando nadinha da expressão de Dean que indicava más notícias.

- A lâmina sumiu... De novo! – disse Dean se levantando e dando um soco no ar.

- Droga! – Ruby fecha os olhos caindo na real.

- O quê? – indaga Dean.

- A emboscada era para pegar a lâmina. – afirma a loira.

- Midnight! – Dean chuta as folhas secas irritado.

- Midnight? – indagou Sam franzindo a testa.

- Ele roubou a lâmina quando estávamos resolvendo o caso do vinil e aí eu enganei ele dizendo que colocaria a voz de volta no vinil, ele me deu a lâmina e eu exorcizei. - disse Dean fumaçando de ódio por dentro.

- Quando voce iria me contar isso? – Sam cruza os braços.

- Eu recuperei a lâmina, não tinha pra que te atormentar com isso. Agora vamos dar o fora daqui! – disse Dean dando as costas antes que Sam falasse algo e indo até o acampamento para ver se tinha sobreviventes ou mais vítimas fatais.

 


Notas Finais


Para qm n sabe sobre a historia do Jason pq nunca teve coragem de assistir ou pq o player smp travava ou pq sei lá, tinha q alimentar o cachorro, gato, papagaio, enfim, Jason era uma criança deformada e morreu afogado no lago, enquanto os instrutores do acampamento de Crystal Lake faziam sexo (q responsaveis! kkkk). Como ele era uma kid cristã, desde então ele mata casais q "adiantam as nupcias", ou melhor, ele mata todo mundo, ele n ta nem ai se tu é casado ou n, só basta ta vivo pra merecer morrer. kkkkkkkkkkkk E aí gostaram? Comentários? Em breve farei um capítulo com Freddy Krueger pq se teve Jason tem q ter Freddy tbm né nom kkkkkkkkk xoxo


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