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História Which his side? - Knowledge Is Power


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Aqui mais um capítulo, tentei postar cedo, mas deu tempo, o dia foi corrido e tinha também coisas a serem revisadas (acrescentadas) no capítulo, enfim, espero que gostem. Boa leitura xoxo

Capítulo 37 - Knowledge Is Power


New Orleans Police Department.

Dean estava na sala de interrogatório ainda algemado, esperando o detetive vir para prosseguir com as perguntas chatas e as acusações, enquanto assobiava Fade to Black do Metallica quando a porta se abre.

- Eu já disse, eu não matei a garota da Vogue... – Dean eleva os olhos para encarar o detetive entrar na sala, mas para a sua surpresa, não era o detetive e sim... – Bela?

- Parece que alguém se comportou muito mal... – Ela sorri e se aproxima de Dean com um ar sedutor.

- Não o suficiente para merecer estar aqui, mas o que voce faz aqui? – questionou Dean estranhando o fato dela estar ali, mas ele não iria reclamar, desde que ela o soltasse.

- Eu prefiro te mostrar... – falou Bela tirando o sobretudo devagar e o jogando sobre a mesa, Dean tenta falar, mas nenhuma palavra sai de sua boca. Bela retira as algemas de Dean e se senta no colo dele em seguida, uma perna para cada lado, ele sorri ao ter uma visão privilegiada do decote dela. – Espero que voce não esteja com pressa, pois temos que fazer umas coisas...

- O que voce tem em mente? – perguntou Dean observando Bela agora desabotoar sua camisa devagar.

- Voce logo verá. – disse Bela sorrindo, olhando de relance para os olhos do loiro e voltando sua atenção para os botões da camisa, quando ela chega no último botão, ela troca olhares com ele e inclina seu rosto o beijando com uma suavidade provocante.

Ele afunda uma das mãos em seus cabelos enquanto com a outra segura firme sua coxa para prendê-la junta ao seu corpo forçando a um atrito. O beijo é quebrado quando ele sente a mão delicada de Bela deslizar para dentro de sua calça o massageando, ele morde os lábios ao começar a se excitar.

- Eu já mencionei que estou sem... – Bela é interrompida por um barulho como um estralo seguido de um apagão que não dura dois segundos, o que faz Dean ter um pequeno susto. Ele então nota que ainda estava algemado e que tudo aquilo não passou de um sonho.

- Como voce sabia? – indagou o detetive colocando seu copo de café sobre a mesa e empurrando a pasta que ele acabará de jogar sobre a mesa para Dean.

- Não acredito! – exclamou Dean olhando discretamente para o meio das pernas vendo que a “barraca estava armada” devido ao seu sonho caloroso com Bela.

- Perdão? – falou o detetive confuso tentando olhar o que Dean estava olhando, o loiro nota que o detetive estava intrigado e desconversa.

- Não acredito que essa mesa é de metal! Ela foi fabricada no Lawson? – disse Dean vendo a textura da mesa e pragueja contra si mentalmente, mas Lawson, o nome do demônio que Ruby estava rastreando, foi a primeira coisa que veio a sua mente para desviar o assunto.

O detetive ignora e continua as perguntas, conforme Dean responde, ele não podia deixar de pensar que sonhar com Bela foi o fator que ativou sua virilidade.

- Só pode ser brincadeira. – disse o detetive não querendo acreditar que aquela possibilidade de que uma pessoa morta estar matando era real.

- Esses papéis não me parecem brincadeira.

- E não são, porém não sei quem prender. – falou o detetive coçando a nuca.

- Agora sabe quem não prender. – disse Dean dando um sorrisinho se soltando das algemas.

- Não abuse da sorte. – disse o detetive ameaçador.

- Então, posso ir embora evitar que mais pessoas morram ou voce prefere que chegue mais corpos no necrotério? – falou Dean impaciente. Uma mulher de óculos entra na sala, ela nem sequer olha para Dean parecia estar receosa e entrega uma ficha ao detetive sem dizer uma palavra. Dean fica apreensivo e o detetive abre a ficha.

- Merda! – exclamou o detetive passando a mão na testa e depois olha para Dean. – Por que voce não disse logo?

- Dizer o quê? – Dean não estava entendendo nada.

- Me desculpe pelo inconveniente, eu não sabia que o FBI estava fazendo trabalho disfarçado. Realmente me desculpe. – falou o detetive abrindo a porta para Dean sair, o loiro vê na ficha sua foto com o nome Jeremiah Danvers.

- Tudo bem, apenas não espalhe que sou do FBI, não quero estragar o disfarce. – advertiu Dean dando continuidade a mentira. Ao descer as escadas da frente da delegacia, seu celular toca, era Ruby. – O que quer?

- Suponho que voce já esta livre, acertei?

- Voce esta por detrás disso! – concluiu Dean. – Mas como?

- Contatei uma certa hacker ruiva e ela fez o resto. Acho que isso te deixa me devendo uma.

- Só podia ser a Charlie mesmo para me dar o nome do pai adotivo da Supergirl como nome falso do FBI...  E não é porque voce me ajudou a ficar livre que isso nos tornará amigos.

- De nada, babaca.

- Não comece a ficar sentimental, Ruby.

- Não seja convencido, voce não é a última coca-cola do deserto.

Dean ri.

- Voltando ao que interessa, eu irei falar com os familiares dos mortos... – Ruby interrompe Dean.

- Os parentes de Justin Lars e Misaki Mei.

- Como voce sabe o nome deles? – perguntou Dean surpreso.

- Charlie Bradbury.

- Que seja! De toda forma, eu falo com os familiares, e voce, continua a cuidar do fantasma da estrada. Faça sinal de fogo, deite na pista, mas não deixem baterem naquela árvore. – ordenou Dean desligando na cara da loira antes de qualquer protesto.

[...]

Sam estava no beco do Downtown’s Neighboorhood Bar, para evitar que mais vítimas fossem atacadas pela asiática maluca, enquanto Ruby estava na estrada evitando mais acidentes causados pelo fantasma do Justin. Sam vê um homem e atrás dele aparece a asiática do nada.

- Senhor. Precisa sair daqui! Cuidado! – gritou Sam. O homem se vira vendo a asiática. Sam corre até ele ficando de frente a ela e ordena para o homem fugir.

- Voce me acha bonita? – pergunta a asiática. Sam se lembra do que Dean contou e deduz que ofendê-la assim como fez a garota da Vogue não seria uma boa idéia, então, ele decide elogiá-la e responde dando um sorriso falso:

- Sim, acho.

- E agora? Sou bonita agora? – disse a asiática tirando a máscara revelando um corte profundo em seu rosto o que a deixava com a boca deformada. Sam fica espantado e ela grita. – Sou bonita agora?

- Sim, é bonita. – afirmou Sam tentando não se intimidar.

- Então por que não deixo voce bonito como eu? – Ela acerta o rosto de Sam fazendo um corte superficial na bochecha, depois acerta outra tesourada fazendo um corte em sua barriga sem dar chances dele se esquivar o suficiente. Ela tenta acertar seu coração, mas ele bloqueia o ataque. Ela tenta atacar suas costas, mas ele se vira a tempo bloqueando o golpe, porém ela gira no ar e acerta sua coxa lateralmente para sua sorte, nenhuma artéria foi atingida.

- Tenho que sair daqui ou vou acabar morrendo pra essa Ra’s Al Ghul fantasma! – disse Sam pegando a tampa da lata de lixo e usando como um escudo no momento que ela tenta golpeá-lo. Ele bloqueia o ataque e depois acerta a tampa com força no rosto da asiática que dissipa no ar. – Ferro! – Sam solta a tampa e sai correndo do beco de volta para o motel.

Ao chegar lá, ele pega um kit de primeiros socorros que tinha no banheiro, Sam se senta na cama e começa a fazer os curativos quando a porta se abre e Dean avança para dentro do quarto.

- Dean? Voce não estava preso? – perguntou Sam surpreso.

- Relaxe! Eu fui liberado por bom comportamento. – brincou Dean, já Sam mantinha uma expressão facial de quem não estava acreditando. – O policial checou as credenciais, ele viu que eu era Jeremiah Danvers, um agente do FBI e me liberou.

- Voce era o pai da Supergirl? – Sam arqueia a sobrancelha e depois ri.

- Ruby contatou a Charlie que hackeou o sistema do FBI e aqui estou eu. – disse Dean ignorando a piadinha e abrindo os braços. - E como está indo com a asiática gostosa? – O loiro pega uma cerveja no frigobar.

- O que voce acha? – Sam aponta para os ferimentos. – Ela é uma ninja assassina.

- E gostosa também. – acrescentou Dean. – E sem querer me gabar, mas eu sei quem está por trás disso. – falou Dean vitorioso.

- Voce não a acharia tão atraente depois que visse o rosto dela... – murmurou Sam.

- O que tem o rosto dela?

- Esqueça! Voce vai me contar o que sabe ou vai esperar os tambores tocarem para aumentar o suspense? – debochou Sam um pouco mau humorado, afinal, não tinha nada glorioso em suturar ferimentos.

- Haha engraçadinho. Midnight está por trás disso.

- Midnight? – disse Sam surpreso.

- O filho da mãe estava dando uma de Chico Xavier. A tia do Justin, o carona fantasma, o procurou para se comunicar com o sobrinho morto e a ex-modelo gostosa, porém biruta se comunicou com a fantasma da asiática gostosa do beco. – Dean se lembra da Gretchen, a atriz pornô fantasma. – Nunca mais entro em becos. – diz a si mesmo.

- Então, quer dizer que invés dele receber espíritos, ele esta trazendo os mortos de volta? – supôs Sam.

- Parece que sim. – Dean nota a mancha de sangue na perna do irmão. – Voce está bem? - Sam meneia a cabeça confirmando que sim.

- Bem, descobri que nossos fantasmas-materializados ainda são vulneráveis a ferro. Eu acertei a Misaki com a tampa de uma lata de lixo e ela dissipou.

- Mas parece que ela te deu uma bifa antes... – zombou Dean vendo o corte no rosto de Sam.

- Digamos que ela não é chegada a elogios.

- Isso parece Ghost – Do Outro Lado da Vida, mas nesse caso voce seria a Molly e ela o Sam Wheat só que na versão Michael Myers. – debochou Dean. - Enfim, eu vou atrás do Midnight e voce pede revanche com a asiática gostosa, Holyfield. – Dean sai do quarto antes de Sam protestar.

- É, só me resta fazer o dever de casa sozinho como sempre. – Sam se lembra de um caso similar e decide ligar para o Reverendo Holter.

[...]

 - Papa Midnight. Foi o que ele disse? – indagou Ruby dirigindo rumo ao centro de vodoo, já que Dean tinha ido falar com os familiares descobrindo que Midnight estava por detrás disso, o que seria uma boa oportunidade para confrontar o feiticeiro, já que o informante alegou que ele mantinha contato com o demônio Lawson.

- Isso, mas o Dean já vai dar conta dele. E como está indo com o fantasma da estrada? – perguntou Sam.

- Tudo sob controle. – disse Ruby dando um sorriso e olhando de relance para o jornal de dois dias atrás que estava no banco do passageiro e tinha a seguinte manchete “Quadrilha rouba o Banco Central”. Ruby havia ligado para a polícia fazendo uma falsa denúncia dizendo que a quadrilha estava tentando fugir da cidade com o dinheiro do banco, o que foi eficiente para a polícia fechar a estrada. – E como está se saindo com a asiática? Já chamou ela para jantar? – debochou a loira.

- Voce está com ciúmes de mim com uma fantasma asiática maluca que assassina as pessoas com uma tesoura? – perguntou Sam dando uma risada.

- Se voce não for o Winchester que tem uma coleção de revista pornô de asiáticas peitudas, então não tenho com o que me preocupar.

- Com certeza não sou o Dean. – sorriu Sam.

- Ainda bem que não. – Ruby ri. – Nós vemos mais tarde... – Ela escuta um barulho na outra linha como de uma pancada. – Sam? Sam? Voce está aí? Sam!!! – Ela olha para o celular e a ligação fica chiando, a voz de Sam estava misturada com estática, não dava para distinguir. – Droga! – Ruby pisa no acelerador, enquanto mexe no celular tentando rastrear Sam, por sorte, o GPS estava ligado, ele estava no motel.

Ruby não demora mais que sete minutos para chegar ao local, ela atira na fechadura e chuta a porta vendo a asiática encima de Sam tentando esfaqueá-lo com a tesoura.

- Sai de cima dele sua vagabunda! – gritou Ruby atirando na fantasma, as balas ricocheteavam sem nenhum dano. – Isso não é nada bom... - Misaki se vira devagar para Ruby e a joga violentamente contra a penteadeira, quebrando o espelho e fazendo com que um caco entrasse no ombro da loira.

- Ruby! – gritou Sam se levantando e pegando uma cadeira para acertar Misaki, mas a fantasma segura a perna da cadeira impedindo o golpe e chuta a barriga de Sam fazendo ele cair e chocar as costas na lateral da cama. Ela caminha até o moreno e Ruby grita:

- Ei, Misaki! – A fantasma se vira para a loira que acerta a última bala do revolver entre os olhos da asiática fantasma.

Misaki grita irritada e avança em direção a loira, mas trava por um segundo ao ver seu reflexo com receio no pedaço de espelho no chão e desvia o caminho, não desistindo de aniquilar sua rival loira de 1,71 metros de altura.

- Misaki, eu te acho bonita! – gritou Sam ao ver que ela iria golpear a amada. Ela para o ataque e olha para o moreno, Ruby arqueia a sobrancelha um tanto confusa vendo Sam segurar um pedaço de espelho. – A pergunta é: Voce se acha bonita? – Ela grita ao ver o reflexo e dissipa no ar.

- Voce sabe como chamar a atenção de uma garota, Sam Winchester. – brincou Ruby se levantando se sentindo um pouco zonza.

- Voce está bem? – Correu Sam até Ruby a ajudando a sentar na cama, ele pega a cerveja e entrega a Ruby. – Dê um gole.

- Voce será meu Dr. Sexy? – debochou Ruby dando em seguida um grande gole.

- Ou o Dr. Frankenstein. – brincou Sam.

- Eu duvido que... – Sam retira o caco cuidadosamente, Ruby solta um pequeno gemido de dor e morde os lábios com força. Ele a ajuda a tirar a jaqueta e ela abaixa a alça de sua blusa regata para ele tratar o ferimento. – Retiro o que disse.

- Mas voce não disse nada. – Sam sorri e Ruby olha torto. - Segure aqui. – Ele coloca a mão da loira para segurar a gaze que ele pôs sobre o ombro dela para estancar o sangramento enquanto ele colocava a linha na agulha.

- Precisamos queimar os corpos logo de Misaki e Justin quanto antes melhor.

- Não será tão simples. – Sam retira a gaze, pegando outra para limpar o local antes de suturar.

- Por que não?

- Antes de voce ligar, eu liguei pro Reverendo Holter, ele enfrentou um caso semelhante a esse por esses dias e... Salgar e queimar não surtiu efeito nenhum.

- Ok, mas como o reverendo se livrou dos fantasmas? – indagou Ruby fechando os olhos com o último ponto e Sam coloca o curativo.

- Eles os prenderam em Ravencliff... – Ruby interrompe Sam.

- Ravencliff? O famoso manicômio assombrado? Como eles prenderam os fantasmas lá? Ou melhor, como saíram vivos de lá?

- Ele não quis comentar, mas sugeriu que pegássemos o punhal de Tutancâmon.

- E onde encontraríamos isso?

- No museu do Queens em New York. Só teríamos que ligar para a nossa velha amiga Bela. – falou Sam dando um sorriso amarelo encarando Ruby que semicerra os olhos desconfiada.

 - Por que voce está me olhando assim? – indaga a loira.

- Eu não posso ligar para a Bela, eu quase atirei nela depois que Dean quase te matou afogada na banheira.

- Voce foi tirar satisfação com ela por minha causa? – Ruby dá um sorriso desacreditada e Sam meneia a cabeça confirmando. – Adorei! Eu teria pagado para ver a cena, porém... Eu também não posso ligar pra ela, porque ainda nos odiamos mutuamente.

- Mas e quanto ao “disk-britânica”? Não saquei de primeira, mas voce se referia a ela. Se voce a odiasse não estaria a jogando pro meu irmão.

- Eu também não gosto do seu irmão. – Sam cruza os braços não caindo na conversa. – Eu estava tirando sarro com o Dean, não quer dizer que eu o considere meu amigo. – Sam mantém a mesma postura. - Enfim, a questão é, que eu não posso ligar pra ela, voce também não. Só nos resta o Dean...

- Então estamos fritos, conheço meu irmão, ele não vai dar o braço a torcer a Bela, a não ser que eu esteja morrendo. – Sam coça a nuca.

- Eu duvido disso. Seu irmão não quer admitir, mas eu tenho certeza que ele já avançou o sinal vermelho da Bela. E também, ele esta em dívida comigo, afinal, eu o tirei da delegacia. Ele não tem escolha!

[...]

- Papa Midnight! – disse Dean invadindo o centro vodoo e quebrando o ciclo. – Que festa, chapa! Se voce tivesse me ligado, eu teria trazido umas cervejas, chamado umas strippers gostosas e até arrumava um som legal.

- Dean Winchester. – rosnou Midnight vendo o loiro.

- Quem é voce? – questionou Agatha, uma mulher que veio consultar o marido morto, Paul.

- Sou quem fará que seu marido fique onde pertence, senhora. Pode me agradecer depois. – disse Dean encarando Midnight com altivez.

- Qual o problema de voces? Por que adoram invadir meu centro e quebrar o ciclo? – indagou Midnight revoltado se referindo a Bela que também havia quebrado o ciclo. Dean arqueia a sobrancelha sem entender o porquê do plural.

- De qualquer forma... Eu não teria que vir aqui se voce não ficasse mexendo com coisas proibidas como ressuscitar os mortos!

- Não é um feitiço de ressurreição e sim, de comunicação. – rebate o feiticeiro.

- Sério? E como voce explica Misaki e Justin matando pessoas?

- Do que ele esta falando, Papa? – pergunta Agatha assustada agarrando o braço de Midnight.

- Não acredite nele. Ele é um mentiroso e trapaceiro que me fez perder uma parte muito valiosa da história da música. – Midnight caminha furiosamente em direção ao Winchester. – Se não fosse por minha ajuda com aquele vinil agora voce também seria um cadáver.

- Tenho certeza. – disse Dean com ironia.

- Acha que pode brincar comigo? – disse Midnight com um olhar ameaçador e Dean dá um sorrisinho. Midnight assopra um pó no rosto de Dean que o deixa zonzo.

- Merda! De novo não! Qual seu problema? – Dean chacoalha a cabeça. – Fale com um de seus clientes, qualquer um que seja e voce voltará aqui, me implorando por... – Dean apaga.

- Tire-o daqui. – ordena Midnight. – Vamos retomar o ritual, voce vai poder falar com o Paul, Agatha. Não precisa ter medo.

- E se ele estiver falando a verdade? – pergunta Agatha receosa.

- Ele não está. – Midnight faz um gesto com a mão e os músicos voltam a tocar os tambores.

Quarker Valley, Oregon.

- Crowley! – gritou Bela batendo na porta do congelador. – E-está cometendo um erro m-me trancando a-aqui. E-está me o-ouvindo?

- Calaboca piranha! – disse o demônio que possuía o açougueiro dando um tapa na porta fazendo Bela recuar de supetão.

- E-eu preciso ir no b-banheiro. – implorou Bela.

- Cale a maldita boca ou irei arrancar seus olhos e colocar na próxima sopa! – Bela engole seco e o demônio volta a cortar carne.

- Droga! – Ela bate na porta gélida de metal, o demônio olha torto para ela. – Desculpa. – ela diz sem graça e depois murmura um “idiota”. Bela encara o vidro da janelinha já se dando por derrotada quando nota o reflexo de um tubo de ventilação atrás de uma caixa de papelão sobre a estante do congelador. – Parece que hoje é meu dia de sorte. – disse baixinho se virando para a estante.

O demônio sai da cozinha deixando Bela sem vigia, sem perda de tempo, ela pega os caixotes e os empilha, ela sobe e afasta a caixa começando a desparafusar enquanto olhava de relance para a porta, se certificando de que não vinha ninguém.

Não demora muito e ela consegue abrir o tubo e entrar. Enquanto rastejava por aquele espaço minúsculo, ela escutava a movimentação abaixo dela, ela vê Crowley passar e prende a respiração até ele sumir de vista e continua seu caminho, ela tinha que se apressar.

Isso durou por uns três minutos, quando ela vê a luz do sol, a saída estava logo adiante. Ela bate duas vezes na grade para abri-la e desliza para fora do tubo caindo sobre a calçada.

- Não acredito! Eu consegui. – Bela ria desacreditada. – Agora preciso sair daqui! – Bela se apóia na parede para levantar.

 - Pra onde pensa que vai, boneca? – disse o demônio dando um sorriso.

- Eu... – Bela tenta correr, mas o demônio se transporta fazendo ela esbarrar de frente com ele. – Droga! – resmunga Bela ao ser rendida.

- O bom filho à casa torna. – disse Crowley se virando para Bela assim que o demônio a empurra para dentro de uma outra sala. Crowley indica para ela sentar. – Nesse caso, filha. – debocha Crowley.

Bela permanece imóvel o encarando e os demônios a forçam a ir para a cadeira cheia de amarras.

- Crowley, seu desgraçado! Vou vai se arrepender de estar fazendo isso comigo! – gritava Bela enquanto os capangas a colocavam na cadeira e a amarrava.

- Comporte-se e voce viverá. Por enquanto. – disse Crowley observando-a com as mãos no bolso. – Me irrite e isso pode mudar.

- Eu ainda vou matar voce, anote isso. – ameaçou Bela emanando ódio mais do que nunca.

- Desculpe, mas isso não vai acontecer. – Crowley olha para os capangas. – Cavalheiros. – Os capangas se retiram deixando eles a sós, Bela os acompanha com o olhar, as coisas iriam se complicar com certeza.

- Que tal agora conversarmos? - Crowley vai até uma mesa e prepara a seringa.

- O q-que é isso? – perguntou Bela vendo Crowley aspirar uma substância incolor na seringa.

- Soro da verdade. Preciso saber o que voce sabe, afinal, conhecimento é poder. – Crowley se vira para a morena.

- Espere! Espere! – implorou Bela ao ver ele se aproximar, mas isso não o impede de enfiar a seringa em seu pescoço. De início, ela sente uma picada e range os dentes, mas depois ela não sabe dizer. Tudo parecia desfocado.


Notas Finais


Alguém arruma um pé de coelho pra Bela pq a situação está bem hardcore kkkkkkkk #SaveBelaTalbot E eu aposto 50 pratas na revanche do Sam com a Misaki e vcs? kkkkkk #GoSammy Comentários? xoxo


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