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História Which his side? - Everybody Hates Sam Winchester


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Bem pessoal, hoje é o meu último dia de férias e decidi postar esse capítulo, os outros eu escreverei e postarei quando der. Espero que gostem, boa leitura xoxo

Capítulo 41 - Everybody Hates Sam Winchester


Depois da tentativa falha de Sam tentar formar uma equipe, ele sai caminhando pelas ruas de Lebanon afim de esfriar a cabeça quando ele nota uma guirlanda de Natal pendurada na porta, ele a observa por um momento e lembra do último natal que comemorou que foi antes do Dean ir pro inferno. Apesar deles terem enfrentado um casal de deuses pagãos, mas aquele feriado foi divertido.

- Samuel é voce? – perguntou um senhor de cabelos brancos que deveria ter 67 anos. Sam se vira para ver quem o chamava e reconhece que era seu professor de física do colegial.

- Professor Niels? O que faz aqui? Voce não deveria estar comemorando o Natal com a família? – perguntou Sam indo cumprimentar o antigo professor.

- Eu te faço a mesma pergunta, meu jovem. Vejo que voce ficou um garanhão. Bem mais alto do que seu irmão, como era o nome dele mesmo? – disse o professor esfregando a testa tentando se lembrar.

- Dean.

- Ah, isso mesmo. Ele era desleixado, mas era um bom garoto. Voce não gostaria de entrar? – disse o professor apontando para a casa com a guirlanda que Sam estava observando.

- O que? Voce mora aí? – falou Sam surpreso.

- 40 anos de ensino vieram a calhar, sai da sardinha e agora vivo em um aquário. – disse o professor brincalhão. – Anda! Vamos entrar, Martha já deve estar tirando o peru do forno. E eu dei uma escapada porque esqueci de comprar o vinho, sorte que a loja de bebidas ainda estava aberta.

- Obrigado, mas eu tenho que resolver um mal entendido com uma amiga... – disse Sam coçando a nuca meio sem jeito e recuando.

- Por amiga, voce quis dizer futura namorada. – Sam dá uma risada nervosa. - Nesse caso, tudo que tenho a dizer é boa sorte, filho. Mulheres podem ser complicadas, mas com certeza valem a pena se arriscar por elas. Agora vou entrar antes que Martha ligue pra polícia devido a demora e feliz natal, Samuel.

- Obrigado e pra voce também. – Sam dá as costas, mas pensa sobre as alterações que vem fazendo atualmente no passado que agora se tornou seu presente, talvez seu antigo professor pudesse esclarecer algumas coisas. – Professor Niels!

- Sim? – disse o professor se virando para o moreno.

- Professor, eu posso fazer uma pergunta hipotética? – perguntou Sam quase sugerindo.

- Claro.

- Supondo hipoteticamente que eu pertencesse ao mês de fevereiro de 2015 e por alguma razão eu voltei para dezembro de 2014. As alterações que estou fazendo agora no passado podem evitar os maus resultados que presenciei no futuro? – perguntou Sam meio receoso.

- Uma pergunta sobre viagem do tempo, huh? – O professor coça a barba.

- É, hipoteticamente falando, uma viagem no tempo, mas o foco é se posso modificar o que aconteceu no futuro...

- Hummm, a pergunta é capciosa. Tudo bem, vamos aderir a viagem... Se hipoteticamente, voce, Samuel, conseguiu manter-se acelerando e acelerando e acelerando até ultrapassar a velocidade da luz mantendo sua massa infinita possibilitando que voce atravessasse o famoso buraco de minhoca voltando ao passado. Ao chegar ao passado, duas coisas poderiam acontecer, voce poderia morrer ou se tornar um zero a esquerda.

- Seja mais claro, professor. – disse Sam dando um sorriso fraco, vendo que a resposta não era exatamente o que ele esperava.

- Bem, a primeira opção é morrer. Voce é um Samuel do futuro, hipoteticamente falando. Então, o tempo identificaria voce como um antígeno causador da desordem e faria de tudo para eliminar voce e manter a linha do tempo intacta. Porque não pode ter dois Samuel, um precisa morrer, de preferência o do futuro.

- Mas e se eu não encontrei o Samuel do passado, digo, se eu hipoteticamente apenas apareci já participando do passado que já vivi? – perguntou Sam com um pé atrás, afinal, era exatamente o que tinha acontecido.

- Daí entra a segunda opção que é se tornar um zero a esquerda. Independente do que voce faça, o tempo, destino ou seja lá o quê, irá redirecioná-lo para os resultados que a história requer. Afinal, a história já está escrita. Não em livros que temos em bibliotecas, mas em algo maior do que a nossa compreensão. Algo transcendental. Cósmico. Infinito. Por isso, eu sugeriria que voce seguisse os mesmos passos e deixasse a história seguir seu curso.

- Obrigado por esclarecer. Agora eu tenho de ir, preciso ir atrás da minha... – As pupilas dos olhos de Sam dilatam quando ele se lembra que foi na época do Natal que Ruby foi atacada pelo gnomo. – Droga! Tenho que ir, mas foi bom rever o senhor. – Sam sai correndo sem dar chance do professor se despedir.

Sam tenta ligar para Ruby que ficava ignorando suas chamadas, ele já impaciente, liga para a companhia telefônica que depois de fazer ele ouvir as músicas irritantes que só tocam em elevador, finalmente dão a localização da loira.

- Stackhouse Bar? Obrigado. – Sam desliga o celular. – Parece que hoje é dia de fazer maratona olímpica.

O bar ficava a quatro quarteirões dali e Sam se apressa correndo o mais rápido que pode, ao chegar próximo ao local, ele vê a loira sendo empurrada pelo dono do bar para fora.

- Me solte! – falou Ruby tentando se livrar das mãos do homem.

- Chega de bebidas pra voce, sua baderneira. – Ele dá um último empurrão e ela cai na calçada. – Vá embora ou eu chamo a polícia! – ameaçou o homem.

- Pode ligar pra polícia, assim eles te prendem por vender cerveja falsificada, seu babaca! – rebateu Ruby se levantando. O homem fica vermelho de raiva com os dentes rangendo, ele tenta partir para a loira, mas Sam corre até eles e intervém.

- Fica frio, ela já está de saída. Ela só teve um dia ruim. – Sam tira uma nota de 100 dólares. – Isso deve amenizar o transtorno.

- Dá pro gasto. – O homem guarda a nota. – E mantenha sua amiga longe do meu estabelecimento. – disse ele se retirando.

- Voce está bem? – perguntou Sam tentando ver se Ruby estava machucada.

- Não me toque! – disse a loira se afastando.

- Ruby... – insistiu Sam.

- Não preciso de sua ajuda. Posso cuidar de mim sozinha. – Ruby dá as costas e começa a caminhar.

- É, estou vendo. Ser chutada para fora do bar é uma ótima maneira de se cuidar sozinha. – ironizou Sam.

- Não pedi sua opinião. Agora me deixe em paz! – disse Ruby acelerando os passos.

- E pra onde voce pensa que vai? – perguntou Sam a seguindo.

- Para um lugar que tenha bebida de verdade e que de preferência seja bem longe de traidores como voce. – Ruby nem sequer olha para Sam, ela ainda estava magoada por ele ter mentido sobre o Dean saber sobre ela e também ela estava com ciúmes.

- Eu sei, eu fui um idiota com voce. Me desculpe, mas... – Ruby para de andar e agora se vira para Sam e o interrompe.

- Sem “mas”, Sam! Voce mentiu para mim, eu quase levei um tiro e isso não é a parte que mais irrita. Eu pensei que voce confiasse em mim, voce nem sequer pediu, nem sequer tentou falar sobre o que pretendia, pelo contrário, voce apenas me jogou as cegas na linha de fogo... – Sam segura o rosto de Ruby e lhe rouba um beijo.

A loira fica paralisada por um momento, observando Sam a beijá-la e se pergunta se aquilo realmente era real ou se sua cerveja havia sido batizada com alguma droga alucinógena. Ele quebra o beijo ao notar que ela estava inerte e provavelmente ele foi rápido demais com as coisas e tenta se justificar:

- Desculpe, eu não deveria... – Ruby o interrompe.

- Eu não mandei voce parar. – Ela o segura pela jaqueta e o puxa para perto de si capturando seus lábios em um beijo feroz. Língua deslizando uma sobre a outra, lábios se chocando, às vezes sendo sugados ou mordiscados. Temperatura corporal cada vez mais elevada. Ele por sua vez, afunda uma das mãos nos cabelos dourados da loira, enquanto com a outra massageava a cintura dela. 

- Sam Winchester! – disse uma voz feminina como se estivesse dando bronca. Ruby quebra o beijo, olha para a morena que usava um óculos que a deixava no estilo nerd da computação e depois para Sam e questiona:

- Quem é essa?

- Eu não sei. – disse Sam confuso encarando a morena.

Enquanto isso, Dean chega ao Red Rooster Bar, o lugar estava cheio e bem movimentado, haviam uns marmanjos jogando sinuca, outros numa mesa jogando poker, um grupo de jovens perto da TV vendo o jogo dos Giants e um grupo de engomadinhos discutindo sobre a bolsa de valores. Uma diversidade única que tornava o ambiente daquele bar, bem convidativo para todos.

O Winchester passa perto da mesa da sinuca observando as tacadas e depois se direciona ao balcão para pedir uma cerveja quando nota Bela sentada sozinha junto ao balcão.

- O que ela faz aqui... - Um dos engomadinhos passa por Dean derrubando um pouco de cerveja na manga da jaqueta do loiro e nem se desculpa. – Idiota. – sussurrou Dean tentando secar a manga.

Ele volta sua atenção para Bela que agora não estava mais sozinha e sim, acompanhada pelo idiota que tinha acabado de derrubar a cerveja nele. O engomadinho estava flertando com Bela que estava só risos.

- Ah, isso não vai ficar assim! – disse Dean fechando o punho. E, caminha em direção aos dois com passos fortes.

- Então, voce vem sempre por aqui? – disse o engomadinho tentando tocar a mão de Bela, quando Dean se aproxima e fala dando resposta ao que o engomadinho acabará de perguntar a morena:

- Não, mas talvez ela deixe de freqüentar por sua causa.

- Eu conheço voce? – perguntou o engomadinho com desdém.

- Nah... – disse Dean dando um sorriso falso. – Mas vai se arrepender de me conhecer, se não sair do meu lugar, chapa. – Bela dá um gole na bebida despreocupada.

- Só saiu se ela quiser que eu... – Bela interrompe o engomadinho e ordena:

- Saia! – O engomadinho fica parando observando a morena sem entender. – Voce é surdo ou quê? Mandei voce sair. – disse Bela olhando com desprezo para o engomadinho que fecha a cara e pega o copo de cerveja e fala:

- Como quiser, vadia! – Ele dá as costas e Dean cutuca o ombro dele seguido de um “hey”. O engomadinho se vira e Dean acerta um soco na maçã do rosto fazendo o engomadinho cair no chão. O pessoal do bar volta sua atenção para Dean que pergunta um pouco intimidador:

- O que estão olhando? Não tem nada para ver aqui. – Logo todo mundo volta ao que estava fazendo e o engomadinho volta para a mesa onde estava seus amigos. Dean se vira para Bela que estava com um sorriso debochado.

- Quem diria que existia um lado cavalheiro em Dean Winchester...

 - Só pra constar, eu dei esse soco porque ele derrubou cerveja em mim e não por voce. – desconversou Dean.

- De toda forma, eu apreciei o que houve aqui. – disse Bela prestes a dar outro gole na cerveja, mas Dean a arrebata de suas mãos e vira de uma vez.

- Não era o que parecia minutos antes de eu... – Bela levanta um pouco a perna e tira uma carteira de couro que provavelmente era do engomadinho debaixo da coxa e pergunta:

- O que voce dizia mesmo?

- Aquele teatro todo foi pra voce roubar o cara? – indagou Dean perplexo e indignado, assim que nota o que acabará de acontecer. – Não sei porque estou surpreso.

- O que posso fazer? Eu estava entediada. – Bela dá de ombros. – Se quiser pode ficar, voce precisa bem mais do que eu. – disse Bela o esnobando apenas para irritá-lo. Ela faz sinal para Julie, uma mulher com seus cinqüenta anos que trabalhava atrás do balcão, trazer mais duas bebidas.

- Claro, mas não acho que seja o suficiente... – Dean toca a mão de Bela que apenas observa aquele jogo. - Talvez eu queira algo mais, Bela. – disse Dean sorrindo sem tirar os olhos de Bela. - Algo que só voce pode me dar. – sussurrou no ouvido dela.

- E o que seria? - disse Bela encarando a boca do loiro.

- Caveira de cristal. – Ele fica sério.

- Sedução fatal? Existem outras formas que poderíamos resolver isso... – disse Bela com um ar sedutor sentindo algo pressionar contra sua coxa. Julie traz as bebidas e Bela empurra o copo para Dean.

- Corte o papo furado. Onde está? E me conte agora!

- Não está comigo, mas... – Bela olha para a mesa de sinuca. – Se voce me vencer ali, eu direi tudo o que voce quiser saber. – falou Bela apontando para a sinuca com o copo. – Ou voce pode cortar a artéria da minha coxa, me fazer morrer em cinco minutos e viver com o fato que tem medo de perder para uma garota. Isso se voce conseguir sair daqui. Afinal, o bar está lotado. Voce quem escolhe.

 - Tudo bem. – Dean guarda o canivete. – Vou adorar acabar com voce e sua arrogância. E não vou pegar leve! – advertiu Dean pegando o copo de cerveja e indo até a mesa seguido por Bela.

[...]

- E como ela sabe seu nome? – indagou Ruby nada contente com aquela situação.

- Sei lá. Só sei que nunca a vi. – disse Sam tão curioso quanto a loira.

- Voce realmente acha que pode fazer o que bem quiser? – perguntou a morena bem irritada.

- Querida, eu te fiz uma pergunta. Quem é... – disse Ruby já impaciente, mas é interrompida pela morena que estrala os dedos e faz Ruby congelar no tempo.

- O que voce fez com ela? – perguntou Sam quase desesperado vendo que Ruby paralisada como uma estátua.

- Sua namorada às vezes é irritante, por isso, dei um tempo pra ela, ou melhor, a falta dele. – disse a morena dando um sorriso debochado.

- Desfaça seja lá o que voce fez. - Sam fecha o punho pronto pra golpeá-la e a morena adverte.

- Melhor voce se acalmar ou eu posso destruir o fio de ouro que retrata a vida dela.

- Fio de ouro? Espera, voce é uma das irmãs do destino? – perguntou Sam semicerrando os olhos se lembrando de Atropos.

- Láquesis, é um desprazer em conhecê-lo. – Sam arqueia a sobrancelha. - Sou a responsável por tecer os acontecimentos que voces vivenciarão de acordo com suas escolhas, mas pra voce não basta ter seu próprio livre-arbítrio, voce tem que bancar o idiota que brinca de ser Deus. Voce acha que pode simplesmente voltar ao passado e estragar tudo? – indagou Láquesis indignada.

- Ei, eu não pedi pra voltar no tempo, mas aconteceu. E é impossível reproduzir cada fala... – Láquesis interrompe Sam.

- E eu pensando que voce era o irmão esperto... Tentei dar a dica pra voce hoje mais cedo, mas não adiantou. Voce tinha que vir correndo atrás da modelo da Victoria Secrets aqui? – disse Láquesis apontando para Ruby.

- Hoje mais cedo?

- Professor Niels.

- Claro. – disse Sam dando um sorriso forçado.

- E sabe o que é o pior disso tudo? É que não posso tenho poder para devolver voce a seu tempo e mesmo se eu pudesse, há 99,9% de chances de causar um buraco negro que irá engolir todo o tempo e o universo devido as alterações descontroladas que voce anda fazendo. – disse Láquesis revoltada.

- Voce não pode estar falando sério, está?

- Eu pareço uma palhaça pra não estar falando sério? Voce deveria estar caçando um dos clãs da Seita que tem nessa cidade com o seu irmão, a modelo da Victoria Secrets aqui deveria ter sido mordida pelo gnomo venenoso...

- O que voce tem contra a Ruby ou a Victoria Secrets? – indagou Sam, mas Láquesis ignora e continua a falar sem parar.

-... Para que Bela cedesse as ervas da Escandinávia depois que eu e minhas irmãs aparecessem para ela no estilo Fantasmas do Natal, porque assim era a forma de consertar essa avalanche de problemas que voce e seu irmão trouxeram depois que boicotaram o apocalipse!

- Ei! Nem eu e nem o Dean pedimos para ser as cascas de Lúcifer e Miguel. Nós não pedimos para que nossa mãe morresse queimada no teto! Nós não pedimos essa vida de caçador! Dá mesma forma que Ruby não pediu para ser possuída por um demônio e aposto que nem a Bela com todos os seus defeitos, não pediu para fazer um pacto que a levaria para o inferno. Agora se voce acha que eu e meu irmão vamos cruzar os braços e assistir as pessoas morrerem. Voce está perdendo seu tempo! – rebateu Sam.

- Típico dos Winchester. Sempre culpando os outros, nunca assumindo a culpa. – Láquesis se aproxima de forma ameaçadora de Sam que engole seco. – Aqui vai um spoiler pra voce, Sam.  Voce como sempre vai escolher salvar seu irmão e foda-se todo mundo. E isso vai resultar nele virando um demônio, porque a Marca vai fazer isso e quando isso acontecer será o seu fim e o fim de toda a vida na terra. Os demônios vencem no final.

- Não enquanto eu estiver vivo.

- Por quanto tempo? Quinze anos? E ela vai te deixar, antes do fim acontecer. – Láquesis dá as costas. – Por isso, continue aproveitando enquanto pode. Mas o recado foi dado. Feliz Natal, Sam. – Láquesis desaparece antes que Sam possa dizer algo.

-... Voce? – finalizou Ruby sua frase finalmente, mas nota que a morena nerd não estava mais presente. – Para onde ela foi? Ou melhor, quem era ela?

- Embora, eu espero. Destino. – Ruby franze a testa confusa, pois nada do que Sam falava estava fazendo sentido.

[...]

- Não é possível, voce está trapaceando! – alegou Bela vendo Dean acertar três bolas seguidas no buraco.

- Eu avisei que não ia pegar leve. – disse Dean dando uma piscadela. – Sabe... – Dean se prepara para a próxima tacada. – Eu e voce poderíamos evitar esse massacre, se voce apenas me dissesse onde está a caveira de cristal. – Dean dá uma tacada, mas erra. – Droga! Errei a minha tacada final! 

- Voce ia fazer o Gran Finale sem nem ao mesmo deixar eu colocar uma bola no buraco? Como voce consegue dormir à noite? – indagou Bela divertida.

- Agora vai apelar em busca do meu cavalheirismo pra deixar voce ganhar? – debocha Dean. – Não vai funcionar. Sua vez!

- Tudo bem, bola sete na caçapa três. – Bela dá a tacada, porém erra propositalmente. Ela respira fundo e arfa fazendo uma cara de frustrada. Dean coça a barba e segura o riso. – Pode rir, eu sei que sou péssima.

- Tudo bem, essa tacada foi terrível. – Dean dá uma pequena risada. - Mas eu sei que em algum lugar voce tem potencial pra coisa. – disse Dean amistoso.

- Sério? Fala isso pra bola sete. – disse Bela estendendo o taco para entregar ao loiro.

- Vamos tentar de novo. Da maneira certa. – Dean vai para trás de Bela, uma mão envolve a cintura da morena e a outra segura a mão que Bela segurava o taco. – Bola três. Em frente. – falou Dean próximo ao ouvido de Bela que morde os lábios ao sentir a barba mal feita dele arranhar seu pescoço. - Apenas um toquezinho. Assim. – Ele conduz o braço de Bela para a tacada e a bola cai no buraco.

- Boa tacada! – elogiou Sam se aproximando da mesa de sinuca junto com Ruby. Ao ouvir a voz do irmão, Dean se afasta imediatamente de Bela totalmente desconfortável com aquele flagra.

- Eu sei, tive um bom professor. – disse Bela olhando de relance para Dean que recebe também os olhares desconfiados de Sam e Ruby.

- Eu apenas estava ensinando... – Os olhares de Sam e Ruby se mantém sobre Dean. – Enfim, arrumem as bolas, eu vou pegar mais bebidas e podemos fazer um duelo de duplas. – desconversou Dean enquanto recuava de costas, depois ele sair com passos rápidos.

- Eu vou ajudá-lo a trazer as bebidas e se comportem. – advertiu Sam saindo atrás do irmão. Enquanto isso, Bela observa o jogo decidindo qual bola ela iria derrubar e Ruby olha os Winchester se distanciarem o suficiente para não ouvir o que ela iria falar para Bela.

- Tudo bem... – Ruby respira fundo tomando coragem. – Eu realmente sinto muito por ter duvidado de voce, Bela. E prometo que se eu conseguir sair desse bar sem estar tão bêbada quanto o Homer Simpsons, eu irei pegar minhas coisas no seu quarto de hotel e deixar voce viver sua vida em paz como deveria ter sido antes de eu te rastrear. Então, diga qualquer coisa, me xingue ou dê um tapa na minha cara se precisar.

- O que é isso? Estamos nos divorciando? – debochou Bela, mas por dentro ela estava se esforçando para não demonstrar fraqueza e o fato que nunca ninguém havia se desculpado com ela daquela forma com um arrependimento sincero, estava dificultando para ela manter seus nervos de aço.

- Eu preciso saber. – insistiu Ruby.

- Isso é perda de tempo. – Bela desvia o olhar para o lado. - O que está feito, está feito. Não pode ser mudado.

- Eu sei. - Ruby arqueia os lábios e abaixa a cabeça.

 - E isso também não muda o que passamos juntas. – Ruby olha para Bela desacreditada, ela estava mesmo lhe dando uma segunda chance? – Eu não vou expulsar voce, se quiser ir embora, vá por vontade própria, mas se decidir ficar, então, significa que voce está disposta a chutar o traseiro da vadia que armou pra cima da gente.  

- Então, acho que devemos trabalhar em equipe. Parceiras? – sugeriu Ruby. Bela dá um sorriso sem mostrar os dentes.

[...]

- Merda... – resmungou o loiro fingindo não ouvir o irmão o chamar insistentemente.

- Dean! – Sam segura o braço do irmão fazendo-o parar de andar.

- Sammy, me escuta! Aquilo não é o que parece. Bela propôs que se eu ganhasse na sinuca, ela diria a localização da caveira de cristal, porém descobri que ela é uma péssima jogadora e... – Dean para de falar. – Merda! – Ele dá um soco no ar. – Ela estava me distraindo. – Dean revista os bolsos e suspira aliviado. – Ela não me roubou. Menos mal. – Dean olha em direção a Bela. – Vou pegar as bebidas e exigir que aquela ordinária me dê a localização ou...

- Dean! – repreendeu Sam chamando a atenção do irmão. – Não vim te dar sermão por estar fazendo troca de energia térmica com a Bela. E sim, porque esbarrei em Láquesis!

- Quem? – O loiro arqueia a sobrancelha.

- A irmã de Atropos, uma das irmãs do destino que ficou bem puta porque o Balthazar salvou o Titanic porque odeia a Celine Dion. Agora se lembra?

- Uhm. – Dean dá de ombros. – E o que ela queria? – Ele se aproxima do balcão pra pedir a bebida.

- Ela não esta contente com as coisas que ando fazendo... – disse Sam meio receoso. Dean grita chamando a atenção de Julie.

- Eu já ouvi, seu idiota! Não está vendo que estou atendendo uma dúzia de mal-comidos sem família que vem passar o Natal aqui? – reclamou a velha.

- Voce não deveria me tratar assim, lembre-se que o cliente sempre tem razão! – debochou Dean apenas pra irritar a mulher. – E o que voce fez, Sammy? Pra deixar o destino tão puto da vida?

- Estou alterando o passado. – disse Sam baixinho.

- Julie! Cade minhas cervejas? – insistiu Dean novamente para irritar Julie ainda mais. – O que voce disse, Sammy? Eu não consegui ouvir.

- Maldição! – Julie traz as bebidas. – Pegue logo essas cervejas, antes que eu enfie no seu rabo!

- Como sempre voce é um amor de pessoa. – zombou Dean e Julie mostra o dedo médio. Dean dá risada. – O que voce dizia, Sammy? – Dean entrega a bebida do irmão e a de Ruby para o moreno.

- Dean, eu viajei no tempo. No caso do futuro pro passado.

- Não, voce não viajou. Se voce tivesse viajado, eu saberia. – disse Dean caminhando em direção a Ruby e Bela.

- Dean, aqui é o passado. Eu vim de 2016. – falou Sam se colocando na frente do irmão.

- Certo, vou dizer o que penso. Não sei o que voce e a Láquesis conversaram, mas está mais do que na cara que ela falou umas coisas pra ferrar sua cabeça. E nós estamos vivendo o tempo presente! Apenas amanhã que o hoje se tornará passado, até lá. Temos umas duas horas. – disse Dean não convencido da história.

- Sei que voce não acredita em mim, mas eu posso provar... - Dean interrompe Sam dizendo:

- Tudo bem, então, prova!

Enquanto isso...

- Hã... Desculpe, mas a festa do pijama não é aqui. – disse Bela sarcástica vendo uma mulher que estava usando uma camisola branca, logo atrás de Ruby que se vira para a mesma e a olha de cima a baixo, achando no mínimo aquilo insano.

- Onde está o Sam? Eu preciso dele. – disse a mulher parada sem se mover.

- Sam! Uma amiga sua procura por voce? – gritou Bela confusa para que o moreno pudesse ouvir.

- O que voce quer com o Sam? – perguntou Ruby cruzando os braços e encarando a mulher. -Aliás, meu nome é Ruby.

- Preciso dele agora. – disse a mulher elevando a voz.

- É claro. – Bela dá uma risada observando a camisola composta da mulher o que fazia ela parecer uma freira.

- Sam! Sam Winchester! – gritou a mulher chamando a atenção de todos.

- Dentro de alguns dias, vamos enfrentar um demônio chamado Furcifer em Chicago que irá possuir a Bela e... Eu conheço essa voz! – disse Sam ouvindo alguém o chamar.

- Sammy? – Dean dá um tapa no ombro do irmão para chamar a atenção, mas logo um alvoroço acontece no bar e todos saem correndo gritando “fantasma”.

- Claire? – disse Sam pasmo por ver a mulher parada no meio do bar. – Ruby, não! – gritou Sam ao ver a loira acertar Claire com uma barra de ferro, mas nada acontece.

- Mas que diabos... – murmurou Dean perplexo.

- Como...? Voce morreu? – Sam pergunta um pouco receoso.

- Para sua tristeza, não.

- Voce conhece ela? – Dean reveza entre olhar para o irmão e para a mulher. Sam balança a cabeça confirmando.

- Voce está bem? – Sam se aproxima mais de Claire.

- Eu procuraria voce se estivesse? – disse Claire de forma ignorante.

- Tenho certeza que voce não foi criada por lobos para agir como uma selvagem, então, invés de ficar fazendo cena porque não nos diz logo, o que voce quer? – disse Ruby curta e grossa.

- Nocaute. – balbuciou Bela, enquanto Dean se segura para não rir.

- Voce deve ser muito ingênua para defender ele ou deve estar apaixonada, o que é totalmente estúpido. – rebateu Claire.

- De toda forma, eu não me lembro de ter pedido sua opinião. – retrucou Ruby.

- Voce transou com a Ruby? Porque eu estou achando ela muito hashtag Team Sammy, já que pelo que eu me lembre, ela estava puta com voce quando voce bancou o advogado do diabo. – cochichou Dean para o irmão se referindo a Bela como diabo.

- Ainda não... Digo, não. – respondeu Sam meio atrapalhado. Depois ele limpa a garganta chamando a atenção de todos.

- Se voce não morreu, como está aqui? – perguntou Sam curioso.

- Não, eu não estou de fato aqui. Estou no México. Preciso de sua ajuda.

- É, já entendi isso. Mas o que houve para voce vir pedir minha ajuda?

- Algo roubou um bebê. Matou a mãe dilacerada.

- Dilacerou? Ele tinha dentes, garras? – perguntou Dean curioso.

- Não sei.

- E como sabe que não foi uma pessoa? – indagou Bela desconfiada.

Claire tira o crucifixo de cima da pele revelando a queimadura da cruz.

- Queria que fosse uma pessoa. Pediria ajuda para outra pessoa... Qualquer pessoa.

- E o que está esperando? Há vários ocultistas e padres exorcistas por aí. – rebateu Ruby.

- Eles não me devem nada. Ele, sim. – disse Claire rancorosa. – Avenida Nueva, nº 366. Villa del Cárbon. Apresse-se. – Claire desaparece.

 


Notas Finais


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