1. Spirit Fanfics >
  2. Which his side? >
  3. Two Angels, A Knight And Pancakes

História Which his side? - Two Angels, A Knight And Pancakes


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Olá galerinha, dsclp a super demora pra postar o cap, mas esses últimos dias foram corridos com estudos além de questões pessoais (como cirurgia de mãe, eu com o tornozelo enfaixado, etc...) Enfim, aqui mais um super cap que tem de tudo nele, espero que gostem e eu só consegui terminá-lo pq minha amg BARBARA BOEIRA q tbm é leitora e conspiradora acerca dessa fic me ajudou a escrever a parte "Dean & Bela" (ela escreveu a parte dos dois toda, enquanto eu tava com bloqueio mental) nesse cap pq eu n conseguia escrever por motivos de que recentemente fui abduzida por aliens.... E sim, eles existem e estão disfarçados na pele dos meus profs kkkkkk Então, chega de blá blá blá e espero que voces curtam esse cap. Boa leitura xoxo

Capítulo 44 - Two Angels, A Knight And Pancakes


Lebanon, Kansas.

Assim que Sam chegou do México, ele foi até o endereço em que Bela havia dito onde ele encontraria Rudy e pra sua surpresa, era uma delegacia. Ele vai até a recepção e pede informação, onde descobre que Rudy foi preso em flagrante por dirigir embriagado.

Sam puxa um dos cartões de crédito roubados e paga a fiança, mas por um segundo, ele jurou que havia sido descoberto, porém tudo não passou de um susto bobo, o sistema era bem lento para realizar a transferência.

Minutos depois, Rudy é solto e acompanhado pelo policial até a saída.

- Sammy, meu herói!!! – disse Rudy vindo abraçar Sam que fica meio desconfortável e resmunga:

- É Sam!

- Cara, voce é meu anjo da guarda! Se não fosse voce, eu estava ferrado! Aqueles tiras eram de arrepiar! – falou Rudy dando tapas no ombro do Sam, enquanto eles desciam as escadas que ficavam em frente a delegacia.

- Deixa disso, eu sei que voce faria o mesmo por mim. – falou Sam dando um sorriso forçado, mas o fato é que ele sabia que Rudy não faria se a situação fosse inversa. Rudy era medroso demais até para ir à cozinha sozinho beber água no meio da madrugada. – Mas Rudy, como isso aconteceu? Pensei que voce tivesse parado de beber e agora voce dá esse deslize sendo preso por dirigir embriagado em flagrante?!

- Cara, eu não sei como fui parar na delegacia. – Rudy esfrega a testa tentando se lembrar. - Só lembro que eu estava com uma britânica gostosa que disse que conhecia voce, eu até pensei que iria rolar algo, na realidade eu tinha certeza de que ia rolar, a gente tinha muita química, mas pelo jeito só ficamos nos drinques.

- Que pena! Talvez dê sorte na próxima vez. - disse Sam falsamente dando um sorriso.

Agora Sam tinha noção do que aconteceu. Rudy deve ter ultrapassado os limites de paciência de Bela e ela, pra se livrar dele de uma vez, armou para Rudy fazendo-o ser preso por dirigir embriagado.

- Se voce ver ela, diga pra ela... Pra ela que... – Rudy coça a cabeça. – O que é que eu digo pra ela? Tipo eu quero dar a entender que tô afim. – Rudy suspira.

- Relaxe, eu direi que voce adoraria vê-la novamente. – disse Sam com um sorriso largo, se lembrando do caso do pé de coelho em que Bela nem pestanejou para atirar nele e pensa em seguida: “Sem chances! Não vou arriscar em levar outro tiro dela”.

- Sam, voce é o cara! O cara, Sam! – disse Rudy jubiloso, mas depois abaixa a cabeça sem jeito. - Cara, voce é como um irmão pra mim e eu não queria abusar da tua boa vontade, mas... – Rudy agora ergue a cabeça dando um sorriso fraco. - Voce tem um dinheiro pra me emprestar para pegar um táxi? Eu tô meio liso...

- Claro, que tenho. – disse Sam tirando o dinheiro da carteira, porém pensando “É um folgado mesmo!”.

- Valeu brô. Ah, e manda um abraço pro meu brô Dean. – Rudy dá outro abraço em Sam que pensa meio constrangido “Pra que tanto abraço?”. Rudy pega o táxi e acena para Sam que apenas sorri e balbucia para si mesmo dizendo:

- Nem morto que falo pro Dean que voce está por perto e, se o Dean descobre que te ajudei, é capaz dele me matar. – Sam puxa o celular para verificar qual era o endereço em que ele teria que pagar a recompensa pra Bela pelos seus serviços. Assim que ele chega ao local, ele vê que era um restaurante.

- Ela não poderia escolher algo mais simples como uma lanchonete ou um parque? – arfou Sam entrando no restaurante e perguntando na recepção por “Mina Murray”, o nome falso que Bela costumava usar.

O recepcionista informa que ela ainda não chegou e oferece uma mesa, mas Sam se recusa preferindo esperar ali mesmo.

Seus olhos se voltam para o relógio, era duas horas em ponto, o horário que ela marcou. Ele agora olha atentamente para porta e nada de Bela aparecer. Depois volta a focar sua atenção no relógio, ele espera passar dois minutos e diz mais tentando se convencer do que de fato afirmando:

- Atrasada.

O recepcionista observando a impaciência de Sam pergunta novamente se ele não gostaria de esperar na mesa reserva, porém o moreno recusa dizendo que esta de saída, pois tem um compromisso no mesmo horário.

Enquanto isso, Ruby chega ao bunker atrás de Sam, porém o lugar estava silencioso. Ela desce as escadas e vê o notebook de Sam aberto com o nome “Windows” passando de lado para o outro no descanso de tela. Ela mexe no mouse e vê o site de pesquisa aberto sobre a marca de Caim.

- Olá? Tem alguém aqui? – perguntou Ruby caminhando em direção a cozinha quando escuta um barulho de algo metálico caindo no chão vindo da garagem. - Sam? Dean? Alô? Alguém? - Assim que ela avança pela porta, ela vê o capô do Impala levantado. – Dean?

- Ruby? - Dean tenta se levantar e acaba batendo a cabeça no chassi do carro. - Merda! – Dean sai debaixo do carro esfregando a testa. - Se está procurando o Sam, ele disse que foi ao The Bone Shack. – Dean se levanta e dá um gole na cerveja.

- Está tão óbvio assim? - brincou Ruby fazendo um biquinho.

- Só não tente fazer nada de pervertido com o Sammy. – advertiu Dean voltando para debaixo do Impala.

- Tipo ficar sarrando nele usando a desculpa que estou o ensinando a jogar sinuca? – perguntou Ruby com uma ironia afiada.

- O que voce... – “Punf!”. Dean bate novamente a cabeça no chassi do Impala. - Cacete! – O loiro sai debaixo do carro. - Eu não estava sarrando na Bela! – disse Dean nervoso quase gritando e apontando o dedo para Ruby.

- Tudo bem, mas não se preocupe. Seu segredo está guardado comigo. – A loira sai e dá uma piscadela pra ele.

[...]

The Bone Shack.

- Ah, voce está aí. – disse Ruby assim que entrou no estabelecimento e viu Sam junto ao balcão. - O que está fazendo? – perguntou Ruby vendo Sam acabar sozinho com meia garrafa de uísque.

- Tomando uma bebida. – disse Sam dando de ombros.

- São duas e meia da tarde. E voce está bebendo uísque?

- Sempre bebo uísque. – Sam inclina um pouco o rosto para encarar a loira.

- Não bebe, não. Voce é politicamente correto demais para isso. – brincou Ruby deslizando o dedo sobre a ponta do nariz do moreno.

- E qual é o problema? Todo mundo bebe, por que eu não posso? – indagou Sam.

- Ok... O que está acontecendo, Sam? – perguntou Ruby se sentando ao lado do moreno e afastando a garrafa dele.

- Nada. – Ruby estreita os olhos. - Apenas estou relaxando. – disse Sam dando um gole no conteúdo que ainda tinha no copo. Ruby nota uma caderneta ao lado do braço do moreno e a puxa. Ele tenta pegar de volta, mas ela começa a folhear e pergunta ao ver anotações como dela ser atacada por Abaddon em Chicago, Bela ser possuída por Furcifer, disco de vinil e Midnight, etc:

- O que é isso?

- Previsão do tempo para os próximos dias... Lembra que eu disse que tive visões? Na realidade eu queria dizer que voltei do futuro. – Sam ia dar outro gole na bebida, mas Ruby toma o copo de suas mãos e fala:

- Tá bom... Acho que voce não precisa mais da companhia do Sr. Álcool por hoje.

- Eu não bebi demais, tudo isso é fato! A noite de natal! Voce se lembra da noite do natal! A mulher que apareceu para gente era Laquésis, uma das irmãs do destino... – Ruby interrompe Sam e diz não entendendo nada:

- Voce sabia que voce está falando grego pra mim?!

- Tá, eu vou resumir! O fato é que tudo isso aconteceu no futuro, exceto essa parte do Rudy ser sacrificado porque tomei providências. – Sam aponta para o trecho da caderneta que contava sobre Seattle.

- Então, quer dizer que Dean vai beijar a Bela no supermercado em plena cena de crime? – disse Ruby arqueando a sobrancelha lendo a parte posterior ao tópico onde Sam acabará de mostrar.

- Creio eu que não mais, já que me comprometi a ficar devendo um favor a Bela, caso ela fosse a Cartum trazer nosso amigo Rudy de volta antes que ele trouxesse o Mnemoth na bagagem e foi exatamente o que aconteceu. – disse Sam sério, porém Ruby dá uma risada o que deixa o moreno confuso. – O que foi?

- Acho que voce assistiu Efeito Borboleta demais, meu caro Evan Treborn.

- Ruby! – repreendeu Sam vendo que ela não estava lhe dando crédito, mas a loira continuou a falar.

- O que vem depois? Eu e voce fazendo sexo no acampamento de Crystal Lake em plena sexta-feira 13? – conspirou Ruby com sarcasmo.

- É por aí... – disse Sam dando de ombros.

- Perdão? Isso vai acontecer? – Ruby fica boquiaberta e empolgada. – Onde isso está anotado? – Ela começa a folhear as páginas, mas Sam toma finalmente a caderneta das mãos dela.

- Quer dizer que agora voce acredita em mim? – zombou Sam.

- Não. – Ruby vira o rosto. – Apenas achei intrigante. Nada demais. – Ela faz um beicinho.

- Sei...

- Tudo bem, talvez eu esteja acreditando agora. – Ela levanta as mãos em rendição. - Mas por que voce anotou todos esses fatos? – perguntou Ruby curiosa.

- Porque talvez eu tenha a chance de salvar o Dean.

- Salvar o Dean do que?

- Da Marca de Caim.

- Seja mais claro, Sam. – Ela apóia o braço no balcão olhando atenciosamente para Sam.

- Se lembra quando o Dean tentou matar voce na banheira?

- Oh Sam! Claro! Como poderia me esquecer de umas das piores experiências da minha vida? Mas o que isso tem a ver? – disse Ruby quase fechando a cara.

- Então... Além da marca estar brilhando, agora os olhos dele estão ficando negros eventualmente.

- Igual aos de um demônio?

Sam balança a cabeça confirmando.

- No México quando ele lutou com Lamashtu na fonte, eu o vi com os olhos negros. Depois no esgoto aconteceu de novo quando ele a matou e até tentou me atacar em seguida. – Sam pega seu copo que estava ao lado de Ruby e dá um último gole, depois fica encarando o fundo vazio daquele recipiente.

- Eu sabia que aconteceu algo no México, vocês estavam muito calados no avião, mas ficar aqui bebendo nesse buraco de derrotados não vai ajudar seu irmão. – Ela coloca a mão sobre o pulso de Sam.

- Eu sei disso, mas não há nada na internet ou nos livros sobre a marca que eu já não saiba. – disse Sam entediado.

- Isso não quer dizer que não exista uma saída. – Ruby segura o queixo de Sam fazendo ele a encarar. – Veja, a Wikipédia aparentemente parece saber de tudo, mas se voce pesquisar sobre Os Tomates Assassinos Atacam Novamente, voce não encontrará, mas o fato é que esse filme existe e pertence a uma franquia de quatro filmes.

- Existe uma franquia de filmes sobre tomates assassinos? – disse Sam agora dando uma pequena risada.

- Sim e, eles morrem ao ouvir Puberty Love. – disse Ruby de forma divertida olhando nos olhos de Sam com uma mistura de drama e sarcasmo, depois ela se afasta soltando uma gargalhada. - Mas enfim, o real motivo que vim atrás de voce... – Ruby se levanta ficando atrás de Sam, colocando as mãos em seus ombros. - Além de levantar seu astral, é pra me despedir.

- Despedir? – disse Sam se virando de imediato para a loira.

- Hurum, irei passar uma semana em Nebraska.

- O que vai fazer lá? – perguntou Sam curioso quase fazendo uma careta.

- Tratar de assuntos pendentes com um velho amigo que de fato é bem velho e rabugento, então não tem com que voce se preocupar. – Ruby se inclina para mais perto de Sam encarando sua boca. – Eu estarei de volta antes que voce possa sentir minha falta.

- Duvido quanto essa última parte. - Sam captura os lábios da loira com um beijo suave, explorando sua boca lentamente. Ruby retribuía da mesma forma acrescentando mordiscadas nos lábios dele, o que o estava deixando louco a ponto de puxá-la bruscamente para mais perto de si.

Ela sorri por ele começar a intensificar o beijo e ela se deixa levar por um pouco de tempo, mas de repente ela quebra o beijo sem um desfecho.

- O que foi? – perguntou Sam confuso.

- Melhor pararmos por aqui, não gosto de platéia, ainda mais se elas parecerem ser formada por vários “Deans” daqui a trinta anos. – debochou Ruby, o que fez Sam soltar uma risada concordando com a loira enquanto observava a pequena platéia formada pelo dono do estabelecimento e outros dois clientes. Sam coloca duas notas sobre o balcão e saí acompanhado de Ruby que lhe deu uma carona até o bunker.

No instante seguinte, o dono do bar recolhia o dinheiro deixado por Sam, quando uma mulher ruiva e atraente, entra no estabelecimento e se direciona até ele que dá uma boa olhada nada discreta no decote da ruiva.

- Eu gostaria de obter uma informação.

- Digo o que voce quiser e quando quiser... – disse o homem dando um sorriso maroto. A ruiva se inclina para mais perto do homem e segura seu rosto com uma mão, o que fez o homem fantasiar se ela iria beijá-lo ou se estava apenas o provocando.

- Na realidade eu quero saber o que voce viu. – Os olhos da ruiva ficam negros, o homem se assusta e tenta se soltar em vão, uma fumaça sai da boca da ruiva e entra na boca do homem possibilitando a ela fazer uma leitura de memória. - Chicago. – Ela sorri e em seguida quebra o pescoço do homem.

[...]

Algumas horas depois...

- Olá Sam. – disse Bela descendo as escadas do bunker, ela praticamente invadiu o lugar.

- Voce está maluca? O que faz aqui? – indagou Sam quase sussurrando e olhando para os lados aflitamente para ter certeza que o irmão não estava por perto. - Voce não pode ficar aqui. Se o Dean te ver... – insistiu Sam tentando convencê-la a ir embora, mas ela o interrompe e diz:

- Bem, eu não o vejo aqui.

- Mas ele está aqui.

- Ele não é problema, mas sua falta de fidelidade ao nosso acordo é. Por isso, depois que voce me deixou plantada no restaurante, eu lembrei de uma frase: “se quer algo bem feito, faça voce mesmo”. E essa é a razão por eu estar aqui, vim eu mesma pegar minha recompensa.

- Mas eu esperei voce, só que voce... – Bela interrompe Sam dizendo:

- Não tente me fazer de boba, Sam. Talvez esse rostinho bonito funcione com a Ruby, mas não comigo. Eu consegui o avião para voce comer burritos no México.

- Eu não comi burritos.

- Eu fui para o Sudão resgatar o seu amigo que é um bêbado, drogado, pervertido, idiota com um senso de moda horrível. Que nem ao menos conseguia distinguir o sapato direito do esquerdo.

- Não seja tão má. No fundo, Rudy é um cara legal.

- Não, ele definitivamente não é. E eu não vou sair daqui sem o que voce me deve, ou seja, minha crossbow e minha chave do vampiro centenário. E aconselho voce buscar isso logo, antes que o Dean note minha presença. E por falar nisso cadê ele?

- Tudo bem, vou buscar sua recompensa e nada de sair por aí bisbilhotando e, quando digo “bisbilhotando” me refiro a não deixar meu irmão saber que voce está aqui, entendeu? – advertiu Sam.

- Claramente. – disse Bela dando um sorriso sem mostrar os dentes, assim que Sam se retira, ela rola os olhos e vai instintivamente direto para a garagem. Ela sabia que Dean era louco pelo Chevy Impala 67 e a garagem seria um bom lugar para começar a procurá-lo e dar um gelo no miocárdio do coração de Sam.

Dean ainda estava na garagem consertando a Baby quando de repente aparece um vulto na garagem. Ele para imediatamente o que estava fazendo e pega a arma que estava na mesa ao lado do carro, pronto para atirar em quem tinha invadido o local.

- O que você está fazendo aqui, Bela? – Ele pergunta pra ladra que o tinha assustado com sua entrada.

- Vim apreciar a paisagem. – falou a morena ironicamente. - Na realidade vim conversar com o Sam sobre um trato que nós tínhamos feito.

- Que trato? – Dean pergunta desconfiado. - Se você pensa que vai passar a perna na gente mais uma vez você está muito enganada.

- Eu não quero passar a perna em ninguém, aliás, eu já consegui o que eu queria, só estou esperando o Sam me entregar o que ele tinha me prometido.

- Que seria o quê, por exemplo? – Ele pergunta não gostando nada do rumo que essa conversa estava tendo.

- Alguns objetos valiosos pra minha coleção. – disse Bela com um sorriso no rosto.

- Claro, não podia esperar nada vindo de uma ladra como voce. Na primeira oportunidade que você tem de nos roubar, você faz, sem hesitar. Como sempre. – Dean já estava furioso reclamando sem parar quando de repente ela se aproxima dele, puxa seu rosto e lhe dá um beijo, fazendo ele parar de falar e até mesmo pensar, tudo o que ele queria naquele momento era continuar com aquele beijo caloroso. Bela estava aproveitando o momento também, ela simplesmente não pensou, ela só queria que ele calasse a boca.

O momento estava ficando mais e mais quente, Dean já estava agarrando ela fazendo o beijo demorar mais tempo quando de repente Bela para com o beijo notando Sam parado na porta, ela olha para Dean e diz:

- Acho que é melhor eu ir, o Sam já está com a minha encomenda. Outro dia nós terminamos a nossa conversa. - Ela vai saindo de perto de Dean e passa por Sam pegando a crossbow e a chave do vampiro centenário das mãos dele. - Obrigada Sam. É sempre um prazer fazer acordo com você.

Ela olha pra trás e dá uma piscada de olho pro Dean, que fica em choque pelo o que tinha acontecido e dá um sorriso sem jeito pra ela.

Assim que Bela sai, Dean nota que o irmão estava com aquele olhar acusador, os lábios de Sam se movem emitindo o som das primeiras sílabas, mas antes que uma palavra pudesse ser formada, o celular de Dean toca, ele nunca se sentiu tão feliz por fugir de uma conversa.

Ele dá as costas ao irmão quase de imediato e atende a chamada, era Castiel informando que tinha um anjo desgovernado fazendo várias vítimas em Nebraska, após alguns minutos, Dean desliga o celular, ele fecha o capô do Impala e pega a caixa de ferramentas evitando contato visual com Sam para não ter que responder suas perguntas sobre Bela.

- Quem era? – perguntou Sam curioso esquecendo por um segundo que havia presenciado Dean e sua “inimiga afetiva” darem uns amassos.

- Cas. Arrume as malas, vamos para Nebraska.  – falou Dean monossílabo ligando o som nas alturas enquanto passava um pano nos vidros da baby, cortando as chances de Sam iniciar um dialogo sobre o que ocorreu naquela garagem.

Superior, Nebraska.

As ruas de Nebraska estavam gélidas, a chuva teimava em não parar, a noite estava densa com um ar melancólico, as poças de água na estrada refletiam impecavelmente as luzes do farol da Pick-Up Ford Raptor roubada que Ruby dirigia.

Ela precisava rever Meleos e colocar os pingos nos “is” de uma vez por todas, principalmente ao que se referia a tê-la deixado para trás como distração para os cães do inferno de Lilith e, se ela tivesse sorte quem sabe talvez ela conseguisse extrair (de forma nada amigável até porque ele não merecia nenhuma cortesia) alguma informação sobre a marca de Caim para ajudar os Winchesters.

Ruby estaciona o carro de frente a lojinha de livros de Meleos, ela olha para a porta de vidro, havia uma plaquinha com o nome escrito “fechado”, mas dava para ver as restas de sombra de Meleos quando ele mudava de posição.

- Ok, hora de resolver as contas com aquele traidor filha da mãe desgraçado. – Ruby tira a arma do porta-luvas e desce da pick-up, ela se aproxima da janela e Meleos estava sentado de costas para a porta ouvindo Frank Sinatra.

Ruby destrava a arma, mas antes que ela sequer tentasse fazer sua entrada triunfal. Um gato pula encima da lata de lixo a assustando, Meleos se levanta e Ruby se abaixa antes que o velho a visse e pragueja mentalmente contra o gato. O velho caminha até a janela e vê o felino correndo.

- Malditos gatos! – resmungou Meleos fechando as cortinas, voltando em seguida para sua cadeira de balanço. Ruby arfa aliviada, ela checa a arma pra ver se estava carregada mesmo e então, ao se por de frente da porta, o vidro se rompe com um estrondo e ela é arremessada a dois metros da porta caindo de costas no chão.

Meleos ao ver que havia acertado Ruby começa a rir ao mesmo tempo que observava a fumaça sair do cano da espingarda. Ele desliga o rádio e caminha até a porta para observar a loira se contorcendo no chão.

- E aí? Está calminha agora? – Meleos revista os bolso de Ruby, ele pega o celular e a arma dela. - Viu? Ninguém se garante com duas balas de sal grosso enterrado entre os peitos.

Ruby tosse.

- E como não tenho peitos... – Meleos observa o busto de Ruby que estava ensangüentado. – Hm, bonitos... E grandes como os seus. Eu nem posso imaginar como essa merda deve doer. E nem quero imaginar.

Ruby com os olhos lacrimejando vira o rosto para Meleos e cospe em seu rosto. Meleos cospe de volta no rosto da loira e diz:

- Eu ganhei. – Meleos virá ela de costas. – Eu sabia que voce viria mais cedo ou mais tarde pra se vingar pelo fato de eu ter te abandonado no inferno, mas sabe? Voce demorou demais, vadia. Talvez porque voce estivesse ocupada demais dando esse seu lindo rabo para Sam Winchester. – Ruby tenta se levantar, mas Meleos aplica uma injeção na bunda da loira que logo apaga. – Agora vamos ligar para a outra vadia. - Meleos pega o celular de Ruby e disca para Abaddon.

- Ruby? Que ousadia... – disse Abaddon na outra linha.

- Tente de novo.

- Crowley?

- O irmão de Lúcifer, sua insuportável. – disse Meleos rabugento.

- Meleos...

- “Ding dong!” como diria uma velha amiga. – Meleos olha para Ruby que estava inerte no chão frio.

- Há que devo o duvidoso prazer? Voce me ajudará a matar Lúcifer ou vai se acovardar de novo? – Abaddon se mostrava entediada na outra linha.

- Desista, Majestade. Não pretendo me encontrar com aquele bastardo do meu irmão novamente. Isso é problema seu!

- Então, pra que ligou?

- Acabo de pegar a vaqueira que voce não foi capaz de matar em “El alcantarilla”ou esgoto como preferir chamar. – disse Meleos eufórico.

- Como voce soube? Voce a matou? – perguntou Abaddon agora interessada.

- Voce sabe, as noticias voam. E não, ainda não a matei. Eu meti dois balaços de sal nela, ficou tão calminha que dá pra acabar com ela com uma pedra. Agora responda: Depois dessa minha cortesia dando um cabo na vaqueira aqui e adicionar os Winchesters no pacote funerária, voce me ajudará a me vingar de Metatron?

- Voce quer que eu entre em guerra por voce contra Metatron, mas não quer me ajudar com Lúcifer?

- É isso aí! E pare de reclamar como uma vadia que não recebeu o pagamento, voce não deu conta da Ruby, nem dos Winchesters, quanto mais de Lúcifer, o que estou te dando é uma proposta única... Então, voce tá dentro ou tá fora?

 - Tá, negócio fechado. – Abaddon releva a arrogância do velho. - Com uma condição.

- Qual?

- Ela deve sofrer até o último suspiro.

- Isso Abaddon, querida. Eu posso garantir pra voce. – disse Meleos dando uma risada.

[...]

Ruby acorda, ela estava com os pulsos e pés amarrados deitada na carroceria de uma caminhonete velha. O céu agora estava limpo e a claridade da lua, iluminava o rosto da loira que mexia as pernas tentando se soltar.

Ela dá duas tossidas, Meleos abre a carroceria e sorri para a loira.

- Acorda, beleza. Tenho uma surpresa. – Ele puxa Ruby violentamente para fora e ela cai no chão como um saco de batatas. Ela solta um pequeno gemido de dor e escuta um barulho, ela olha pro lado, alguém estava abrindo uma cova.

- Terminei. – disse um homem gordo e barbudo saindo da cova, ele pega uma garrafa de cerveja e caminha até onde estava Ruby e Meleos. - Olha os olhos dela, ela está puta com voce, meu camarada.

- Huh. – Meleos dá de ombros. – Enfim, é o que eu disse, ela é a garota mais linda que voce já viu, não acha?

- Nah, eu já vi melhores. – disse o outro rindo.

- Quer dizer alguma coisa? – perguntou Meleos notando o olhar fixo de Ruby sobre ele que apenas fica quieta.

- As branquelas chamam isso de dar um gelo e nós fingimos que não gostamos. – disse o gordo dando uma risada maliciosa. Meleos rola os olhos com o comentário do colega.

- Vem voce pega os pés e eu a cabeça. – Ruby se contorce e Meleos tenta contê-la, ela continua a se mexer até que Meleos coloca a mão na testa dela.

- Ei, verme. Olhe pra mim! Voce está olhando agora, huh? – Ruby encara os olhos do velho que brilhavam em uma cor azul. – Eu sou um anjo, não um anjo qualquer. Eu sou aquele que tinha a chave do armário de armas de Deus, sabe. Tipo o cajado de Moisés, a queixada de jumento de Sansão, as trombetas do apocalipse e a chave do abismo. Mas fui banido quando “acidentalmente” deixei Abaddon escapar do abismo, porque cá entre nós. Voces humanos são entediantes.

- E deixe-me adivinhar, voce quer destruir a humanidade? – perguntou Ruby nada surpresa.

- Nah... Eu quero assistir de camarote vocês se autodestruírem. Desde o início dos tempos que vocês tentam exterminar uns aos outros e ainda se julgam “animais racionais”. – Meleos balança a cabeça fingindo uma falsa decepção. - Agora, voce vai pra debaixo da terra está noite e... Está acabado. Eu te enterrarei com isso. – Meleos tira uma lanterna do bolso do casaco. – Mas se voce me der trabalho, eu posso incinerar voce viva e olha o negócio não vai ser bonito. E voce vai sumir não só o corpo, mas também a alma, como um maldito fantasma. Então, qual vai ser, querida?

Ruby aponta com o queixo para a lanterna.

- Boa escolha... – Meleos joga a luz da lanterna sobre a lápide do túmulo em que Ruby seria enterrada. – Martha Moore.

[...]

Após quarenta e oito minutos de viagem, sem trocar uma palavra, eles chegam ao endereço onde Castiel estava hospedado, que por fim, era uma pousada de beira de estrada.

- Eu... – Sam tenta falar algo para quebrar o gelo, enquanto Dean procurava uma vaga para estacionar, mas logo é cortado.

- Se for falar sobre o que aconteceu na garagem hoje cedo, saiba que aquilo não quer dizer nada e pra começo de história foi ela que me beijou primeiro. Eu só cumpri com meu dever cívico. – defendeu-se Dean.

- Disso eu não tenho dúvidas, voce se dedicou mesmo aos seus “deveres”. – debochou Sam fazendo aspas com as mãos.

- Eu estou falando sério, Sammy! Eu sou um civil responsável, respeito a cidadania e suas necessidades e, tenho consciência dos meus deveres para com minha pátria.

- Mas Bela não é americana, isso não faz seu “dever” meio que facultativo em relação a ela? – disse Sam soltando uma pequena risada em seguida.

- E daí se ela não é? Eu sou e... Ok, sabichão. Sei aonde voce esta querendo chegar, então me diga, o que voce faria se a Ruby te beijasse sem aviso prévio? Essa eu quero ver.

- Chamaria ela pra sair com certeza.

- Realmente voce esta andando muito com a Ruby, o Sammy que eu conhecia iria vir com aquele papinho de “seja sincero com ela, ofereça um ombro amigo e depois a convide para cantar karaokê da Celine Dion”. – disse Dean imitando a voz do irmão.

- Haha, muito engraçado, Dean. – Sam se lembra que Ruby estava em Nebraska e disca o número dela para avisar que também estava na cidade. - Inclusive voce como amante da cidadania e sendo um cidadão solidário que é, deveria ligar para Bela e avisar para ela não ir a Chicago ou Furcifer vai vestir ela como um novo casaco.

- E por que voce não liga?

- Porque já estou ligando pra Ruby. – Sam se afasta para tentar falar ao telefone, mas nada da loira atender, então ele deixa um recado para ela retornar quando puder.

[...]

Estava quase amanhecendo, o coveiro do cemitério Evergreen fazia sua ronda quando ele nota algo de diferente no túmulo de Martha Moore, a terra parecia estar sendo sugada.

- O que diabos é isso? – disse o coveiro se aproximando quando uma mão sai para fora o que lhe dá um baita susto fazendo o pobre homem cair sentado e imediatamente se levantar para correr o mais longe dali.

- Uarhhh! – gritou Ruby saindo do túmulo ofegante. – Porra... – Ruby fica deitada por um tempo no chão arfante. Depois ela se levanta e sai do cemitério caminhando sem rumo atrás de algum estabelecimento aberto. Até que ela avista um café vazio, que só estava o dono lendo o jornal.

Ruby entra no local, ela estava coberta de terra, era possível ver um pouco de poeira subir no ar a cada passada que ela dava em direção ao balcão. Ela se senta toda comportada na cadeira, o dono que estava com um cigarro na boca deixa-o cair no chão de tão pasmo que ele estava ao ver a condição da loira que diz toda educada e entrelaçando os dedos:

- Um copo d’água por favor. – E depois dá um sorriso amistoso.

[...]

- Certo, cadê a vítima? – disse Dean abrindo os braços assim que Castiel os levou a cena de crime mais recente.

- Voce está pisando nele. – falou Castiel apontando para a poça de sangue no chão.

- Merda! – Dean recua e limpa o sapato na grama. – O que houve com esse cara? Ele pulou do prédio e virou panqueca?

- Eu acho que a resposta para sua pergunta está ali. – disse Sam apontando para o portão atrás de Dean que acabará de ser fechado revelando a sombra do homem contornada por um pó branco e brilhoso misturado com sangue.

- Não é possível! – Castiel se aproxima do portão tocando no pó.

- O que não é possível? Anjos transformarem pessoas em carne muída? – questionou Dean com zombaria.

- Isso não parece ter sido feito pelo mesmo anjo que matou Melanie e Terry. – Castiel puxa o celular mostrando as fotos das outras vítimas que estavam com os corações arrancados, olhos queimados e ouvidos estourados.

- Voce está querendo dizer que tem dois anjos enlouquecidos na cidade? – falou Sam quase não acreditando no que ele acabará de falar.

- Provavelmente. – Castiel dá de ombros.

- Bem, nesse caso vamos conseguir identificar o malandro metido a Dexter. – Dean aponta para a câmera na entrada de uma conveniência.

- Vão vocês dois, eu vou tentar falar com a Ruby. – disse Sam se afastando, ele disca para Ruby, o telefone chamava, mas ela não atendia. Ele tenta por mais três vezes e nada. – Ok, algo está acontecendo. Preciso falar com o Dean.

Sam caminha em direção a conveniência e escuta um estrondo, ele corre para dentro do lugar e vê um homem gordo atacando seu irmão. Sam corre para ajudá-lo e segura o homem que fica com os olhos azuis brilhantes, Dean não pensa duas vezes e enfia a lâmina de Caim no coração do homem.

- Cas! Cas! – gritou Dean correndo em direção ao balcão, mas o anjo não estava lá. – Merda! – gritou Dean dando um soco no ar.

- O que houve aqui? – perguntou Sam sem entender nada.

- O anjo obeso ali e um velhote queriam levar a mim e o Cas, acho que o nome dele era Melos, Melecos, Meloes, Mel alguma droga, sei lá... Precisamos encontrar o Cas!

- E vamos! – Sam caminha em direção ao gordo e revista os bolsos, encontrando as chaves de um carro com um logo de uma loja de livros. – Acho que sei onde podemos começar...

[...]

Depois de caminhar por quase uma hora, Ruby finalmente retorna ao local onde ficava a loja de Meleos para efetuar sua vingança, mas dessa vez ela não cometeria o erro de entrar pela porta da frente.

Enquanto isso, Meleos amarrou Castiel em uma cadeira com cordas ensopadas em óleo santo e advertiu que se o anjo tentasse algo, ele não pensaria duas vezes em acender um fósforo.

- Então, seu plano é esse? Eliminar os Winchesters e assistir Abaddon destruir a humanidade? – supôs Castiel.

- É. – disse Meleos preparando um chá.

- O que houve com voce? Voce sempre gostou desse planeta, por que... – Meleos interrompe Castiel e diz:

- Exato. Sempre achei esse planeta fascinante, mas não acho justo entregar uma obra-prima aos macacos pelados que vem corrompendo esse paraíso. A raça humana precisa ser exterminada!

- E seu senso de justiça é a destruição de todo um povo? Isso não é justiça, é egoísmo! – rebateu Castiel.

- Castiel, Castiel... Sempre defendendo seus bichinhos de estimação, mas não se preocupe lhe darei a cortesia de não testemunhar seus macaquinhos Winchesters morrerem. Afinal, não tenho razão pra te manter vivo e independente disso, eles virão até a mim e eu os matarei. Equação simples. – Meleos tira a espada angelical do casaco. - Adeus Castiel.

Meleos levanta o braço para golpear Castiel, porém a frente da sua loja e invadida por uma pick-up Ford raptor acertando o velhote em cheio. Ruby desce do carro e o velho empurra o automóvel dizendo rascante:

- Voce deveria ter ficado na sua cova!

- Primeiro que a cova não era minha, era de uma tal de Martha Moore. Segundo, ternos de madeiras combinam mais com voce. – Ruby pega a espada angelical no chão e parte para cima de Meleos, eles travam uma luta corporal, eram socos e chutes dali, bloqueios de golpe daqui. Ruby consegue acertar um chute no estomago de Meleos que recua e depois tenta golpeá-lo com a espada angelical, mas ele torce seu pulso fazendo a lâmina se voltar contra ela.

A espada estava quase furando a garganta de Ruby, mas ela consegue dar uma joelhada entre as pernas de Meleos que cai para trás e resmunga um “puta”. Ruby novamente tenta golpear Meleos que ao quase ter o coração perfurado, ele chuta a perna de apoio da loira e dá uma cabeçada em seu rosto fazendo o nariz dela sangrar.

- Cretino! – disse Ruby passando a manga da jaqueta no nariz, o velho sorri.

Eles correm um ao encontro do outro em uma fúria descontrolada, o velho tenta golpear a loira que esquiva e consegue fazer um corte superficial na garganta do velho que recua.

- O que que há velhinho? Eu estou indo rápido demais pra voce? Por isso não consegue acompanhar? – debocha Ruby o provocando.

- Calaboca! – gritou Meleos agora usando a telecinese para jogá-la contra a parede. Ruby se levanta, mas Meleos utiliza novamente a telecinese a prendendo contra a parede. – Voce realmente achou que poderia comigo? Logo voce, um verme desprezível e descartável!

- Vá pro inferno, canalha! – rosnou Ruby.

- Não, vá pro inferno voce! A brincadeira agora acabou! – Meleos abre os braços começando a brilhar e Ruby fecha os olhos com força, Castiel consegue se soltar finalmente das cordas e corre até Meleos antes que ele a fizesse virar “panquecas” e quebra uma cadeira nas costas do velho. Meleos se vira para Castiel, mas acaba levando um soco que o faz cambalear para trás e se virar para Ruby que não perde tempo enfiando a espada angelical abaixo do queixo de Meleos atravessando a garganta.

Meleos dá um último gemido e cai morto no chão.

- Voce está bem? – perguntou Castiel vendo o estado da loira.

- Eu que deveria perguntar se voce está bem, afinal, eu meio que salvei seu traseiro. – Ruby dá um sorrisinho.

- Eu salvei o seu também. – Assim que Castiel terminou de falar, Sam e Dean invadem a loja armados.

- Chegaram atrasados meninos, a festa já acabou. E parece que só restou chá. – brincou Ruby pegando uma xícara.

- Ruby, o que houve aqui? O que aconteceu com voce? – perguntou Sam preocupado se aproximando da loira.

- Nada demais, apenas tive um dia cheio. - respondeu a loira, enquanto bebericava seu chá.

Queens, New York.

Bela finalmente chega em seu apartamento, ela passa na casa da vizinha para pegar seu animal de estimação, Whis, o gato, que ela costumava deixar lá sempre que viajava e para sua surpresa, Whis não estava lá. A vizinha relatou que uma mulher ruiva que alegava ser sua amiga havia o buscado e estava esperando em seu apê.

Ao ouvir isso, Bela não teve dúvidas, Abaddon estava em seu apartamento. A morena olha para a câmera no final do corredor, não dava mais para ela fugir, pois as câmeras já haviam a registrado. Então, Bela se arrisca.

A britânica demora para colocar a chave na fechadura, ela dá a volta devagar e com a mão livre, ela puxa a 9 mm de dentro do sobretudo. Finalmente a porta se abre, Bela coloca sua única mala perto da porta e avança para a sala com a arma empenhada.

- Bem-vinda de volta, Bela. Como foi de viagem? – disse Abaddon com um sorriso falso sentada no sofá com gato sobre o colo. - Pode abaixar a arma, esses brinquedos não funcionam comigo.

- O que voce quer de mim? Veio me matar já que Ruby não caiu na sua conversa fiada? – perguntou Bela abaixando a arma.

- Nah... Eu não vim matar voce, quer dizer, isso depende de voce. – Abaddon coloca o gato de lado e se levanta do sofá.

- O que quer dizer?

- Quer dizer que voce tem 72 horas para matar Dean Winchester.

- E se eu me recusar?

- Não me faça rir, Bela. – Abaddon dá um breve sorriso e depois fica séria de repente. - Voce não tem escolha! – A ruiva usa a telecinese imobilizando a ladra ali mesmo que se esforça em vão para se mover. Abaddon tira a tampinha da seringa e se aproxima, enquanto Bela cuspia ameaças. – Agora vamos as instruções...

- O que é isso? O que voce aplicou em mim? – gritou Bela irritada exigindo explicações.

- Um veneno raro que irá te matar dentro de três dias, mas isso pode ser evitado. Se voce matar Dean Winchester, eu posso te dar o antídoto. Um conselho? As coisas serão bem mais fáceis se voce utilizar seus “talentos” com ele... – Abaddon desliza a ponta do dedo pelo meio do busto de Bela. – Depois é só atirar entre seus olhos ou no coração como preferir.

- Voce é doente! Eu não vou fazer isso! – protestou Bela achando aquilo um absurdo.

- Eu não vejo muitas opções pra voce aqui, docinho. É voce ou ele, quem vive ou quem morre. É voce que escolhe. – disse Abaddon brincando com uma mexa de cabelo de Bela. – Até mais ou não... – Abaddon dá uma risada e depois desaparece.

 


Notas Finais


Comentários? #SaveBelaTalbot #RubyIsTheWalkingDead kkkkk #DeanMelhorCidadao kkkkk #SamCanabrava #AliensExistem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...