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História Which his side? - A Bullet And A Lie


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Finalmente mais um capítulo, até que não demorei tanto assim pra postar (eu acho) kkkkkkkkk E outra coisita é que esse capítulo é baseado nos acontecimentos do episódio 9x18 (Meta Fiction). Enfim, espero que gostem. Boa leitura xoxo

Capítulo 47 - A Bullet And A Lie


Castiel dirigia rumo a St. Louis em seu carro, um Ford Lincoln Continental Mark V, cor ouro jubileu, ano 1978. Ruby já detonava o segundo pacote de batatas-fritas. Como estava de noite, as ruas estavam tranqüilas e quase sem trânsito. Castiel se mantinha focado na pista e o silêncio tomava conta do carro, até que Ruby pergunta de uma vez:

- Voce tem certeza disso? De que quer realmente fazer isso?

- Se quiser ir embora... Voce ainda pode... – Ruby interrompe Castiel dizendo:

- Não. Eu só... – Ruby dá uma pausa. - Castiel... Olha, eu não estou com um bom pressentimento.

Castiel olha de soslaio para a loira que nota a culpa dentro dele e logo compreende tudo. Sem tempo para pensar duas vezes, Ruby pisa no pé do anjo freando bruscamente.

- Eu não acredito nisso! – gritou Ruby revoltada. - Voce vai se entregar? Por favor, não me diga que é isso!

- Voce não entenderia...

- Ok, então me explica! – Ruby cruza os braços totalmente indignada, quando seu celular toca, era Sam. - Um segundo, nossa conversa ainda não acabou. – advertiu Ruby apontando o dedo para Castiel e depois atende o celular. - Alô Sam?

- Ruby, há quanto tempo, querida! – disse uma voz familiar na outra linha, Ruby logo reconhece que era Abaddon.

- O que você esta fazendo com o celular do Sam? – perguntou Ruby sentindo o ódio percorrer por suas veias e Castiel arregala os olhos já imaginando que Sam estaria em apuros.

- Bem, Ruby... Voce já deve ter deduzido que tenho algo que lhe interessa. – Ruby agora estava hiperventilando como um touro prestes a correr atrás de um tecido vermelho furiosamente. - Fale com ela. – A linha fica um segundo em silêncio. - Agora! – exigiu Abaddon.

- Ruby, haja o que houver. Não faça o que ela quer! Não me procure! – gritou Sam.

- O que você quer? – perguntou Ruby fechando o punho.

- Não se faça de sonsa. Voce sabe o que quero... Voce. – debochou Abaddon. - Agora se você ainda quiser ver seu adorado Sam em vida, venha para Chicago, Red Motel, quarto 66. – A ruiva desliga na cara de Ruby.

- O que aconteceu? – perguntou Castiel preocupado.

- Abaddon está com o Sam.

Chicago, Illinóis.

Bela se põe de pé em frente a cama, ela dá um longo suspiro ao encarar a arma, tentando se convencer de que aquela era a melhor saída, ela verifica a arma e aponta para Dean que nem sonhava que estava prestes a virar queijo suíço. A britânica destrava a arma com cuidado, seu dedo indicador se aproxima com certa resistência do gatilho, só bastava uma pequena pressão, um tiro de misericórdia e seus problemas estariam resolvidos.

Era tudo o que ela precisava fazer para seguir em frente.

Bela o olha pela última vez para se despedir, até porque ela não poderia acordá-lo para dizer adeus e depois dar um headshot.

Seu braço continua estendido, mas o que era aquilo? Sua mão estava tremendo! Não havia tempo para entrar em conflito consigo mesma, ela precisava puxar o gatilho, mas sua mão não responde o comando.

Ela fecha os olhos com força e vira o rosto tentando criar coragem para atirar, se é que podia chamar aquilo de coragem... Estava mais para covardia. Traição. Porém tudo que consegue é formar um nó na garganta e tremer os lábios como se estivesse prestes a chorar.

- Eu não posso. – murmurou a ladra com os olhos começando a lacrimejar. Por fim, ela abaixa a arma esfrega os olhos e arfa contemplando Dean remexer na cama puxando mais o travesseiro para debaixo da cabeça, o que a faz dar um pequeno sorriso. Ele era ainda mais adorável dormindo.

Bela caminha até a varanda e observa a vista da cidade. Sua mente começa a projetar as memórias do inferno. Claro que ela não era nenhuma santa, mas também não era justo voltar a viver e pra quê? Pra morrer novamente?

- Isso não está certo. – resmungou Bela voltando para o quarto, ela solta o lençol que estava envolto em seu corpo e recolhe a camisa de Dean do chão a vestindo. Ela olha para o relógio eram três horas em ponto, o que a faz lembrar de que essa hora era conhecida como “a hora do demônio”. E por falar em demônio... Por que Crowley estava tão interessado que ela matasse Dean? Aquela conversa fiada dele sobre eles terem discutidos não fez ela comprar seu peixe.

- Preciso do tabuleiro. – disse ela baixinho a si mesma. Bela sai do quarto e desce apressada até a sala, ela vai até a mesa e pega o tabuleiro colocando sobre a mesinha de centro e se sentando em seguida no sofá.  - Vamos ver se os espíritos hoje estarão dispostos a cooperarem hoje...

Bela começa a utilizar o tabuleiro ouija e pergunta sobre qual o interesse de Crowley na morte de Dean, porém os espíritos não sabem de nada.

- Obrigada, ajudou muito. – ironizou Bela apoiando a mão no queixo. Ela fica encarando o tabuleiro e tem uma ideia. - Não preciso sair de mão abanando, talvez eles saibam qual o tipo de veneno que Abaddon injetou em mim e então posso providenciar um antídoto.

Novamente ela utiliza o tabuleiro e pergunta qual veneno a Abaddon aplicou nela. Devagar os espíritos lhes dão as letras e ao ler a resposta, Bela estremece. Seus olhos começam a acumular lágrimas, um sorriso brota em seu rosto, aquilo não podia ser verdade. Podia?

- Como não há veneno? Ela aplicou algo em mim! O que era aquilo? – retrucou Bela, ela precisava ter certeza.

Novamente a peça do tabuleiro se move dando novas letras, o que deixa Bela boquiaberta.

- Água de torneira? A vadia aplicou água de torneira em mim? – Bela estava totalmente desacreditada e depois tem uma crise de risos, mas logo ela se recompõe. - Então, tudo isso foi apenas para me manipular e matar o Dean?

A peça do tabuleiro corre até o canto onde havia a palavra “Sim”.

- Eu não acredito! – disse Bela chocada encarando o tabuleiro, depois se levanta bruscamente. - Não sei porque estou surpresa? Ela já armou pra cima de mim com o lance da gravação. Espera... Agora tudo faz sentido! Se Dean morresse, eu também estaria assinando minha sentença de morte. – Bela começa a andar de um lado pro outro na sala, enquanto raciocinava sobre a artimanha de Abaddon. - Por mais que Sam seja amigável, se tratando de família, os Winchesters não deixam barato. E óbvio que Abaddon sabe disso e usou como vantagem para matar dois coelhos com uma cajadada só. A vadia é esperta!

As pupilas dos olhos da ladra se dilatam quando ela cai em si, ela quase matou Dean de graça. Ela olha para a taça de Dean intocada que estava sobre a mesinha de centro e diz baixinho:

- Preciso me livrar de toda e qualquer evidência desse coquetel da morte.

Enquanto isso...

Castiel deu a volta mudando de rota de St. Louis para Chicago, desistindo de ir atrás de Metatron para salvar seu amigo Sam juntamente com Ruby. A loira estava com uma mistura de ansiedade e preocupação. Ombros tensos, olhar fixado na estrada, expressão pensativa, cotovelo apoiado na janela enquanto sua mão massageava a cabeça com força.

- Ele vai ficar bem. – disse Castiel olhando de relance para a loira que continuava olhar para a pista. - Nós vamos salvá-lo.

- Eu sei. – Ruby muda sua feição ao ver oito homens usando terno parados no meio na pista. – O que é isso?

- Droga, anjos! – disse Castiel parando o carro.

- O que eles querem?

- Provavelmente são soldados de Metatron e vieram me capturar ou me matar. – concluiu Castiel encarando os anjos.

- Ótimo! Não poderia ficar melhor... – ironizou Ruby entediada.

- Desçam do carro, se rendem e prometemos não matar vocês... Claro, isso antes de torturá-los primeiro. – gritou o anjo que estava um pouco mais na frente, provavelmente o líder deles.

- O que vamos fazer agora? Algum plano? – perguntou Ruby se virando para Cas.

- Eu distraio eles. Você encontra o Dean e vão atrás do Sam. Boa sorte Ruby. – falou Castiel prestes a descer do carro, mas Ruby o segura pelo sobretudo e diz:

- Ou você pode desenhar um sigilo angelical e mandá-los dar uma voltinha. Até porque se eu fizer, você iria junto. Então, o que me diz?

- Grande idéia. – disse Castiel dando um pequeno sorriso torto.

- Agora, você desenha e eu enrolo aqueles babacas. Sem ofensas. – disse Ruby descendo do carro.

- Não me ofendi.

- E vê se desenha rápido. – balbuciou Ruby.

Castiel acena a cabeça e faz um corte na mão. Assim que ela se coloca de frente ao capô bloqueando a visão dos anjos, ele começa a desenhar.

 - Hoje o céu está muito bonito, não acham? – disse Ruby olhando o céu. - Porém se vocês babacas estão esperando algum OVNI estão perdendo seu tempo. A área 51 fica pro outro lado, em Nevada. Agora que tal, vocês desocuparem a pista ou os OVNIs não serão as únicas coisas que vão voar pelo espaço.

- Podemos matá-la, Kazrael? – perguntou um dos anjos impaciente, enquanto Kazrael analisava a loira. - Kazrael?

- Voce é a garota que matou Meleos, não é? A garota que Abaddon anda caçando, certo? – supôs Kazrael.

- Nossa! Eu não sabia que tinha um fã-clube. – debochou Ruby.

- Voce tem um senso de humor adorável, porém não é nada pessoal, mas temos que matar você e o seu amigo porque sabe como é, né? Você matou um dos nossos. Meleos. E infelizmente as coisas funcionam assim. – disse Kazrael abrindo os braços com certo sarcasmo.

- E como isso não é pessoal? – provocou Ruby.

- Tens razão. É pessoal! Ainda não acredito que Meleos morreu para a vadia do Lúcifer... – Ruby interrompe Kazrael e ameaça:

- Me chame de vadia de novo e garanto a você que meu rosto será a última coisa que você vai ver. E se duvida disso, pergunte ao Meleos.

- É mesmo? E o que você pode fazer, vad... – Um dos anjos interrompe Kazrael e grita apontando para o vidro do painel do carro:

- Castiel está desenhando o sigilo angelical!

- Merda! O que você esta esperando? Mate-os agora! – gritou Kazrael sem mais delongas. Os anjos correm em direção de Ruby que gira a espada angelical na mão, porém já deduzindo que ela estaria morta caso o sigilo não ficasse pronto, então ela grita para Castiel:

- Termina logo isso, Cas! – Antes que os anjos a alcançassem, Castiel bate a mão no sigilo o ativando e todos os anjos exceto Castiel desaparecem. - Oh meu Deus! Essa foi por pouco. – arfou Ruby se deitando sobre o capô.

- Voce está bem? – perguntou Castiel descendo do carro.

- Estou. Apesar de quase ter sido atropelada por uma manada de anjos, mas agora vamos atrás do Sam! – disse Ruby saindo do capô para entrar no carro quando de repente uma forte luz ilumina a pista fazendo até com que Castiel fechasse os olhos com o excesso de claridade. Quando a luz se vai, Castiel nota que esta sozinho e grita correndo por um raio de 3 metros procurando desesperado por Ruby.

- Quem é você? – perguntou Ruby vendo um homem com uma estatura um pouco baixa, de cabelos cacheados curtos e castanhos, usando um suéter. Ela percebe que estava no cruzamento de uma avenida, uma encruzilhada, e Castiel não estava mais com ela.

- Quem é você? O que fez com Castiel? – gritou Ruby exigente.

- Desculpe, eu deveria ter me apresentado antes. Eu sou Metatron. – disse Metatron estendendo a mão para saudá-la, porém Ruby não move um músculo, apenas encara a mão com desprezo. - Não? Ok, sem saudações por enquanto.

- Corte a conversa fiada, se você ainda não me matou, então o que quer comigo? – perguntou Ruby o encarando com desprezo.

- Tudo bem, você é prática. Aprecio isso. Eu vim propor um acordo.

- Obrigada, mas não estou interessada. – Ruby força um sorriso e depois dá as costas a Metatron.

- Nem se eu puder salvar Sam Winchester das garras da “Aba-doida” com um estralar de dedos? – questionou Metatron fazendo Ruby parar de andar, ela se vira para ele. - Interessada?

- E por que você faria isso pra começar? – questionou Ruby.

- A equação é simples. Você quer resgatar o seu namorado, eu preciso de sua ajuda. – disse Metatron apontando para a loira e depois para ele.

- Sem chances, jamais farei algo para você!

- Voce não esta pensando nos detalhes, criança. Mas deixe eu ajudá-la a compreender. – Metatron se aproxima mais de Ruby que recua para trás desconfiada, ele para notando sua resistência. - Bem, toda história precisa de um vilão. Por isso, eu preciso que você convença Castiel a liderar os anjos contra mim. – disse Metatron com um sorriso amistoso.

- Desculpe, parece que comer batata-frita demais deve ter afetado minha audição. Acho que ouvi você dizer que você é idiota o bastante para salvar meu namorado que é seu inimigo para me convencer a fazer o Castiel virar um herói e liderar um exército contra você? – Ruby dá uma risada nasalada. - Voce é mais idiota do que o protagonista de “O Grande Lebowski”.

Metatron dá uma gargalhada, o que deixa Ruby confusa. Ele estava rindo dos insultos dela?

- E quem disse que ele é o herói? Ele é o vilão! Eu sou o herói. – afirmou Metatron com toda convicção. - Voce o convence a liderar os anjos contra mim, eu mato todos e levo para o céu apenas os anjos que me seguirem. E se você concordar, eu prometo que você não terá que se preocupar comigo. Não sou seu inimigo.

O celular de Ruby vibra, era um sms do celular de Sam. Abaddon estava impaciente e deu o prazo de uma hora para Ruby dar as caras ou Sam morreria. A expressão da loira muda, aquilo era uma missão impossível. Ela não chegaria a tempo, são 684 milhas para ser percorridas até chegar em Chicago e no mínimo isso renderia 10 horas de viagem.

- Ninguém precisa morrer hoje, nem mesmo o Sam. – disse Metatron especulando o que tinha na sms pela forma que Ruby transpareceu seu desespero.

- Tudo bem, eu aceito seu acordo. Espero que você cumpra sua parte ou... – disse Ruby com um ar de ameaça.

- Eu sou uma entidade de palavra. – completou Metatron seriamente antes que Ruby terminasse a sentença. - E, não ouse me trapacear. Odiaria ter que pegar pesado com você. Siga meu roteiro e tudo ficará bem inclusive o Sam. – Metatron deu ênfase ao Sam indicando que se ela vacilasse, ele mataria o Winchester.

- Como quiser, agora onde está o... – Ruby não chega a terminar a frase quando Metatron desaparece, um segundo depois, Sam aparece na sua frente. - Sam?

- Ruby? – disse Sam confuso, ela corre até ele e o abraça com força. - Ouch! – gemeu Sam de dor.

- Desculpe, eu não queria... – Ruby se afasta dele vendo seus ferimentos. - Voce está machucado! Meu Deus! Voce está bem? Dói muito? Vou ligar para uma ambulância... – Ruby começa discar no celular suas mãos tremiam, porém Sam a interrompe dizendo:

- Ruby, eu estou bem.

- Mas você está... – Ele a interrompe novamente:

- Acredite em mim, eu estou bem. Eu apenas gostaria de entender como vim parar aqui. – Sam olha ao redor e nota que era uma encruzilhada. - Espere, você não... – Sam não ousa nem terminar a frase.

- O quê? Claro que não! – rebateu Ruby interpretando o que Sam estava insinuando, mas por dentro, ela sabia que fazer trato com Metatron era praticamente a mesma coisa.

- Voce tem certeza de que está me dizendo toda a verdade? – perguntou Sam ainda desconfiado. Tudo estava sendo bom demais pra ser verdade.

- Sim, estou.

- Ruby... – insistiu Sam a encarando para intimidá-la.

- Eu não estou mentindo, eu não vendi a alma pra salvá-lo. O fato de estar em um cruzamento é apenas uma coincidência. – desconversou Ruby. Ela não queria revelar que fez acordo com Metatron, mas ela estava começando a ver que não iria ter muita escolha.

- Certo. Então, o que é que você não está me contando? – Sam cruza os braços.

- Bem, eu e Castiel saímos do bunker para ir atrás de Metatron... – Sam interrompe Ruby dizendo:

- Ruby, voce prometeu que iria ficar no bunker e se recuperar...

- Calma, eu ainda não terminei. Posso continuar?

- Claro. – disse Sam a contragosto esfregando a testa sabendo que isso iria render dores de cabeça.

- Continuando, eu e Cas desistimos de ir atrás de Metatron, quando Abaddon ligou dizendo que tinha feito você de refém, então você se tornou a prioridade. Porém apareceu uns anjos sedentos de vingança, porque você sabe... Eu e Castiel matamos Meleos... – Novamente Sam interrompe Ruby:

- Ruby, você não está em condições de lutar, ainda mais contra anjos. Voce poderia ter morrido! – Ruby tapa a boca de Sam com o dedo indicador e diz:

- Sam, meu amor. Voce quer saber toda a história? – Sam acena a cabeça. - Então, não me interrompa! – Ela encara os lábios dele e deposita um selinho. - Prosseguindo... Castiel e eu mandamos os anjos pro espaço graças ao sigilo angelical, daí uma forte luz toma conta do local e depois que recobro a visão, eu estou aqui com ninguém menos que Metatron. – Ruby abre o jogo, pois, não adiantaria nada esconder os fatos. Sam tinha um bom instinto investigador.

- Ruby... O que você fez? – perguntou Sam sério. Ela nunca tinha o visto assim.

- Eu fiz o que era necessário.

- Voce fez um acordo com Metatron! O que ele exigiu de você para em troca me salvar?

- Nada.

- Ruby... – Ele cruza os braços não caindo naquela história.

- Nada por enquanto. Apenas fiquei devendo um favor, obviamente ele vai cobrar depois. – mentiu Ruby. Ela não podia dizer toda a verdade, havia muita coisa em jogo, inclusive seu relacionamento com o Sam e a amizade de Castiel. E ela não podia desafiar Metatron como faz com Abaddon, até porque ele é praticamente Deus.

- Ruby, você não podia ter feito isso! – disse Sam indignado.

- Voce disse para eu não ir atrás de você. Ok, eu respeitei sua vontade. Mas não espere que eu vá apenas cruzar os braços e assistir você morrer, porque isso nunca vai acontecer. – rebateu Ruby. Claro que ela estava manipulando a história, mas era apenas para protegê-lo.

- Droga, Ruby! E como dever um favor a Metatron resolve as coisas? – indagou Sam.

- Eu não sei, tá legal? Abaddon me deu um prazo de uma hora ou mataria você. Eu jamais chegaria a tempo e jamais me perdoaria se algo acontecesse a você. – A voz de Ruby falha um pouco. - E não me diga que você não faria o mesmo, se a situação fosse inversa. Porque eu sei que você faria. – disse Ruby acariciando o rosto de Sam que se rende ao toque delicado da mão dela e fecha os olhos por um segundo.

- Ainda assim, você não deveria ter se arriscado tanto. Voce já tem a Abaddon em seu encalço e... – disse Sam com a voz mais dócil e dessa vez Ruby o interrompe:

- Sam, entenda uma coisa. Primeiro que eu te amo e faria qualquer coisa por voce. Segundo é que com toda certeza não vou pedir desculpas por te salvar. E isso, não está pra ser discutido, ok? – alegou Ruby batendo a ponta do dedo indicador contra o tórax de Sam como se reafirmasse o que estava dizendo.

- Está bem. Voce venceu, mas me prometa que quando Metatron te contatar. Voce irá me contar, combinado? – disse Sam olhando no fundo dos olhos dela.

- Combinado.


Notas Finais


Vamos torcer pra que a Ruby saia dessa furada com o Metatron e que o Dean jamais sonhe que Bela tentou envenená-lo ou dar um headshot nele. Amém?

Comentários? xoxo


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