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História Which his side? - Fight of Titans


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Mais um capitulo, espero que gostem. Boa leitura xoxo

Capítulo 5 - Fight of Titans


Miami, Flórida.

- Eu adoro esse lugar. – falou Bela sentada a mesa junto com uma madame, perto da praia. Era de noite, tocava músicas eletrônicas de artistas como David Guetta, Calvin Harris, Avicii, etc.

- Eu também, esse lugar é cheio de energia e juventude. Voce acha que eu pareço velha dizendo coisas assim? – falou a madame que tinha o cabelo descolorido, usava um batom vermelho e um vestido de onça.

- Não, voce esta mais pra uma hippie feliz, porém hippies não usam vestidos de oncinha que são ligeiramente sexy. – falou Bela sendo mais simpática impossível ou seria sendo falsa ao extremo? Já que o vestido era extremamente cafona, deixando Carmen ainda mais velha e com cara de perua.

- Voce realmente é incrível, Mina. – falou a madame dando um tapinha no joelho de Bela.

- Incrível é voce, Carmen. – falou Bela tombando a cabeça de lado sorrindo e tocando o ombro de Carmen de leve. Carmen acena pedindo a conta. O garçom se aproxima e pergunta:

- Como vocês vão pagar?

- Eu pago. – falou Bela levantando a mão. Ela estar procurando o cartão de crédito na bolsa e fala:

- Eu não acredito! Eu podia jurar que estava aqui.

- O que foi, Mina? – pergunta Carmen começando a se preocupar.

- Eu tenho certeza de que coloquei meu cartão na bolsa, mas ele não esta aqui. Não é possível! – falou Bela fingindo uma cara de desespero.

- Não se preocupe, eu pago. – falou Carmen pegando a bolsa para tirar o cartão.

- Eu não posso aceitar isso! – falou Bela fingindo estar indignada.

- Relaxe! Voce é minha amiga! – Carmen tenta tranqüilizar Bela. – Aqui o cartão. – Carmen entrega o cartão ao garçom que passa na maquininha e depois entrega para madame digitar a senha. Bela fica atenta e decora os números. Assim que é processado, o garçom devolve o cartão e se retira. Carmen coloca de volta na bolsa.

- Bem, eu tenho que ir.

- Ah... Voce já vai? – Carmen faz um biquinho com uma cara de tristeza.

- Infelizmente sim, tenho um vôo marcado para hoje de madrugada. Mas adorei negociar com voce, Carmen. Voce é uma pessoa adorável.

- Voce que é uma pessoa adorável, minha querida! Voce recuperou o talismã de minha família. Isso foi o maior presente que recebi. - falou Carmen sorrindo e colocando as mãos no busto para chamar a atenção para o talismã que estava preso a um pingente em seu pescoço.

- Fico feliz em ter te ajudado a encontrar essa relíquia tão importante pra você e sua família. – falou Bela se encurvando para dar um abraço em Carmen e com sua mão ágil rouba o cartão de credito da bolsa. Bela caminha tranquilamente em direção ao seu carro, um Mercedes CLK 2007, ela entra e dá a partida.

- Ela esta saindo! – falou o garçom no celular observando o carro de Bela se distanciar. – Devo segui-la?

- Não. Eu assumo daqui. – falou uma voz feminina.

[...]

- Que saco aquela Carmen... E iludida também! Jurando que estava causando com aquele vestido cafona. E aquela bugiganga que ela chama de talismã não vale nem 10 milhões... Bem, pelo menos deu pra tirar lucro nisso. – falou Bela transferindo todo o dinheiro da madame pra sua conta remota.

Bela escuta alguém bater na porta de seu quarto. Bela esconde tudo e pega sua arma, uma 9 mm semi-automática silenciosa e se aproxima da porta.

- Quem é? – pergunta Bela cautelosa.

- Serviço de quarto. – responde uma voz feminina familiar.

- Eu não pedi serviço nenhum. – fala Bela desconfiada.

- Cortesia do hotel. Vinho 12 anos. – Bela pensa e decidi abrir a porta, afinal, um vinho viria a calhar para comemorar seu sucesso na recuperação do talismã e o bônus extra. Bela destranca a porta e assim que abre a porta é empurrada e Ruby invade o quarto, Bela saca a arma. – Abaixa a arma, Bells.

- Como me achou? – pergunta Bela tensa.

- Por que esta se escondendo de mim? Eu te ajudei a sair do inferno. Somos praticamente amigas.

- E eu te ajudei no purgatório. Estamos kits. – falou Bela com a arma firme.

- Vai Bells, abaixe a arma. Eu vim em missão de paz. – falou Ruby fazendo o símbolo alienígena com a mão.

- O que voce quer?

- Uma companhia pra me ajudar a beber esse vinho maravilhoso de 12 anos. – falou Ruby balançando a garrafa. Bela levanta uma sobrancelha. – Vai dizer que você vai dizer não a essa garrafa? Eu ralei pra consegui-la pra gente!

- E ao que vamos brindar? – perguntou Bela gesticulando com a arma.

- A nós. – Bela faz cara de espanto. – Não nesse sentido. Mas por termos escapado de uma eternidade miserável com o Foster que fez um favor ao universo e deixou de existir.

- Tudo bem, vamos beber. – Bela abaixa a arma. Ruby entrega a garrafa de vinho a Bela que dá as costas para ir a cozinha. Ruby tira a faca do cós de trás da calça e a agarra por trás pressionando a faca contra o pescoço da morena.

- Desculpe Bela, mas eu não posso parar. – falou Ruby com dificuldade.

- O que você esta fazendo? O que houve com você? – falou Bela assustada.

- Eu vou matar você. Eu não posso impedir. – Ruby finge estar descontrolada e em seguida dá uma gargalhada. Bela olha para o reflexo do vidro do armário e vê que os olhos da loira estão vermelhos.

- Quem é voce? – exigiu Bela.

- Confesso que estou magoado, depois de tudo o que passamos juntos... Eu esperava que os olhos que voce jamais esquecesse seriam os meus.

- Abaddon?! – falou Bela colocando aos poucos a mão entre a faca e o pescoço. Bela sabia que era o demônio da encruzilhada, mas deu um palpite qualquer apenas pra ganhar tempo.

- Agora você me ofendeu... – falou Ruby magoada. – 16 anos atrás. Parque em Londres na Inglaterra. Uma garotinha loira com lindos olhos vermelhos, seu primeiro beijo, agora se lembra de mim?

- Voce é o demônio da encruzilhada para quem vendi minha alma! – afirmou Bela surpresa, ela não esperava que fosse aquele demônio.

- Eu já fui o demônio da encruzilhada, hoje sou o rei do inferno. Claro que o inferno não esta mais na minha gestão, mas isso são só detalhes. Porque irei tomá-lo de volta. – falou Crowley no ouvido de Bela.

- Boa sorte pra você, Crowley. – Bela empurra a faca para longe de seu pescoço o que faz um corte em sua mão e tenta acertar a garrafa de vinho na cabeça de Crowley que segura a garrafa e toma das mãos de Bela.

- Desperdiçar é pecado, sabia? Ainda mais um vinho de 12 anos. – Crowley abre a garrafa e olha pra Bela. – Não vou machucar voce.

- Não é o que parecia a 5 segundos atrás. – retrucou Bela.

- Eu estava brincando. Não tenho intenção de machucá-la. Voce não sabe, mas você foi um dos pactos que mais gostei de fazer, você era pra mim como um daqueles filhotinhos de cachorros que voce encontra na rua e fica pedindo pra mãe deixar voce levar pra casa, e gostei ainda mais quando você me deu a Colt.

- Não posso dizer o mesmo. – Bela vai até o banheiro e pega o kit de primeiros socorros. Crowley pega duas taças e abre o vinho.

- Por que diz isso? – falou Crowley entregando uma taça a Bela.

- Voce não me foi de muita ajuda. Só te procurei porque não iria facilitar as coisas para Lilith. – Bela coloca a taça sobre a mesa.

- Eu cuido disso. – falou Crowley pegando o kit de primeiro socorros para enfaixar a mão de Bela. - Mas agora eu posso te ajudar.

- Mas eu não preciso de... Ai! – Bela geme ao sentir Crowley enfaixar sua mão e apertar o corte. –... Sua ajuda.

- Voce deveria reconsiderar... Afinal, fui eu quem soltei os cães do inferno pra encerrar seu contrato, eu estava lá no momento de sua morte.

- Voce o quê? – falou Bela colocando a taça sobre a mesa com força, mais um pouco e a taça teria se quebrado.

- Eu te devia esse favor, agora eu quero que voce retribua o favor!

- Pode ter certeza eu irei retribuir o favor um dia. – falou Bela sorrindo, mas por dentro, ela estava queimando de ódio.

- Com certeza irá e você tem a oportunidade agora. Me ajude a derrubar Abaddon e você será livre para roubar cartões de crédito de mulheres como Carmen. Podemos ser sócios nos negócios, eu pago muito bem.

- Não estou interessada. – falou Bela com o rosto duro como um mármore. Crowley dá a volta ficando atrás da cadeira onde Bela esta sentada, coloca as mãos nos ombros de Bela massageando e fala ao ouvido da morena:

- Não me odeie por ter soltado os cães do inferno e assistido sua morte. – Bela tenta se levantar, mas Crowley aplica uma força nos ombros de Bela pra mantê-la sentada. - Foi você que vendeu sua alma, nós pactuamos, eu te dei o que você queria e tinha por obrigação também encerrar o contrato com você. – Crowley dá uma mordidinha no ouvido de Bela que se sente enojada. Crowley sorri. - Fui eu que te dei um enterro digno. Isso eu não faço por ninguém.

- Foda-se! Voce é patético! – falou Bela quase que rangendo os dentes de raiva. Crowley agarra o cabelo de Bela e puxa fazendo a morena inclinar a cabeça pra trás.

- Tentei ser gentil, até fiz o curativo de sua mão. Voce é muito ingrata! Se voce não quer se unir a mim, então não tem pra que eu te manter ainda viva. – Crowley pega a faca e a levanta para golpear o pescoço de Bela, a morena finge estar desesperada e fala:

- Tudo bem! Tudo bem! Voce não precisa fazer isso! Sua proposta é boa! Vamos acabar com a Abaddon! – Bela iria deixar Crowley pensar que estava no comando que tinha domínio sobre ela. Bela era tão boa em fingir, que às vezes ela poderia acreditar em suas próprias mentiras.

- Eu sabia que voce seria inteligente e aceitaria, vamos apenas validar nosso acordo agora. – Crowley joga a faca sobre a mesa, segura o rosto de Bela e a beija contra a vontade da morena que murmura dando tapas pra ele soltá-la. Crowley se afasta dando um sorriso satisfeito enquanto Bela fica passando a mão na boca como se aquilo anulasse o beijo. – Agora sim temos um acordo!

- Voce é doente! Um sociopata carente. – falou Bela irritada.

- Deixe de reclamar, voce não vai morrer por causa de um beijo lésbico. E eu não comprei sua alma, ou seja, nada de cães do inferno, apenas viramos sócios.

- Tudo bem... Vamos ao que interessa então! Somos sócios... Okay... Mas voce não tem reino, nem capangas, agora é só você, por outro lado, Abaddon tem tudo, e a propósito ela é um cavaleiro do inferno.

- E eu sou o rei! O que vale mais? Ser rei ou cavaleiro? – retruca Crowley. – Olha! Voce não conhece Abaddon, assim que ela conseguir seus objetivos, ela vai destruir você e a loirinha aqui como ela fez com os meus capangas. Ela não coopera, ela te dá ordens e espera você falhar porque ela tem prazer em matar.

- Já negociei com vários psicopatas, Abaddon é apenas mais um deles.

- Abaddon já te disse que os Winchesters moram em um bunker da Segunda Guerra Mundial?

- E que relevância isso tem pra mim? Eu não irei fazer minhas malas e irei morar com os dois patetas ou passar o dia de ação de graças com eles. – falou Bela sem dar importância.

- Se você realmente gosta de dinheiro, você vai adorar o bunker. – Bela levanta uma das sobrancelhas. – Parece que agora você ficou interessada, não é?

- Estou ouvindo.

- No bunker tem vários artefatos mágicos, livros raros sobre o universo sobrenatural e muitas outras coisas, lá seria a sua Disneylândia particular. Voce faria um mar de dinheiro com as coisas que tem lá.

- Agora nossa conversa esta começando a ficar interessante...

[...]

Lebanon, Kansas. Bunker dos homens de letras.

Dean finalmente chega de New Orleans. Sam estava no notebook procurando um novo caso, ele nota o irmão descendo as escadas e fala com uma ponta de ciúmes:

- Pensei que tinha esquecido o caminho de casa.

- Quase isso. Estou todo quebrado da noite de ontem, mas valeu a pena. – Sam arregala os olhos. - A Shao e a Ming ou é Mhao e Sing, tanto faz. Elas eram incríveis... – Sam corta Dean e fala aliviado:

- Me poupe dos detalhes, Dean.

- Algum caso ou sinal da Abaddon? – falou Dean olhando pra tela do notebook.

- Não, está tudo tranqüilo.

- E quanto ao Cas? Alguma novidade?

- Ele achou uma pista de onde esta Metatron, mas quando chegou lá. Já não havia ninguém. Esfriamos de novo. – falou Sam entediado.

- Saudades dos tempos em que apenas caçávamos vampiros, fantasmas e lobisomens. – falou Dean saudosista.

- É, bons tempos. – concordou Sam. – Bem, eu vou a lanchonete comprar comida, você vai querer algo?

- Um hambúrguer com muita gordura. – Dean caminha em direção ao banheiro e Sam pega as chaves do Impala e sai.

Dean entra no banheiro, se encara no espelho por alguns minutos pensando sobre tudo, sobre como acabar com Abaddon, se deve confiar no Crowley, como o Cas esta se virando já que sua graça esta acabando e com quem Bela deve estar trabalhando, pois ele não acreditava que ela descobriu sozinha a saída do inferno, alguém a ajudou, mas quem?

- Uma coisa de cada vez, Winchester. – Dean fala para si mesmo. Ele tira a jaqueta e começa a desabotoar os botões da camisa e a tira. Dean tira as peças restantes e entra no chuveiro, as luzes piscam. Dean fecha o chuveiro imediatamente e enrola a toalha na cintura. Ele abre o box e se depara com Crowley que diz:

- Hello Dean.

- Não sei se você reparou, mas eu estava tomando banho.

- E...? – falou Crowley sem ligar.

- E que eu preciso de privacidade pra tomar banho, não gosto de platéia.

- Vista-se! Eu já tenho a solução para matar Abaddon, mas preciso de sua ajuda.

- Me dê um segundo pra vestir.

- Tudo bem. – falou Crowley começando a assobiar.

- Voce tem que sair. – exigiu Dean. Crowley rola os olhos e sai do banheiro. Dean se veste e sai em seguida. Crowley coloca as mãos nos olhos e fala debochado:

- Já posso olhar pra você? Ou você ainda esta vestido de forma inadequada e se eu te ver você perderá sua honra, donzela?!

- Haha muito engraçado. Agora desembuche! – falou Dean ansioso.

- Abaddon pode ser morta pela primeira lâmina. – Dean faz uma cara de nada. – Voce nunca ouviu falar da primeira lâmina? Abel? Caim? Isso não lhe diz nada?

- Deveria? – perguntou Dean.

- Como você é um caçador e não lê livros religiosos? – indagou Crowley.

- Vá ao ponto.

- A primeira lâmina foi usada por Caim pra matar Abel. Deus colocou uma marca em Caim para não ser morto. Se encontrarmos Caim, encontramos a lâmina e ela é a única coisa que pode matar Abaddon. Pronto para ir para as montanhas de Missouri?

- Caim ainda esta vivo? – falou Dean surpreso.

- Qual a parte de “Deus colocou uma marca em Caim para não ser morto que você não entendeu”? Ele não morre. – ressaltou Crowley.

- Preciso ligar pro Sammy. – falou Dean pegando o celular.

- Tem certeza? Ele não vai gostar de saber que estamos trabalhando juntos. Por que dá última vez que se vimos...

- Cale a boca! E eu irei de carro... Com o Sammy.

- Tudo bem, te espero no Missouri. – Crowley desaparece.

Biggerson’s.

- Voce demorou... – falou Sam tamboreando os dedos sobre a mesa impaciente.

- Não precisa ficar com saudades, então... Por que me chamou? – falou Ruby espremendo o catchup no pratinho e em seguida, mergulhando a batata-frita.

- Bem... – O celular de Sam toca, é o Dean.

- Não vai atender? – perguntou Ruby dando uma mordida na batatinha.

- Eu vou. – Sam atende e apenas concorda. Ele não iria deixar Ruby saber de tudo. Não iria cometer o mesmo erro outra vez. Sam desliga o celular.

- Algo especial?

- Não. Nada relevante, apenas o Dean sendo o Dean. E quanto ao Crowley? Você disse que ajudaria...

- Crowley sabe de uma forma de acabar com Abaddon. – falou Ruby se lembrando da noite passada, depois de ser possuída por Crowley. Dá mesma forma que Crowley tinha acesso aos pensamentos dela, Ruby tinha aos dele, porém Crowley não se lembrou disso.

- Voce sabe que forma é essa? – indagou Sam apoiando os braços sobre a mesa e se aproximando.

- A primeira lâmina. Aquela que Caim usou pra matar Abel e pelo que sei parece que Caim esta em Missouri. – falou Ruby molhando outra batatinha no catchup e comendo.

- O que mais você sabe? – questionou Sam.

- Sei que você precisa abrir os olhos, porque isso não vai terminar bem. Lembre-se quando você trabalhou com o demônio que me possuía e correu diretamente em direção a Lilith, isso resultou na morte do Dean. Com o Crowley não será diferente, seu irmão vai correr para a morte de novo, só falta saber quem fará o papel de Lilith, se é o Caim ou a Abaddon. – Ruby se levanta da mesa. – Agora tenho que ir, mas se precisar de ajuda, você tem meu número. – Ruby sorri e dá uma piscadela pro Sam. A loira sai. Sam fica pensativo por um momento, Ruby tinha razão, Sam tinha que ficar com os olhos abertos, ele olha pra garçonete, pede a conta e sai.


Notas Finais


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