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História Which his side? - Rise And Shine


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Outro capítulo saindo quentinho do forno. E fiz meio que uma brincadeira com o "rise and shine", o famoso "levante-se e brilhe". Espero que gostem. kkkkk Boa leitura xoxo.

Capítulo 52 - Rise And Shine


Lebanon, Kansas.

-... 600, 700, 800, 900... 5000. – Dean contava incansavelmente o dinheiro que havia recebido de Bela no The Summit. Sam ao entrar na sala, observa o irmão por um momento e questiona:

- Você já está contando de novo? Já faz dois dias que você desfila com esse dinheiro pelo bunker.

- Eu estou planejando, ok? Precisamos investir esse dinheiro em algo. – disse Dean sem tirar os olhos do dinheiro continuando a contagem mentalmente.

- Tipo?

- Vegas. Precisamos dobrar a grana e quando isso acontecer, teremos dinheiro o suficiente para cortar seu cabelo, Sammy. – brincou Dean.

- Ok... – Sam dá uma risada com os planos do irmão. - Errr, Dean... Como é mesmo a história de como você ganhou esse dinheiro da Bela? – questionou Sam tendo em vista que o irmão não havia mencionado como aconteceu, apenas que ela lhe entregou o dinheiro. Ele só lembrava que Bela entrou no The Summit e conversou rápido com ele e Ruby, depois ela foi falar com Dean, no exato momento que Ruby decidiu celebrar em um lugar mais privado.

- O que posso dizer? Ela não gosta de dever nada a ninguém. Lembra quando você estava na maré de azar porque perdeu o pé-de-coelho e ela roubou minhas raspadinhas?

- Sim, tinha 46 mil, certo?

- É, como ela já havia dado 20 mil por salvarmos ela do marinheiro fantasma, então, agora ela pagou o que tinha deixado pendurado na conta. Que só pra constar foi o último termo que inclui na aposta.

- Parece justo. – Sam ri novamente. - Bem... Recebi uma mensagem do Irv que vai nos colocar de volta na estrada.

- Um caso? – Dean arqueia a sobrancelha.

- Sim. Um comerciante chamado Martin Kurckant foi morto em sua loja, tendo seus olhos carbonizados.

- Anjos... – Dean tomba a cabeça pra trás.

- A loja fica a duas horas daqui, em Enid, Oklahoma. – Sam nota Dean arfar entediado. - A não ser que você prefira ficar aqui dando uma de contador de banco.

- Tudo bem, vamos lá, Indiana Jones. – disse Dean juntando o dinheiro à contragosto.

New Orleans, Louisiana.

- Por que estou tendo a sensação de que estou sendo o Guarda-Costas e você, a Whitney Houston? – cochichou Ruby para Bela enquanto o recepcionista do bistrô checava seu nome na lista.

- Porque é essa a razão pela qual você está aqui, para me dar suporte, afinal, você foi possuída por um demônio de uma bruxa que morreu durante a Peste Negra e a pessoa que vamos encontrar, não é um cliente comum. – respondeu Bela deixando escapar um sorriso felino, o que fez apenas um pensamento passar pela cabeça de Ruby... “Vai dar merda!”.

O recepcionista as conduzem até a mesa, o garçom se aproxima para anotar os pedidos, porém Bela pede apenas duas taças de qualquer vinho suave. Até porque ela não pretendia passar mais tempo do que o necessário.

- Então, esse cliente pode localizar a biblioteca que contém a graça de Castiel? – questionou Ruby vasculhando todo o estabelecimento com os olhos.

- Se tudo o que ela diz for verdade, então estamos a um passo de alcançar o tesouro no final do arco-íris. – comentou Bela, quando o garçom traz as taças de vinho. Ela agradece e ele logo se retira.

- Não seria mais prático usarmos o tabuleiro ouija? – perguntou Ruby provando a seguir o conteúdo da taça.

- Nem sempre os espíritos colaboram. – disse Bela inclinando a cabeça para o lado para observar a vista da janela, deixando seu cabelo castanho se deslocar para o ombro.

- Alguém está vindo em nossa direção. – comentou Ruby ao ver uma mulher ruiva e magra se aproximar.

Bela se volta para trás e ao ver que era sua cliente, ela levanta da cadeira e exclama a cumprimentando:

- Rowena MacLeod! É bom revê-la. Fico feliz que atendeu meu pedido.

- Por que não atenderia? Você me fez um grande favor localizando o livro de Anubis. – disse a ruiva com seu sotaque escocês.

- Sendo assim, queria pedir um pequeno favor.  Preciso que você localize uma coisa que pertence a um amigo meu. – Bela empurra uma foto de Castiel.

- E o que ele perdeu? As aulas de como se ajusta um nó de gravata? – debochou Rowena analisando a foto.

- Provavelmente? – comentou Bela dando um pequeno sorriso. - Bem, ele perdeu um componente sobrenatural. E tudo o que sabemos... – Bela olha de relance para Ruby rapidamente. - É que está em alguma biblioteca da América.

- Só isso? Pensei que seria algo desafiante... – disse Rowena bebericando o vinho meio desapontada.

- Tudo bem, Kim Possible. Então, levante-se e brilhe. Mostre o que sabe fazer. – provocou Ruby com a mão apoiada no queixo demonstrando certa impaciência. Ela não sabe explicar, mas Rowena simplesmente não lhe descia.

Bela repreende a loira com o olhar, enquanto Rowena derrama o vinho sobre a mesa chamando a atenção da ladra e da caçadora.

- Inveniet. – pronunciou Rowena fazendo Bela e Ruby saltar para trás espantadas quando a mesa incendeia por um segundo no local do líquido derramado. Rowena abre um sorriso ao ver a expressão facial das duas, assim que o fogo cessa, as marcas deixadas por aquele pequeno incêndio revelam o nome da cidade.

- Você é louca? Você quase nos queimou vivas, bruxa. – reclamou Ruby histérica.

- Não me culpe, loira. Foi você que disse “levante-se e brilhe”. – rebateu Rowena se divertindo com a situação.

- Ora, você é mesmo uma... – Bela interrompe outro ataque histérico completando a frase da loira, antes que elas fossem a próxima coisa a queimar:

- Bruxa incrível e adorável? Estou convencida disso. E fico extremamente grata pela sua ajuda, Rowena.

- Disponha, querida. – sorriu Rowena simpática segurando a mão de Bela gentilmente satisfeita por ter seu talento reconhecido.

Enid, Oklahoma. 

Dean estaciona o Impala embaixo da sombra de uma árvore. Irv estava encostado na caminhonete esperando os rapazes. Sam e Dean caminham até ele.

- Irv, o que tem para nós? – perguntou Dean apontando com o queixo para a loja antiga que Irv encarava.

- Provavelmente alguns amiguinhos alados. Eu até daria conta se a Tracy não estivesse ido para o México.  Então, achei melhor chamar vocês.

- Você fez bem. – observou Sam.

- Veio apenas vocês dois? – questionou Irv olhando para o Impala, ele parecia estar decepcionado.

- Sim, por quê? – perguntou Dean confuso olhando de relance para o irmão que mexe os ombros também confuso.

- Bem, é uma pena. – Irv entorta a boca frustrado. - Porque ando meio interessado em uma amiga de vocês... – Agora ele coça a nuca meio tímido.

- Amiga? – perguntou Sam se lembrando de Bela e Ruby, porém não tinha como Irv conhecê-las. Já que Bela só vive no mundo dos negócios se relacionando com gente que tem uma conta bancária muito gorda e Ruby revisando entre ficar no encalço de Bela, se meter em encrenca com algum anjo ou demônio e o visitando nos intervalos das caçadas de preferência quando Dean não está por perto.

- É... Loira, olhos verdes, 1,71m de altura, muito atraente... – Dean vira o rosto pra rir quando vê a expressão do irmão ao ouvir Irv descrever Ruby, mas antes que ele possa soltar uma piada, Irv continua. - Ah! E ela também matou meu irmão. Meleos. Conhecem? – Os olhos de Irv brilham numa luz azul.

- Anjo! – exclamou Sam puxando a espada angelical, mas antes que ele e Dean possa atacá-lo, quatro anjos saem detrás das árvores e os imobilizam.

- Você se acha o sabichão, certo? Mas aí vai uma coisa que você não sabe. – disse Dean encarando cada anjo.

- E o que seria? – perguntou o anjo que possuía Irv com os braços cruzados e um olhar esnobe.

- Eu vou matar você e todos os seus amigos patetas, exceto o Free Willy aqui... – Dean mexe o ombro violentamente tentando se soltar do homem obeso que o segurava. - Esse eu deixo pro Sammy.

- Claro, por que não? – balbuciou Sam pra si mesmo.

- Chega de falação e leve-o para dentro, para fazer companhia ao traidor. – ordenou o anjo.

New Castle, Indiana.

- Ah, qual é! Isso realmente é sério? Esconder a Graça do seu arqui-inimigo em uma biblioteca abandonada? O que vem depois? A Coca-Cola esconder sua fórmula debaixo do colchão? – disse Ruby chutando um livro velho que estava no seu caminho.

- Não me admira Metatron escolher um lugar assim, até porque ele não faz o perfil de quem frequenta bancos suíços de segurança máxima. – ressaltou Bela ligando o interruptor e se dirigindo para as prateleiras da esquerda.

- É, ser careta é bem o estilo dele. – concordou Ruby indo para as prateleiras do lado oposto começando a puxar e empurrar os livros esperando ativar alguma passagem secreta, enquanto a ladra os vasculhava deslizando as páginas. - O que você esta fazendo?

- Procurando. – respondeu Bela pegando outro livro.

- Eu não acho que a Graça seja um marcador de livro. Só pra constar.

- Não tenho dúvidas quanto a isso, porém Metatron mencionou que havia espalhado pistas e é exatamente isso que estou procurando. – disse Bela puxando o livro Breakfast of Champions de Kurt Vonnegut e ao abrir encontra um bilhete. - “Qual a maior loucura que um homem pode fazer?”. Ops, parece que achei uma pista. – Bela sorri convencida.

- É uma charada? Qual é a resposta? – indagou Ruby puxando o bilhete das mãos de Bela.

- Não sei, mas me parece familiar. – Bela tem uma idéia e puxa o celular.

- O que pretende fazer?

- Ganhar tempo? – A morena digita a pergunta no search.com. Ruby semicerra os olhos desconfiada, era realmente possível essa charada estúpida levá-la até a Graça? - A resposta é “Deixar-se morrer”.

- Ok, “momento Jesse Pinkman”. Nós teremos que morrer? – perguntou Ruby receosa fazendo uma careta.

- Espero que não. Isso é uma citação de Dom Quixote. – finalizou Bela deslizando as mãos pelos índices dos livros à procura da obra de Miguel de Cervantes.

- Então, é isso? Uma pista nos leva a outro livro? – perguntou Ruby ao passar o dedo indicador sobre o índice do livro Simulacra and Simulation de Jean Baudrillard, quando uma barata sai, fazendo Ruby levar um susto e derrubar acidentalmente o livro que cai aberto mostrando outro bilhete.

 - É o que vamos descobrir... – Bela acha o livro e ao abri-lo, vê um buraco nas páginas com um frasco encaixado contendo uma espécie de essência brilhante dentro. - Tenho a singela impressão de que encontrei o baú do tesouro. – Bela chacoalha o conteúdo do frasco.

- E eu encontrei uma nova pista. – revelou Ruby balançando o bilhete.

- Outra? – indagou Bela confusa puxando o bilhete das mãos da amiga. - “Quais as duas coisas para se ter sucesso na vida?” Fácil... Ignorância e confiança. Mark Twain.

- Mark Twain? Vi um livro dele agora pouco perto de Edgar Allan Poe. – disse Ruby apontando por cima dos ombros para trás. Ruby mostra o caminho e puxa o livro de capa dura verde e espesso. - Preparada para a grande revelação? – brinca Ruby.

- Vá em frente. – respondeu Bela. Ruby abre o livro fazendo suspense e Bela arqueia uma sobrancelha. - Uma pedra? Surpreendente!

- Não, sua boba. Essa é a tábua dos demônios. – esclareceu Ruby.

- Oh, que empolgante! Os demônios têm uma tábua pré-histórica. – disse Bela sem dar importância.

- Você realmente nunca ouvir falar das tábuas dos anjos, leviatãs e demônios escritas pelo escrivão de Deus, nosso amigo Metatron? – questionou Ruby.

- Ahhh... – Bela finge se lembrar e depois nega. - Não!

- O que diabos você fazia no inferno? Todo mundo fofocava sobre isso!

- Oh, eu não sei. Deixe-me ver... – Bela cruza os braços colocando uma das mãos no queixo e começa a pensar. - Provavelmente eu estava ocupada demais sendo torturada, picotada, mutilada e fritada por toda a eternidade. Pagando por um negócio mal sucedido com um demônio da encruzilhada.  

- É, isso justifica. – concordou Ruby balançando a cabeça.

Enid, Oklahoma.

A porta do porão se abre permitindo que Castiel veja uma silhueta através do rastro de luz. Sua visão estava turva, mas ele pode ver um borrão descer as escadas e uma figura se aproximar dele.

- Está se sentindo confortável, Castiel? – perguntou o anjo que possuía o corpo de Irv.

- Desista Kazrael, eu nunca entregarei a Ruby. – cuspiu Castiel fora.

- Bem, tenho boas notícias. Eu não preciso mais de você. – disse Kazrael com mãos apoiadas no joelho encarando Castiel face a face. - Tobias! Jonas! Traga os macacos pelados!

Os dois anjos arrastam Sam e Dean para dentro do porão. Colocando a corrente de suas algemas presas em um gancho velho ligado com um teto mais velho ainda.

- Sam? Dean? – falou Castiel aflito ao vê-los.

- E aí, Cas? À quanto tempo, amigão. Amigos legais esse seu. – debochou Dean.

- Cas, você está bem? – perguntou Sam vendo que Castiel estava com a aparência abatida, era mais do que os machucados, era as olheiras, a pele pálida, a expressão quase apática. Era como se ele estivesse morrendo.

- Estou. – mentiu Castiel sabendo que aquilo era resultado da graça roubada que estava quase no fim.

- Você mente tão mal, Castiel. Conte a eles que você está morrendo, que só o fato de expulsar os anjos do céu, não te deixou satisfeito e por isso, você anda roubando as graças de nossos irmãos para sobreviver. O que me consola é que em breve você vai morrer, o que me poupa do trabalho de sujar minhas mãos com seu sangue imundo. – disse Kazrael com seu discurso odioso.

- Isso é verdade? – questionou Sam, porém Cas permanece calado com o olhar de quem tinha culpa no cartório.

- Cas...? – insistiu Dean.

Castiel balança a cabeça assentindo.

- Droga, Cas! – disse Sam chateado pelo anjo não ter dito o que se passava antes.

- Por que o espanto, rapazes? Um dia todos iremos morrer. Pelo menos vocês, obviamente. – zombou Kazrael.

- Sabe, você está começando a me dar nos nervos. – disse Dean quase rangendo os dentes.

- E o que vai fazer, Winchester? – Kazrael dá uns tapinhas leves no rosto do loiro para irritá-lo, depois se vira para Sam.  - Vai. Chorar. Enquanto. Espanco. O seu. Irmãozinho. – disse Kazrael pausadamente golpeando o Winchester mais novo com vários socos enquanto observava a reação de Dean.

Sam cospe um punhado de sangue e fica com as pernas moles sendo sustentado em pé, pelas algemas que permaneciam presas ao teto.

- Kazrael! Deixe-os em paz. É a mim que você quer! Foi eu que matei Meleos! – gritou Castiel, enquanto Dean estava com dentes cerrados e punhos fechados tentando forçar o gancho a ceder do teto.

- Tsc, tsc, tsc. Castiel, quando é que você vai aprender que os insetos existem para serem esmagados e não protegidos?! – Kazrael ergue o braço para golpear Sam, porém Dean grita em plenos pulmões e usando toda a força de seus punhos para arrancar aquele gancho, fazendo cair algumas tábuas do teto sobre suas costas e o gancho à frente.

Tomado pela raiva, Dean une os punhos e acerta Kazrael no nariz. Tobias e Jonas partem para cima do loiro tentando contê-lo, segurando um em cada braço. Kazrael arregaça as mangas e diz:

- Agora eu vou te ensinar o que ninguém foi capaz até ao momento. Eu vou te colocar no seu lugar, Winchester. Que é junto com os vermes debaixo da terra.

- Não se eu te matar primeiro. – rosnou Dean.

- Isso é o que vamos ver. – rebateu Kazrael sorridente.

Um, dois, três, quatro socos são acertados no rosto de Dean.

- E então, garotão? Cadê sua fúria agora? Já desistiu? – debochou Kazrael.

- Isso é o melhor que pode fazer? Até um demônio da ralé faz melhor do que isso. – provocou Dean.

- Essa foi boa. Realmente foi boa. – riu Kazrael balançando o dedo indicador para Dean como se concordasse com ele, porém ele acerta dois socos em sua costela e quando esta prestes a acertar o terceiro. Sam agora recuperado do impacto dos socos, aproveita que o gancho que prendia sua algema está quase solto devido ao que Dean fizera com o outro gancho e o arranca enfiando nas costas de Tobias que coincidentemente era o homem que Dean apelidou de Free Willy.

Dean não perde a oportunidade e dá uma cotovelada em Jonas, além de um chute na perna de apoio de Kazrael para tirá-lo do caminho e poder correr para pegar a lâmina de Caim que estava sobre a mesa.

Castiel assiste toda a ação, até então ele não podia fazer nada. Sua força não era muita, não tinha como se livrar das cordas e mesmo que se livrasse, ele iria atrapalhar do que ajudar devido a sua condição.

Tobias e Jonas são os primeiros a serem mortos. Duma e James que ficavam como guarda-costas do lado de fora logo em seguida, restando apenas Kazrael que estava estirado no chão rindo descontroladamente enquanto recebia todos os golpes causados pelos punhos insaciáveis de Dean.

- Você acha isso engraçado? – gritou Dean enfurecido pegando agora a lâmina para dar um fim nisso.

- Dean, pare! Se você golpeá-lo, irá matar o Irv! – gritou Sam alertando o irmão que se controla e abaixa a lâmina.

- Perdedores! – exclamou Kazrael. - Ele já morreu! – disse o anjo arregalando os olhos inesperadamente para causar um pequeno susto em Dean e agarrar o pulso do loiro, o obrigando a esfaqueá-lo com a lâmina de Caim.

- Não! – gritou Sam tentando impedir, mas já era tarde demais. A lâmina já tinha atravessado o coração.

- Mas que... – Dean nem sequer teve reação, quando se deu conta, Irv já estava inerte no chão cercado pela sombra das asas de Kazrael.

- Dean? – Sam se aproxima e toca o ombro do irmão.

- O Irv não merecia isso. A culpa foi minha. Eu vacilei. – disse Dean irritado consigo mesmo.

- Dean, não foi sua culpa. Não tinha como você saber que ele pretendia isso. – disse Sam tentando amenizar a culpa.

- Isso não muda nada. Irv está morto. – Dean sai de cima de Irv, limpa a lâmina e reflete por um segundo. - Mas você tem razão, Sammy. A culpa não é minha. Se Metatron não tivesse feito a merda de expulsar os anjos do céu, Irv estaria vivo. Castiel não estaria assim parecendo que foi atropelado por um trem e a terra não estaria infestada de bastardos com asas fazendo o que bem entendem.  

Sam balança a cabeça concordando vilmente com Dean. Depois eles se voltam para Castiel que estava na mesma, Sam caminha até o anjo para desamarrá-lo.

- Ok, Cas. Por que não ligou pra mim ou para o Dean avisando que precisava de ajuda? – questionou Sam terminando de cortar as cordas.

- É, Cas. Eu e o Sammy teríamos ajudado você. – acrescentou Dean.

- Porque não há nada que se possa fazer. E eu prefiro morrer do que roubar outra graça de qualquer um dos meus irmãos. – afirmou Castiel.

- Estou vendo. A parte do morrer, você está fazendo direitinho. – criticou Dean que logo recebe o olhar de repreensão do irmão.

- Sempre a algo a fazer, Cas. Se tem uma coisa que aprendi nesses anos. É que sempre existe uma solução, só precisamos ser persistentes para encontrá-la. Nós vamos te ajudar. – disse Sam olhando para o irmão que acena a cabeça concordando.

- Eu realmente espero que você esteja certo, Sam. Porém tem outra coisa que vocês precisam saber. Segundo Kazrael, alguém próximo a mim está trabalhando para Metatron. – disse Castiel não tão confiante sobre essa afirmativa do anjo morto, mas também não seria totalmente cético a isso.

- Bem, apenas eu e o Sammy somos próximos de você e não trabalhamos para aquele babaca metido a Shao Khan. Tenho certeza de que ele queria apenas ferrar com sua cabeça. – deduziu Dean.

- Concordo com o Dean, ele queria apenas confundir você. – disse Sam fingindo não dar importância, mas se lembrando de Ruby e seu acordo com Metatron, talvez ele já tenha pedido o favor. Definitivamente ele precisava conversar com ela o mais rápido possível.


Notas Finais


Comentários? xx


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