1. Spirit Fanfics >
  2. Which his side? >
  3. Imogen

História Which his side? - Imogen


Escrita por: belatalbot

Notas do Autor


Olá pessoal! Desculpe por ficar em postar, é que passei por semanas de provas e reposições, mas agora estou de férias! \o/ E nada melhor que comemorar o primeiro dia de férias postando um cap. Espero que gostem, boa leitura xoxo

Capítulo 8 - Imogen


Bunker.

- Então dormiu bem? – perguntou Sam se espreguiçando.

- Como um bebê bêbado. – falou Dean coçando de leve o glúteo. – Cade o Cas?

- Ele foi atrás de um anjo e levou o livro de receitas de Metatron. Ele acha que tem alguma pista no diário, mas eu acho que ele foi enganado. Ali só tinha receitas escritas numa linguagem mais antiga que o latim. – falou Sam se sentando a mesa para tomar o café da manhã. – E temos um caso em Lawrence.

- Mas nós temos que recuperar a caveira de cristal, Sammy. Vamos deixar esse caso pro Rudy. – Sam gela por um instante, ele poderia jurar que tinha ouvido Ruby. – O Rudy sabe se virar. Ele não é nenhum Bobby Singer, mas o cara é bom.

- Não acho que o Rudy esteja preparado para enfrentar isso. – falou Sam empurrando o jornal que tinha por titulo “cratera misteriosa aparece no estacionamento”.

- O que é isso? Obra de aliens? – indagou Dean coçando a virilha, não mais de leve, agora com mais intensidade.

- Aliens não existem. Esta tudo bem com voce? – perguntou Sam vendo Dean se coçar como um cão com sarnas.

- Esta tudo ótimo. Só preciso... – Dean sai correndo e se coçando em direção ao banheiro.

[...]

Na estrada...

Dean estava com uma expressão nada feliz, Sam o encara sem entender porque o irmão estava esquisito. Dean segurava o volante forte e dizia pra si mesmo “Isso é psicológico! Voce pode ignorar essa coceira idiota! Voce é Dean Winchester, voce sobreviveu ao purgatório, voce sobrevive a essa coceira constante e compulsiva que não acaba nunca!”.

- Aaah! Maldita! – Dean estaciona o Impala de frente a uma lanchonete do Biggerson’s e começa a se coçar feito louco.

- Dean? – falou Sam ainda sem entender.

- Isso não para! Essa coceira maldita! – falou Dean rangendo os dentes.

- Voce pegou alguma doença venérea? – perguntou Sam vendo o rosto de Dean que estampava o sofrimento.

- Não! – gritou Dean. – Eu estou limpo! Não transei com ninguém nessas últimas duas semanas! – Dean se coçava ainda mais, as pessoas que passavam perto do Impala olhavam constrangidas.

- E quanto as asiáticas? Voce saiu com elas depois de enganarmos a Bela. – relembrou Sam.

- Ah! Foi muito louco! Mas eu não estava desprevenido! – falou Dean dando um sorriso maroto ao se relembrar, mas seu sorriso logo se desfez rapidamente por causa da sua irritabilidade devido a coceira. – Coceira desgraça! – resmunga Dean se coçando, uma senhora vê Dean e falou pensando que o loiro estava fazendo algo inapropriado:

- Que pouca vergonha!

- Eu não estou fazendo nada de errado, mas se eu estivesse porque a senhora esta olhando? – falou Dean irritado.

- Seu rude! – falou a senhora praguejando.

- Dean, é melhor voce parar de coçar, as pessoas estão pensando coisas! – falou Sam se segurando pra não rir. – Vamos entrar na lanchonete e voce vai pro banheiro, tentar resolver isso.

[...]

- Vamos falar com os oficiais e tente não se coçar! – falou Sam enquanto eles caminhavam até a área restrita e Dean coçava de leve continuamente. – Dean, pare!

- Não é fácil, Sam. Eu me sinto como se tivesse várias pulgas andando dentro das minhas calças e me mordendo.

- Acho melhor eu conversar com os policiais e voce volta pro carro.

- Pronto parei! – Dean levanta as mãos em rendição. Eles se aproximam dos policiais e mostram os distintivos.

- Agente Carter e Agente Hetfield. – falou Sam e eles guardaram os distintivos em seguida. – Então, como se abriu essa cratera? Algum meteoro caiu? Ou teve algum tremor?

- As câmeras captaram uma luz forte e os moradores sentiram um tremor no solo, ligamos pro instituto de meteorologia, eles disseram que o satélite captou algo. Falamos com os geólogos e não encontraram nenhuma falha sísmica, mas os tremores foram confirmados. Só não entendo porque o FBI esta aqui. – falou o policial.

- Assunto sigiloso. – falou Sam dando um tapinha no braço de Dean pra eles irem pra cratera. Dean estava apertando tanto os lábios que estavam começando a ficar roxos.

- Tudo bem com seu parceiro? – perguntou o policial a Sam.

- Ele comeu um x-tudo e parece que agora esta fazendo digestão. – falou Sam tranqüilo.

- Tinha cebola demais. – falou Dean andando todo duro.

- Boa sorte pro seu parceiro. – falou o policial deixando eles. Eles entram na cratera ainda tinha umas chamas pequenas e o chão estava rachado como o solo do deserto.

- Cara, acho que fui amaldiçoado! Isso não para! – falou Dean se coçando até nas canelas.

- Nós podemos dar um jeito nisso e voltamos aqui mais tarde! – falou Sam segurando o riso.

- Não! Eles podem levar algo que a gente precise ver. Vamos aproveitar que estamos aqui. E vamos passar o pente fino! – falou Dean se coçando.

Na cratera havia uma segunda cratera quase do mesmo tamanho, os carros estavam destruídos, a cerca caída e a fiação dos postes solta.

- Se eu não fosse um caçador eu diria que Goku passou por aqui lutando com o Vegeta. – falou Dean vendo um rastro aberto parecia uma mini trincheira. – Bem, acho que deveríamos seguir isso. – Sam concorda, eles seguem aquele rastro que os leva até uma árvore que tinha um símbolo.

- Nunca vi esse símbolo antes. – falou Sam tirando uma foto com o celular. Dean se aproxima e coloca a mão sobre como se ele tivesse sido atraído.

- Voce precisa ser o que voce é. Nós precisamos de voce. – falou uma voz feminina e doce que só Dean pode ouvir.

- Dean? – falou Sam chacoalhando o ombro do irmão. – Dean! – Sam aumenta o tom da voz, Dean olha pra Sam como se nada tivesse acontecido e fala:

- Por que esta me olhando assim?

- Voce viu algo? – perguntou Sam curioso.

- Não vi, eu ouvi. – Dean tira a mão de cima do símbolo que se desfez.

- O que voce ouviu? – falou Sam levantando.

- Parecia a voz de uma garota, ela pedia ajuda. Mas quem precisa de ajuda sou eu. – falou Dean se coçando. Sam ri e dão o fora dali.

[...]

Em algum motel qualquer...

- Sammy! Eu vou saindo. – falou Dean caminhando em direção a porta.

- Pra onde voce vai? – perguntou Sam.

- Comprar cuecas, descobri que nas minhas tinham pó de mico. Não acredito que Bela tenha sido tão infantil a esse ponto. – falou Dean olhando torto pra Sam, afinal, uma vez Dean havia jogado pó de mico nas cuecas de Sam.

- O quê? Voce acha que fui eu? – falou Sam ofendido. – Eu não sou mais criança, Dean.

- Tudo bem, eu acredito em voce. Vai querer alguma coisa? – falou Dean por falar, mas ele sabia que Bela não perderia seu tempo jogando pó de mico em sua cueca ou faria? Ainda assim, Dean não acreditava na possibilidade, Castiel apesar de ser quase humano também não faria, só poderia ser o Sam mesmo.

- Não. – falou Sam mexendo no notebook pesquisando sobre o símbolo. Dean sai do quarto, Sam espera ouvir o motor do Impala e assim que houve ele pega o celular e liga pra Ruby.

- Alô? Ruby? – falou Sam caminhando até a janela pra ter certeza de que Dean saiu.

- Sam? – falou a loira do outro lado da linha com a voz sonolenta.

- Eu atrapalho voce? – perguntou Sam notando a voz dela.

- Não, mas e então no que posso ser útil? – falou Ruby melhorando a voz pra não parecer cansada.

- Voce disse uma vez que voce tem contatos né?

- Sim, eu tenho. – confirmou a loira. – Mas eu pensei que voce estivesse me ligando pra me chamar para sair... – Ruby se faz como desapontada. Sam fica corado e se cala. – Eu estava brincando, mas por que voce quer saber dos meus contatos? – Ruby dá uma risada.

- Preciso que voce pergunte sobre uma cratera... – Ruby interrompe Sam:

- Em Lawrence? Eu vi o noticiário, as pessoas estão boladas por não terem achado nada além da cratera. Mas irei perguntar, era só isso ou tem algo a mais? – Ruby se insinua. Sam fala quase gaguejando:

- Era só isso. – Sam desliga o celular de nervoso e depois se arrepende, pois ele bem dizer desligou na cara de Ruby.

Lebanon, Kansas.

- Se divertindo muito com o Sam? – perguntou Abaddon aparecendo sentada na cadeira de frente a Ruby que leva um susto.

- Eu estou jogando com ele, em breve vou conseguir a minha vingança. – falou Ruby escolhendo as palavras.

- Sei... Eu espero que voce realmente cumpra sua parte e não se engane com o charme dele, ele poderia ter expulsado o demônio de voce, mas ao invés disso, deixou voce morrer, mas é engraçado ver como os Winchesters pensam que são heróis. – relembrou Abaddon.

- Mas o que trás Vossa Realeza aqui? – falou Ruby com uma pitada de ironia, pois, ela sabia do que Abaddon era capaz e não iria morrer por causa de uma frase mal colocada.

- Estou protegendo meus investimentos... Voce não parece estar tão alerta ao que acontece ao seu redor, o que me faz duvidar de sua capacidade... Voce está perdendo o foco! – falou Abaddon se sentando na cadeira e colocando os pés sobre a mesa.

- Voce realmente esta dizendo isso? Eu encontrei a Bela no inferno como voce pediu, eu torturei almas como voce pediu e levei seus recadinhos ao diabo como voce pediu, sem nenhuma daquelas fumaças patéticas desconfiarem. E estou enganando o Sam como voce pediu, então eu não perdi o foco! – falou Ruby começando a se irritar.

- Não perdeu o foco? Voce deveria prestar mais atenção no que acontece debaixo do seu nariz...

- Do que voce esta falando? – perguntou Ruby um tanto confusa.  

 Abaddon tira um gravador do bolso e coloca pra reproduzir um áudio em que dá pra se ouvir nitidamente a voz de Bela falando “Eu vou matá-la, matar a Ruby, os Winchesters e qualquer que ficar no meu caminho. Eu irei virar um demônio com ou sem sua ajuda, Abaddon.”. Abaddon aperta o botão para pausar.

- O que é isso? – perguntou Ruby em choque, era algo que ela não esperava, apesar de saber que Bela era uma oportunista.

- Isso é a Bela sendo a Bela. Eu já imaginava que ela mais cedo ou mais tarde colocaria as garras para fora... Não posso dizer que estou surpresa.  

- Por que ela iria querer virar a porra de um demônio? – Ruby já não estava medindo as palavras, ela estava revoltada, pois já começava a confiar em Bela pelo fato delas duas terem sido prejudicadas pelos Winchesters, aquilo de alguma forma estava criando um elo entre elas, mas depois da gravação, só restava a raiva e a indignação. Bela em questão de segundos tinha se tornado como Sam para ela, não podia se confiar.

- Crowley deve ter feito a cabeça dela. Voce tem de resolver esse problema, antes que cause mais problemas. – Abaddon coloca o gravador sobre a mesa.

- Voce quer que eu a mate? – falou Ruby revoltada, porém espantada porque foi isso que deu a entender. Que Abaddon quer Bela morta.

Abaddon lança um olhar que confirma a suposição de Ruby e logo após desaparece.

- Idiota! Idiota! Vadia estúpida! - Ruby praguejava contra a morena enquanto caminhava em direção ao estacionamento e se esconde esperando por Bela. Ela verifica se a arma esta carregada. Ruby não sabia se estava mais irritada pelo fato de ter sido apunhalada pelas costas ou pelo fato de ter que eliminar Bela.

Após quase 20 minutos, um Mercedes CLK estaciona, era Bela. Ruby se aproxima cautelosamente e espera o momento pra dar o bote. Assim que Bela sai do carro, Ruby empurra a morena contra o carro e aponta a arma para Bela.

- O que diabos há de errado com voce? – falou Bela hesitante.

- Me diga voce sua vadia ordinária! – falou Ruby alterando o tom de voz.

- Do que voce esta falando? – Bela não estava entendendo o que estava acontecendo e não iria arriscar com deboches ainda, pois Ruby estava muito alterada.

- Voce é muito cara-de-pau mesmo! Voce diz que quer me matar pra Abaddon e ainda fica com essa cara de sonsa?

- Eu jamais disse isso! Olha pra minha cara! Voce realmente acha que eu tenho interesse de matar alguém? Eu não trabalho dessa forma, não sou uma sociopata e se você pensa assim, voce realmente não me conhece. - falou Bela insinuando se afastar, mas Ruby a empurrou contra o carro segurando o ombro da morena, enquanto mantinha a arma firme.

- Voce esta vendo algum nariz de palhaço na minha cara?  – Ruby solta o ombro de Bela e pega o gravador apertando no play. – Vai negar que essa voz é sua? – Bela escuta a gravação e faz uma cara que praticamente expressa um “Que diabos é isso?”.

- O que é isso? – falou Bela surpresa o que deixou Ruby ainda mais revoltada, pois ela estava tão cega de raiva que acreditava vilmente que Bela estava se fingindo descaradamente. - Eu não seria idiota em me transformar em uma fumaça preta e isso a troco de que? Pra ficar beijando pessoas fracassadas nas encruzilhadas? – falou Bela se sentindo ofendida.

- Voce acha que sou os Winchesters pra cair na sua conversa fiada? 

- Não, mas eu pensei que você fosse mais inteligente. Parece que o inferno fritou mesmo a parte do seu cérebro que raciocinava.  Realmente estou decepcionada... - Ruby abaixa a arma e dá um tapa na cara de Bela que olha para Ruby com a mão no rosto e a fuzila com os olhos.

- Eu pensei que você fosse mais do que você aparenta ser, mas agora vejo que você é uma vadia egocêntrica completa! E burra também, por sinal! – Bela olha pro lado fazendo pouco caso do que Ruby falava. – Eu avisei a você que era perigoso fazer esse jogo, mas você tinha que fazer, tinha que jogar, tinha que se rebelar! Voce não teria saído do inferno, se não fosse por mim!

- E você não teria saído do purgatório, se não fosse por mim.  

- Vadia ingrata! Eu deveria atirar em você agora mesmo!

- Atire. Ninguém é feliz com medo. – falou Bela irônica. Ruby direciona a arma pro rosto de Bela. – Está com medo de puxar o gatilho?

- Vá pro inferno, Bela! – gritou Ruby puxando o gatilho. Bela leva um susto ao ouvir o disparo que zuniu no seu ouvido, Ruby havia errado de propósito. Bela fica ofegante sem acreditar que Ruby havia errado. – Não preciso de balas pra acabar com voce. – Bela não conseguiu ouvir o que Ruby falou por causa do disparo que passou por raspão ao lado de seu ouvido, antes que ela esboçasse qualquer reação, Ruby acerta a cabeça da morena fazendo ela cair desmaiada.

Lawrence, Kansas.

Já estava anoitecendo, Dean dirigiu rumo ao cemitério, aquele mesmo cemitério que Sam pulou dentro da jaula com Adam, Miguel e Lúcifer. Dean não sabe por que esta dirigindo pra lá, ele apenas dirige.

O Impala entra no cemitério, dessa vez não tocava Rock of Ages do Def Leppard, mas sim Some Kind of Monster do Metallica. Dean desce do carro e caminha em direção a capela. Ele abre a porta e vê uma moça de cabelos ruivos e pele branca no chão.

- Voce veio. – falou a jovem enfraquecida. Dean se aproxima e vê que os olhos dela são vermelhos, não como um demônio da encruzilhada, mas era como se tivesse um fenótipo pra olhos vermelhos como se tem pra olhos verdes, azuis ou castanhos.

- O que é voce? – falou Dean se abaixando próximo da garota.

- Imogen, eu sou um anjo.


Notas Finais


Comentários? xx


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...