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História Whisper, Beautiful Liar HIATUS - Prólogo - Who are you?


Escrita por: QueenOfDeathh

Notas do Autor


Não acabei stuck ainda, praticamente não comecei A From Akai Ito, mas to aqui... Por quê? KKKKKKKKKKK

Capítulo 1 - Prólogo - Who are you?


O céu estava claro, acompanhado de um sol tão radiante que poderia ser considerado cegante.

Como o usual, após descer no ônibus, me encaminhava em direção ao estúdio.

Um pequeno estúdio de música.

[...]

- Você tem que pagar a luz até depois de amanhã, Wonsik. - me repreendia, Hakyeon.

- Eu sei

- E você vai?

- Eu vou, você sabe que sim.

- E com que dinheiro?

- Até lá, eu consigo.

- Eles vão cortar sua luz, você entende? Por quanto tempo você vai continuar assim, Wonshik? Me desculpa, eu realmente não queria chegar ao ponto de dizer isso... mas, por que você não desiste.

- Porque é o que eu amo fazer, Hakyeon. Eu amo isso.

Hakyeon pareceu surpreso ao me ouvir falar algo relacionado a amor. Ele sempre esteve comigo desde o primeiro colégio, provavelmente é a pessoa que melhor me conhece. E, também, provavelmente a pessoa que mais sabe, o quão desapegado a coisas eu posso ser. Nem sempre amamos todos que estão na nossa volta, e não deveríamos nos forçar a isso. Para mim, sempre tive a ideia de que devemos nos permitir amar o que for que amamos... seja isso pessoas, arte, estudos... não importa. O que é importante para nós, é importante para nós.

- Depois dessa, até calarei minha boca

Dou um pequeno e rápido sorriso.

Sim, estávamos com problemas financeiros. O que seria um estúdio pequeno como o meu, perto do prédio de uma das três grandes?

Bom, nada que eu não pudesse resolver...

[...]

Após algumas horas no estúdio, era notável que aquele dia seria como todos os outros, e ninguém iria lá... De fato, tinha que arranjar alguma fonte de dinheiro... Mas como conseguiria de uma hora para a outra?

Enquanto quebrava minha pente pensando sobre essas coisas, as horas passaram rapidamente.

[...]

Me punha novamente em direção à estação.

As ruas, antes brilhantes, se mostravam mortas, escuras... Serenas.

Na verdade, aquilo não me aborrecia, pelo contrário, era como se finalmente pudesse respirar sem me preocupar com nada, mas... sim, isso era um mentira. Havia muito com o que eu deveria me preocupar.

Os pensamentos sobre as contas se tornaram novamente presentes. Droga.

A estação agora se mostrava mais próxima, e estava completamente solitária.

Por que sempre acabo voltando tão tarde mesmo sem nada para fazer? Me indagava.

Mas,... sabia a resposta.

Mesmo sem artistas, aquele era meu mundo. O cheiro das cabines de gravação, o instrumental que tocava baixo o suficiente apenas para que eu pudesse ouvir, os microfones, instrumentos, aparelhos. Era isso tudo que me dava forças para seguir em busca desse sonho... Como poderia, eu, desistir disso?

Volto minha atenção à estação, já que quase cairá após tropeçar em algo, que algum dia foi uma espécie de banco, em seguida, quase batendo com o rosto em uma máquina de bebidas. Cacete.

Esse pequeno desastre fez com que eu saísse do mundo dos pensamentos.

Mas, por coincidência, aconteceu no momento certo.

Baixinho, pude escutar um cantarolar doce e fino.

Era como se um disco tocasse ali.

Mas, em meio ao breu, de onde vinha tal voz?

Segui cuidadosamente o som.

E,...

lá estava:

um garoto de cabelos pretos, sentado a um banco, de costas para mim...

Seus finos dedos batiam lentamente na madeira velha, no ritmo da canção que murmurava...

Aquilo me distraiu por completo, e ,por consequência disso, acabará deixando com que meu celular escorregasse por entre meus dedos, fazendo com o que o barulho, no vazio lugar, ecoasse.  

Em um súbito pulo assustado, o menino se virou. Percebo suas bochechas se avermelharem um pouco, mas, em segundos sua expressão fica ilegível.

O garoto se curva, de modo a me cumprimentar, e novamente se senta ao banco.

Me aproximo um pouco, com a intenção de descobrir o nome do dono de voz tão encantadora.

Quem sabe,... teria descoberto um novo sucesso?

Mas, para meu azar, o trem chegará.

O jovem homem, com um pouco de rapidez, o adentrou e logo fiz o mesmo, afinal, era também o trem pelo qual aguardava.

No vagão, haviam apenas um casal de senhores.

E, claro, nós dois.

Ele estava no lado ao contrário ao meu, quase a minha frente, o que me permitia o analisar.

Hakyeon sempre dizia que eu havia nascido com um talento nato para analisar pessoas.

De certa forma, era sim verdade, a única diferença era que para isso havia lido diversos livros. Sabia que se quisesse entrar no mundo da mídia, deveria ter tal conhecimento.

Entretanto, todos somos diferentes.

E, algumas pessoas eram praticamente impossíveis...

essa pessoa era uma delas, e não conseguia ver através dele.

Tudo o que podia perceber ou, ao menos, pensar era que, na verdade, ele estava se escondendo atrás de alguma parede invisível.

Com meus pensamentos confusos, acabo me distraindo mais uma vez e o observando demais, fazendo com que o mesmo acabasse reparando.

Seus olhos lentamente se direcionaram do horizonte do trem, o qual ele "admirava", até mim.

Preso.

Era como me sentia.

Seus olhos escuros, de um castanho mediano, o faziam mais profundo ainda.

Desvie o olhar.

Desvie!

Mas, ele não desviava.

Por dentro, implorei, para nem mesmo eu sei quem, que ele estivesse tão preso quanto eu.

E, realmente,

parecia estar.

Não conseguia parar de olhar para seus olhos, mas...

Na estação seguinte, algumas pessoas entraram.

Agradecia internamente, mas ao mesmo tempo as amaldiçoava...

O que é isso?

Quem é você?

 

 


Notas Finais


continuo?


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