1. Spirit Fanfics >
  2. Who I am? >
  3. Simon, a salvação de Sebastian Verlac

História Who I am? - Simon, a salvação de Sebastian Verlac


Escrita por: Lukas-

Notas do Autor


Espero que gostem
Boa leitura.

Capítulo 9 - Simon, a salvação de Sebastian Verlac


Fanfic / Fanfiction Who I am? - Simon, a salvação de Sebastian Verlac


Segunda-feira, 13:00, Casa de Simon

Sebastian acorda soado e sentindo calafrios, sua pele estava mais pálida do que de costume, sua boca estava seca e os olhos ardiam. Eram os sintomas do veneno que foi injetado noite passada. 

Simon estava acordado ainda, passou a noite toda observando a situação do loiro. Queria ter certeza de que não ele não precisasse de nada. O vampiro já tinha entendido o que estava acontecendo. 

Simon: eu vou ter que injetar mais um pouco de veneno em você, só para esse sofrimento acabar. - Olhou sentindo-se culpado. 

Sebastian podia apenas concordar. Simon sentou-se na cama e pegou o braço do loiro levando-o até a boca. Aos poucos foi enfiando suas presas na carne do loiro, sentiu um breve desconforto, porém foi se recuperando dos sintomas até ficar normal novamente. 

Sebastian: o que aconteceu? - Perguntou assustado. 

Simon: tive que te envenenar para curar sua ferida, quer dizer, não curar... Mas eu consegui fazê-la cicatrizar bem mais rápido. 

O loiro inclinou a cabeça para trás e suspirou fundo, ao fazer isso sentiu uma dor onde havia se machucado. Ele tirou o curativo e viu sua pele vermelha, o corte havia cicatrizado, porém não perfeitamente. A pele daquele local ainda estava se regenerando. 

Simon: como se sente? - Perguntou sentando ao lado de Sebastian. 

Sebastian: inútil, cansado, dolorido... - Falou de olhos fechados. 

Simon: você não devia se sentir inútil, você fez um favor para o submundo banindo aquele demônio. - Tentou ajudar. 

Sebastian: e agora estou aqui, impossibilitado de me mexer... - Falou baixo. 

Simon: isso é consequência, relaxa... se você ficar de repouso vai melhorar rápido. - Sorri. 

O loiro suspira novamente e fecha os olhos, aquele sentimento de inutilidade pesava forte. Simon queria ajudá-lo, mas não fazia ideia de como faria isso já que é a primeira vez em que tem que lidar com essa situação. 

Simon: me conte, o que você costuma fazer para passar o tempo? - Perguntou ajeitando o óculos. 

Sebastian: leio, estudo... gosto de caminhar pela cidade a noite, e você gosta de fazer o que para passar seu tempo? 

Simon: eu toco guitarra, gosto de sair também... - Sorri. - Enfim, nnão é melhor eu chamar alguém do Instituto para vir cuidar de você? 

Sebastian: sim, é uma boa ideia. - Fala num tom baixo. 

Simon pega seu celular e digita o número de Alec, achava que ele seria a melhor opção. Sempre viu os dois juntos rindo. Ele leva o celular à orelha e espera chamar, não demorou muito para que Alec atendesse. 

Alec: alô?

Simon: Alec, preciso da sua ajuda. 

Alec: aconteceu alguma coisa? - Pergunta preocupado. 

Simon: sim, é o Sebastian. Ele se feriu na luta contra o demônio, está aqui em casa de repouso. 

Alec: se feriu como? Ele sempre foi muito cauteloso em suas missões. - Sua voz parecia cada vez mais preocupada. 

Simon: ele teve que baixar a guarda por um instante e foi atacado por um demônio que veio pelas costas.

Alec: eu estou indo, daqui a 10 minutos eu chego aí. - Desligou o celular. 

Simon: ele está vindo. - Sorri. 

Sebastian: obrigado por estar fazendo tudo isso por mim, eu vou te recompensar assim que puder. 

Simon: não esquenta com isso. - Ri envergonhado. - Descansa um pouco enquanto eu tomo um banho.

O loiro assente com a cabeça e se aconchega na cama enquanto Simon tira a camisa e pega algumas roupas no guarda-roupa depois vai em direção ao banheiro.

Sua camiseta estava ensanguentada e um pouco da sua calça também, ele jogou-as no cesto de roupas e tirou seu tênis e sua meia. Entrou no box do banheiro e suspirou, havia esquecido de tirar os óculos, os tirou e colocou em cima da pia. 

Abriu o registro do chuveiro e deixou a água escorrer pelo seu corpo, soltou mais um suspiro de alívio. Estava muito tenso com tudo que havia acontecido, porém achava que estava fazendo o certo. 

A água escorria pelo corpo cansado de Simon desarrumado seu cabelo, ele sentia o gelado do seu corpo cair juntamente com a água quente. Fechou os olhos e deixou a água cair em seu rosto, estava muito tenso e esse banho estava ajudando-o a relaxar. 

Lembrou que não podia demorar no banho, tinha que esperar Alec chegar. Começou a ensaboar seu corpo lentamente enquanto a água retirava o excesso de espuma. Rapidamente lavou o cabelo e desligou o chuveiro, e pegou uma toalha no armário, se enxugou e se vestiu quando ouviu alguém batendo na porta. Secou rapidamente o cabelo e os óculos e colocou seu chinelo, foi até a porta e abriu-a para que Alec entrasse. 

Alec: como ele está agora? - Perguntou nervoso. 

Simon: sim, está deitado no quarto. - Respondeu calmamente. 

Ambos foram para o quarto, Sebastian estava acordado lendo um livro. 

Alec: você não se cansa de ler esse livro, não é mesmo? - Riu aliviado. 

Sebastian: você sabe quanto ele me marcou. - Sorriu colocando-o na bolsa novamente. 

Alec: como se sente? - Sentou-se ao lado do loiro. 

Sebastian: bem melhor, graças ao Simon. - Olhou para Simon que estava sorrindo. 

Alec: eu vou ativar sua runa, consegue virar de bruços? - Pegou sua Estela. 

Sebastian afirma com a cabeça e vira de bruços, sua runa era grande, ia da base do pescoço até a escápula. O moreno passou a Estela pela runa lentamente. 

A runa em forma de um losango desenhada no estilo tribal brilhava em Dourado bem forte, Sebastian sentia bastante dor e dava para escutar sua pele queimando. 

Após o término da ativação, a runa estava falha. Simon olhava perplexo para Sebastian, nunca havia visto algo parecido com isso, uma runa capaz de regenerar ferimentos profundos. 

Simon: isso é normal? Ela ficar falha depois de ser usada? - Perguntou ainda perplexo. 

Alec: sim e não.

Simon: como assim "sim e não"? - Estranhou a resposta. 

Alec: é normal porque ela foi feita para curar ferimentos mais graves e não porque quanto mais você usa ela mais é o desgaste, quando essa runa sumir não tem como fazer outra. - Falou olhando para a runa do loiro. 

Simon: entendi... interessante, mas sinistro. - Riu baixo. 

Alec: consegue andar, Sebastian? - Deu um sorriso de canto. 

Sebastian: acho que sim. - Levantou-se. 

Alec: consegue andar? Precisamos voltar ao Instituto. 

Simon: só mais uma coisa... - Os dois olham para Simon. - Eu meio que envenenei o Sebastian. 

Alec: como assim? - Perguntou nervoso. 

Simon: eu tive que injetar veneno de vampiro em você.. era o único jeito de te deixar melhor. - Disse sentindo-se culpado. 

Sebastian: tem algum antídoto ou alguma coisa assim? 

Simon: sim, o Raphael tem. - Coçou a cabeça. 

Alec: então vamos até ele.

Simon: agora são 14:00, ele não pode sair no Sol. Vai ter que esperar anoitecer. 

Sebastian: e se eu ficar daquele jeito de novo? - Perguntou aflito. 

Alec: daquele jeito como? - Olhou para Simon. 

Simon: bom... viciado. - Falou sentindo-se cada vez mais culpado. - Vai ficar pálido, com a boca seca, hiperventilando, tendo calafrios... 

Alec: mas e se isso acontecer? - Cruzou os braços. 

Simon: ele vai ter que aguentar a dor. - Coçou a cabeça. 

Sebastian engoliu seco, não queria passar por essa experiência novamente. Aquela sensação de impotência, inutilidade seguida de dor e falta de ar. 

Alec: você consegue, Sebastian? 

Sebastian: posso tentar... - Disse hesitante. 

Alec: vou ligar para o Raphael e marcar onde ele pode nos encontrar hoje a noite. Arrume suas coisas, temos que voltar ao Instituto. - O loiro afirmou com a cabeça. 

O telefone toca algumas vezes e da ocupado, Alec persiste e liga novamente. Alguns minutos depois tentando, Raphael atende. 

Raphael: alô? 

Alec: Raphael, preciso de um favor seu. 

Raphael: do que você precisa? 

Alec: antídoto para veneno de vampiro. 

Raphael: não posso te ajudar, a pessoa foi atrás porque ela quis. - Disse de maneira fria. 

Alec: na verdade, ele não tinha opção, se ele não usasse ia morrer. 

Raphael: já ouvi essa lenda, foi o diurno? 

Alec: sim, foi o Simon. - Olhou para Simon. 

Raphael: as lendas diziam que o veneno do diurno viciaria bem mais fácil, porém o diferencial são as propriedades curativas. 

Alec: você pode dar o antídoto para nós? 

Raphael: nesse caso sim, onde posso te encontrar? 

Alec: na Praça do Instituto,  que horas você virá? 

Raphael: 21:00 em ponto, esteja lá. - Desligou o celular. 

Sebastian estava com sua mochila em mãos, tirou o curativo da barriga. Estava cheio de sangue, ele jogou no lixo e abaixou a camisa novamente. 

Simon acompanhou-os até a porta e se despediu, os dois saíram e foram andando. Mais uma vez o moreno suspirou aliviado, nunca mais queria passar por essa situação. Sebastian podia ter morrido a qualquer momento e ele não sabia como lidar com isso. 

Ele entrou em sua casa novamente e deitou em sua cama, não queria mais pensar sobre esse assunto. Mas o cheiro de sangue e o perfume do loiro estavam impregnados em seu travesseiro, o gosto do sangue dele era diferente de todo sangue que já tivera experimentado... Não que seja mais doce, mas a textura, os compostos era tudo tão delicioso. 

"Preciso esquecer isso.", pensou consigo. Deitou sua cabeça no travesseiro e respirou fundo inalando o resquício de perfume do loiro. Após algum tempo adormeceu. 

Segunda-feira, 15:00, Instituto

Alec e Sebastian chegam ao Instituto sendo recebidos por Izzy, ela corre na direção do loiro abraçando-o. 

Izzy: pelos anjos, como você está? - Perguntou preocupada. - Antes de sair Alec me contou o que aconteceu. 

Sebastian: e-estou bem. - Sorriu. - Mas se puder me soltar ia ficar melhor, sabe? Ainda arde um pouco. 

Izzy: desculpe, posso ver o ferimento? - Estava curiosa.

O loiro levanta parte da camisa expondo o grande corte já cicatrizado, ela passou a mão levemente pelo local. Estava bem quente, pressionou levemente e o loiro gemeu de dor, rapidamente ela tirou a mão. 

Izzy: desculpe. - Disse preocupada. 

Sebastian: relaxa, está bem melhor do que antes. 

Alec: melhor você descansar um pouco. - Pegou a mochila de Sebastian. 

Sebastian: não, estou bem. Não quero mais descansar, ficar sem fazer nada me incomoda. - Riu baixo. 

Alec: tem certeza? - Olhou com dúvida. 

Sebastian: sim, tenho sim. - Sorriu. 

Alec assentiu com a cabeça e pediu para que Izzy o acompanhasse até seu quarto deixando o loiro na cozinha, ela o seguiu com certa dúvida. 

Alec: preciso que fique de olho nele. - Parou e cruzou os braços. 

Izzy: porque, aconteceu mais alguma coisa? - Ficou encarando Alec. 

Alec: o Simon envenenou ele com veneno de vampiro, o Raphael tem o antídoto mas só vai chegar aqui as 21:00. Enquanto isso ele poderá ter uma crise de abstinência. - Suspirou. 

Izzy: o Simon? Mas eu nunca imaginaria que ele faria algo para machucar alguém. - Disse perplexa. 

Alec: bom, ou era isso ou Sebastian estaria morto agora. - Deixou-a mais perplexa ainda. 

Izzy: tudo bem, ficarei de olho nele até la. - Virou-se indo em direção a cozinha. - Ah, mas e você? Vai pra onde? 

Alec: Magnus me mandou uma mensagem pedindo para eu ficar com ele hoje, vou ficar na casa dele. - Sorriu. 

Izzy: entendi, boa sorte com ele. - Deu um riso malicioso e saiu. 





Notas Finais


Nossa, foi complicado escrever esse ep. Tive que reescrever duas vezes porque o Spirit bugava e apagava tudo, mas consegui. Desculpe a demora e espero que gostem, até o próximo capítulo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...