Assim que os guardas abriram as portas a ruiva saiu correndo entre elas.
-Me desculpe Majestade não sei o que deu nela. - a morena fala se levantando do chão.
Posso ver boa parte de sua pele fora da camisola, mas do que eu já vi em uma mulher na minha vida.
-Alteza - a corrijo.
-Oh não, pode me chamar de Eve!
Solto uma gargalhada boba por sua piada.
- Você me parece ter um ótimo humor!
-Obrigada...Alteza. - ela olha para o jardim - Acho que devo ir atrás da minha sobrinha...
Hãn? Como assim Sobrinha? E porque ela fala comigo se eu fosse simplesmente um garoto normal?
Mesmo que no final de suas frases aja a palavra "Alteza" não é como se ela realmente estivesse falando com alguém assim.
-Eu sei que parece estranho. -continua ela - Mas sim sou tia de uma garota de 17 anos.
-Isso é meio incomum.
- Verdade...hum...eu vou indo agora. - ela se vira indo em direção a porta, calma aí...ela acabou de me dar as costas?
Seguro seu braço fazendo ela se virar. -Sim?
-Pode deixar que eu vou falar com ela.
-Não acho que seja uma boa idéia. Ela não está bem, e pioraria tudo vê-lo.
-Mas...
-Deixe que eu vou.
-Não...ela pode ser sua sobrinha...mas é uma das minhas selecionadas, e se ela não está bem eu tenho o dever de saber o que está acontecendo.
-Ok, Ok - ela levanta os braços se rendendo -Vá lá atrás dela, e depois que for agredido e enchotado não venha me dizer que estava certa ao tentar impedi - lo.
Ela me dá as costas mais uma vez, mas indo em direção às escadas. A observo ir pisando duro e balançando os quadris. Prestando bem atenção, isso é uma das coisas mais sexy's que já vi...uma garota brava usando apenas camisola.
Balanço a cabeça afastando meus pensamentos e sigo para o jardim, mas antes olho para os guarda que continuam no mesmo lugar. Merda esqueci deles.
- Não contém isso pra ninguém.
Eles apenas concordam com a cabeça. Assim que passo por eles os mesmos fazem uma breve reverência.
Encontro-a sentada no chão com os braços e cabeça debruçados sobre um dos bancos.
Diana Narrando.
- O que houve querida? -ergo minha cabeça encontrando um par de olhos azuis. Dylan.
-Não me chame assim...não sou sua querida!
-Hum me desculpe eu só estava tentando ser gentil.
-Não quero que fale assim comigo, não sou uma de suas queridas e não estou aqui por você.
-Mas...-sua voz soa confusa - Então porque está aqui?
Ele se senta no banco.
-É complicado.
-Eu gosto de coisas complicadas senhorita...?
-Crawford.
-Ok.
-Bom -me levanto do chão e sento ao seu lado no banco enquanto ajeito a camisola - Você já...amou alguém ?
Ele pensa por alguns segundo então responde:
-Creio que não. É por isso que está seleção está acontecendo preciso aprender amar uma de vocês.
-Isso soa tão inútil...e se seu verdadeiro amor não estiver fazendo parte desta seleção?
-É isso que temo. Mas se ela não estiver aqui não posso fazer nada além de me casar com a que mais simpatizo.
Dylan Narrando.
Nossa conversa foi pouco civilizada porque ela estava nervosa, mas digamos que foi uma boa conversa.
- Preciso ir. -digo me levantando do banco - Quer que eu diga aos guarda que você está autorizada a vir aqui quando quiser.
-Não quero favores seus.
-Ham...ta bem. -caminho em direção às portas. -Espera, você poderia me fazer um favor senhorita Crawford?
-Depende.
-Não conte para as outras garotas sobre está noite, é que o certo seria eu conhecer todas somente amanhã.
-Ta bom.
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