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História Why?! - O que foi embora, não pode mais voltar.


Escrita por: _Burton_

Notas do Autor


Boa noite meninas!!! Tudo bem???

Um capitulozinho aqui pra encerrar a noite com AÇUCAR \o/ \o/ \o/

Então tenham uma boa leitura ^^

Capítulo 21 - O que foi embora, não pode mais voltar.


Fanfic / Fanfiction Why?! - O que foi embora, não pode mais voltar.

-Minha pressão abaixou Jeff! Calma! Não precisa de tudo isso! – Resmunguei enquanto ele me sentava em uma cadeira em uma lanchonete.

-Você quase desmaiou do meu lado Christine, eu preciso que você fique bem – Ele levou uma garrafa de agua em minha direção – Toma. Vai te ajudar a subir a pressão.

-Não precisa Jeff!

-Para de ser teimosa! Vamos... Beba.

Suspirei e peguei a garrafinha de sua mão ainda me sentindo um pouco mal, e bebi a agua.

-Agora, fica ai, eu vou atrás da minha irmã e já volto, ok? – Disse Jeff olhando nos meus olhos.

Acenei um sim com a cabeça e ele se levantou logo depois me deixando sozinha na lanchonete.

Por mais que eu não curta muito a violência, eu devo admitir que ver a Trixie ser levada pelos cabelos até fora da rua me fez dar boas risadas, tanto que até me senti mal por causa disso. Os dois começaram a discutir tanto, que lembrava até a época em que eu e o Dave caiamos na porrada por motivo besta. Até eu e ele sermos bons amigos, a gente já quebrou muito pau na nossa infância, principalmente quando se trata de quase dois anos de diferença, se for contar com meu aniversario que será amanhã. Falando nisso... Vamos avançar para o dia seguinte? Ok, vamos nessa, para o dia em que eu fiz 24 anos.

Eu estava esgotada do ensaio de hoje à tarde, e parecia que essa minha briga com o Stone piorava as coisas para mim, ainda mais depois que o Jeff brigou com sua irmã no meio da rua por um motivo que o apaixonadinho não queria acreditar. Estava dando raiva toda vez que o Stone falava da Trixie, e pra piorar, ninguém... Eu digo, NINGUEM lembrou do meu aniversário, e meu irmão? Meu irmão não me ligou. Entrei no apartamento totalmente chateada e frustrada, chorei como eu sempre fiz durante esse tempo todo e fui tomar banho, andando pelos cantos só de roupão e tomando chocolate quente enquanto eu via programas espanhóis, e sempre acompanhada de uma lagrima no rosto, quando a campainha tocou. Coloquei a xicara em cima da mesinha da cozinha frustrada e abri a porta quando Chris e Eddie apareceram sorrindo para mim.

-Boa noite Christine! – Disse os dois em couro.

Os dois me encararam tão estranho que eu dei um passo para atrás assustada. Pareciam dois estupradores na minha porta prontos pra dar o bote.

-O que foi? – Perguntei.

-Você não vai colocar uma roupa não? – Perguntou Eddie.

-Pra que? Não vou sair!

-Claro que vai! Você vai sair com a gente!

-Eu?!

-Não, eu! – Disse Chris - Vai logo mulher! Vai ficar bonita!

-Pra que?

-Não reclama, só se veste! – Disse Eddie – Vou te dar meia hora até você ficar pronta. Será que você consegue colocar uma maquiagem nesse seu rosto antes disso?

-Ah... Eu... Eu acho que... Sim...

-Então vai! A gente te espera aqui fora – Chris mexeu no seu relógio de pulso.

Franzi a testa encarando tudo em volta, quando Eddie me fez voltar a terra.

-Vai logo!

-Tá, tá bom! Eu vou!

Fechei a porta e então fui me arrumar.

Coloquei um vestido preto colado que eu gostava de usar em dias de festa, e coloquei uma maquiagem simples no rosto, e então, dito e feito, em meia hora eu já estava pronta.

Eu então abri a porta e os dois estavam de pé, e haviam acabado de trocarem selinhos quando eu abri a porta e dei um passo para atrás.

-Er... Oi.

Os dois pararam e olharam para mim, dando um sorriso.

-Caramba! Você está incrível! – Disse Eddie.

Chris deu uma assoviada.

-Se eu fosse o Jeff, eu te pegaria de novo!

-Ah, cala a boca vocês! – Resmunguei – E então? Pra onde vamos?

-Pra um lugar que eu sei que você vai gostar – Disse Eddie.

 

...

 

Nós três então fomos andando até chegarmos em um tal de parque do retiro de Madrid. O lugar era pra lá de incrível! Era uma área imensa de jardins, lagos, passeios e praças cheias de estátuas, fontes e monumentos. Era o lugar mais lindo que meus olhos já viram.

Eu andava pelo parque de boca aberta ao lado de Chris e Eddie olhando para cima.

-Meu Deus! Esse lugar é incrível! – Murmurei.

Eddie e Chris sorriram assim que terminei a frase.

-Isso porque você não viu nada.

Eu vi Eddie olhando para atrás fazendo um sinal com a mão e estranhei. Por que o Eddie estava fazendo aquilo? Antes mesmo de eu perguntar, eu fui abraçada e beijada no rosto por alguem que vinha que nem louco na minha direção.

-Parabens seu pedaço de merda! – Disse Dave só faltando me tirar do chão.

Me virei em sua direção sem entender mais nada, e logo ele me abraçou forte mais uma vez.

-Muitas felicidades pra você cabeçuda!

-Ahhhh seu pedaço de bosta! – Resmunguei – Pensei que tivesse esquecido de mim!

-Você sabe que eu não me esqueço de você, né velha?! – Dave me deu um beijo na nuca e eu olhei para ele e sorri.

-Oh quem fala! Você, com 22 anos nas costas vindo me chamar de velha – Revirei os olhos e depois eu ri, quando mais pessoas vieram.

Eddie e Chris me deram parabéns tambem e eu acabei ganhando um bicho de pelúcia de gatinho do casal. Jeff depois veio correndo na minha direção e me deu um abraço bem apertado me levando pro ar me desejando feliz aniversário. Logo foi Mike, Dave, Kurt e Krist e mais alguns amigos meus que trabalhavam na equipe de som e iluminação, e por fim, alguem ficou de fundo, e eu sabia quem era. Stone Gossard. Ele estava com suas duas mãos no bolso olhando para mim com olhar de cachorro abandonado, mas em nenhum momento ele se aproximou pra me dar parabéns. Encarei ele e ele me encarou, mas eu não fiz muita questão, eu estava muito feliz por finalmente terem lembrado do meu aniversário.

Horas se passaram e todo mundo estava curtindo, e a maioria das pessoas já estavam bêbadas, quando no meio de uma conversa minha com Mike e Eddie, eu senti alguem tocar meu ombro esquerdo.

-Christine?

Olhei para atrás e era Stone.

-Sim?

-Podemos conversar?

-Ah, sim, claro.

 

...

 

Estavamos nós, perto de um dos chafariz do parque. Stone se sentava do meu lado enquanto ouvíamos o cair da agua atrás de nós. A festa acontecia de fundo e naquele canto só havia nós dois. Ficamos em silencio por alguns segundos até que eu tive a iniciativa.

-E então? O que é que quer conversar?

-Bom... Er... Primeiramente, eu quero te pedir desculpas.

-Desculpas?

-Sim, por ter te ofendido por causa da Trixie. Eu reconheço que eu fui realmente muito ridículo em ter te dito isso, eu devia... Bom, eu devia ter te ouvido.

-Como assim?

Stone suspirou tristemente.

-Quando eu estava voltando pra cá... Assim que eu desci do hotel, eu... – Stone deu uma pausa como se quem tivesse querendo chorar – Eu peguei a Trixie com outro. Quase transando no meio da rua.

 -Ah... Sério?! – Disse eu o encarando estranho.

Stone colocou sua mão esquerda na cara ainda refletindo o que viu.

-No início demorei pra acreditar, na verdade, eu não queria, mas não dava pra mentir pra mim mesmo dessa vez, e foi ai que eu percebi que você estava certa. Não só você como o Jeff tambem, e mais todo mundo que dizia para mim que a Trixie era uma vaca. E eu devia ter ouvido vocês, é isso.

Olhei para a cara do Stone tentando raciocinar o que ele havia falado. Ele parecia ter bebido um pouco antes de ter essa conversa comigo, pois toda vez que ele abria a boca pra falar, saia um bafo de álcool. Nossa, senhora! Estou com o olfato bom ultimamente! O que será que está acontecendo?

-Er... Stone...

-Sim?

-Eu posso te dizer, pelo menos aquela frase magica que eu sei que todo mundo odeia ouvir mas é tão bom falar?

Stone revirou os olhos e bufou.

-Vá em frente! Diga!

-Eu falei pra você, seu imbecil! Essa mulher não presta!

-È, eu sei! Eu fui burro, tá?

-Até demais! Até meu irmão que é trouxa consegue ser mais inteligente nessa parte, mas se quer saber de uma coisa? – Disse olhando para ele enquanto ele virava seu lindo olhar para mim - Não se sinta mal, ok? Você é humano! Já estava escrito no seu destino que você iria fazer merda, assim como está escrito no meu tambem e no de todo mundo. Quem não erra não aprende, é essa a lei da vida. Agora você sabe que não existe mulher perfeita no mundo, assim como não existe homem perfeito tambem, a não ser que você cometa o mesmo erro de novo. Você vai fazer isso novamente?

-Ahn, eu? Não! Não! De jeito nenhum! Eu...

-Então não tem o porquê de eu não te perdoar, porque eu tambem já errei nessa vida.

Stone abriu um sorriso para mim e eu não resisti e acabei sorrindo para ele.

-Você é misericordiosa Christine, eu gosto disso em você.

Aquele calafrio na barriga subiu. As borboletas ainda voavam no meu estomago perto dele.

-Quando eu andava com minhas amigas ciganas, elas uma vez me falaram algo que me fez pensar sobre isso. Elas contaram história de quando os ciganos imigravam a todo instante de um lado para o outro, e algumas das vezes, em suas carroças, por desventura eles deixavam algo cair, seja ela uma panela usada, um tecido, um brinquedo... Seja lá eu o que tivesse caído, eles nunca voltaram pra buscar, sabe por que? Porque eles acreditam que se o objeto foi embora, é porque o objeto agora não vai ter mais nada a fazer em sua vida. E isso vale pra amizades, amores passados, pessoas que desaparecem de nossas vidas e tambem principalmente pra coisas negativas que acontecem, como por exemplo, desavenças. Eu não acho que vale a pena voltar pra buscar tudo de ruim que você fez e trazer para cá, isso seria atraso de vida.

Stone fez uma pausa sorrindo para mim e nossos olhares ficaram cruzados por algum tempo, até que ele colocou a mão no bolso e tirou um presente de lá de dentro.

-Isso é pra você.

-Pra mim? – Estranhei pegando o papel.

-Sim. Mesmo você com raiva de mim eu não iria deixar seu aniversário em branco, então eu dei um perdido na Trixie e comprei isso pra você. Espero que goste.

Abri o pacote de presente e abri um sorriso ao ver um colar com um pingente de coração. Era a coisa mais linda que me fez abrir um sorriso.

-Que lindo, Stone!

-Feliz aniversário Christine.

Sorri para ele timidamente.

-Obrigada.

Abri meus braços e o abracei forte, fechando meus olhos e desejando que esse momento demorasse para passar. Quando de repente somos interrompidos por uma voz que tossia seco entre nós.

-Então... – Disse meu irmão fazendo a gente olhar para ele – Eu não ligo nem um pouco em ter que deixar vocês dois sozinhos aqui mas... Está todo mundo procurando a aniversariante.

Soltei meus braços de Stone timidamente e suspirei envergonhada.

-Bom... Tudo bem, er... Vamos então?

-Ah, vamos sim! – Respondeu.

 


Notas Finais


Stone, seu fofão do cacete ♥ Vem cá seu lindo *-*


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