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História Winter Day - Reencontro


Escrita por: Thali_Bangtan

Notas do Autor


Aeeee mais um capítulo!!!
Espero que gostem desse tbm... ^-^
Ah, e antes que eu me esqueça, obrigado pelos dois favoritos! Pensei que n teria nem um 😂 obrigado MSM!💜 espero que eu consiga alcançar e agradar outras pessoas tbm ^-^
Agora chega de enrolação né? Vamos ao q interessa.

Capítulo 2 - Reencontro


Fanfic / Fanfiction Winter Day - Reencontro

Park Jimin

Hoje é o primeiro dia de aula de ensino médio, também o primeiro dia que não vou ao colégio. Mas não é como se eu me importasse de qualquer forma...

Estou no trem, e seu barulho alto entra nos meus ouvidos me deixando extremamente irritado. Será que o responsável por fazer este trem se locomover, não tem um pouco de senso para arrumar os barulhos irritantes que o mesmo faz? Tenho certeza que não sou o único obrigado a colocar fones no ultimo volume, com risco de ficar surdo, para não ter de ouvir barulhos sequenciais e irritantes.

Como não há o que fazer, todo o tempo que estou esperando para finalmente chegar em Seoul, fico contando tudo ao meu redor. Pessoas que entram e saem. Quantas vezes o trem parou... Entre outras coisas. Confesso que são tantos números que varias vezes me perdi e tive de recomeçar toda a contagem.

Embora os barulhos do trem sejam extremamente irritantes, nada me irrita mais que ter gente desconhecida e estranha sentada ao meu lado. Como agora, por exemplo.

Ao meu lado tem um homem completamente diferente de qualquer pessoa que já vi. Parece ter por volta de seus 30 anos. Ele usa calça larga pelo meio da canela, na cor verde musgo, e outra bem mais justa, na cor azul marinho, que vai até seu calcanhar. Junto uma bota preta com listras marrons. Usa uma camisa social preta com um moletom peludo na cor marrom. Seu cabelo é todo bagunçado, acho que pelo uso constante do gorro, que ele tirou e não se preocupou em passar a mão no cabelo para arruma-lo.

Sério. Quem se veste assim?

Fico o olhando meio torto, ele acaba percebendo e olha de volta para mim.

-Ah, gostou do meu novo estilo? Adotei ele esses dias. Gosto de ser diferente!-Ele explica, olhando animadamente para mim.

É visível que gosta de ser diferente. E não, eu não gostei do seu estilo.

Poderia tê-lo respondido, mas optei por apenas revirar os olhos, sem me preocupar com o homem ver ou não, e voltar minha atenção para o lado de fora do trem.

Posso ser considerado rude, grosso, ou qualquer outra coisa que as pessoas insistem em me chamar, mas eu apenas não me importo.

Tenho total consciência de como sou, do que faço ou do que falo, e eu realmente não me preocupo em mudar essa nova pessoa.

Nova pessoa porque nem sempre fui assim. Diziam que eu era caloroso, me preocupava com todos e os colocava até acima de mim mesmo. No fim das contas, quem saiu machucado fui eu. Se eu apenas ser alguém que ninguém quer ter por perto, tudo estará bem então. Sem ninguém, você não sofre pelas coisas que as pessoas fazem com você e nem com a ida de pessoas queridas. É melhor assim. Inclusive, acabei por me acustumar, e quase sempre minhas reações rudes são automáticas.

Se um dia inventarem uma máquina do tempo, e me derem a chance de mudar qualquer coisa no passado, não tenho certeza se eu escolheria mudar.

Antes eu tinha ótimos amigos, agora não mais. Mas, de certa forma, acho que vivo melhor assim. Sem preocupação, sem brigas, sem decepção...

Dizem que viver sozinho é triste, mas não me sinto melancólico com isso.

Talvez lá no fundo ainda haja um alguém dizendo que minhas escolhas são erradas, que eu deveria lutar pelo o que um dia me fez a pessoa mais feliz do mundo. Mas... Eu sempre escolho ignorar. Ignoro por tanto tempo que só posso escutar murmúrios, o que não faz tanta diferença.

Finalmente é minha hora de descer. Levanto-me bruscamente do banco, passando de qualquer jeito pelo homem, sem pedir licença.

A porta abre e eu desço, tendo finalmente uma visaão real, e não "virtual" do mundo lá fora. Finalmente sinto a neve cair em mim, e posso finalmente pisar na mesma, tendo meus pés afundados, como se fosse areia movediça.

Para o horário que eu deveria estar no colégio, já é tarde, e não há mais como chegar a tempo.

O colégio para qual eu vou é destinado apenas para o ensino médio. Ele é extremamente grande, com várias salas e lugares, como se fosse uma universidade, além do ótimo ensino. Por conta disso, o lugar é extremamente concorrido. E embora todo mundo fale em ir quando estiver no ensino médio, eu apenas tentava de todas as formas convencer meus pais de doar minha vaga para outra pessoa. Sim, estou em Seoul contra minha vontade. 

Coloco minha mão no bolso em busca do papel com o endereço da casa que irei ficar. Não o achando, começo a entrar em desespero. 

Abro minha mala, jogando desesperadamente todas as roupas na neve, com a esperança que o papel esteja por entre as malas, mas não está!

-Que ódio! Que porcaria! Vai se ferrar essa merda de cidade!-Grito comigo mesmo, indignado.

Não basta ter que estar aqui contra minha vontade, tenho de estar no meio do nada, sem endereço, e sem saber para onde ir.

Sento-me na calçada coberta pela neve, sentindo meus olhos começarem a marejar.

Eu odeio chorar, por ser um grande sinal de fraqueza. Apenas fracos choram, e eu sou forte, não posso me entregar a tamanha sensibilidade e fragilidade. Pessoas rudes não choram.

Ao longe, vejo uma luz, se tornando mais forte com o passar dos segundos, iluminando o local, antes em uma penumbra pelo céu escuro, apesar de ser perto do meio dia.

Rapidamente faço sinal para que o carro, responsável pela luz, por estar com o farol ligado, pare. Imediatamente o carro para.

-Posso ajudar?-Um homem abaixa a janela do carro.

-Então... Eu me perdi. Quero carona!-Digo pegando as roupas do chão e colocando dentro da mala.

-As coisas aqui não funcionam assim. Deveria ser um pouco mais educado!-Ele então fecha novamente a janela do carro e o acelera.

Rapidamente corro até o carro, fazendo o mesmo parar e a janela ser novamente aberta.

-Suspiro-Eu não sou muito acostumado a lidar com pessoas. O senhor poderia, encarecidamente, dar-me carona? Pois eu estou perdido e não há alguma outra forma para que eu me livre da situação em que acabei sem querer me metendo!-Falo com um sorriso falso no rosto. Se eu quiser ser levado a sério, isso é necessário.

-Tudo bem. Entra aí!-O homem diz e fecha pela segunda vez a janela.

Abro a porta do carro e me adentro no mesmo, me aconchegando no bando de trás.

-Para onde quer ir?-Ele diz acelerando o carro.

Boa pergunta. Eu não faço ideia de onde fica minha nova casa. A única referencia que tenho é que é próxima ao colégio, nada mais que isso.

-Me leve ao colégio Scout Army!

Sei que quando chegar, as aulas já terão acabado há um bom tempo. Mas não vou para estudar, e sim me virar para procurar o meu real destino.

(...)

Já está escurecendo. O clima de inverno apenas coopera para que fique ainda mais escuro. 

Está extremamente frio, e parece que minhas roupas já não são o suficiente para me esquentar. Estou batendo os queixos!

Maldito lugar! Nem sei o que estou fazendo aqui! Fiquei rodando procurando por alguma casa com o número que ainda está guardado na minha cabeça, por tê-lo repetido diversas vezes, sei lá o porquê.

Encontrei absolutamente nada, e parece que vou ter que dormir na rua, deitado em algum banco qualquer, talvez eu tenha até hipotermia.

Continuo a caminhar, olhando para baixo e chutando a neve no chão, enquanto arrasto minha mala de rodinha com dificuldade.

Levanto a cabeça apenas para me situar, observando um lugar consideravelmente bonito. Um lago, congelado, árvores cobertas por neve e alguns bancos no local.

Se fosse antigamente eu certamente estaria maravilhado pelo lugar, mas atualmente a beleza acaba passando despercebida pelos meus olhos, que escolheram por sí só desistir de ver o lado bom tanto das coisas quanto das pessoas.

Mas isso não é tudo que há. Em um dos bancos de frente para o lago, tem um alguém. Parece um rapaz. Ele está encolhido, parece realmente com frio, talvez até mais do que eu.

Estreito o olhar para conseguir o ver melhor. Seus cabelos são castanhos e lisos, com uma franja caída sobre seu rosto. 

De alguma forma, ele vira o rosto. Talvez percebeu minha presença? Não importa.

Prestes a tomar de volta meu caminho, sinto meu coração acelerar de repente, assim que tomo consciência dos nossos olhares se cruzando.

Isso soa tão ridículo!

Continuo a olha-lo, sentindo realmente algo estranho no local. Algo como... Déjà vu. Sinto como se tivesse já visto aquele rosto, mas apenas não consigo me recordar, não importa o quanto eu tente.

Eu realmente quero virar as costas e continuar a caminhar, mas uma força maior me impede de fazer isso.

Todo o frio do meu corpo vai embora, e tudo o que resta é um calor percorrendo todo meu corpo, como se meu sangue fervesse.

Um filme então começa a passar pela minha mente...

 

-Eu me chamo Jeon Jungkook!

-Eu me chamo Park Jimin!

 

-Jimin! Jimin! Você vem em casa hoje?

-Eu vou passar aí para a gente brincar!

 

-Jimin, Ele é realmente bonito. Você não acha?

-Está apaixonado?

 

-TaeTae e eu estamos juntos agora!

-Eu sabia! Eu sabia que meu shipp daria certo!

 

-TaeTae se foi. E minha alegria foi junto

-Ele vai voltar. Não desiste!

 

-Adeus Jimin

-Adeus Jungkook

 

Não pode ser, não há como ser. Depois de dois anos, nos reencontrarmos tão de repente. Ele não mudou nada, parece o mesmo. Eu só posso estar enganado.
Deixo a mala no chão e vou caminhando de vagar até o garoto, me xingando mentalmente por estar fazendo isso, até ficar de frente para ele, tendo total visão de sua pele já ficando roxa, juntamente com seus lábios. Ele realmente não parece bem.

-Jungkook?
 


Notas Finais


Espero q tenham gostadooooo!!!
;_; reencontro dos dois amigos, to chorosa
Onde foi parar nosso mochi? Aquela coisinha fofa das mãozinhas fofas? ;-; virou um carrancudo...
Enfim, é isso! Até o próximo cap ^-^


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