História Work Of Destination (pausada) - Capítulo 15

TEMPOS ATUAIS 

-Não acha que já deu? Você garantiu que não ia machuca-la – Inquiriu Graham que entrava no recinto 

-Morgan precisa sofrer, isso incluiu ela! – Proferiu com escarnio, seu tom de voz fria e seus olhos oscilando diversão

 -Eu não irei permiti, já chega! Regina está muito fraca! – Contrariou irritado se afastando do homem mais velho 

-Você não manda em nada! E não ousaria contraria seu pai, não por uma simples mulherzinha cuja até pouco tempo estava na companhia de outro –Ponderou o Sr. Gorio debochado 

-Não participo nem mais um dia desse absurdo! – Vociferou, "metralhando" o homem a sua frente sendo derrotado pela frieza do duro olhar de seu pai. Fora em direção a porta de saída 

-Se não for ajudar, não me atrapalhe – Comunicou seriamente, fazendo o mais novo para e virasse para trás de imediato.

-Por quê? – indagou sem compreensão

-Isso não é da sua conta, só saiba que ele merece por tudo que me fez – Reponde-lhe duramente, tamanha fúria seu maxilar já se encontrava rígido.

-Eu realmente não lhe entendo.. – fez uma pequena pausa movimentando com a cabeça em negação – Por que ele merece? Eu tenho um minimo de direito de saber, Regina é minha mulher isso já é o suficiente para que me diga a verdade sobre o passado do senhor com os pais dela – Disse voltando a andar mas agora em direção ao homem que parecia frustado e ressentido, o que lhe causou preocupação sobre o que viria 

-Por culpa dele matei a mulher que mais amava, ele destruiu minha vida com aquela garota – murmurou dando para ouvir minimamente  

FLAHS BRACK ON

Ambos corriam como se suas vidas dependesse de cada passo rápido e ágil e sim, dependiam, longo veriam que a mesma não se encontrava mais lá e saberia o responsável por aquilo. Contudo não fora o suficiente para que ambos saíssem a salvo.

-Não pensou que iria me fazer de tolo não é mesmo? –Proferiu saindo do breu de escuridão onde se escondia, sendo iluminado pela fresta da pequena janela, dando visibilidade para seu rosto perverso e furioso.

-Deixe ela fora disso! – Manifestou-se Morgan numa tentativa falha de transparecer confiança, revelando uma voz tremula.
A mulher se encolheu atrás do mesmo onde segurava sua mão tremula suplicando a ajuda divina 

- Façamos assim Olívia sai fora dessa comigo, já você.. -Sacou a arma mirando em direção ao homem em sua frente, com um sorriso nos lábios

-Vá com ele!  -Disse se voltando com cautela para a mulher, que lhe lançou um olhar descrente e marejados

- É uma sábia escolha –Pronunciou Gorio com escárnio

- Não! – Contrariou Olivia colocando as suas duas mãos, no rosto rígido do homem a sua frente -por favor,  escute o que está me pedindo, Michel eu não deixei a minha filha e muito menos vim com você para ouvir isso! Podemos vence isso, por favor não faça isso como a gente -Seus olhos já se encontravam repleto por lágrimas silenciosas que implorava silenciosamente.

Dizer que não estava com medo séria um ultraje comparado ao terror que estava passando, ouvir aquilo de seu amado fora como um empurrão para o poço fundo que fugia a todo custo.

 Revirou os olhos impaciente iria dizer algo mas antes que falasse qualquer coisa fora impedido pelas palavras de Morgan.

- Você quer ver nossa menina novamente não quer? – Aludiu acariciando seu rosto com os olhos marejados segurando-se para não derramar nenhuma lágrima. A mesma assentiu em um pranto silencioso – Quer viver para vê-la não quer? – Sussurrou encostando a testa na da amada.

-Sim -respondeu-lhe com dificuldade, dando um suspiro doloroso para ambos

- Então...vá com ele -tamanha era sua dificuldade para dizer aquelas palavras, que não conseguiu e acabou derramando uma lágrima

- Tá, agora já chega, vamos logo com isso, chega desse drama todo – exprimi Gorio sem paciência movimentando a arma de um lado para o outro.

Assim foi seguindo o que foi dito, Olivia com dificuldade andou em passos lentos até a frente de Humbert, que continuava com o revolver apontado. Parando para se direcionar para o homem que tanto amava, o olhou movimentando os lábios num “eu te amo”, mas continuou onde parou, parecia divagar deixando Morgan preocupado e irritado.

Um silêncio se estalou e ambos os dois pareciam espera a reação da mulher a frente.

Um passo foi dado e numa atitude inesperada Olivia bateu na mão de Gorio, que acabou derrubando a arma  no asfalto. Imediatamente Michel correu em direção do mesmo o derrubando com um soco no rosto e um chute no abdômen, fazendo o mesmo se choca no asfalto sem tempo de reagir. Montando em cima, Morgan, não perdeu tempo e começou a distribuir socos no rosto de Humbert.

-Foge Olivia! – Vociferou Morgan sem para a agressão

-Não, Eu não vou sem você! Ele já está desacordado, vamos Michel – se aproximou temendo com a agressividade que o mesmo se encontrava, tinha medo de ser atingida mesmo que sem querer, não sabia como lidar com o jeito ao qual Morgan se encontrava -Pare, por favor -suplicou tocando seu ombro, tremula, fazendo o mesmo para na hora e perceber o que estava fazendo

-Desculpe-me -Se aproximou abraçando-a, sentia o quão assusta ela estava – Desculpas, eu.. eu não queria assusta-la -Disse segurando seu rosto a vermelhado, fita-do os castanhos marejados da mesma que não parava de chorar. Deu um selinho em seus lábios voltando-se para fitar a morena novamente, lhe passando confiança -Vamos – Tomou a mão de Olivia, voltando a correr. 

Humbert imediatamente com grande dificuldade levantou-se com a mão sobre o abdome, alcançou o revolver. Com as vista ainda embaçada puxou o gatilho e começou a dispara sem certeza do alvo, conseguia ver ambos correndo não muito longe. O mesmo começou a andar grunhindo em dor sem deixar de atirar, mas logo acabara a munição e seu corpo o traiu fazendo o mesmo cair.
O casal corria mas ao ouvir os disparos os passos foram se acelerando e um corpo não resistiu.

-Olivia! -gritou Michel voltando para pega-la, os tiros ainda não haviam parado.

-Vá, vai! Me deixa -Disse com dificuldade 

-Não, não! Eu consigo te levar, não vou deixa-la, não agora -Contrariou pegando a mesma com cautela nos braços o que vez a mesma geme de dor

-Não vamos conseguir assim, Morgan! -o mesmo parou encarando-a ela nunca dissera seu sobrenome o que lhe causou um frio na barriga ao imagina o que a mesma iria dizer -Me deixe aqui..vá sozinho, sei que quer ver a nossa filha, eu não vou conseguir, por favor cuida dela por mim, não deixe Humbert machuca-la não deixe ele se aproximar dela... – Falava em soluço pelo choro, sua boca começara a ganhar uma nova cor, o sangue já começava a se alastrar pela blusa de Olivia que fora atingida nas costa, a bala não havia atravessado mas fora o suficiente para atingir uma veia do coração -Me prometa!?

Morgan não conseguia olha-la, com os olhos fechados se entregou ao choro se odiando por tudo, não iria permitir, não queria permitir que ela se fosse.

-Prometa? -Indagou em um fio de voz

-Você não vai, eu vou conseguir leva-la! – Garantiu abraçando-a encostando sua cabeça no peito da mesma que afagou seus cabelos tossindo sangue

-Prometa para mim! – Segurou  seu rosto lhe chamando a atenção – Abra os olhos – Implorou fazendo o mesmo atender seu pedido e abrir os olhos, assentindo com a cabeça em resposta, não conseguia forma uma silaba se quer por conta do choro -Eu te amo, vá..
Fora sua ultima palavra, logo Morgan selou seus lábios como um último beijo, mas logo a mesma não resistiu, fazendo o mesmo gritar em frustração e dor, com objeção deixou a amada, voltando a caminhar transparecendo sua dor, ao choro e andando com dificuldade fora assim que conseguiu pedir ajuda e voltar ao local onde deixou o corpo da mulher, todavia ele não se encontrava mais lá.

FLAHS BRACK OF

Um rugido fora ouvindo fazendo a morena se encolher entre a cama e as amaras que lhe prendiam. Fitando a porta sendo aberta um alívio percorreu seu corpo, ao ver o homem desconhecido e ao mesmo tempo tão familiar se aproximar com uma bandeja nas mãos.

- Precisa comer -disse-lhe carinhosamente sentando na cama em frente da mulher assustada que lhe lançava um olhar silencioso de súplica – Não se preocupe eles não vão mais encostar um dedo em você, já planejei tudo.

Sem resposta o mesmo levantou-se indo em direção a cabeceira onde fitou as mãos machucadas e presas da morena. Com raiva e murmurando alguns palavrões abriu as algemas e soltou as correntes que lhe prendia as mãos.

-Você já me disse isso outras vezes. Porque tem sido tão bom comigo e está ao lado deles? - Manifestou-se acariciando seus pulsos machucados.

- Você não tem culpa e muito menos merece o que está lhe acontecendo – Declarou se aproximando da mesma com um certo receio usou toca-la acariciado suas maçãs do rosto que aparentava estar  mais vermelhas que o normal, ganhará uma nova cor, um roxo se escondia na vermelhidão o fazendo se enfurecer ao pensar que alguém havia lhe agredido. Desobedecendo sua ordem de mantém os punhos longes de Regina.

- Você me parecer ser uma boa pessoa. Não consigo entender o que faz aqui – Quebrou o silêncio entre eles fazendo o moreno se recompor e voltar a sentasse um pouco distante da mesma

- Se eu não estivesse aqui não poderia cuidar de você e garantir sua fuga – Disse abaixando a cabeça dando lugar a culpa 

- Sinto que já nós conhecemos você só não me disse de onde? – Questionou dando um pequeno sorriso entristecido

Desde o primeiro momento ao qual viu o moreno sentiu uma familiaridade e uma sensação estranha, era como se algo gritasse em seu interior lhe alertando de que já se conhecessem. Sabia que tinha um passado em branco, na qual poucas memórias foram resgatadas mais ainda sim sentia-se inútil e muitas das vezes se pegava pensando de onde o conhecia e o que ele representava em seu passado esquecido. Malditas memórias, elas sendo novamente sua rival. Mas ainda sim, havia dúvida em saber se realmente o conhecia.

Sempre sendo tão gentil, amoroso e preocupado era o único que lhe protegida e muitas vezes intervia em seus castigos surpresas. Fora o único a ganhar sua confiança diante de tal fato. Se estava em uma situação menos desumana era graças a ele, embora não compreendesse o porquê daquele homem está sendo seu anjo da guarda perante sua nova realidade perversa.

- Obrigada – Murmurou a mesma em lágrimas silenciosas 

- Não tem o que agradecer eu que te devo desculpas, sou um monstro por está deixando isso acontecer – Proferiu limpando as lágrimas da morena que lhe fitava confusa.

- Você ainda não me respondeu. Nos conhecemos não é? Me diga de onde? – Suplicou se aproximando do moreno que se surpreendeu  pela atitude súbita de aproximação de Regina.

- Sim nos conhecemos – Suspirou – Mais do que possa imaginar.. – Uma pequena pausa – Bom, tenho que ir, coma pois pode demorar um pouco para sair, a pessoa é um pouco lerda – Fez uma careta brincalhona se levantando.
  
  Dois dias anteriores

- Ei senhor! Senhor! – Gritava um certo rapaz que corria em direção do loiro a frente
  Assim que perceberá alguém lhe chamar David parou seus passos e virou-se

- Deixou isso cair – Proferiu ofegante pela pequena corrida. Lhe estendendo um envelope branco

  O mesmo pegou incerto, agradecendo o rapaz, ia guarda-lo em sua mala mas fora interrompido pelo jovem.

- Não vai abri-lo? Pode ser importante – Alertou logo depois se retirando e sumindo entre as pessoas que passavam por ali.

Desconfiado David olhou para os lados se afastando abri-o revelado um papel com a seguinte frase:

"Vá até o endereço abaixo, lá estará mais perto de resgata sua namorada"

O endereço está logo abaixo como dito. Incrédulo David releu novamente. Era a segunda vez que recebera algo do tipo. A primeira vez ainda se encontra em Miami ajudando seu amigo a sair da prisão e em busca de Regina. Mas diferente da primeira que fora um telefonema onde a pessoa dizia que sabia onde a amada se encontrava e que poderia lhe ajudar a encontra-la e, uma serie de pista. Mesmo que desconfiado o loiro seguiu as seguintes pista deixando Miami e indo para Nova York onde esperava o próximo contado com a pessoa misteriosa, sabia que estava cometendo uma louca afinal a polícia já estava fazendo todo possível para encontrá-la, contudo David já estava cansado da demora das autoridades, que ainda não havia encontrado nada dos sequestradores e tão pouco de Regina. 

Depois de algumas semanas sem notícia da namorada David não aguentou ficar parado e foi atrás dela por conta própria, fora ai que começou o primeiro telefonema e agora a carta. 

Ninguém entendeu quando o loiro deixou tudo para viajar, os Mills não entendia, precisava do apoio do mesmo, mas resolveram permanecer em Miami juntamente de Morgan que não deixara de ir atrás das autoridades em busca de sinal de sua filha. Havia tido uma pequena piora por conta dos acontecimentos sendo assim foi obrigado a retornar para o hospital onde ficara aos cuidados dos médicos. 

Todos estavam muito abalados pelo sumiço de Regina e as ligações onde ouvira a mesma sendo torturada só piorava. O que não demorou muito para que Morgan soubesse quem era o responsável por aquele sofrimento todo.

Ligação On

- Vejo que já recebeu o meu recado – Soou a voz “misteriosa” com escarnio 

- Onde está Regina? – Indagou impaciente 

- Calma Nolan tudo em seu tempo. Regina está bem dentro do possível agora terá que ser com você – Fora o suficiente para David perceber de quem se tratava

- Eu sei que é você Graham. Agora diga onde está Regina?! – Vociferou irritado, se encontrava sem paciência e queria o quanto antes salvar Regina. Ainda mais agora que sabia que Humbert estava nessa atrocidade toda.

O próprio marido.

Ligação Off

Graham havia desligado antes mesmo de passar o próximo passo.

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Sua cabeça doía e seus pensamentos o traía, não poderia se sentir mais inútil e fracassado por não poder fazer nada. Sua amada estava em perigo e a única coisa que poderia fazer era nada, a não ser ficar parado e espera que outro o fizesse, sabia que David estava a procura da mesma seria exatamente o que ele faria se pudesse e mesmo que Regina não o quisesse ver mais ele não mediria esforço para encontra-la, mas infelizmente Marian cumprirá suas ameaças o tirando tudo, sua empresa, filho, a mulher da sua vida e sua liberdade. Tudo por rejeição. 

- Te odeio Marian – Proferiu juntando as grades em fúria.

- Ei Lockesley tem visita – Comunicou um dos guardas abrindo a cela

Andando em silêncio logo o mesmo já se encontrava no pátio do presídio onde avistou seu advogado e sua irmã.

- Boas notícias – Disse Augustus lhe cumprimentando com um aberto de mãos

Com os olhos lagrimejando Tinker se aproximou abraçando o mesmo que  esforçasse para não chorar retribuindo o gesto, apertando a loira em seus braços. Desvencilhando encarou seu advogado.

- Encontraram Regina? – Indagou esperançoso

- Ainda não – Respondeu Tinker em um sorriso triste

- Consegui seu alvará de soltura – Disse Augustus recebendo dois oceanos surpresos lhe fitando

- Conseguimos Robin, é um homem livre – A loira já chorava fazendo o mesmo lhe puxar para seus braços sussurrando um obrigada para Augustus

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A porta se abriu e Regina se espantou ao ver o loiro a sua frente. Antes mesmo de processar o que David fazia ali a mesma correu em direção dele o abraçando e selando seus lábios em um rápido selinho, logo Graham apareceu lhes mostrando o caminho.

- Precisamos ir, você está bem?Céus como senti saudades – Dizia David em meio a corrida onde ambos se encontrava de mãos dadas

- Por aqui. Tenham cuidado e a proteja Nolan – Disse o moreno em um sussurro enquanto fitava o homem armando logo a frente. 

Saindo da onde estava escondido Humbert se aproximou do homem lhe atingindo pela cabeça com um tiro, dando espaço para que David e Regina começassem a correr, logo depois estando próximos a saída.

(...)