História World Of The Dead - Remember

Após conversarmos mais um pouco com Aaron e Eric, decidimos que já estava na hora de irmos descansar e que amanhã logo cedo sairemos para fazer o que Aaron sempre fazia, mas dessa vez com nossa ajuda, enquanto Eric se recuperava ainda de sua perna.

Andando pela rua, Dixon pega em minha mão a entrelaçando, olho em seus pequenos olhos azuis esverdeados e sorriu, fazia tempos que não tínhamos um momento apenas nosso e eu sentia falta disso. Agora, em Alexandria podíamos ter toda privacidade do mundo e ainda não iriamos precisar se preocupar com zumbis, já que estaríamos em um local seguro.

— Sabe ruivinha, acho que hoje foi um bom dia para nos não?

— Aonde quer chegar Daryl? – para de frente para ele.

— Que tal uma comemoração? – me olhou com malicia.

— Já tomou banho?

— Sério?

— Sim, Dixon eu falei sério daquela vez. – sai andando o deixando.

Continuei meu caminho ate a casa, entrei na mesma vendo tudo escuro, passei pelo quarto de Carl e vi que o mesmo já dormia, fui ate ele e dei um beijo em sua cabeça, em seguida sai e fui para o meu quarto indo direto para o banheiro.

Tirei minha roupa e entrei no box, deixei que a água escorresse por todo o meu corpo, relaxando cada musculo. Encostei minha cabeça na parede suspirando, logo sinto braços em minha cintura.

Sinto-o colocando meu cabelo de lado e em seguida beijando meu pescoço e dando leves chupões pela região. Suas mãos passavam por todo o meu corpo, uma delas ficou em meu seio direito e o apertou, fazendo que eu deixasse minha cabeça cair para trás soltando um gemido.

— Como senti falta do seu corpo. – sussurrou e em seguido mordeu minha orelha.

Virei-me podendo ficar de frente a ele e poder ver seus olhos que tanto amava, minha mão direita estava em sua bochecha, onde eu cariciava, sem me aguentar juntei nossos lábios podendo finalmente sentir as borboletas fazerem a festa em meu estomago.

O sentia dentro de mim, enquanto a água caia nos nossos corpos, nos gemidos eram como musica aos meus ouvidos, tinham uma grande sintonia. Nunca imaginei que em um fim apocalipse eu iria amar alguém como amo Daryl Dixon.

Nossos lábios se encaixavam perfeitamente, como nosso corpo. Suas mãos passavam por cada curva em meu corpo, eu aproveitava a cada toque dele. Puxava seu cabelo, nossos lábios estavam próximo dessa vez, onde apenas nossa respiração se encontrava. Logo chegamos ao clímax, com minhas pernas ainda meio bambas, Daryl e segurava pela cintura, ficava olhando para seu rosto e sorria como besta.

— Eu te amo, Dixon. – falei baixo como se fosse um segredo nosso e talvez realmente fosse. – Nunca se esqueça disso.

— Não irei. – cariciava meu rosto e selou nossos lábios.

Acordei com o sol batendo em meu rosto, me virei na cama me enroscando mais no lençol e me deitando por cima do peito de Daryl que também já estava acordado.

— Temos que sair hoje mesmo?

— Sim ruivinha, que falta no primeiro dia de trabalho?

— Aaron é legal, perdoaria fácil.

— Vamos preguiçosa, o dia será longo. – levantou da cama e andou ate o closet me deixando ter a bela visão do seu trazeiro.

Sabendo que não adiantaria fazer cena, me lentei e fui para o banheiro, escovei os dentes e amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, fui para o closet, peguei uma calça diz e uma blusa do Daryl e os vesti, coloquei minhas inseparáveis botas, peguei minhas facas as colocando em minha cintura.

Desci as escadas indo para cozinha e lá encontrei o Rick com o Carl e Judith, eles tomavam o café da manhã animados.

— Bom dia, linda família.

— Esta animada, o que aconteceu? – Carl perguntou colocando em seguido uma colher de cereal na boca.

— Dia de sair atrás de coisas, cansei de ficar sem fazer nada.

— Poderia ir junto. – já falou todo animado.

— Dessa vez não Carl.

— Vamos, Chloe. – Daryl passou cumprimentando Rick e Carl e saiu pela porta da sala.

— Tchau para vocês. – peguei uma maça e corri ate o Daryl que já estava com Aaron.

Passamos o dia todo, andando, andando e andando, não encontramos literalmente nada. Os lugares da redondeza parecia estarem tão vazios quando nossa dispensa. Já estava anoitecendo e por estarmos distante da comunidade teríamos que seguir nosso caminho e depois voltar pela amanhã que seria mais seguro.

Andávamos por um campo, tinha uma boa quantidade de zumbis, mas conseguimos matar todos que se aproximava.

— Esta tendo mais zumbis que o normal, mais pessoas estão vi... – Daryl interrompe o Aaron no mesmo momento.

— Tem alguém ali. – apontou para onde tinha uma luz, provavelmente uma fogueira.

Como estava de madrugada e não faltava muito para amanhecer, preferimos sentar e descansar um pouco e ao amanhecer voltaríamos a andar e ir ate onde estava a luz.

Estava encostada no Daryl, me esquentando com o calor de seu corpo, Aaron estava observando o local e vendo por onde poderíamos voltar com segurança. Logo o sol já estava aparecendo, nos levantamos e seguimos nosso caminho.

Eu e Daryl andávamos atentos, já Aaron ficava um pouco mais atrás, nossas armas já ficava em nossas frentes prontas para ser usadas. Assim que chegamos ao lugar, vimos bem na nossa frente algumas partes de alguns corpos. Olhava para aquilo com os olhos arregalados.

— Quem fez isso? – Aaron perguntou tão abismado quanto eu.

— Quem fez levou o resto. – Daryl observa melhor os rastros.

— Isso aconteceu agora. – digo vendo o sangue ainda fresco.

Continuamos a andar, mas dessa vez seguindo os rastros, andávamos com cuidado e tentando fazer silêncio. Olhava para todos os lados, quando em minha frente – novamente- vimos um corpo de uma mulher nua amarrada em uma árvore com sua barriga toda aberta deixando alguns órgãos para fora.

— Meu deus. – olhava para aquela cena assustada.

— Se alimentaram dela, a amarrou e estrangulou. – Aaron disse observando o corpo a nossa frente.

Daryl sabia que aquilo tinha acontecido ao pouco tempo. Eu ainda assustada com a cena, andei ate o corpo e levantei sua cabeça, eu sua testa tinha a famosa marca do “W” enfiei minha faca em sua cabeça. Olhei para Daryl que também tinha visto a marca. Sabíamos que estávamos perto de descobrir de onde vinha e o que significava.