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História World Of The Dead - Do not leave me


Escrita por: FuckzbiebZumbie

Notas do Autor


Oiiiie amores, tudo bem? Espero que sim, apenas vim agradecer pelos comentários anteriores e pelos favoritos, entamos quase aos 400 favs, estou surtando com isso!

Sem delongas, boa leitura e aproveitem a volta do nosso opt szsz

Capítulo 30 - Do not leave me


Andávamos no meio dos zumbis atentos, todos de mãos dadas para que ninguém ficasse para trás ou se separasse. Minha maior preocupação ali era Sam, ele ainda não estava nada acostumado com aquele mundo, nunca tinha visto tantos zumbis juntos e tão perto dele. Sabia que ali teríamos um problema cedo ou tarde.

Os zumbis pareciam calmos, talvez por não tiverem encontrado nenhuma carne, o que significava que todos, ou quase todos estão seguros em suas casas. Quando chegamos ao lago, Rick parou fazendo que todos nós parássemos também.

— Tá legal, um novo plano. – olhou em volta. Então explicou que teríamos que ir ate a peneira pegar os veículos e voltar tentar matar todos os zumbis, mas tinha Judith, com ela não conseguiríamos focar na “missão”, portanto, Gabriel decidiu ficar com ela enquanto íamos, segundo ele não serviria para nada, o que não era mentira, já que sendo Padre tinha problemas ainda com armas.

Carl passou Judith para o Padre, no mesmo momento Jessie quis que ele levasse Sam, por saber que o seu menino não iria aguentar ate o fim, mas o mesmo dizia que iria e que conseguia Jessie, portanto deixou. Eu não sabia o porquê, mas eu não tinha sentido firmeza em suas palavras.

Com Gabriel indo, voltamos para nossa caminhada, peguei na mão de Carl e via que o mesmo estava com Ron, céus minha cabeça estava uma loucura, sem Daryl tudo parecia mais difícil, não sei o que fazer e no que pensar, como agir com certeza em minhas ações, tudo estava bagunçado em minha cabeça.

Com passos lentos, já havia anoitecido, deixando tudo mais perigoso, andávamos praticamente parando, para que os zumbis não nos percebessem tudo estava mais assustador sem a luz do dia. Os zumbis estavam mais agitados por ser de noite, o que ate hoje eu não entendia o porquê disso.

Vi Sam se soltando de Rick apertei mais a mão de Carl, assim demonstrando meu medo no momento, ainda segurava a mão de Jessie, a impedindo que se soltasse de mim. Ela tentava falar com ele, mas o mesmo já estava chorando, se fizesse algum tipo de barulhos tudo iria por água abaixo.

— Sam você consegue. – sussurrei. – Vamos você consegue.

Então tudo aconteceu rápido demais, dois zumbis o atacaram, um mordendo seu pescoço e outro mordendo sua bochecha. Com meus olhos arregalados tentava puxar Jessie, tentando a tirar dali, pois não poderíamos mais ficar parados, então aconteceram, os zumbis a atacaram, rapidamente tentei me soltar dela, mas não conseguia, estava entrando em desespero, Carl tentava me ajudar, então Rick simplesmente com seu machado cortou sua mão de seu corpo, assim me soltando-me desiquilibrando junto com Carl, nos levantamos rapidamente e já peguei meu facão me preparando para qualquer coisa que vinha, olhei para Carl e depois Michonne, eles também estavam atentos.

Rick olhou confuso para minha direção sem entender olhei para trás, Ron apontava uma arma para o mesmo, sussurrei “merda”, ele apenas repetia “você” inúmeras vezes, logo vejo Michonne o perfurar com sua espada, mas ainda assim ele acabou atirando em algo. Então Carl se virou.

— Pai? – logo desmaiou.

— Carl. – sussurrei e corri ate ele junto com Rick.

Aquela era nosso deixa, Carl havia sido atingido em seu olho, nada mais importava naquele momento para nós, tínhamos que salva-lo. Com Michonne, matávamos todos os zumbis que estava em nossa frente e corríamos ate a enfermaria onde a Denise estaria bom pelo menos esperávamos que sim. Estava completamente apavorada naquele momento, Carl era como um irmão para mim me ajudou inúmeras vezes e não merecia aquele final.

Matava os zumbis com ódio e raiva, deixava minha lagrimas escorrer como de costume, me sentia fraca sem Daryl, percebi que ali e naquele momento, ele era a minha força desde que o conheci, ele me deixava forte, sem ele por perto me senti inútil e eu não podia ser, não agora.

Quando estávamos se aproximando já abriram a porta, Rick correu deixando Carl na maca, Denise já ia preparando as coisas pareciam que já sabia o que havia acontecido.

— Salve meu filho. Por favor. – Rick implorou.

Ajudava a Denise com as coisas, tentava o máximo cooperar com a pequena cirurgia, mas vi Rick saindo da sala.

— Rick? - o chamei. – O que você vai fazer?

— Vai atrás dele. – Michonne fica em meu lugar.

Peguei meu facão já deixando em mão, o girei determinada acabar logo com aquela noite. Quando o encontrei, ele tinha toda a sua raiva e ódio naquele machado, e descontava tudo nos zumbis então soube, era a nossa chance de tudo acabar, ou para nós ou para os zumbis.

— Vamos acabar logo com isso Rick. – fiquei de costas para ele e o ajudei a matar os zumbis.

Ao nosso arredor pude ver que o resto de nós ia para rua, nos ajudava, estávamos reerguendo, ajudávamos uns aos outros, dávamos forças. Contudo, me senti mais segura, mais confiante, com coragem e determinação eu matava os zumbis com orgulhos e prazer.

Rick nos falava as coordenações para que tudo desse certo, Aaron estava ao meu lado lutando, eu nunca o vi desse jeito, Spencer também nos ajudava o que me deixou ainda mais surpresa.

Em uma grande roda, todos se protegiam e atacávamos qualquer zumbi que aparecia em nossa frente, sem piedade, eu sentia orgulhosa, por mim mesma, não deixei que me afogasse em minhas incertezas e medos, respirei fundo e perfurei a cabeça de um andante.

Tinha milhares de zumbis em nossa cidade, um grupo de comunidade com cinquenta pessoas? Nem sabia o certo. Criamos uma coragem através de Rick, deixamos nossos medos de lado para salvar um único lugar que nos sentíamos seguros, a nossa casa, a Alexandria.

— Olá Chloe. – Rosita diz matando um zumbi atrás de mim.

— Bom te ver. – sorri.

— Não iria perde isso por nada. – matava um zumbi quando vi uma explosão vinda do lago, sabia de quem se tratava.

— Daryl. – disse esperançosa.

O fogo chamou atenção dos zumbis, fazendo que uma grande parte deles fosse ate o lago, Rick dizia para não pararmos, assim fiz, mesmo morrendo de vontade de correr ate o Dixon.

— Chloe. – escuto alguém me gritando.

— Daryl? – gritei de volta. – Daryl. – o vi em minha frente, automaticamente sorri.

— Vamos acabar logo com isso ruivinha.

Ao seu lado, olhando varias vezes para o seu rosto, matava os zumbis em nossa frente, deixava todo aquele sangue espirrar em meu corpo. Mesmo escuro, vi a luz do olhar de Daryl, o meu porto seguro, eu me sentia completa.

Nossa noite foi assustadora, cheia de perdas e confusões, mas foi à noite em que nos unimos para salvar o nosso lar, foi à primeira vez que nos unimos daquele jeito para salvar algo. Em pé ao vendo todos aqueles corpos em minha frente, sabíamos que éramos mais fortes juntos.

— Senti a sua falta. – olhei para Daryl e o abracei, mas o mesmo gruiu. – O que houve?

— Um filho da puta me deu um tiro.

Dixon disse normal, como se nada tivesse acontecido, o virei rapidamente e vi em seu ombro onde foi atingido.

— Já mostrou a Denise?

— Ela esta cuidando do Carl, isso pode esperar. – pegou em minha mão. – Agora vem cá.

— Não você vai até a Denise.

O puxei ate a enfermaria, onde Carl já descansava em um quarto separado de todo o resto, chamei a Denise que logo mandou o teimoso do Dixon se sentar na maca e tirar a bala. O observa como se fosse a minha ultima vez, o via fazer suas caretas de dor, mas tentava demostrar o contrario me fazendo rir de sua atitude. Quando Denise terminou andei ate o mesmo.

— Como se sente? – me coloquei em meio de suas pernas, sentindo suas mãos em minha cintura.

— Não enche ruivinha. – sorri levei minhas mãos até o seu cabelo em seguida selando finalmente nossos lábios.

— Nunca mais me deixe ficar longe de você, foi horrível. – sussurrei.

— Me lembrarei disso. – me beijou novamente.

Nunca senti nada que fosse tão especial quanto aquele beijo. Gostaria que fosse algo que eu pudesse pegar com uma rede ou colocar em um livro. Gostaria que fosse algo que eu pudesse guardar e, ao mesmo tempo, contar para todo mundo: é isso, é assim que você se sente quando se apaixona. Senti medo de a qualquer momento perdê-lo. Eu choraminguei silenciosamente e pedi sem mover a boca: Fica comigo para sempre. 


Notas Finais




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