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História World Of The Dead - Jesus


Escrita por: FuckzbiebZumbie

Notas do Autor


Oiiiie amores, tudo bem? Não tenho muito o que dizer, apenas que falta uns 5 capítulos no máximo para chegarmos ao fim, portanto, espero que aproveitem o máximo. Boa leitura <3

Capítulo 31 - Jesus


Passaram-se semanas desde o acontecimento com a comunidade, parecia que todos nós estávamos mais unidos, nos comunicávamos mais. Carl, o pequeno Grimes havia melhorado do tiro, apesar de ter perdido o olho, agora ele sempre treinava sua mira, eu o ajudava o máximo, principalmente na hora de trocar os curativos.

Eu não sabia o certo como ele se sentia, não era fácil de um dia para o outro não enxergar mais de um olho, todos o olhavam com pena, mesmo quando não se queria, porém era inevitável. Eu não tinha pena de Carl Grimes, eu tinha orgulhos, ele era tão forte, mesmo depois de tudo que aconteceu ele estava firme e forte, nem mesmo eu era capaz de ser assim.

— Vamos Chloe, Rick já esta nos esperando.

Peguei meu facão e minha arma colocando em meu cinto, me olhei pela ultima vez no espelho vendo o tão magra estava, apesar de ter engordado ultimamente. Eu já não tinha o corpo lindo como antes, mas ainda assim não me sentia feia ou muito magra, já fiquei muito pior.

Desci as escadas vendo Carl com uma bola, passei por ele dando um beijo em sua bochecha o fazendo errar a pontaria, Michonne estava logo à frente com toalha em sua cabeça e um roupão.

— Por favor, tente trazer pasta de dente.

— Pasta de dente, anotado. – peguei a maça que estava em sua mão e sai;

Daryl falava com Denise, me aproximei deles dando um beijo na bochecha da mesma e ficando ao lado de Dixon, falavam sobre o que trazer, teve uma hora que ela disse sobre refrigerante, Daryl não entendia o porquê de querer aquilo a deixando sem graça e se atrapalhando toda.

— Tudo bem Denise, vamos ver o que encontramos não se preocupe. – tentei a aliviar.

Caminhamos ate onde Rick estava nos esperando com o carro, entrei no mesmo colocando minha mochila de qualquer jeito ao meu lado e logo pegando a do Daryl.

— Bom dia Rick. – digo animada.

— E ai ruiva.

 

Eugene ao terminar de abrir o portão nos entrega uma folha com mata de onde poderíamos encontrar tal de grão que seria muito importante para nós, segundo ele. Ultimamente eles estavam tão atrapalhados que me fazia rir ao tempo todo, ou era pelo fato de falaram com Daryl que não dava nenhuma reação os deixando sem graça. Já pegando uma grande distancia de Alexandria, Rick pegou um CD.

— Não, não, por favor, não. – Daryl implorava.

— Eu amo esse CD desde primeira vez. – disse animada quando Rick o colocou.

Daryl simplesmente odiava quando Rick ou eu colocávamos CD’s em um alto volume, principalmente quando eram musicas que ele não gosta, mas fazer o que, estamos em um apocalipse zumbi, não têm muitas escolhas.

— Aproveita Dixon. – grito animada.

— Apenas escuta sua namorada, temos que levar os zumbis para longe de casa.

Mas nada vez com que o Dixon mudasse sua cara de bravo, mas eu sabia que não passa de uma birra. Depois de mais trinta minutos de viagem paramos em uma loja, desligamos a musica e descemos do carro, nos preparamos em frente o portão, com meu facão em mãos, e Rick com sua arma, Daryl abriu, entrou encontrando um caminhão, mas nenhum zumbi.

— Tudo tranquilo, mais uma vez. – Rick diz se preparando.

Daryl, novamente, abre a parte de trás do caminhão, mas diferente da ultima vez, não tinha vários zumbis e sim comida, muita comida, abri um grande sorriso ao ver aquilo lotado de caixas.

— Puta merda, hoje é o nosso dia de sorte. – digo pegando um enlatado.

— Eu não disse que seria bom? – Rick diz ao ver uma pasta de dente.

Tentamos ligar o caminhão que no final estava funcionando, pegamos nossas coisas que estava no carro e colocamos no caminhão, depois voltaríamos para pega-lo. Na estrada saímos em alta velocidade, parando apenas em um posto. Descemos e procuramos por algumas coisas, mas nada encontramos, ate Daryl ver uma maquina, fiquei observando eles tentarem a virar, mas era pesada de mais.

— Tive uma ideia – Daryl diz me olhando.

Amarramos uma corrente que vinha do caminhão na maquina, entrei do lado do motorista, virei à chave e aceleirei, logo escuto Dixon assobia.

— Esta bom. – gritou.

Freie desligando a caminhão e descendo, me aproximei deles e vi que era refrigerantes e doces.

— Refrigerantes e doces, para que tanto trabalho? – Rick nos olhava confuso.

— Para uma amiga. – sorri.

Corri ate o caminhão pegando a mochila do Daryl e o entregando, onde ele colocou algumas latinhas, enquanto eu o ajudava alguém bate em nos, em movimentos rápidos erguemos nossas armas nos deparando um homem. Ele tinha cabelo grande e usava um lenço em seu rosto, assim escondendo a parte de sua boca, usava uma toca e roupas pretas.

— Para trás!

— Mãos para cima!

Daryl e Rick gritaram ao mesmo tempo, eu apenas matinha minha arma em mira, observava aquele homem. Não encontrávamos pessoas as semanas e do nada um ser “esbarra” em nós. Ele mantinha suas mãos par cima onde poderíamos ver.

— Calmo ai gente, eu estava fugindo de alguns mortos. – o mesmo dizia.

Avisou que estavam uns oitocentos metros de nos, que não tínhamos muito tempo, Rick abaixou sua arma, ficando apenas eu e Dixon, mas logo Daryl também abaixou. Porém eu não confiava naquele cara.

— Chloe pode abaixar a arma. – Daryl diz indo para o meu lado.

— Não confio nele.

O mesmo perguntou se tínhamos acampamento, Daryl mentiu dizendo que não e perguntou de volta, o homem em nossa frente falou o mesmo que nós, que não tinha.

— Eu sou Rick, esse é Daryl e Chloe. Qual o seu nome?

— Meu nome é Paul Moore, mas me chama de Jesus, pode escolher.

Rick estava preste a fazer as três perguntas, mas eu e Daryl não permitimos, ele não parecia confiável o bastante para poder entrar em nossa família, ainda mais depois de nos ameaçar. Mas ainda assim ele perguntou quantos zumbis ele havia matado, porém o tal de Jesus não o respondeu saindo correndo deixando-nos a sós.

Estávamos discutindo o que faríamos, já que a parição de Paul Moore tinha sido estranho demais, Rick queria tentar ir atrás dele, ver se ate o trazia de volta, mas eu e Daryl não achamos uma boa ideia, então fomos interrompidos com tiros.

Com nossas armas a mira, andamos ate aonde vinha o som, até que vimos uma lixeira e nela começaram a soltar bombinhas.

— Ele pegou as chaves não foi? – Daryl olhou para mim, coloquei a mão no bolso vendo que não estava lá.

— Mas que merda!

Corremos, mas já era tarde demais, ele estava levando nosso caminhão e a maquina de refrigerantes, paramos no meio da estrada apenas observando ele se distanciar.  Sem muita opção começamos a correr pela estrada seguindo os rastros do caminhão, ate que encontramos no caminho a maquina de refrigerantes e doces.

Pegamos o que restava e colocamos na mochila, pelo menos não sairíamos com mãos vazias. Daryl pegou uma latinha já furada e bebeu um pouco, logo passando para mim que também bebi um pouco e por final passei para Rick, estávamos cansados depois da nossa pequena corrida e nem tínhamos terminados.

Com ainda tento os rastros dos caminhões voltamos a correr, quando o encontramos por fim, estava parado no meio da estrada, parecia que tinha furado um pneu. Para não nos ver, entramos na floresta e fomos por lá já com nossas armas em mãos. Por fim, nos separamos, Rick foi por trás para segurá-lo, mas logo vejo lutando com o mesmo e fugindo tanto dele tanto de Daryl, portanto, eu entrei em sua frente e apontei minha arma para “Jesus”.

— Acho bom você parar ai mesmo. – destravei a arma. Daryl e Rick já estavam do meu lado do mesmo jeito.

— Pelo menos tem munição?

Sem delongas atiramos em um zumbi que estava logo atrás dele acertando exatamente em sua testa, mostrando que estávamos muito bem com munições.

— Agora, passe a chaves. – estiquei minha mão e o mesmo passou.

 

Já anoitecendo voltávamos para casa, tudo por canta de Jesus, depois dele ter passado as chaves, ainda nos perseguiu e fez com que perdêssemos o caminhão, o que me deixou bem irritada, então dentro do carro ao meu lado ele estava desmaiado, mas ainda assim deixava minha arma apontada para o mesmo.

Quando chegamos a Alexandria o levamos para Denise, onde prendemo-lo por aquela noite. Assim cheguei em casa a primeira coisa a fazer foi tomar um banho, sai do box já com um “pijama” me deitei na cama esperando que Daryl terminasse o seu banho. Logo, ele estava deitado ao meu lado.

Aconcheguei-me em seus braços como sempre e deitada em seu peito, estamos quietos apenas aproveitando a companhia um do outro.

— Hoje foi um longo dia.

— Com certeza ruivinha, tínhamos tudo em nossas mãos, estava bom demais.

— Não vamos desistir, esse tal de Jesus pode ter uma comunidade, pode nos ajudar.

— Estou com vontade de matar ele ainda.

—Mas sei que não vai.

— Podemos parar de falar nele e fazer algo melhor?

— Céus como eu pude me apaixonar por um Dixon? O que fiz para merecer isso? – digo fazendo drama e me sentando em seu colo.

— Acho que eu que deveria perguntar o que mereci para me apaixonar por você.

— Então quer dizer que esta apaixonado por mim? – sorri.

— Sim.

Mesmo escutando pela primeira fez saindo de sua boca que estava apaixonado por mim, não pude me conter com a felicidade que teve dentro de mim, mas por fora estava apenas o encarando, vendo cada traço de seu rosto como eu sempre fazia.

— Você apenas se comportou muito bem Daryl Dixon. – o beijei como nunca tinha beijado antes.


Notas Finais




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