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História Would You Still Love Me The Same? - Capítulo Único


Escrita por: xBadeOneShotsx

Notas do Autor


Primeira OneShot que eu escrevo.

A fanfic se passa na 3 temporada onde eles estão separados e ainda não voltaram.

Capítulo 1 - Capítulo Único



POV Autora

–Um minuto da atenção de todos por favor!- Lane disse no microfone, em cima da cafeteria onde os alunos almoçavam.- Como todos sabem, todo ano aqui na Hollywood Arts, fazemos nosso longa metragem para expor para todos os diretores de Los Angeles.

Jade, Beck, Robbie, Cat, Andre e Tori estavam sentados numa mesa e interromperam o assunto para ouvir do que se tratava o discurso de Lane. E ele continuou:

– Esse ano decidimos que o tema seria Suspense/Drama/Terror! E todos os alunos do último ano deverão atuar, cantar a trilha sonora ou fazer os efeitos para demonstrar seu talento.- Os alunos começaram a conversar entre si, interrompendo a fala do orientador da escola.– Se acalmem todos, vou passar para o professor Sikowitz que falará mais sobre o filme.

Jade sabia que queria fazer o papel principal, era uma ótima oportunidade de ser a atriz famosa que ela tanto sonhou. Sabia que seus amigos mereciam também, mas ela trabalhava duro para chegar aonde almejava.

–O papel principal da nossa escola é formar grandes talentos artísticos, atores, cantores, escritores, por isso esse ano escolhemos uma peça escrita por um aluno dessa escola para ser adaptado para um longa metragem.- Sikowitz falou.

Mais cochichos entre os alunos, todos estavam muito ansiosos para saber o aluno sortudo que iria ganhar o maior crédito pelo trabalho.

–E além disso, se os diretores gostarem do filme, eles irão produzir o filme com atores famosos, uma produção digna de Hollywood!– O professor continou.– Sem mais delongas, a peça escolhida foi "Contratando A Morte", escrita pela aluna Jadelyn West.

O coração de Jade falhou uma batida. Ela cuspiu o café que estava bebendo e percebeu olhares dos demais alunos, muitos deles invejosos, mas cara feia nunca a assustara. Um coro de aplausos e congratulações começou, a deixando levemente constrangida com toda atenção que estava recebendo.

–Não!- ela gritou e todos ficaram quietos, voltando sua atenção para Sikowitz.

–Meus parabéns, Jade! Eu e a equipe de professores não conseguimos pensar em uma mente mais sombria e perturbada capaz de escrever a peça que vamos desenvolver esse ano. 

Jade deu um sorriso orgulhoso, não se ofendendo nenhum pouco com as palavras que foram dirigidas a ela.

–De todo modo, todos terão acesso ao script que está no site da escola.- Sikowitz continuou.- Mas apenas os alunos do último ano poderão fazer o teste para os papeis. O teste será daqui 2 semanas, depois da última aula. Os demais alunos poderão ajudar com figurino, maquiagem, efeitos de som e filmagem. Aproveitem o resto do almoço.

–Jade, você conseguiu! Vai ser uma escritora famosa!- Cat disse abraçando a amiga, que apesar de sempre repelir as demonstrações de afeto da ruiva, permitiu o contato.

–É, meus parabéns!– Andre falou.
Tori, Robbie e até mesmo Rex parabelizaram a garota. Todos tinham muito orgulho de Jade, pois todos sabiam o quanto ela era talentosa e esforçada.

–Valeu.– ela disse seca, voltando a ser a Jade que todos estavam acostumados.

Ela voltou sua atenção para o burrito que estava comendo, mas ao levantar a cabeça por um segundo, notou o belo par de olhos castanhos que estavam a encarando com orgulho e admiração.

Beck estava muito feliz por Jade. Apesar de terem terminado há 5 meses, eles eram amigos e ele ainda achava linda a maneira como seus olhos azuis brilhavam de felicidade quando ela alcançava um objetivo.

O sinal tocou e todos voltaram para a aula. Beck segurou o braço de Jade, a fazendo sentar ao lado dele.

–Não faz ideia como estou feliz por você, Jade.- ele falou sorrindo.

–Obrigada.- ela disse corando um pouquinho. Merda, ela odiava como ela sempre parecia uma garotinha idiota quando estava a sós com ele.– Mas os diretores precisam gostar do que eu escrevi.

–De verdade, eu sei como seu sonho é ser uma atriz famosa e escritora de peças.-Ele disse pegando a mão da garota- E a sua chance acaba de bater na porta! Impossível alguém não gostar, você tem muito talento escrevendo, ainda mais quando o tema é mais sombrio.

–Eu estou assustada, Beck.- confessou.

–Ei, nós terminamos mas eu ainda estou aqui pra quando você precisar.

Beck nunca sentira um arrependimento tão grande por não ter aberto a porta, ele estava disposto a fazer de tudo para reconquistar Jade. Demorou 3 meses para Jade perdoá-lo e voltar a falar com ele e agora ele não iria poupar esforços.

Eles voltaram em silêncio para a aula. Jade tinha aula de música e Beck de Luta de Palco. Logo depois, eles tinham aula com Sikowitz que deu mais detalhes sobre a apresentação.

–A história é de uma garota chamada Miranda Shelter, ela tem uma vingança planejada contra o prefeito da cidade Bruce McCalen que, há 15 anos, não quis ajudar sua mãe na luta contra o câncer e esta acabou morrendo. Ela cresceu em lares adotivos e foi muito mal tratada, estuprada e agora é uma garota raivosa e extremamente psicopata. Certo, Jade?- Sikowitz perguntou.

–Aparentemente.- ela respondeu dando de ombros.

E Sikowitz continuou a descrição da história:

–Ela se infiltra na casa onde mora o prefeito e sua família, como assistente pessoal e lá conhece o seu futuro cúmplice amoroso, Adam Chase, que a ajuda por dinheiro. Rapidamente eles matam a todos e roubam o dinheiro do prefeito. Adam acaba se apaixonando por Miranda que responde positivamente ao amor que está recebendo, mas em um surto psicótico ela acaba esfasquando Adam e depois se enforca numa árvore.

–Nossa, e você tirou essa ideia de onde?- Tori perguntou.

–Tenho uma imaginação fértil.- Jade disse e deu um sorriso sádico.- E muitas ideias de como matar alguém.

Tori se encolheu na cadeira

–Tudo bem!- Sikowitz falou quebrando o gelo.- Exercício rápido de atuação: Vocês são crianças que fazem comentários malvados em relação a aparência das pessoas.

E todos os alunos começaram a se insultar.

(...)

Assim que saiu a classificação dos papeis, Jade foi ver se conseguira o papel principal. Esperava que a Vega não tivesse pego como sempre, afinal, ela mesma escreveu a peça, ninguém conhecia a personagem tão bem quanto ela.

Miranda Shelter: Jadelyn West (Assistente Pessoal/ Psicopata)

Adam Chase: Beckett Oliver (Motorista/Cumplice)

Bruce McCalen: Andre Harris (Prefeito)

Natalie McCalen: Victoria Vega (Esposa do prefeito)

Amanda McCalen: Catherine Valentine (Filha do prefeito)

Paul Jacob: Robert Shapiro (Vice prefeito)

–Parece que somos um casal.- Beck cochichou no ouvido da ex namorada, que se arrepiou toda no mesmo instante.

–Tanto faz.- ela disse e saiu.

No meio do caminho ela encontrou Tori, e achou que era um ótimo momento de esfregar na cara da Vega que ela escreveu e iria estrelar o filme que seria mostrado a todos os diretores importantes de Hollywood.

–Vega!- chamou.

–Ah, oi, Jade!- Tori disse abrindo seu armário.

–Só queria dizer que peguei o papel para Miranda.- Jade falou enquanto abria um chiclete.

–Ah, meus parabéns, Jade- Tori disse sorrindo.- Eu não fico triste, fiz o papel para Miranda também mas os professores acharam que eu era muito meiga para o papel, acharam que eu me sairia muito bem como Natalie.

–É, concordo plenamente.- Jade disse e saiu um um sorriso orgulhoso.

(...)

–Você nem me conhece.– Jade disse interpretando seu papel.

–Conheço, sei que sua mãe morreu de câncer quando você tinha 5 anos, seus avós não te quiseram, seu pai te odiava e você teve que ficar sozinha pro resto da sua vida.– Beck disse também interpretando seu papel.

Jade tentava reunir todas as emoções ruins que já sentiu para chorar de verdade na cena. Logo, lágrimas começaram a rolar dando mais vida a personagem.

–Eu sei que o seu nome verdadeiro é Alisson, que você quer vingança e não poupará esforços pra isso.– Adam/Beck continuou.

–É uma pena, realmente você sabe demais.– Jade/Miranda falou enquanto apontava uma arma na direção do personagem que estava a sua frente.– E eu não tenho tempo pra pensar em outro plano, infelizmente, baby, a ignorância é uma dádiva.

Miranda apertou o gatilho e se viu surpresa ao perceber que a arma não disparou a bala.

–Também te conheço a ponto de ter me previnido pra ter essa conversa, tirando as balas da arma. E sabe porque eu sei te tudo isso?– Adam disse se aproximando.

Miranda abaixou a arma permitindo que Adam chegasse mais perto e agarrasse sua cintura.

–Por que você me fascina.– Adam disse e beijou Miranda.

Jade sentiu a língua de Beck, e teve que se esforçar ao máximo para não corresponder ao beijo que ela sonhava todas as noites.

–Corta!– Sikowitz falou.– Muito bem pessoal, Beck e Jade, quero falar com vocês depois, seria um problema vocês me encontrarem no Nozu essa noite?

Os dois negaram, e confirmaram a presença no restaurante

–Fantástico, até mais.- o professor disse e saiu.

–Beck, por favor, vamos manter todos os nossos beijos técnicos.– ela disse segurando o braço do ex namorado.– Você terminou comigo, logo, você não tem direito de me beijar quando quiser. Eu não sou sua boneca e muito menos essas vadiazinhas que você sai.

Beck pareceu ofendido e desapontado com as palavras de Jade mas se desculpou e foi até o vestiário masculino.

Jade foi até o vestiário para trocar de roupa. Particularmente, Jade odiava as roupas que sua personagem usava. Eram roupas decotadas, saias justas, salto alto e ela teve que tirar os piercings e as mechas coloridas.

Depois que cheguou em casa, recebeu uma mensagem de Sikowitz dizendo para encontrá-lo no Nozu as 20h.

Chegando no restaurante, Jade sentou-se numa mesa ao lado de Sikowitz, em sua frente estava Beck, e ao lado de Beck estava um homem grisalho usando uma camisa de botões abertos e óculos escuros, apesar de não estar fazendo sol.

–Beck, Jade, esse é Dan Rickmon, diretor de filme, nos conhecemos na faculdade.

–Muito prazer.– Beck disse ao mesmo tempo que Jade dizia "E daí?".

–Dan já codirigiu muitos filmes famosos como Piratas do Caribe e o Diabo Veste Prada.- Sikowitz falou.- Eu mostrei a peça pra ele e ele amou. Dan, conte-nos o que achou.

–Eu adorei a maneira como o romance dos dois protagonistas se desenvolve, é algo carnal e não amoroso. Amei o fato de não ter um final feliz e todo o suspense. A maneira como as mortes acontecem é assustadora e surreal, muito bom mesmo.

–Obrigada.- Jade falou com um sorriso de canto.

–Só acho que poderiamos fazer uns ajustes em relação ao romance.- Dan completou.

O sorriso de Jade sumiu, Beck se endireitou na cadeira onde estava sentado e Sikowitz fingiu procurar algo dentro do furo do côco que estava bebendo. Todos sabiam como Jade West odiava ser contrariada.

–Ajustes?- Jade falou não entendendo muito bem. 

–Sim, Jade, se acalme.-Sikowitz falou.- Não queremos mudar nada, apenas acrescentar, mas para isso vamos precisar da cooperação de vocês dois.

–Sabemos que esse é um filme com assassinatos, uma linguagem mais pesada e estamos pensando na classificação do filme.- Dan explicou- Provavelmente será para maiores de 16 anos.

–E?- Jade respondeu impaciente, levando um sushi até sua boca.

–Pensamos que seria interessante uma cena de sexo entre Miranda e Adam.- o diretor foi direto ao ponto.

Jade deixou cair o sushi que segurava entre os hashis, e Beck pareceu engasgar com sua bebida.

–Os dois já tem 18 anos, acho que seria uma boa ideia, o público adora, além de que romance parecia melhor e mais real.- Sikowitz comentou.

–Eu topo.- disse Beck e Jade o lançou um olhar ameaçador.

–Eu não acho que é uma boa ideia.- a garota falou.- Meus avós vão assistir, meu pai já me odeia por ser atriz, o que ele vai pensar depois de eu ter aparecido nua para toda América ver, sem contar que vai ter vários pervertidos que vão se "divertir" olhando a cena...

–Não vamos mostrar nada.- Dan a interrompeu.- Você estará usando tapa sexo, vamos filmar de ângulos estratégicos e com muita pouca gente filmando, queremos que seja o mais confortável possível pra você. Além do mais, se quer ser uma atriz, outros convites de cenas de sexo aparecerão, até mesmo cenas de nudez e pega mal recusar todos. Você já é uma mulher, e uma muito bonita por sinal, e infelizmente é assim que o ShowBiz funciona, é pegar ou largar, o que me diz?

–A resposta é não.- Jade disse por fim.

(...)

–Não acredito que eu concordei com isso.– Jade sussurrou para Beck.

Ambos estavam vestidos com um roupão esperando Tori e Cat gravarem uma cena, assim que todos fossem embora, eles iriam fazer a parte do sexo.

–Não é como se você não tivesse experiência.- Beck sussurrou de volta.

–Cala a boca.- Jade revirou os olhos.- Por um acaso alguém estava filmando enquanto a gente transava?

–Bom...– Beck disse sorrindo, e acabou levando um tapa da ex-namorada.

–Ei, Sikowitz mandou os dois se vestirem agora mesmo.- uma garota do segundo ano informou.- Quer ajuda, Beck? 

–Cai fora.- Jade falou e a menina saiu assustada de lá.

–Há coisas que não mudam nunca.- Beck disse rindo e seguiu em direção ao vestiário.

Tori e Cat terminaram de gravar sua cena e foram falar com Jade. Cat como sempre doce e inocente, nunca imaginaria que sua melhor amiga estava prestes a gravar uma cena bem comprometedora.

–Oi Jadey, por que está de roupão?- Cat perguntou.

–Ah, eu...

–Espera é verdade?- Tori disse entrando no meio da conversa.– Vai mesmo fazer uma cena de sexo?

–Sexo?- Cat gritou.- Jade, isso é errado.

–Caladas!- Jade implorou.- Sim, sim eu vou e Cat, não faça essa cara, eu e Beck não te expulsávamos da minha casa por nada.

–Achava que vocês só queriam fazer um bolo.

–E porque eles te expulsariam para fazer bolo?- Tori perguntou.

–Minha mãe expulsa meu irmão de casa para fazer bolos, assim ela coloca o remedinho especial no meio da massa sem que ele perceba.- ela disse inocentemente.- Ei, mas se vocês não faziam bolos, o que vocês faziam?

–Sai daqui, Cat.- Jade disse e foi em direção ao vestiário.

Se fosse para Jade ser despida na frente de milhões de pessoas, ela queria que fosse uma cena para ninguém botar defeito. Ela mesma escolheu um conjunto de lingerie vermelha com renda e depois vestiu o vestido de gala coberto com sangue falso, já que a cena aconteceria depois de um evento beneficente, onde a filha do prefeito foi morta.

(...)

–Jade, Beck, a cena em si não terá falas, o diretor vai dizer tudos os movimentos que serão executados, façam tudo direitinho e não vai precisar ser regravado.- Sikowitz recomendou.

A mão de Jade suava. Beck por outro lado estava pulando de alegria por dentro, quem sabe Jade não percebesse que ainda o amava e eles voltassem a ser um casal novamente.

–Beck, Jade, a cena começa com Adam tirando a camisa e indo em direção a Miranda- o diretor falou.

Uma musica sensual começou, provavelmente não iria aparecer na cena final, mas era para deixar os atores mais relaxados e envolvidos na cena. Beck retirou a camisa que estava usando e logo após atacou o pescoço de Jade, que deu um leve gemido que não estava no roteiro. Afinal, Jade estava há meses sem sexo, ninguém poderia julgá-la.

–Devagar, conduza ela até a cama.- o diretor mandou.- E vão despindo um ao outro lentamente.
Beck virou Jade de costas, depositando um beijo em sua nuca e lentamente abaixando o zíper do vestido que estava usando. No momento em que o vestido tocou o chão, Jade sentiu seu rosto corar e pediu para todos os deuses que não desse para notar.

Devido a baixa luz no local, os diretores não perceberam e ela tentou se concentrar em Beck, já que por incrível que pareça, ela se sentia confortável perto dele, afinal, eles já haviam feito aquilo centenas de vezes. Beck, por sua vez tentava ao máximo cobrir o corpo de Jade com o seu, pois além se saber como era desconfortável, e sentia muito ciúmes.

Ela sentiu que Beck estava começando a ficar excitado, e aquilo não deveria acontecer, certo? Mas a cena precisava continuar. Seguindo seus instintos, Jade trocou as posições, ficando por cima e começou a desabotar o cinto que o personagem de Beck estava usando. Ela abaixou sua calça rapidamente enquando Beck estava com uma mão atrás da nuca para dar apoio e contemplar a linda visão que estava tendo de Jade, seminua, tirando sua roupa.

–Acho que vocês ja sabem o que fazer- o diretor falou encantado com o desempenho dos dois jovens atores.- Por que ainda estou falando? Continuem a cena.

Jade pareceu esquecer que estavam gravando e depositou um selinho abaixo do umbigo de Beck, e foi subindo passando por seu abdômen trincado, o peitoral malhado, pescoço e por fim a boca. Enquanto isso, Beck agarrava a bunda de Jade, apertando e as vezes alisando até ficar vermelha.

Ainda por cima, Jade desabotoou o feixe do sutiã, felizmente, os mamilos estavam cobertos por um tapa sexo, mas Beck pareceu bem desapontado.

–Ok, vamos fazer uma breve pausa para arrumar a posição.- o diretor falou.- Jade, você está usando tapa sexo na parte de baixo também certo? 

–Se você considerar um pedaço de fita crepe da cor da pele cobrindo os lábios um tapa sexo, sim, eu estou.- ela disse impaciente por ter que ficar mais tempo do que o planejado sem roupa.

–Jade, você precisa gemer mais.- Sikowitz falou enquanto colocava um canudo dentro do buraco de um côco.

–Eu sei muito bem a hora de gemer.- Jade falou ríspida, fazendo alguns câmeras rirem.– CALEM A BOCA!

–Sikowitz, a garota está indo bem, ela só esta nervosa.- o diretor falou e voltou sua atenção para os atores.- Beck, você vai precisar ficar por cima de novo, vai segurar uma das pernas de Jade colar ao lado do seu quadril, isso vai cobrir as suas... hum... partes, e então faça movimentos de vai e vem. Jade, nós vamos um close no seu rosto, então finja que está adorando.

Claro, como se ela precisasse fingir.

Os atores se posicionaram e Sikowitz gritou "Ação!" Eles fizeram exatamente o que o direitor falou, e após a cena terminar, uma garota rapidamente trouxe um roupão para Jade e Beck. Que ao vestir, olhou para todos do estúdio e falou:

–Se alguém aqui mencionar uma palavra sobre o que aconteceu hoje, é melhor que essa pessoa saiba o seu tipo sanguíneo, porque vai precisar quando eu acabar com ela.

Jade saiu apressada do local da cena e foi se trocar. Ela ligou para o seu pai que obviamente não a atendeu. Ela chutou a lata de lixo perto da porta da escola, ela odiava ter que ir embora a pé.

–É lógico que esta chovendo.- ela disse quando no meio do caminho, sentiu os pingos caindo em seus ombros.

Ela nem se preocupou em correr, sentia que nada seria pior do que aparecer nua na frente de umas 10 pessoas e seu ex namorado. Ela se sentia tão envergonhada embora soubesse que seu corpo estava em forma e que a cena que ela fez estava realmente boa.

–Jade!- ela ouviu seu nome de longe.
 

Ela virou para trás e viu o carro de Beck se aproximando dela. Ele abriu a porta do passageiro e fez sinal para que ela entrasse, ela hesitou um pouco mas aceitou a carona.

–Você está louca? Se você pega uma pneumonia, como iria terminar as gravações?- Beck disse enquanto ligava o aquecedor do carro e tirava sua jaqueta, a colocando sobre os ombros de Jade.

–Meu pai disse que ele sairia mais cedo hoje e ia me buscar, mas ele nunca mantém a palavra dele, você o conhece.- ela disse.

–Ele é um idiota. Você vai para sua casa?- o garoto perguntou.

–Sim, mas pegue o caminho que vai para os fundos da minha casa, eu vou esperar na varanda porque estou sem chave, já que presumi que ele iria me buscar.- Jade disse enquanto tirava o celular de dentro do sutiã e secava alguma gota de água que poderia ter o molhado.

–Nem pensar, está fazendo uns 12 graus lá fora e você está toda molhada. Vamos para a minha casa, você se seca e você pede pra ele te buscar lá.– Beck disse sem tirar os olhos da estrada.

–Não precisa, ele só está...

–Meu Deus, para de ser tão teimosa, Jade!- Beck a interrompeu.

Ela assentiu em silêncio e ao chegar no RV de Beck, ele e ofereceu uma toalha para que ela tomasse um banho quente  e ela aceitou ainda sem dizer uma palvra. Jade entrou no banheiro e se surpreendeu ao perceber que tudo estava no mesmo lugar. A escova de dentes que ela deixou no trailer do ex-namorado estava intacta, o shampoo de camomila que ela usava estava aonde ela costumava deixar. Ela abriu o armário do banheiro e sorriu ao ver que a base e o delianeador que ela costumava manter para quando ela passasse a noite ainda estava lá.

Ela deixou a água quente a relaxar enquanto se perguntava o porquê de tudo aquilo. Beck terminou com ela, ele que quis por um fim em tudo aquilo, ele escolheu assim. Então porque ele não se desfez das coisas dela? 

Depois de se sentir aquecida e limpa o suficiente, Jade se enrolou na toalha e saiu do banheiro, não achado Beck no seu RV. Ela abriu a gaveta de Beck e encontrou algumas calcinhas e sutiãs que ela deixava lá para o caso de precisar. Ela pegou uma delas e vestiu, e depois pegou uma camisa xadrez vermelha de Beck e vestiu, a camisa era grande demais para ela, o que parecia mais um vestido do que blusa. 

Pensou em usar um dos cremes para pantear que Beck passava para manter o cabelo macio, e ao abrir a porta do guarda-roupa onde ele guardava os cremes e perfumes, se deparou com várias fotos dele e dela grudadas no interior do móvel. 

A primeira era de uns 3 anos atrás na primeira peça em que eles atuaram juntos, onde Jade interpretou uma bailarina e Beck o pai de Jade, que insistia que ela se tornasse médica. Eles estavam um ao lado do outro, Beck sorrindo abertamente e Jade com a cara fechada, mas com um olhar divertido.

A segunda foto foi uma que Beck tirou de Jade enquanto ela cantava numa apresentação da escola.
A terceira foi a que a Jade mais se surpreendeu, ela estava deitada na cama de Beck, com o corpo envolvido no lençol. Ela estava de barriga para baixo, deixando aparecer suas costas nuas e o rosto virado para o lado com uma expressão serena e até mesmo parecendo sorrir. Jade se surpreendeu, não sabia que ela sorria enquanto dormia, apesar de que, com Beck, isso era a coisa mais fácil do mundo.

As demais fotos eram eles se beijando, na escola, no palco, no parque, na praia, na placa de Hollywood e até mesmo na casa de Tori. Jade pegou uma em particular, era natal e eles estavam se abraçando na frente da árvore de natal enquanto olhavam um para o outro e sorriam.

–Essa é a minha favorita.- uma voz falou por trás dela.

Ela se virou e viu Beck encostado no batente da porta.

–Sinto muito estar mexendo nas suas coisas...-Jade disse a primeira coisa que veio na sua cabeça, e só então percebeu como foi idiota.- Na verdade, não sinto não.

Ele riu e se aproximou dela.

–Você é linda.- Beck disse com um tom apaixonado enquanto olhava para as fotos.

–Quer me explicar tudo isso?- Jade disse tentando mudar de assunto.

–O que?

–Isso, Beck. Minhas coisas no seu banheiro, minhas roupas no seu armário, as fotos... Como se a gente nunca tivesse terminado.

–É bobagem minha, você nem iria acreditar.– ele disse se sentando na beira da cama.

–Bom, depois de ver tudo isso, acho que consigo fazer um esforço.- a garora disse cruzando os braços abaixo dos seios e esperando Beck começar a falar.

–Bom, eu cometi um erro terrível 5 meses atras, eu deixei a garota que eu amava ir embora.- Ele começou a contar a história como se Jade não soubesse que essa garota era ela.- Eu sei, eu fui um covarde idiota, mas porra, eu e ela estávamos brigando tanto, eu estava cansado. Ela gritava comigo e eu gritava de volta ainda mais alto e eu podia ver a mágoa nos seus olhos, e eu também não poderia mais aguentar isso calado pois eu sabia que eu me magoava também. 

Beck viu os olhos de Jade marejados, mas continuou contando:

–Depois que ela foi embora, na hora eu senti ter feito a coisa certa, nem ela e nem eu iriamos nos machucar mais certo? Errado! Assim que eu voltei para o meu RV eu me senti vazio. Todo canto da minha própria casa me lembrava ela e eu percebi a idiotice que eu fiz. Como eu pude ser tão estúpido? Essa garota ela incrível, era linda, inteligente, talentosa, e por incrível que pareça, quando nós estávamos sozinhos, ela era a coisa mais amável que poderia ser encontrado no mundo,  bom ainda é pra ser sincero. Foi ai que eu percebi que eu tinha que ter ela de volta, mas era tarde. Sabe, Jade, acho que eu poderia ter gritado com ela para toda Los Angeles ouvir e eu ainda assim não teria a magoado tanto quanto eu a magoei quando eu não abri aquela porta. Eu fui covarde. E eu sabia que eu não teria ela de volta, então decidi manter as coisas dela intactas, pelo menos aqui eu posso sentir como se ela ainda fosse minha e ter alguns momentos de paz de espírito.

Jade se manteve calada por alguns minutos até que enfim pronunciou:

–Falou pra ela?

–Falei o que?

–Que você quer ela de volta?- Jade abriu um sorriso.- Porque ela me contou que ela está esperando isso desde estava parada na varanda da Tori esperando você abrir aquela porta e pedir desculpas por não ter aberto antes. 

–Eu não sabia que ela queria isso, ela não deu nenhuma pista, eu não...

–Beck,- Jade disse e tirou uma mecha do cabelo dele que estava tampando seus olhos.- Ela já foi atrás de você na primeira vez, ela veio até aqui, com um cachorro nada manso, uma garota irritante e com o cu na mão te pedir mais uma chance, nem sabendo se você a queria de volta ou não. Nada mais justo de ser a sua vez agora.

–Jade.- Beck disse.– Me desculpa por não ter te procurado, você é tão imprevisível eu não sabia se você...

Jade o beijou, cansada de esperar pacientemente até Beck perceber que ele estava mais do que perdoado.

–Me amaria de novo.- Beck continuou seu raciocínio.

–Quem disse que eu não amo?- Jade parafraseou o que Beck lhe falhou quando ela disse as mesmas palavras para ele 1 ano atrás.

E eles se beijaram de novo. Beck estava nas nuvens, finalmente ele conseguiu, Jade era sua novamente. Ele separou seus lábios um instante para falar algo mas Jade o cortou.

–Sexo de reconciliação agora, conversas depois.

POV Beck

Eu tinha mais coisas para dizer, sim, mas quando alguém como Jade West fala que quer transar, você obedece imediatamente. 

Me apoei na cabeceira da cama enquando ela estava sentada no meu colo, com uma perna de cada lado do meu corpo. Afastei seus cabelos e comecei a intercalar mordidas e beijos no seu pescoço até que o mesmo estivesse vermelho.

Jade por sua vez suspirava baixinho perto do meu ouvido, fazendo todos os pelos da minha nuca se eriçarem. Eu passei a beijar seus lábios e Jade mordou e puxou meu lábio inferior. Ah, como eu sentia falta dos beijos dela, e então ela fez uma linha de beijos até o meu pescoço se separando de mim um segundo para tirar a minha blusa.

Eu troquei nossas posições a deixando por baixo de mim enquanto eu desabotava a minha blusa que ela estava usando. Jade não usava sutiã, eu olhei para ela sorrindo antes de atacar um dos seus seios. Porra, eles eram perfeitos e eu amava segurá-los nas minha mãos. Enquanto eu massageava um eu beijava e mordiscava o outro, depois que este estava bem vemelho eu fiz a mesma coisa com o outro, fazendo Jade deixar escapar um gemido.

Jade quis trocar de posições de novo mas eu não permiti.

–Hoje você vai ficar quieta e aproveitar, você merece, baby.- eu falei enquanto virava ela de costas.
Eu comecei a distribuir beijos em toda sua coluna até chegar na sua bunda. Caralho, eu senti muita falta disso. Eu também dei mordidas na bunda de Jade, sabendo que ela adorava e tirei sua calcinha a jogando em algum canto do quarto. Eu dei um tapa não muito forte na bunda dela antes de virar ela de novo.

Ela me olhava com aquele olhar safado e eu não pude evitar beijá-la. Quando a falta de ar estava insuportável eu fui descendo os beijos até chegar na virilha.

–Porra, Beck!- ela gemeu quando sem enrolação eu separei suas pernas e chupei os lábios inferiores.

Separei os lábios com os dedos para ver melhor onde o seu clitóris estava e comecei a fazer movimentos circulares enquanto a ouvia gemer. Jade tentava morder os lábios para abafar o som enquanto enterrava as unhas no meu lençol descontando todo o prazer que sentia.

Eu introduzi um dedo nela a fazendo morder o lábio inferior até sangrar. Eu senti o meu dedo ser apertado lá dentro sabendo o que estava por vir eu tirei.

–Não, babe... por favor.- ela choramingou.

–Você é muito apressada.- eu disse perto do seu ouvido, mordiscando seu lóbulo.- E gostosa, você me deixa duro só de te olhar. Hoje lá no set eu fiquei louco, louco de ciúmes por ter toda aquela gente te olhando mas principalmente, louco de tesão. Você não faz ideia de como eu tive que me controlar pra não expulsar todo mundo de lá e te ter só pra mim.

Jade ao ouvir aquelas palavras, se possível ficou mais excitada ainda, esfregando suas pernas uma nas outras, para buscar a fricção que eu não estava dando.

–Beck, cala a boca e me fode agora!- ela quase gritou e eu prontamente obedeci, tirando a calça e as boxers que eu usava.

Ela alcançou o pacote de camisinha no criado mudo perto da minha cama e jogou para mim, eu coloquei numa rapidez que deveria entrar para o livro dos recordes e então a penetrei.

Nem eu nem ela fomos capazes de conter o gemido dos nossos lábios. Eu a beijava enquanto fazia os movimentos e ela literalmente rasgou minha pele das costas com suas unhas, eu sentia o ardor do sangue que saia lentamente pelos caminhos de pele que ela abriu mas eu não ligava, não se liga para nada quando se está dentro de Jade West.

Eu senti as paredes dela se apertando em torno do meu membro e senti que eu ia gozar também. Dito e feito, eu cheguei ao clímax antes, mas continuei as estocadas até que o dela viesse também. E devo comentar, se existe algo mas lindo do que o corpo de Jade nu, é a cara de orgasmo dela.

–Eu te amo muito.- eu disse beijando seus lábios antes de sair de cima dela.

–Eu também te amo.- ela disse e deitou a cabeça no meu peito. 

Ficamos assim por alguns minutos até que eu senti Jade subir no meu colo, se inclinar até o meu ouvido e sussurrar:

–Vamos de novo.

(...)

POV Autora

Jade estava para gravar a útima cena do filme, e todos estavam muito ansiosos para ver.

Depois de ter esfaqueado Adam, Miranda teria que se matar, o que seriam uma cena bem complicada pois se tratava de enforcamento.

Jade estava com um equipamento de suporte por baixo da roupa fazendo com que o peso dela fosse aguentado por aqueles cabos, e não pela corda em volta do seu pescoço.

–Muito bem, Jade, a cena é bem simples, assim que escutar as sirenes da polícia você que vai estar sentada no galho dessa árvore vai pular.- Sikowitz falou.

–E claro, se realmente estiver se sentindo sufocada é só dizer a palavra de segurança que é noz-manteiga.- Dan completou.

–Ok.- Jade disse por fim.

Os diretores estavam prestes a gravar a cena enquanto Jade vestia seu equipamento.

–Oi, linda.- Beck disse beijando sua bochecha.

–Oi.

–Nervosa?- o namorado perguntou mexendo em uma mecha do cabelo dela.

–Não...- Jade disse mas ele percebeu que ela estava mentindo.

–Jade, se você sentir qualquer coisa, nem que seja a corda mais apertada do que deveria, falta de ar, qualquer coisa, olhe direto pra mim e eu vou tirar você de lá.- ele disse segurando seu rosto nas mãos e a beijando logo em seguida.- Eu te amo muito, meu bebê.

–Quando virou um namorado babão?- ela disse rindo.

–Sempre fui, só não deixava transparecer.- ele disse lhe dando um selinho.

O diretor os chamou para gravar a cena. Miranda estava sentada na árvore e passando o dedo na faca que ela tinha acabado de usar para matar o namorado. Ela cantarolava uma música enquando usava o sangue que restava na faca para desenhar um coração na árvore escrito "A+M" no centro dele.

Cat estava muito assustada com a cena apesar de saber que era tudo atuação, e escondeu o rosto na curva no pescoço de Tori para não ver a cena que estava por vir.

–Pode pular quando estiver pronta, Jade.

A sirene começou a tocar e Jade colocou a corda falsa em volta do pescoço, ela não iria apertar de verdade mas ainda sim a garota estava nervosa de morrer realmente. Jade colocou os pés para fora do galho que estava sentada e pulou. Um estralo se ouviu por todo locar da cena e Jade puxou o ar com força arregalando os olhos.

–Jade!- Beck disse invadindo o local da cena.-Você tá sufocando de verdade? Tirem ela de...

–Não, Beck, é a cena.- ela disse rindo e o rapaz se acalmou.- É a cena, babe, eu estou bem.

Algumas garotas suspiraram achando aquilo romântico e Jade, ao perceber que o momento estava repercutindo muito, gritou:

–AGORA VOLTEM AO TRABALHO!

(...)

Os telões se apagaram enquanto a música que Jade cantarolava enquanto escrevia na árvore continuava tocando.

Os diretores aplaudiram de pé e Jade abraçou Beck, que a rodopiou no ar.

–Você foi incrível, West.- ele disse beijando sua bochecha.

–Você também, Oliver.- ela disse sorrindo.

Sikowitz anunciou que o filme estava na lista para ser produzido pelos diretores que dirigiram Invocação do Mal e Annabelle. Podendo até mesmo ter uma parte dois, onde Miranda voltaria como um espírito do mal. Jade estava nas nuvens e todos os alunos foram dar os créditos para ela.

–Com licença, Jadelyn West e Beckett Oliver?- um cara chamou se aproximando.

–Sim?- Jade e Beck falaram em uníssono.

–Muito prazer, meu nome é Evan Tomphson, representante da Warner.

–Ah meu Deus.- Jade disse de boca aberta, enquanto Beck apertava a mão de Evan.

–Eu gostei muito do enredo, soube que você mesmo escreveu, Jadelyn.

–Pode de chamar de Jade, e sim, eu mesma escrevi... E também estrelei.

–E você escreve só terror?- o homem perguntou.

–Eu prefiro escrever terror por hobbie, mas escrevo outros gêneros também.- Jade disse sorrindo e Beck alisou suas costas se sentindo orgulhoso da namorada.

–Aqui está o meu cartão, passe no estúdio uma hora, estamos procurando uma nova escritora para uma série que vamos fazer, acho que temos muito o que conversar.- ele disse piscando.- Além disso temos um novo papel em uma série que vamos produzir e você se encaixa perfeitamente.

Jade não pode segurar o sorriso, isso era surreal, escrever e atuar era tudo o que ela sempre sonhou.

–E você, Beck, estamos precisando de um ator para interpretar irmão adotivo de um lutador no novo filme que estamos fazendo.- Evan continou.- Faça o teste, tenho certeza que vai se dar bem.

–Muito obrigado, senhor.-Beck falou sorrindo e o homem saiu.

–Amor, isso é incrível, essa chance é perfeita pra voce!- Jade disse passando os braços ao redor do pescoço do namorado.

–Pra você também, linda.- ele disse e a beijou.- E sabe qual é a melhor parte?

–Qual?

–Se trabalharmos no mesmo estúdio, não precisamos ficar longe um do outro.

–Eu não poderia querer outra coisa.- ela disse sorrindo e eles se beijaram, sabendo que suas vidas só iriam melhorar.


The End






 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, me deixem sugestões de outras one shots, ok?


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