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História You are my Beast - Eu tenho que voltar


Escrita por: PudimGame

Notas do Autor


Gente! Venho dizer que estou muito cansada. Esse é o capitulo mais longo e mais demorado para ser feito, e é por isso que demorei para postar...
Enfim boa leitura a todos vocês!

Capítulo 3 - Eu tenho que voltar


Fanfic / Fanfiction You are my Beast - Eu tenho que voltar


Pov Wallace

Fechei os meus olhos sentindo a brisa em minha face, eu precisava relaxar e não pensar em nada que tinha nesse sentimento de abandono que perfurava meu peito aos poucos sentia que tudo ao meu redor desmoronava cuidadosamente, abrir os olhos ao sentir cheiro de chá olhei para a garota segurando duas xícaras de porcelanato escuro, a mesma sentou do meu lado estendendo uma das xícaras.

- Aqui. É chá de camomila, meu pai diz que é bom para calmar os nervos.- Isabelly me ajudava com tudo o que sentia nesse momento, confio muito nela para tudo seja numa simples confissão até algum segredo que foi trancado a sete chaves.- Então... aquilo foi real, tipo você viu realmente ele?

Não sabia ser tinha aquele poder de está aonde as pessoas estão, mas sua pergunta ecoava em minha mente o que fez pensar muito na resposta já que para mim era difícil acreditar que a imagem de como ele tá nos dias de hoje ou não. Tomei alguns goles do meu chá sentindo meus nervos se acalmarem aos poucos, olhei para frente onde a brisa fria soprava meus cabelos ao longe ouvia cantos dos pássaros, não sabia dizer mais tudo aqui era calmo e até mesmo sinto uma paz interior.

- Sim.- digo simples voltando a tomar meu chá, sabia que a morena queria saber mais do que um simples e evasivo 'sim' como uma resposta.

- Dá para explicar! Esse 'sim' não adianta nada para mim.- falou agitada me dando um soco leve no ombro o que me fez soltar um 'aí' e rir em seguida.

- Eu já te contei tudo naquela hora. Parecia tão real, vê-lo daquele jeito me vez a tona o abandono repentino que não queria que acontece-se.- eu expressava tristeza, ainda martelava na minha cabeça as cenas de mais cedo era tão sufocante ficar aqui e não fazer nada pra ajudar o meu pequeno Wirt.

- Você já conversou com ele?- fiquei confuso com sua pergunta, em qual pessoa ela poderia mencionar entre as pessoas que tem poderes neste lugar tirando eu da lista eram poucos.- Tipo você sabe quem estou falando?

- Não. O seu pai?- a respondo com outra pergunta, o que não faria sentido falar para o Senhor da Mata sobre esse poder almo físico.

- Não, meu pai não gosta de se envolver nessas coisas.- o que ela falou é a mais pura verdade, já que quando estávamos aqui antes foi uma grande e terrível aventura o senhor de idade quase deu um infarto, hoje ele passa bem e fazendo seu trabalho com tranquilidade.- Estou falando do Fera, sabe... você pode conversar com ele sobre isso...

Eu pensava em qualquer pessoa de Unknown menos no Fera, a três anos atras Wirt estava para morrer e para salva-lo tive que me tornar o atual Fera de EndWoord, já que os poderes do antigo Fera salvaria a pessoa amada, fazendo assim despertar no mundo real esquecendo o que passou naquele momento. Voltei tomar o meu chá agora morno mas não tinha importância já que minha mente estava plena, virei o rosto para frente olhando o horizonte cheias de arvores, a tarde estava chegando e logo iria vir o Cozinheiro com sua caçarola e salada de camarão, refeições que os dois adoravam comer.

- Eu não sei onde ele está, acho que ele não sabe desse poder.- sentia que vê o Fera era uma ideia perigosa, ele ainda é um perigo só que ausente.

- Bom... e se sabe ou não é melhor falar com ele, eu tenho que entrar hoje a Titia Feitiços e a Lorna irão vir aqui.- Isabelly está certa teria que falar com ele do jeito ou de outro, mesmo não querendo. Não queria saber o motivo da senhora Feitiços e Lorna estariam ali daqui alguns minutos, entreguei a minha xícara vazia para a garota nós levantamos logo em seguida.- Quer ficar para o almoço?

As vezes pensava que Isabelly queria que eu deveria dá uma chance para Lorna, a mais nova sabia que entre mim e a garota delicada é só uma amizade de irmandade, mesmo sabendo dos seus sentimentos por mim. Seu método de juntar as pessoas eram falhos, mas diria que é meio forçado já que as duas são praticamente amigas e quando a Lorna se confessou para mim Isabelly já sabia e queria que tudo desse certo, porém falei a verdade as duas que ainda estava em um relacionamento firme e forte.

- Não, vou indo talvez alguém precise de minha ajuda.- digo descendo as poucas escadas da sua varanda, acenei para a menor e segui meu caminho dentro das arvores.

Andava calmamente das partes mais sombrias de EndWoord, o perigo era impregnado no ar, as arvores pareciam pessoas distorcidas expressando claramente suas dores por estarem ali. Me aprofundava ainda mais na densa e escura floresta, as vezes ouvia gritos de horror outros eram de ajuda e eu sabia que tudo se passava por alucinações que o próprio Fera fez para confundir as pessoas e assim pega-las. Achava aquilo uma loucura porem dava muito certo, eu mesmo já cai em algumas alucinações do mesmo sendo um Fera iniciante o que na época me deu uma raiva extrema, passava meses que eu não falava com o mesmo pois sei que ouvirei algo desconfortável.

- Que surpresa!- sua voz é ouvida em todo lugar, então sentei encostado numa arvore esperando o mais velho aparecer.- Agradeço por me visitar.

Tudo no Terrence me deixa irritado, sua voz com sotaque sofisticado, sua forma de persuadir qualquer pessoa que chegue até aqui era de forma agoniante e tão fácil. Falar com Terrence é um sentido monótono e agressivo, quando sua pessoa apareceu nas sombras das arvores sentia que em seu rosto é mostrado um sorriso perverso.

- Olha, eu vou ser franco e direto. Em primeiro lugar: não precisa me agradecer por está aqui, e em segundo só estou aqui para falar um assunto sério contigo.- minha voz saiu grave e irritável, não queria ficar ali nem por mais dez minutos mas tinha que ficar até consegui respostas concretas.

- Não compreendo esse desgosto por mim.- andou em poucos passos e sentou de frente para mim, seu olhar mostrava sinceridade mesmo falando que estava sendo sincero, eu ainda o culpava por ter me separado de minha família e do amor da minha vida.- Então jovem Wallace, me diga sua duvida?

- Não me chame assim.- baixo o olhar para as minhas mãos com pequenas marcas de raízes negras.- Sabe de alguma coisa sobre teletransporte?

- Existe vários tipo de teletransporte. Em qual você está querendo mencionar?- respirei fundo esperando algo metafórico do mais velho, em algum momento eu seria novamente sacaneado em suas respostas.

- É como se fosse viagem astral.- o respondo agora olhando para ele com uma feição séria.- Me responda, a gente pode fazer isso?

Sua expressão mudou parecia com medo de me responder, admito que não fui explicativo com minha pergunta mas sabia Terrence entendeu muito bem o que eu quis perguntar. Pela primeira vez em anos vi o verdadeiro rosto dele o me surpreendeu, sua pele cinza em sua face levemente aredondado é expressado com tristeza genuína, parecia uma pintura barroca: sensível, delicada e emotiva.

- Quem você foi vê?- sua pergunta soou sombria, não era todo dia que sentia ameaçado por esse ambiente melancólico e sombrio por isso poucos se venturavam por aqui.

- Eu fui teleportado perto do Wirt.- digo seriamente ainda o encarando, sua faceta ainda é sombria porem volta com aquela mascara de madeira sinistra dizendo que era o seu verdadeiro rosto.

- Quando foi isso?- não sabia do por que ele está perguntando isso já que ele podia muito bem vê minhas lembranças mais recentes e deduzir por si próprio.

- Hoje de manhã.- respondi confuso mas não demostrei, aquilo estava ficando estranho.- Sabe sou eu que devia fazer as perguntas.

- Wallace, escute com atenção. Você vai ter que sair daqui e esquecer o viveu aqui, foi bom ter você aqui como um herdeiro, mas você não pode mais ficar aqui.- suas palavras eram cheias de preocupações, arregalei os olhos e fiquei confuso não entendia nada em suas palavras, mas algo estava de errado em Unknown.- Olha sei que você não me suporta, porem eu vou te ajudar a sair daqui. Me encontre hoje à noite.

Depois daquilo se levantou virando para o lado oposto desaparecendo nas sombras, ainda estava em choque do que acabei de ouvir raramente ele se tornava uma pessoa preocupada o que é suspeito, mas mesmo assim eu até queria acreditar no que ele dizia já que suas palavras são verdadeiras. Me levantei limpei minhas roupas, olhei para onde o Terrence seguiu seu caminho que era só a escuridão a ser visto, voltei a andar para o meu caminho ainda com mais duvidas quando cheguei até aqui.

Narração

Dias, meses e anos eram corrido lentamente assim como a chuva que caia na pequena cidade, algumas pessoas andavam nas ruas molhadas e iluminadas por postes. Numa casa de dois andares que antes tinha cores alegres agora viram cores frias, eram se ouvida notas delicadas e vazias de um piano era tocada, a prodígio June, a filha do meio tocava com cautela para não errar as notas já que tinha alguns meses que não praticava.

Matheo o filho menor brincava no mesmo local com alguns brinquedos espalhados pelo o local, a falta de comunicação entre irmãos estava se tornando crescente nos últimos meses, o menor pensava que a irmã o ignorava constantemente sem saber o motivo. Assim que a porta foi aberta o garotinho parou o que fazia e correu para os braços do homem na porta que recebeu carinhosamente.

- Papai, onde esteve?- perguntou com uma tipica voz infantil, Joseph é um senhor que presava por sua família mostrava expressão séria mas era um homem devera amoroso.

- Trabalhando, meu anjo.- simplificou sua resposta, mas Matheo é uma criança esperta, sentaram no sofá Joseph olhou para sua filha que ainda tocava agora uma musica de pura angustia e magoa.- June querida, como vai as aulas de piano?

- Vão bem pai.- aquelas palavras saíram cruas sem emoção alguma, aquilo quebrava mais um pedaço do velho coração do Joseph.

Todos na sala ouviram passos pesados descendo as escadas apresentando uma mulher de pele clara e com bolsas de choro debaixo seus olhos claros, olhou para os três membros de sua família começando chorar novamente, fazendo o patriarca deixa o garotinho no chão e ir até sua esposa a abraçando fortemente. Todos sabiam que Vilian estava assim a três anos, quando seu amado filho desapareceu com seu namorado na noite de Halloween, fazendo assim a vida daquela família mudar completamente e a mãe era que mais estava sofrendo.

Mas iremos contar algo que todos não escondem do pequeno Matheo já a dois anos, o corpo do irmão velho foi encontrado desacordado perto dos trilhos do trem atras do cemitério local, foi um choque para todos na pequena cidade. Aqueles que se encontravam no local socorreram o garoto e levaram as pressas pro hospital, horas depois os pais do garoto entraram no quarto do Wallace hospitalizado aos choros e preocupados, os médicos afirmam que é melhor deixar o rapaz em coma por algum tempo. Mas esse tempo vem até os dias de hoje, ninguém daquela casa gostava de vê um membro querido numa cama de hospital cheio de tubos respiratórios.

O menor sempre olhava para aquela cena quase todos os dias, já que sua mãe ficava em casa dia sim dia não, ele não sabia qual a causa da dor de sua mãe mas sempre corria pra perto da saia escura que a mulher sempre usava puxava o tecido e dizia que tudo iria ficar bem. June virou a mais velha da casa, mas a cada dia ficava distante dos seus familiares sem algum proposito já que sua dor de perder o irmão a deixava assustada, algo de que ainda não estava pronta para lidar. Joseph tentava se manter forte pela esposa e pelos os filhos, não sabia muito sobre a medicina e como a própria funciona, mas com o tempo estava desacreditando de que um dia seu filho voltaria. E Vilian que é o pilar central da família agora sendo derrubada aos poucos por vê seu primogênito imobilizado e só respirando pelo aparelhos, aquilo era um cumulo para a matriarca que ainda vistava constante para saber se teve um avanço ou não dos tratamentos, mas ninguém falava nada sobre deixando um aperto no coração.

- Tudo ira ficar bem, ele vai voltar.- o jeito calmo do seu esposo era como um calmante para Vilian.

A cena foi cortada por uma batida na porta, a filha do meio se levantou para atender a porta já Vilian se separou do marido e foi para cozinha, Joseph pediu gentilmente para o filho menor arrumar a sala de estar e Matheo fez o que foi pedido e depois foi aonde a mãe se encontrava. Na porta estava o doutor da família expressava um sorriso sigilo no rosto bronzeado, do seu lado sua filha Lizy que ainda não sabia do por que estavam ali.

- Boa tarde doutor Alexander, por favor entre.- June se afastou da porta para deixaram os dois entrarem, para menor aquela visita não era uma coisa boa e assim que fechou a porta os seguiram para sala que estava completamente arrumada.

- Fiquem a vontade. A que se refere a essa visita inesperada?- perguntou Joseph com um sorriso tranquilos nos lábios cumprimentando o doutor e depois Lizy envergonhada.

- É algo relacionado ao seu filho, Joseph.- diz Alexander se sentando no sofá enquanto a garota se mantinha em pé, o sorriso do rosto do homem da casa se transformou em seriedade.

- O que aconteceu com ele?- perguntou esperando que nada de ruim acontece com seu filho, se sentou na poltrona em frente ao sofá onde o doutor se encontrava.

- Joseph, por favor chame sua esposa e seus filhos e algo importante para se passado a vocês.- as palavras soaram tão severo do convidado presente no local.

- Querida pode vir aqui na sala, por favor e traga o Matheo junto.- o tom de sua voz mudou de desespero para medo era o que sentia no momento tão sensível como aquele.

Assim que Vilian entrou no recinto junto com o menor em seus braços, que canta uma musica infantil que aprendeu no jardim de infância alguns dias. Assim que a mulher olhou quem sentava no seu sofá sentiu arrepios na espinha pressentindo algo de ruim aconteceu com seu amado filho. Deixou o garotinho no chão e vez o gesto de silêncio para Matheo que balançou a cabeça em afirmação se mantendo perto da mãe o tempo todo. Já June ainda calada sentada no banco do piano, aflita com a novidade que estava por vir ela olhava um por um que estava no recinto com um certo temor do que poderia ser aquela conversa importante.

- Pode começar a falar Alexander.- soou como uma ordem o que instalou um silêncio agoniante no ambiente.

- Joseph, está manhã apareceu melhorias no Wallace, sabia que agora ele está correspondendo muito bem alguns comandos. Posso dizer com palavras concretas, depois de anos ele finalmente poderá acordar.- palavras ditas com entusiamo, fazendo todos chorarem de emoção menos o pequeno Matheo que olhava feliz com o pensamento que veria o irmão mais velho logo.

- Que dia ele ira acordar Alexander?- perguntou Vilian com voz chorosa, mas aliviada pois quando ocorrer esse acontecimento será a primeira a vê seu primogênito acordar.

- Não sabemos quando, mas será logo.- eram um enigma para todos, mas compreenderam que deveriam ter paciência para os próximos dias, nuca se sabe o dia do amanhã.

Quem ficou mais emotiva foi Lizy que abaixou a cabeça tentando esconder suas lagrimas que tentava sair a qualquer custa, tinha perspectiva de mudar as lembranças do Wallace caso se o próprio desenvolver perdas de memorias para assim te-lo só para ela, já que Wirt se mudou para uma nova cidade e ter uma nova vida suponha a garota. Isso tornava as coisas mais fáceis já que não importava sabia que o mesmo e sua família nunca iriam voltar, para Lizy aquilo era o destino ao seu favor.

Depois da conversa com o doutor Alexander e a alegria da família que antes pensavam que iam perder seu ante mais querido, colocaram as expectativas nas alturas agora era tudo boas vibrações na casa e uma nova musica de alegria e esperanças foi tocada na casa. Sim eles estão esperançosos depois de três anos.

Pov Wirt

A noite chegava de mansinho e com isso algumas estrelas pareciam deixando algo poético no céu, era a primeira vez que olhava de um jeito diferente as estrelas como se as mesmas tivessem um significado além proposto por elas. Sei que é uma loucura da minha cabeça, mas me senti assim logo de manhã como se algo diferente acontece como vê o Fera ou o Wallace já que nos meus pesadelos ele é transformado um Fera eu só não sabia o por que.

Voltei a realidade quando o som do meu celular recebendo uma mensagem foi tocada, olhei pro aparelho em cima do criado-mudo chocado pois aquele toque era meu e do Wallace, só nos dois tínhamos toques parecidos quando um mandava mensagem para outro. Fui até onde estava e o peguei com certo receio e o desbloqueio, quando abrir no aplicativo de conversa apareceu que Wallace me mandou uma mensagem, fiquei paralisado lendo e relendo a mesma coisa alguns segundos.

O que estava escrito era claramente "Venha me encontrar na floresta, estarei esperando.", aquilo parecia loucura e eu nem sei como voltar novamente sem causa um tumulto para meus pais. Porem sentia que era trote já que a mãe dele colocou em algum lugar na casa que ninguém teria acesso, mas pensei no caso e percebi que poderia ser ele mais de um jeito telepático.

- É uma boa hora de me chamar de louco.- soltei meu pensamento para fora rindo dela mesma, já que em Unknown com certeza não teria alguém que iria fazer isso se lá nem tem internet.

Deixei meu celular no lugar dele e virei pro lado oposto e novamente soou o dingo de uma nova mensagem que acabou de vim o que me deixou um pouco apavorado. Voltei peguei novamente o aparelho e lá estava mais uma mensagem escrita "Não posso perder tempo, venha rápido te explicarei tudo se me encontrar na floresta.", não perdi tempo joguei o meu celular na cama e indo abrir meu guarda-roupa pegando um casaco, um par de meias e um tênis. Depois de me arrumar apropriadamente já que lá fora talvez esteja fazendo um frio, sai do meu quarto conferindo que meus pais ainda não voltaram do trabalho e Greg esteja enfiado em seu quarto até agora.

Quando a barra ficou livre fechei cuidadosamente a porta do meu quarto e desci as escadas o mais rápido e silencioso possível para o Greg não suspeita-se de nada. Quando cheguei no primeiro andar tudo estava escuro e silencioso e ficara assim até eu voltar, sei que essa visita fantasma não durá mais de dez minutos, então segui na ponta dos pés para cozinha e abri a porta do fundos com muita cautela, assim que consegui olhei para fora pensando se é uma boa ideia fazer aquilo claramente era um trote e eu estou caindo direitinho, porem algo em mim dizia o contrario e eu só não sabia qual iria segui.

Então coloquei o pé para fora de casa pela primeira vez depois de três anos e seguida comecei a correr para a floresta, fingindo que ninguém iria me atacar e que eu não iria morrer com o oxigênio que respirava naquele instante, não liguei por deixar a porta aberta eu só queria sentir essa adrenalina que corria pela minhas veias, tudo aquilo para mim era novo como se estivesse vivendo de novo. Parei de correr para recuperar o folego e sorrir com isso e então voltei a andar calmo sentido a brisa gelada em minha pele e bagunçando levemente meus cabelos, ouvia de fundo alguns animais noturno o que me fez sorri largo.

- Então essa é a sensação de está do lado de fora.- coloco esse pensamento em uma frase, estava tão distraído apreciando a natureza estranha de Gravity Falls que não percebi alguém atras de mim.

- O que, ficou tanto tempo assim dentro de casa.- sua voz grave num tom irônica é reconhecida que parei de andar, me virei lentamente e assim que o vi fiquei pasmo, não acreditava se era real ou não, se estava sonhando de fato ou tendo aquelas lembranças dolorosas ou se era minha mente me pregando peças.- Oi Wirt.

- Oi? Oi? OI! Depois de três anos, você aparece de manhã e a noite do mesmo dia e só fala isso, uma frase irônica e um oi!- digo alto sem medo de ser pego por qualquer ser daquela floresta, seu olhar era de pura surpresa já que não espera isso de mim, pois eu sou uma pessoa que fica na minha e demora horas ou dias para fazer algo acontecer.

- Calma Wirt. Acredite fazer aquilo era preciso, para a sua proteção.- suas palavras mostravam que ele se arrependeu muito depois de me fazer voltar ao mundo real, mas também amadurecimento o que ocorreu nesses últimos anos claramente fez sua cabeça mudar.

- Deveria me deixar ficar lá, você não sabe o que aconteceu comigo depois.- murmuro cabisbaixo, não queria lembrar das palavras asquerosas de Lizy.- Então quer me falar como conseguiu vir para cá?

Seu olhar era outro pensativo colocou seus dedos nos seus lábios olhando para cima, já vi esta cena antes quando eramos pré-adolescentes e tentávamos revolver algo proposto por nossas mães ou quando ele pensava em algo ara me animar quando estava para baixo nas tarde de chuvosas, fiquei feliz por saber que velhos hábitos nunca mudam.

- Bom é uma história meio longa, mas vou resumir. Basicamente eu, assim como o antigo Fera, temos esse poder de viagem astral onde podemos nos teleportar para perto das pessoas que amamos.- diz calmo para eu não me confundi por suas palavras simples, então tudo explicava como ele chegou até aqui para me vê.- Na verdade ainda estou em treinamento, então o que você está vendo é só uma parte fantasmagórica de mesmo.

Olhei de novo para ele de cima para baixo percebendo que suas pernas estavam opacas, e os meus olhos só dava para vê-lo da cintura para cima o que me deixava um pouco desconforto. Ainda é muita coisa para processar o que acabei de ouvi, algumas das minhas duvidas foram sim respondidas mas não quer dizer eu possas ter outros ao longo daquela conversa.

- Então... quer dizer que não podemos nos tocar?- a pergunta saiu sem pensar nela e imediatamente sinto minhas bochechas ficarem quentes, não queria vê-lo pois sabia a sua expressão que primeiro seria a surpresa e segundo uma expressão genuína de malicia.

- Hum... deixa vê se eu entendi, você está querendo um beijo, é isso que estou ouvindo?- sua frase é carregada de malicia, o que me deixou ainda mais corado.

- Nada disso, é só uma curiosidade que tive em relação a isso.- digo estérico o fazendo gargalhar aquilo me deixou vermelho de raiva, mas essa é face que eu sentia mais saudades de estar ao meu lado.

Conversamos sobre o que ocorreu durante esse últimos, falei como eu consegui ter agorafobia por se humilhado no meio da rua e ter um ataque de panico muito severo. Lembro das palavras do doutor que foi por pouco eu teria morrido depois o mesmo recomendou eu deveria ter descanso, então fiquei em casa e quando pediam para ir fazer algo que se envolvia sair eu travava na porta. 

Wallace contou que depois de se tornou o temível Fera de Unknown as coisas mudaram para melhor, claro que algumas pessoas não essa proposta de vê alguém como o Fera ser bom, mas compreendia plenamente que ele sofreu em Unknown. Praticamente conversamos de tudo e eu nem via as horas passar, matamos esse tipo de saudade sim nossas conversas eram algo que sempre fizemos antes ou depois de qualquer coisa.

- Eu preciso ir, estou desaparecendo aos poucos.- diz olhando pro horizonte com ar de tristeza.- Prometo que vou te visitar, não só pra te vê e mas também por treino.

Percebi que ainda estava do lado de fora da minha bolha invisível que era meu quarto, que todos de minha família sabem onde eu estou o dia todo. Já estava quase no horário que meus pais chegariam em casa, e eu não estava preparado para vê-los me vendo entrar pela porta dos fundos.

- Bem também preciso ir, nós vermos amanhã?- pergunto sorrindo calmo, esperando que sua resposta seja positiva que coloque boas expectativas para minha mente descansar numa noite tranquila como esta.

- Claro, talvez eu já tenha aprendido a ter contato físico para pode te tocar.- soou brincalhão me fazendo querer dá um soco nele mesmo sabendo que seria inútil.

- Você é um idiota Wallace.- digo revirando os olhos, sabendo que o mesmo iria rir.

- Eu sei, mas esse idiota ainda te ama.- sua fala me deixou envergonhado, não pensava que ele ia soltar essa frase assim do nada.- Bem, tchau tchau querido.

Ele sumiu andando no horizonte, foi reconfortante vê o Wallace e saber que ele está bem, e que acho que estamos juntos de novo mas do jeito diferente, como se estivéssemos conectados de alguma forma, seja em alma ou pelo coração. Enfim virei para direção oposta e comecei a correr para casa o mais rápido que posso, não poderia ficar fora por muito tempo e assim que cheguei em casa a porta de acesso a cozinha continuava do jeito que deixei. Entrei rapidamente olhando para os lados vendo que tudo continua escuro então fechei a porta atras de mim com a maior cautela e em passos rápidos e silenciosos subir para o meu quando onde abri a porta e tranquei no maior silencio que consegui.

Cai na minha cama de costas, ainda com o coração acelerado com o que eu fiz agora, parecia que eu era uma criança que acabou de fazer algo errada e que de alguma forma terei uma punição dos meus pais, mas não estava ligando para nada, só me importava no amanhã e como iria vê o Wallace sem levantar suspeita pro meus familiares. Enquanto pensava nisso meu celular anunciou que recebia uma nova mensagem o peguei, debloqueio e vi a mensagem me deixou sorrindo feito um bobo apaixonado.

"É sério, eu te amo! Estou contando os segundos para de vê e claro te beijar. Beijos, se cuida e tenha bons sonhos!"


Notas Finais


Bom, eu espero que vocês gostaram desde capitulo que deu muito trabalho! Mas cada esforço valeu a pena.
Até o próximo capitulo, e beijos de luzes queridos!


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