Olhava com ódio aquela peça de roupa.Ele ficou louco? È curta demais pra sair em uma festa. Sentei-me na beirada da cama,me lembrei que Nagisa tinha participado de um evento assim antes a muito tempo atrás,no dia em que fiquei doente e não pude ir com ela. Me levanto e começo a vasculhar um pequeno baú que tinha debaixo da cama dela.Tomara que ela ainda tenha esta roupa,pelo amor de Deus. Abro o baú,tinha muitas roupas,revirei,revirei e consegui achar um vestido que parecia ser nobre,mais simples.O tirei rapidamente e bati para tirar um pouco de poeira. Não tinha muita,estava dentro de um saco plastico,não tinha cheiro de embolorado. Começo a me vestir.Graças aos deuses ele me serviu perfeitamente.Na parte da blusa era bege de mangas longas até os cotovelos,por cima um pequeno espartilho preto.No comprimento era um rosa bem claro. Acompanhava um manto na cor vinho,um pouco desbotado pelos anos. Coloquei uma tiara preta no cabelo e um par de sandálias sem salto.Me olho no espelho.Esta perfeito.Quero só ver a cara de espanto ao me ver com outra roupa.Saiu do quarto e vou até a sala. Ele estava vestido com uma roupa de mordomo.Um terno escuro com alguns detalhes cinza nas mangas e usa luvas brancas nas mãos.Ele me olha,parece estar desapontado.
-O que houve com a roupa que lhe dei? Minha vontade era de jogar na sua cara aquela roupa vulgar. Ta maluco,acha que eu usaria uma roupa ultra sensual junto com nossos filhos e na frente de todo mundo? O que iriam pensar de mim.
-Era muito curta,me senti desconfortável,esta aqui esta bem melhor. Digo com um pequeno sorriso e dando uma volta em torno de mim mesma. Ele se aproxima pra me olhar mais de perto.
-Eu já imaginava,mais quando voltarmos,você irá usar ela para mim. O que ele quer dizer com isso? Iremos a outro tipo de festa? Ah não,com aquela roupa não saio nem pra comprar um pão.-Vamos.
Saímos do apartamento,aquela neve toda já estava desaparecendo,é estranho,era pra estar tudo coberto de branco,e o frio cortante,mais estava agradável,deve ser esse tempo louco. Thompson nos aguardava ao lado de fora. Procurava o carro de Claude ,mais não estava mais lá. Um de seus funcionários deveria ter levado já. Thompson abre a porta de trás para nós. -Olá Thompson. Digo sorridente e ele acena com a cabeça me cumprimentando.Entramos e ele da partida no carro. Claude estava sentado ao lado da janela,eu ao lado dele,e as crianças ao meu lado,olhando distraídas pela janela quando estávamos passando pelo centro da cidade,que estava bem iluminada.Faltaria 1 semana para o Natal.Claude segurava minha mão e acariciava suavemente meus dedos com o polegar,enquanto seguimos para a casa de Sebastian.
-Onde conseguiu esta roupa? Pergunta Claude.
-Nagisa tinha guardado em um baú,ela o usou em uma peça teatral a alguns anos.
-Você esta muito linda.Ele me olha de baixo pra cima e passa a línga nos lábios. Mordo o lábio,e Claude sorri para mim,os olhos brilhando maliciosamente. Será que esse homem só pensa naquilo?
-Então,o que podemos esperar deste evento? Da festa,eu digo,nunca fui a nenhuma antes.
-Ah,o de sempre,um monte de gente esbanjando dinheiro.Ele diz de ombro.
-Esbanjar dinheiro? Mas não era uma festa fantasia? Pergunto desorientada.
-È,mas Sebastian que arrecadar dinheiro com esta festa para ajudar um orfanato. Ele vivia me falando sobre isso,não dava muita bola. Mas pelo visto...
-Que coisa linda. È uma pena que não sou rica igual certas pessoas para ajudar também.Dou um cutucão nele. Claude me olha estreitando os olhos.
-Não esta querendo que eu doe todo o meu dinheiro pra ele esta? Ele arca as sobrancelhas.
-Não é isso,mais acho que ajudar ao próximo sempre faz bem a si próprio,lava a alma.
-Isso não será possível. Eu tenho a alma suja,senhorita Aoi,negra como a noite. Seus olhos encaram os meus. Eu fico perplexa. È melhor não falar mais no assunto,se não poderíamos acabar brigando na frente de Alois e Hitomi.A maioria das nossas brigas sempre começam com a palavra "dinheiro".Expulso esses pensamentos negativos da cabeça e penso na festa,deve ser legal,e me permito ficar um pouco animada.Há uma fila de veículos diante da mansão.Lanternas de papel comprida e de um rosa pálido iluminando a entrada,e,á medida que nos aproximamos,de dentro do carro,reparo que elas estão por toda parte.Na luz do fim do dia,parecem mágicas,como se estivessemos adentrando em um reino encantado.Olho para Claude.Muito mais adequado para o meu príncipe do que para mim que parece uma plebeia. E minha empolgação infantil floresce,suplantando todos os sentimentos.-Hora de sair.Claude da uma ajeitada em seus cabelos,que estavam um pouco desarrumados com o vento que entrava pela janela do carro,e o meu príncipe se torna mais sombrio,mais sensual,com apenas isto.Thompson encosta o carro,e um manobrista abre a porta de Claude. -Pronta? Pergunta ele.
-Tanto quanto é possível. Estava um pouco nervosa.
-Você esta belíssima.Ele beija minha mão e sai do carro.
A mansão era linda,um pouco parecida com a que Claude me levou aquela vez,grandes janelas para todos os lados,estava toda iluminada.Na entrada da casa,duas grandes escadas que davam a porta.Parecia um castelo.
Um tapete verde-escuro atravessava o gramado e segue ao longo da lateral da casa,conduzindo-nos ao impressionante jardim aos fundos.Claude passa o braço protetoramente em volta do meu corpo.Ele estava de mãos dadas com Hitomi,e Alois comigo,e seguimos o tapete verde,as lanternas iluminando o caminho.Dois fotógrafos guiam os convidados para posar diante de uma treliça coberta de heras.-Senhor Faustus! Chama um deles. Claude acena para ele e puxa eu e nossos filhos juntos para si,enquanto posamos rapidamente para uma foto.Como eles sabem que é ele? Nos iremos aparecer nos jornais.Ao final do tapete,garçons em ternos brancos carregam bandejas com taças transbordantes de champanhe,Claude me passa uma delas me distraindo. Nos aproximamos de uma pérgula branca adornada com versões menores de lanternas de papel.Sob ela,brilha uma pista de dança quadriculada em preto e branco e delimitada por uma cerca baixa com estradas em três dos lados.Haviam muitas pessoas fantasiadas,muitas mesmo,segura firme na mão de Alois por medo dele poder se perder. Hitomi estava grudada ao braço de Claude.Suspirei aliviada. Na direção da baia há um enorme tenda aberta no lado mais próximo de nós,e posso ver as mesas e cadeiras organizadas formalmente.
-Sebastian mora aqui? Pergunto. E ele acena com a cabeça bebendo um gole da taça de champanhe. - Como? Ele é rico igual a você?
-Não, era minha,ao longo dos anos,eu herdei a mansão dos Trancy,e a dos Phantomhive,esta. Sebastian ficou louco me pedindo para dar a ele,pelo fato dela ser a antiga casa do seu antigo jovem mestre Ciel Phantomhive.Fiz um empréstimo a ele. Assim pôde parar de encher meus ouvidos.
-Quantas pessoas foram convidadas? Assustada pelo tamanho da tenda.
-Acho que umas duzentas.
Uma jovem mulher ruiva de cabelos curtos aparece saindo da multidão e joga seus braços ao redor do meu pescoço,e imediatamente sei que se trata de Mey Rin. Ela esta usando uma fantasia de empregada,preta e branca,com botas de cano alto e salto alto,seu cabelo estava preso por maria chiquinha,usava um grande óculos de armação redonda.Ela esta fofa.
-Ah Aoi,você esta linda.Ela me dá um abraço rápido.-Você tem que conhecer meu filho.Claude me lança um olhar de quem diz. "Vá,eu cuido dos nossos filhos." Alois vai para perto de Claude enquanto sou arrastada por Mey Rin.
-Er,Mey Rin,quero me desculpar por não ter dado mais noticias,eu simplesmente te abandonei. Encolhi os ombros.Ela para e me olha.
-Não precisa pedir desculpas,Nagisa me contou dos problemas que teve com Claude,do que estava se passando,não posso julgá-la,e também sou culpada por não te visitar mais. Ela pega em minhas mãos. -Mais prometa que agora nunca vamos nos separar. Aceno em sim com a cabeça.Ela me leva pra um local onde tinha um homem bem vestido de terno preto com um menininho no colo. -Aoi,este é meu filho.Ciel.Ela coloca a mão no ombro do homem ele se vira.Era Sebastian.Ele me lança um sorriso.
-Que bom que você veio senhorita Aoi. Do jeito que Claude é implicante,não pensaria que viesse. Fico muito feliz. Dê olá para a moça Ciel. Dizia Sebastian.Ele estava vestido com uma roupa de mordomo,igual a de Claude,mais no lugar da fita que Claude tinha no pescoço,Sebastian portava uma gravata preta. O pequeno Ciel estava vestindo uma roupinha de marinheiro.Ele tinha cabelos curtos pretos repicados,os olhos grande marrons da cor dos de Mey Rin. Ele aparentava ter uns 5 anos.
-B-boa noite. Ele disse com um pequeno sorriso envergonhado.Claude vinha atrás de mim.
-O que acha de deixar nossos filhos brincarem? Disse ele colocando Ciel no chão.
-Tem muita gente,eles podem se perder.Eu falava olhando ao redor.
-Não se preocupe.Todos que estão aqui são conhecidos meus,e Mey Rin poderá levá-los a um lugar mais reservado.Ele olha de relance para ela. Eu aceno com a cabeça,e Mey Rin os leva para dentro da mansão.Sebastian nos encara. -Quem diria Claude,jamais poderia imaginar que acabaria se casando com uma humana e sendo pai.Ele deixa escapar um riso.
-Não estamos casados. Digo segurando um de meus braços. Sebastian arregala os olhos.
-Ainda não estão? Mais já tem até filhos. Eu e Mey Rin nos casaremos na próxima semana,aqui mesmo na mansão,e estão desde já convidados.Claude por que ainda não pediu Aoi em casamento? Sinto meu coração acelerar,temendo a resposta dele,ele não tinha me falado ainda sobre isso,e ele mesmo tinha dito desde o começo,casamento é perda de tempo.
-Vou pedi-la ainda.Só estou esperando o momento certo. Ai meu pai,acho que meu coração parou na garganta,ele vai pedir,só esta esperando a hora certa? Fico com as mãos trêmulas,tomo um grande gole do champanhe.
-Acho que você deixou a moça nervosa Claude.Sebastian me olha se divertindo com minha reação. Claude me rodeia novamente com seu braço,descansando em minha cintura. -Bom,vou deixar você a vontade,qualquer coisa é só me procurar.E Claude,não se esqueça do leilão daqui a pouco.
-S-Sebastian,parabéns,seu filho é lindo. Disparo as palavras,e ele sorri e da uma piscada pra mim.
Claude me mantem junto de si o tempo todo,e fico feliz por isso. Francamente,a riqueza,o glamour,as proporções e a luxuosidade da festa me intimidam,nunca fui a nada parecido na vida. Uma mulher se aproxima de nós,cumprimenta Claude com um beijo no rosto alisando o seu braço. O que? Foi isso mesmo que eu vi? Que intimidade é essa? Fico encarando os dois. -Claude Faustus,á quanto tempo, como você esta querido? Querido? Ah não,vou acabar com isso.
-Quem é ela amor? Digo cinicamente,olhando pra ele depois pra ela séria. Ela olha pra mim de uma forma amarga ,me avaliando.Ela estava bem mais vestida do que eu.Ela é uma mulher de bela aparência,nota-se, tem pele bem clara,corpo violão,seios fartos,e cabelos pretos bem longos e volumosos. Quanto ao seu vestimento :ela estava usando um vestido preto longo na altura dos tornozelos,estilo"tomara que caia" com um decote em "V". O vestido é justo,contornando rigorosamente suas curvas,ela tem os olhos roxos e a boca bem carnuda,onde esta usando um batom vermelho.Estava usando um sapato preto de salto agulha.Ela tinha uma marca no meio do seu peito,parecia um pentagrama em vermelho.
-Amor? Ela olha para Claude e quase ri na cara dele,mais se segura. -Claude não sabia que estava acompanhado,e de uma garota mortal? Ela me olha em seguida. Era só o que me faltava,já não bastava eu ter conseguido me livrar da Hannah,agora tem mais essa morena peituda.
-Sim ele esta acompanhado,e muito bem acompanhado. Entro na frente do Claude,mais ele me empurra para trás novamente. Acho que ele percebeu que estávamos quase a iniciar uma briga de arranhões e puxões de cabelo.
-Sim,estamos juntos,Luxúria,e seu marido,como vai? Não o vejo mais na empresa. Ele dizia cortando o assunto,sério e frio. ignorando toda aquela beleza exuberante em sua frente.
-Ele esta viajando a negócios,não o vejo faz um mês.Parece que me abandonou,deixando-me sozinha e carente naquela casa. Ela faz uma cara de cachorro abandonado e acaricia novamente o braço de Claude,mais eu a impeço.
-Senhora,pare de agir como se eu não estivesse aqui. Claude e eu estamos juntos sim,e temos dois filhos,então é melhor para de ficar se insinuando desse jeito para ele na minha frente,ou posso tirar esses apliques da sua cabeça. Disparo em minhas palavras. Ela arregala os olhos e solta uma gargalhada. -D-do que esta rindo? Um pouco longe de nós,estava Sebastian,observando tudo,ele corre até nós.
-Luxúria,vejo que vocês estavam se dando bem. Disse irônico me olhando. -Ela é a esposa de Claude,os convidei para a festa. Explicava Sebastian.
-Claude,como você se deixou decair? Se juntando a esses seres inferiores a nós? Onde esta Hannah,minha melhor amiga? Ah não,sabia que ela estava metida nisso.
-Despachei Hannah para bem longe da gente,senhora. Já estava sem paciência. A mulher de cabelos pretos iria dizer algo mais Claude interrompeu.
-Com licença,eu e minha esposa vamos conhecer a casa.Ele se vira e segura minha mão para saímos dali. Ah eu precisava tomar alguma coisa.Um garçom vinha a nosso encontro,estiquei minha mão para pegar uma taça de vinho mais Claude me puxou para o outro lado. O olhei nervosa,ele estava com aquele sorriso sínico estampado no rosto.Ele me leva pra dentro da mansão,longe daquela multidão e dos barulhos da musica,entramos em um quarto vago.
-Eu queria beber.Digo enfurecida cruzando os braços.
-Sabe como você é limitada para bebidas,e bebendo não te fará se sentir melhor.
-Aé? E o que me faria melhor? Ele caminha em minha direção me puxando bruscamente contra seu corpo,iria me beijar mais eu o afasto. -Que é ela? O empurro saindo de seus braços e caminho até a janela,onde vejo as pessoas se divertirem,sorrindo,rindo,dançando,despreocupadas.Ah,que queria me sentir assim também.
-Ela é um demônio,o nome dela é Luxúria.Ela tem um contrato com uma jovem. Uma jovem? È estranho,mais não quero perguntar sobre isso.
-E o que ela tem com você? Digo sem ainda me virar. - Ela é muito bonita.
-Ela não tem nada comigo,nem eu com ela,o marido dela é meu sócio,ela sempre se insinuava pra mim,nas costas do marido.Mais nunca a quis. Ela é um demônio-aranha,igual a mim.
-Era parece uma viúva-negra. As palavras me escapam da boca. -Por que todos acham uma idiotice você se juntar a mim? Só por que sou humana? È sempre assim,todo mundo que cruza nosso caminho quer nos separar, destruir,me destruir. As lágrimas queriam escapar dos meus olhos,as seguro firme,não quero chorar na frente dele. O sinto aproximar de mim e me abraçar por trás.
-Eles não vão conseguir.Não vou deixar isso acontecer.Eu te escolhi pra ficar ao meu lado,é você que eu amo.Pare de achar que todas as mulheres que me cumprimentam,existe um caso entre eu e elas. Você tem que confiar mais a si mesma,é muito insegura. Limpo algumas lágrimas que ameaçam a cair em meu rosto.
-Tem razão,este mundo não é pra mim,não tem nada haver comigo. Eu..eu preciso pegar Alois e Hitomi.. Me viro e vou até a porta.
-Esta pensando em ir embora? Me deixando aqui sozinho? Ele faz uma pausa.-È isso que essas pessoas querem,não enxerga? Você fazendo isso,deixará o caminho livre pra aquelas mulheres.Ele corre até minha direção pegando em minha mão. -O que mais você quer que eu faça pra confiar em mim? Eu já te disse que te amo,eu jamais disse isso pra ninguém,eu não suporto pensar em outro homem te tocando,isso me deixa louco de raiva,é você quem eu quero,não elas. Ele levanta minha mão e a beija. Me viro pra ele e desabo em seus braços. Ele tem razão,eu preciso ser forte,bem forte,é isso que elas querem,me deixar confusa,pra baixo.Ele levanta meu rosto com meu queixo e me beija,um beijo demorado e intenso.Limpa minhas lágrimas com sua luva branca.-Vamos descer,todos precisam ver o quanto você é bonita,e esta comigo.Ele me passa um sorriso confiante. Balanço a cabeça e descemos as escadas.
Os garçons de branco movem-se em esforço por entre a multidão crescente de convidados com as garrafas de champanhe. Não posso beber mais,já bebi duas taças,sou fraca pra bebida,Claude nega para um dos garçons.Estava começando a me sentir zonza,não sei se era por causa das taças ou pelo turbilhão de pensamentos e emoções que tinha acabado de acontecer.
-Senhoras e senhores! Sebastian nos interrompe. -Queiram tomar seus assentos.O jantar será servido. Claude segura minha mão,e seguimos a multidão que vai conversando até a tenda,olho ao redor e vejo aquela viúva-negra nos encarando,a cara fechada pra mim. Seguro mais forte no braço de Claude,mostrando a ela de quem aquele homem era.
O interior é deslumbrante.Três lustres enormes e baixos irradiando luzes coloridas sobre o forro de seda e marfim do teto e das paredes.Deve haver,pelo menos trinta mesas,a mansão era gigantesca,parecia até ter o tamanho de um campo de futebol.As mesas me lembram da sala de jantar de Claude,taças de cristal,toalhas impecáveis de linho branco sobre as mesas e,no canto um arranjo primoroso de peônias cor-de-rosa em torno de um candelabro de prata.Ao lado,uma cesta de guloseimas embrulhada em um papel de seda.
Claude verifica a organização dos lugares e me leva até uma mesa no centro.A viúva-negra se senta bem longe de nós.Ainda bem. Suspiro aliviada. Mey Rin se senta ao meu lado,a mesa que estamos sentados era redonda,e se sentam mais algumas pessoas que não conheço.Ao lado de Claude,se senta um senhor de bigode branco,junto a uma moça de cabelos castanhos muito bonita,e ao seu lado uma menininha.
-Boa noite senhor Faustus.O velho o cumprimenta.
-Boa noite Tanaka,vejo que esta melhor da gripe,já que veio a uma festa,segunda o espero bem cedo na empresa. Ele estava doente? Coitado,na idade em que esta,uma simples gripe deve derruba-lo na cama,e Claude não tem nenhum pingo de compaixão com seus funcionários,nem mesmo com este pobre velhinho. -Esta é minha esposa,Aoi Makoto.Claude me apresenta ao senhorzinho de idade avançava.Ele sorri.
-È um prazer conhecê-la,senhorita,me chamo Tanaka,sou o assistente do senhor Faustus. Ele disse sorridente. -Estou feliz por ele ter encontrado uma pessoa boa como você,nesses últimos dias ele parece outro,esta ouvindo mais as pessoas,pensa bem,antes ele era muito durão. Claude da um olhar pra Tanaka fazendo o velhinho se encolher. -Espero que vocês se casem logo ,vejo que .Esta é minha filha,e minha neta. Ele da espaço e elas nos cumprimentar. De repente,ouço o silvo do microfone,e a voz de Sebastian no sistema de som toma conta do ambiente,fazendo com que o burburinho desapareça.Ele esta de pé em um pequeno palco numa das extremidades da tenda.
-Bem vindos,senhoras e senhores,a nossa festa de fantasia de caridade. Espero que vocês aproveitem o que preparamos para esta noite e que abram bem esses bolsos para ajudar no fantástico trabalho que eu e minha mulher estamos fazendo para o orfanato.Como sabem,trata-se de uma causa muito importante tanto para minha esposa como para mim.Olho nervosa para Claude que,acho,esta encarando o palco impassível.Ele retribui o olhar e sorri.Após os aplausos educados,o burburinho na tenda recomeça.
Queria que Nagisa estivesse aqui.Ela iria se enturmar tão bem.Claude me passa um cartão,com a lista dos prêmios em leilão.Dou uma olhada rápida.E o leilão se começa. Os prêmios eram : Bolsa,carteira e chaveiro Gucci,cupons de um dia grátis para duas pessoas no Alasca,espelho veneziano,fim de semana no Colorado. Epa,este tem o nome do Claude na frente.Olho pra ele assustada.
-Você tem uma casa no Colorado? Sussurro. Ele faz que sim com a cabeça,surpreso e irritado. -Você tem mais algum imóvel? Ele faz que não e inclina a cabeça em advertência. O leilão passa para o fim de semana na casa de Claude,e já chegou a vinte mil Ienes.
-Dou-lhe uma,dou-lhe duas.Grita Sebastian Em cima do palco.Um homem bem vestido de meia idade grita.
-Vinte e cinco mil Ienes. Uou.È muito dinheiro.
-Vendido para o senhor de máscara ao fundo. Fala Sebastian com um largo sorriso.
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