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História You Belong With Me - Capítulo 20


Escrita por: Future_Star

Notas do Autor


Olá! Mas um capítulo pra vocês.
Os comentários do último capítulo foram tão legais, eu simplesmente amei! Muito obrigada por todos eles e por todos os favoritos, nos vemos nas notas finais. Boa Leitura *-*

Capítulo 20 - Capítulo 20


Fanfic / Fanfiction You Belong With Me - Capítulo 20

 

     Natsu 

 

 

 

- Caramba, foi mesmo o Natsu quem fez tudo isso? Não acredito. - Indagou Jellal com o olhar perplexo no objeto em suas mãos.

Já estávamos todos na cafeteria que combinamos, graças a boca grande do Gajeel nosso plano quase foi por água a baixo. Não sei ao certo se a Luce acreditou ou não nas asneiras que ele tentou dizer, mas serviu pra que ela não nos fizesse mais perguntas acerca disso.

Antes de sair, guardei com cautela o presente que fiz junto de uma mensagem que enviei para todos não só confirmando a presença, mas também pedindo um favor especial a cada um.

 

Estamos aqui a pouco tempo, mas o suficiente para poder explicar a eles o que eu pretendia com aquela reunião em uma tarde de terça.

 

- Há há, muito engraçado Jellal. - o respondi com sarcasmo na voz.

 

- Desculpa Natsu, mas tenho que concordar com ele, você não costuma fazer essas coisas, ainda mais tão bem feitas assim. - isso eu meio que não posso discordar dela, quando se trata de algo muito trabalhoso eu normalmente faço as pressas e de mal jeito.

 

- Tem detalhes a beça aqui, só não entendo ainda o por que de você ter pedido o kit de costura da Juvia aquele dia. - Levy disse me olhando curiosa atraindo a atenção dos garotos.

 

- O Natsu pediu mesmo isso? - Gray, que estava ao meu lado na mesa redonda fez questão de pegar as minhas duas mãos pra me sacanear - onde estão as cicatrizes e pedaços de dedo faltando? O Natsu pode ser tudo, menos delicado com essas coisas.

 

- Como se você fosse. Larga de ser chato. - Erza o responde me poupando trabalho. Com um olhar sem graça eu coloco uma das minhas mãos na nuca e digo.

 

- Isso é uma outra história.

 

- Não vai me dizer que o seu pai precisava mesmo de um kit de costura? - Erza perguntou fazendo Gajeel ao seu lado se engasgar com a bebida que tomava.

 

- Não, isso foi só uma tentativa de despistar a Luce no momento do nervosismo. - eu disse começando a ficar deprimido por ser tão ruim em fazer surpresas.

 

- Bem ruim no caso. - Juvia respondeu com sua fase mergulhada em tédio, me lembrando da ceninha ridícula que eu fiz perto das meninas.

 

- O ponto da questão aqui é outro. Trouxeram o que pedi mais cedo? - perguntei pra todos ali, que no mesmo instante colocaram tudo em cima da mesa de madeira.

Sorri alegre vendo que agora ele ficaria ainda melhor.

Na cafeteria mesmo foram passando de mãos em mãos, deixando aquele presente ainda mais cheio de bons e verdadeiros sentimentos.

 

- Ficou ótimo. - eu disse com o objeto agora em mãos com um olhar emocionado assim como todos.

 

- Ainda não, falta alguma coisa. - ouvi a voz de Juvia e junto a todos eu a olhei curioso em saber o que ela faria. Ela colocou a bolsa no colo começando a revira-la à procura de algo.

Olhei na direção de Gray que somente fez um gesto indicando que estava tão confuso quanto eu naquele instante.

Após um momento de procura ela pareceu ter encontrado a peça final, e de fato é, a peça perfeita. Todos olharam admirados para o que Juvia tinha em mãos, aquilo definitivamente faria uma grande diferença.

 

- Faça as honras Natsu, você foi quem começou isso, nada mais justo do que você mesmo o terminar. - Assenti sorrindo para ela e peguei de suas mãos o último toque daquele presente - Agora Sim, terminado. Ótimo trabalho Natsu, Juvia tem certeza de que a Lucy vai amar.

 

- Obrigado Juvia, Obrigado gente. - disse a todos sorrindo satisfeito. 

Eu estava muito feliz, não deixaria ninguém dizer que era um simples presente, aqui tem muito mais sentimentos que um presente qualquer. É por isso que só existe uma pessoa capaz de merecer ele.

 

- Agora chega dessa coisa, não posso me permitir chorar antes do aniversário dela. - Levy disse já chamando uma garçonete próxima a nós.

 

- Verdade, eu só sinto a falta dela aqui com a gente. - Erza concordou já sendo a primeira a fazer o seu pedido.

 

- Pense que é por uma boa causa. - a respondi ainda o olhando em minhas mãos.

 

- Bota boa causa nisso, se a Lucy não gostar simplesmente não é ela. - finalizou Gajeel com seu pedido e eu logo tratei de guardar o presente em minha mochila para que nada de ruim acontecesse com ele.

 

Logo a mesma garçonete que nos atendeu trouxe nossos pedidos e se retirou após nos oferecer um sorriso gentil.

 

- Proponho um brinde, não é sempre que encontramos amigos como vocês. - Levy se levantou junto do copo em sua mão.

 

- E também a nós, nós merecemos. - Gajeel também se levantou. Soltei uma risada negando com a cabeça e me levantei com meu copo.

 

- A nós. - Eu disse e todos seguiram o exemplo brindando juntos.

 

- A nós. 

 

...

 

Resumidamente, depois de um tempo Elfaman, um amigo nosso e dono da cafeteria, ficou sabendo que estávamos lá e não perdeu tempo até aparece pra conversar com todo mundo. Claro que ele notou a ausência da Luce e não deixou de me fazer piadinhas quanto a isso.

 

Depois que o presente ficou completo eu aproveitei o tempo vago e arrumei aquele festival no meu quarto. Assim que terminei olhei para as cortinas negras que ainda permaneciam fechadas e pensei em abri-las, mas no fim só pensei mesmo e fui tomar um bom banho.

 

 

Sem os treinos diários do time de basquete eu fico um pouco entediado. Eu não costumo fazer extracurriculares dentro ou fora do colégio,  nem saio aos fins de semana, então esse tédio é bem comum.

Me sento na cama ainda com a toalha por cima dos fios úmidos pelo banho. Os seco de modo desajeitado com os olhos fechados, e ao abri-los eles vão em direção ao porta retratos intacto em um cantinho meio escondido da minha escrivaninha. Um cantinho onde ela provavelmente nunca enxergou da janela.

Nele, uma foto nossa, a primeira de muitas outras. Tiramos esse retrato no dia de ação de graças, aquele dia que nossos pais nos obrigavam a vestir roupas bonitas e fazer boas ações. 

Tínhamos em torno dos treze anos, e cada um de nós tinha um balão. Não me lembro bem se foi de propósito ou só para irritar nossos pais que pediam uma foto com sorrisos, mas o que fizemos foi totalmente o contrário. Olhamos para a câmera com caretas engraçadas e poses ridículas para um evento tão sério quanto aquele.

Soltei uma risada ao lembrar a cara incrédula do meu pai quando recebeu as fotos reveladas, consegui dar boas risadas pela sua decepção por não conseguir a foto como queria. Se não me engano Luce também tem uma cópia dela, ou pelo menos tinha na época que a revelamos.

 

Jogo meu corpo pra trás me afundando no colchão macio e meio desarrumado. Meu olhar se prende no teto branco sem graça e solto um suspiro fechando calmamente os olhos e respirando fundo, deixo o silêncio do ambiente me levar até ouvir a notificação do meu celular.

 

 

Lissana

 

Oi Natsu

 Estava muito ocupada com o festival e só consegui ler sua mensagem agora

Espero que não seja tarde de mais pra te entregar o que me pediu

 Eu guardo comigo até hoje esperando que ela pegar de volta, mas agora sua ideia me parece ainda melhor

Vou levar pra você amanhã mesmo.

PS: cuide da Lu amanhã, você sabe que apesar de não demostrar ela não se sente bem.

Beijos ♡ 

 

 

Nem precisa me dizer, sei o quanto cabeça dura aquele loira pode ser quando se trata de dizer o que sente. Pode não parecer para as pessoas de fora, mas eu percebia, que mesmo sorrindo e fazendo as piadas de sempre, o quanto estava doendo fingir que está bem pra não preocupar ninguém.

Uma vez, quando ela voltou da visita do cemitério com a mãe dela nós nos deitamos no seu quintal com olhando o céu que começava a escurecer. Ela ainda usava as roupas escuras que tinha escolhido, o que era um pouco estranho já que ela sempre gostou de tudo que havia diversas cores. Depois de observar um pouco eu coloquei meu braço direito atrás da minha cabeça e a perguntei.

 

"- Luce, por que mesmo se sentindo triste você ainda sim sorri? - eu a perguntei vendo que, mesmo com tudo que passava naquela semana, nenhuma lágrima era vista em seus olhos. Ela me olhou pelo canto do olho rapidamente, logo voltando a olhar pra cima.

 

- Sabe Natsu, nada dói mais do que ver alguém importante pra você sofrendo. Por mais que a minha vontade seja de chorar até não poder mais, eu me mantenho firme, não só pela minha mãe, mas também pelo meu pai. Ele não iria gostar de me assim. Posso ter passado pouco tempo com ele, mas sei que eu e minha mãe éramos o que ele tinha de mais importante. Nessas horas o certo é sorrir mesmo, não só pra consolar quem está sofrendo, mas também pra mostrar pra si mesmo que não importa quanta saudade aquela pessoa deixou, ela vai sempre estar com você, aqui! - Se sentou na grama apoiada em um de seus braços, e com uma das mãos colocou seu indicador no meu peito, apontando meu coração, que se acelerou por completo quando mesmo com os olhos um pouco lacrimejados, um lindo sorriso foi posto em seus lábios rosados. 

Com a face corada, fiz questão de retribuir aquele sorriso perfeito. Ela virou seu rosto agora direcionando seu sorriso para o céu escuro, pintado apenas com poucas estrelas, porém lindas e brilhantes."

 

- Natsu terminei de fazer o jantar, hoje tem lasanha, vai querer? - meu pai apareceu na porta segurando um pano de prato azul todo bordado, da onde veio isso?

 

- Nem precisa perguntar de novo. - Saltei da cama de uma vez só, fazendo meu pai rir enquanto descia as escadas atrás de mim.

 

Estávamos comendo em silêncio, tinha acabado de dar mais uma garfada na minha comida quando ouvi meu pai dizer normalmente. 

 

- Filho, quero te apresentar uma pessoa. - me engasguei pela notícia repentina fazendo meu pai me olhar preocupado. Ele me entregou um copo com suco enquanto eu tossia repetidente - Está melhor?

 

- Meio perdido com o que acabou de acontecer, mas no geral eu estou bem. - o olhei já mais calmo e agora com o prato longe de mim até ele terminar de me dizer o que queria - Você quer que eu conheça alguém? Uma mulher?

 

- Sim, uma mulher. - nos olhávamos seriamente sem dizer nada um pro outro - Eu conheço ela a alguns meses e estamos de certa forma em um relacionamento agora. Sei que é meio precipitado, mas eu pretendo...

 

- Se casar com ela? - terminei a frase pra ele e o vi assentir. Continuamos nos encarando sem expressão alguma por alguns segundos até eu soltar uma risada alta e apoiar um de meus braços na mesa - Sério? Quem é a sortuda?

O vi soltar um suspiro de alívio, como se temessem que eu não fosse aprovar a ideia.

 

- Natsu não me assuste desse jeito moleque, eu já sou muito velho pra brincar com a saúde. - eu ri de seu drama colocando um enorme sorriso no rosto quando vi o quão radiante ele ficou ao começar a falar dela - Ela se chama Maya, uma mulher incrível.

 

- Você parece um bobão pai. - disse achando graça ao mesmo tempo que me sentia feliz por vê-lo tão derretido por alguém.

 

- Um bobão muito feliz, vai dizer que não fica assim também quando minha futura nora está por perto? - me lançou um olhar debochado me fazendo corar um pouco, mas logo me deixei levar pelo sorriso bobo contagiante.

 

- Fico até pior velho. - ele riu começando a recolher a mesa, então me dipus a ajudar nisso.

 

- Apesar de saber que você não é assim, eu pensei que iria se revoltar e declarar guerra contra a Maya. - disse rindo e eu o acompanhei.

 

- Pai, não importa o que aconteceu no passado, muito menos o que aquela mulher idiota fez pra nós. O senhor mais do que ninguém merece uma pessoa pra te fazer feliz e recompensar todo esse tempo sozinho que você perdeu. É claro que eu quero conhecer ela, se esse mulher te deixa feliz, isso é o suficiente. - Meu pai sorriu colocando os pratos na pia vindo até mim me dando um abraço que a muito tempo não dava.

 

- Obrigada meu Filho, fico feliz que você tenha se tornado uma pessoa tão madura. Nem aquela mulher conseguiu fazer você mudar seu comportamento. Tenho orgulho de você Natsu. - disse ainda abraçado a mim e assim que nos separamos baguncei seus cabelos meio que invertendo os papéis por um momento.

 

- Eu devo isso a Luce, se ela não tivesse cuidado tão bem de mim naquele tempo, eu provavelmente não seria quem eu sou hoje. - falei sorrindo radiante e ele fez o mesmo voltando até a pia agora com bastante louça pra lavar.

 

- É verdade, ela é uma garota de ouro. Não a deixe escapar filho, no mundo de hoje, paixões como essas devem ser preservadas. - disse já começando a lavar os pratos, me sentei na bancada atrás dele e deitei minha cabeça no mármore gelado soltando um suspiro.

 

- Eu só queria pelo menos ter uma chance, bem pequena pra conseguir dizer lra ela o que eu sinto. Mas eu vou precisar de uma coragem e tanto, sabe onde eu posso arrumar isso? - digo sarcástico e ouço sua risada junto do barulho da água.

 

- Você pode parecer sem coragem agora, mas quando finalmente dizer o que tem guardado, ela surge sem explicação. Acredite ou não, quando você se determina de verdade a fazer ou dizer algo...- ele se vira pra mim no mesmo instante que apoio minha cabeça em meus braços o olhando - Você consegue.

 

Não precisei o responder, somente me limitei a sorrir concordando com suas palavras, o mesmo se virou novamente e voltou a lavar a louça.

 

- Agora, falando sério mesmo. - levantei mais uma vez a cabeça quando ele se pronunciou novamente após algum tempo. Não havia mais louça na pia e ele se virou com as mãos úmidas e um sorriso divertido no rosto - Até eu estou mais rápido que você. Eu ainda quero ver meus netos antes de morrer, mas até agora nem namorar você conseguiu ainda.

O velho se desmanchou em risadas assim que viu o semblante de raiva em meu rosto. Peguei um pano de prato qualquer que estava perto de mim e o lancei em sua direção, o mesmo o pegou com facilidade e ainda usou para secar as mãos.

 

- Velho maldito. - o olhava emburrado, mas logo tratei de suavizar a face e entrar na sessão risos junto com ele - Só me aguarde pai, você vai morder a língua.

 

- Ok, vai lá. - zombou de mim mais uma vez.

 

- Olha lá em, quando eu conhecer a Maya eu com certeza não vou ficar sem assunto com ela, tem tanta história sua que ela iria adorar ouvir. - disse me fazendo de bobo e ele cessou a risada na mesma hora.

 

- Está me ameaçando moleque? - me perguntou com uma sobrancelha arqueada.

 

- Jamais. - disse com ironia e nos encaramos com o olhar desafiador por segundos.

 

- Brincadeira. - dissemos juntos voltando a conversar sobre qualquer coisa.

Eu sabia que aquela alegria toda do meu pai nessas manhãs não era coisa simples, mas um namoro? Poxa, me senti humilhado.

 Mas eu estou feliz por ele, sua ex e infelizmente minha mãe, não deu a ele o que ele verdadeiramente merece. 

 Como eu aprendi com a Luce, dói muito ver alguém importante sofrer, então o que eu espero é que ele e Maya sejam

 

 

Muito Felizes. 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Gostaram do capítulo? Quem tinha o palpite que o Igneel tinha um namorada acertou na mosca.
Já sabem qual é o tal presente? Aposto que sim, vocês nunca falham. Agradeço pelas sugestões de nomes que vocês me deram, foi de grande ajuda.
E pra quem acha que o Gajeel esqueceu o troco da pegadinha no acampamento, ele não esqueceu, e logo logo vai colocar o plano em prática.
Obrigada por lerem mais este capítulo, nos vemos sábado que vem. Beijão ♡
FALOU!


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