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História You Could Be Mine - Curiosity


Escrita por: SrtaRocketQueen

Notas do Autor


Olá gente ♥
O capítulo tá pequeno, eu sei. O capítulo tá chato, eu sei. O capítulo devia ser maior porque eu demorei horrores pra postar, eu sei também.
Galera, a minha vida pessoal tá MUITO corrida. A escola então, está tomando muito tempo de mim e eu estou ficando cansada. Me desculpe pela imensa demora, por esse capítulo bostinha, eu prometo que os próximos serão maiores. As coisas vão começar a acontecer, também. Vou tentar ser mais rápida da próxima vez.

Mas... espero que goste!

Capítulo 16 - Curiosity


Fanfic / Fanfiction You Could Be Mine - Curiosity

A expressão facial de Axl era de extrema surpresa. E eu não podia dizer nada sobre aquilo, porque eu também estava. Por que eu disse aquilo? Tudo bem, já havia decidido que iria mesmo aceitar sua proposta, mas não era exatamente em qualquer lugar que ele quisesse me levar. É insano você dizer isso para um cara com a mente tão perturbada quanto a do ruivo. Eu realmente só faço - e falo - merda. 

— Confesso que não estou acreditando que você aceitou. — Seus lábios formaram um sorriso irônico. O típico sorriso dele. — Estou surpreso. 

— Não é exatamente pra onde você quiser. — Tratei de logo corrigir, e ele riu. Respirei fundo, olhando no fundo dos seus olhos. — Quero deixar claro que só estou aceitando isso porque não aguentando mais você... infernizando a minha vida. 

— Eu não estou infernizando a sua vida. — Ele riu, claro. — Você realmente não faz ideia de como seria se eu decidisse fazer isso. 

— E não quero saber. Por isso estou aceitando logo essa idiotice para você me deixar em paz. 

— Entendo... — Axl me olhava, cínico. Permaneceu assim por um bom tempo, e depois ficou subitamente sério. — Esse final de semana vamos fazer um show. Vai ser em um lugar muito famoso por aqui, e provavelmente sairemos de lá satisfeitos. A festa que você vai comigo será depois desse show. — Disse, firme. Eu engoli em seco, sentindo um frio na minha barriga. Na hora que me preparei para respondê-lo, a porta foi aberta. 

— Acho que atrapalhei algo. — Izzy disse, fumando o seu cigarro, como sempre. Eu suspirei aliviada, agradecendo ele mentalmente por ter interrompido aquilo. Estava me sentindo tensa já. 

— Realmente atrapalhou. — Axl bufou e eu quis rir, mas me segurei. 

— Não atrapalhou nada, Izzy. O que foi? — Perguntei. Izzy tragou seu cigarro mais uma vez antes de me responder. Droga, meu cabelo não podia ficar com o cheiro daquele negócio fedido. 

— Tem telefonema para você, Deb. 

— Quem? Por favor, não me diga que é aquele Rick novamente. 

— Quem é Rick? 

— Advogado dos meus pais. 

— Bom, acredito que não. — Respondeu. — Ste que atendeu e diz que é voz de mulher. — Provavelmente seria alguma amiga minha. Assenti. 

— Tudo bem. — Fui indo em direção a porta para ir até a sala atender. Axl me olhava com uma expressão enigmática, a qual eu não conseguia decifrar. Resolvi ignorar aquilo. — Saiam do meu quarto. Acho que é um pouco estranho vocês dois ficarem sozinhos por aqui. 

— Relaxa Deb. Nós não vamos roubar nada. — Axl disse saindo do quarto, sendo acompanhado de Izzy que riu da cara que eu fiz. Rolei meus olhos e sai do quarto também, fechando a porta. Desci as escadas e cheguei na sala, apenas Steven estava lá. 

— É sua amiga. — Disse assim que me viu, apontando para o telefone. Sentei no sofá e atendi. 

— Alô? 

— Deb! Que demora para me atender, cansou de mim? — Era Kimberly, como eu já podia imaginar. 

— Ainda não. — Suspirei. — Estava tendo uma conversa. 

— Uma conversa muito importante, já que você demorou para me atender. 

— Kimberly, não seja dramática. — Falei, rolando os olhos. 

— Falou a rainha do drama. — Ela riu. — Com quem era a conversa? Seu tio? 

— Axl. — Respondi meio incomodada. Minha amiga estava me ligando para contar as novidades de Nova York, não para conversarmos sobre aquele ruivo idiota. — Nada de importante. Como está as coisas por aí? 

— Entendi, não quer continuar com o assunto. Bom, não tem nada de muito novo. As coisas ficaram chatas depois que você se mudou. 

— Eu já imaginava. 

— Modesta. — Kim riu. — David estava perguntando por você hoje. — Lembrei-me imediatamente dele. Era um ficante meu. Perdi a conta de quantas vezes matamos aula atrás da quadra para ficarmos juntos. Lembro que eu ficava morrendo de medo de alguém saber disso, porque se caísse nos ouvidos dos meus pais, eu estava morta. 

— Por que ele quer saber de mim? 

— Bom, porque talvez ele ainda pense em você. — Eu até podia saber a cara que Kim havia feito nesse momento. Ela achava ele um cara legal pra mim. Mas não era. — Perguntou se você vai voltar para cá.  

— Pois pode responder para ele e para todos que perguntarem que quando eu tiver 18, eu vou sair desse lugar num instante.  

— Eu disse mesmo que você pretende voltar pra Nova York. — Fez uma pausa. — Mas também disse que pode ser que isso não aconteça. 

— O que? Por que? — Perguntei, franzindo a testa. Minha amiga estava louca. 

— Porque eu ainda acho que você vai gostar tanto daí que não vai querer voltar. — Respondeu naturalmente e eu gargalhei. 

— Por favor Kim, não me faça rir com as suas besteiras. Eu não vou nem discutir com você sobre isso. 

—Você mesma disse que os caras aí são legais... 

— Mas isso está longe de ser motivo pra mim permanecer aqui. — Respondi. Pude perceber o olhar de Steven sobre mim mas ignorei. 

— Ah, por favor. Por falar nos caras... Como Slash está? 

— Isso é sério? — Perguntei depois de um tempo. 

— Ué, mas é claro. Ele está bem? 

— Deve estar. Por que você quer saber? 

— Eu não posso querer saber se uma pessoa está bem? — Retrucou. 

— Não quando essa pessoa é o cabeludo. 

 — E por que não? 

— Kimberly! — Sim, eu tenho ciúmes da minha melhor amiga. E sim, eu não sei porque ela está perguntando por ele. — Se quer saber tanto, por que não conversa com ele? — Retruquei, me sentindo verdadeiramente incomodada. 

 — Oh, é isso mesmo que eu vou fazer! — Ela respondeu rindo. — Passe para ele para mim, por favor. 

— Você não está falando sério. 

— Bom, como você disse, o único jeito deu saber se ele está bem é perguntando-o. Então vou fazer isso. Vai Deb, quero conversar com ele. — Disse. Eu fiquei sem palavras por um momento, não esperando essa atitude de Kim. Ela estava mesmo me trocando pelo Slash? Respirei fundo para não jogar aquele telefone na parede ali mesmo. 

— Steven, chame Slash para mim. — Disse em um tom autoritário. O loiro me olhou confuso e um pouco assustado com meu humor. 

— SLASH! — Ele gritou alto e eu bufei. 

— Se fosse para grita-lo, eu mesmo teria feito isso. 

— Desculpe, vou lá chama—lo... — Assim que Ste levantou, o cabeludo apareceu descendo as escadas com certa indisposição. Olhei para o seu pescoço e senti uma forte vontade de mata-lo enforcado. 

— O que foi? 

— Deb está te chamando. 

— Você está me chamando? — Slash se redirecionou para mim, surpreso. Apenas me levantei e entreguei o telefone em suas mãos, sem dizer uma palavra, muito menos olhar nos seus olhos. 

— O que? Alô? — Ele perguntou com o telefone já na orelha, sem entender nada. Mas sorriu assim que percebeu quem era. — Kimberly? Oh, como você está? — fez uma pausa, provavelmente esperando que ela respondesse. — Eu estou ótimo! Quer dizer, melhor agora. Não esperava que você fosse querer falar comigo... Sério? — Não continuei ali para escutar a conversa, que estava bem animada por sinal. Eu só queria entender porque Kim havia se simpatizado tanto com o cabeludo. Tudo bem, tudo bem... Quando ele queria, até que era um pouquinho gente boa, mas nada que justificasse esse fascínio dela por ele. Já está ficando chato, e se da próxima vez ela fazer isso de novo, não quero que ligue para mim mais. Se Kim ligasse aqui, eu passaria o telefone direto para o Slash. 

Sem ter muito o que fazer, comecei andar para os fundos. Era um bom lugar, melhor do que permanecer na sala. Pude escutar uma música vindo de lá e não me surpreendi. Você sempre estará escutando alguma música quando mora com caras que acham que são músicos. Dessa vez era Izzy, mas algo me chamou atenção. A música que ele tocava no violão era a mesma que ouvi Axl tocar algum tempo atrás... Antes dele destruir completamente o seu violão. Como eu havia achado, a música era bonita. Assim como a voz levemente rouca do moreno.  

A letra da música era algo como "Não chore". No meu ponto de vista, era algum tipo de consolo, como se um cara estivesse conversando com sua amada. Acredito que, de todas as músicas que ouvi deles, essa era a minha preferida. Era calma, melancólica e profunda. Era uma música boa. Só não era bom o fato deu começar acha-la melhor que as músicas de Beethoven. Cresci ouvindo esse tipo de música, e agora que ouvi essa, não posso simplesmente acha-la melhor do que tudo que já estou acostumada. Mas é exatamente isso que está acontecendo. 

— Não é a primeira vez que eu a vejo me observando tocar. — Ah, mas é claro que Izzy ia perceber minha presença ali. Sou péssima em disfarçar. 

— Eu... Só estava de passagem. — Era ridículo as minhas desculpas, mas era melhor do que confessar que eu estava ali para escutar ele tocando mesmo. 

— Só de passagem... — Ele repetiu o que eu disse, rindo baixo. — Por que não continua aqui? Posso te mostrar outras músicas.  

— Você já me mostrou. — Rebati, lembrando-me da vez que ele tocou para mim a música que estava compondo. Izzy me encarou por um tempo. 

— Foi apenas uma. Temos mais músicas. 

— Eu sei. Mas não quero escutar, obrigada. — Eu sempre me sentia incomodada nessa situação. Tinha que ir embora dali. 

— Você sabe tocar violão? — Ele questionou assim que eu virei as costas para ir embora. 

— Sei tocar violino. — Eu nem me lembrava mais como era tocar aquele instrumento. Desde que meus pais morreram, eu não havia nem passado perto de um. Mas é claro, eu só tinha aprendido tocar porque meu pai me obrigou começar a ter aulas. Fiquei anos da minha vida indo em apresentações que no final metade das pessoas já estavam dormindo. 

— Eu posso te ensinar o violão também. Se você quiser. — Disse como quem não quer nada e piscou pra mim. Eu encarei-o mas não respondi nada, apenas sai dali e voltei para a cozinha, suspirando. Violão era um instrumento legal... 

Estava meio pensativa, por isso não percebi de primeira presença de Alice na cozinha. Mas assim que olhei-a, notei que minha prima me encarava de forma enigmática. Me encarava enquanto pegava as coisas no armário. Franzi o cenho, não entendendo nada. 

— O que foi? — Perguntei, incomodada. 

— Nada. — Respondeu secamente, começando a preparar algo na pia. Que garota louca. Só podia ter fumado. Resolvi ignora-la e fui para a sala. Slash e Steven estavam sentados no sofá. Eu ia passar reto por eles e ir para o meu quarto se não tivéssemos ouvido um estrondo alto vindo de cima.  

— O que... — Não deu tempo para Slash terminar sua pergunta. Axl desceu as escadas com muita rapidez e fúria. Seus olhos estavam irados e sua expressão não era nada boa. Dei um passo para trás, temendo que ele se aproximasse de mim. — Axl? O que... — E novamente, não terminou a frase. O ruivo simplesmente saiu da casa e bateu a porta com força, provocando um barulho enjoado. Todos permaneceram em silêncio, confusos, tentando entender o que havia acontecido ali. Inclusive eu. Foi tudo tão de repente... 

Em seguida, Dianna desceu as escadas também com pressa. Ela começou a olhar para todos os lados e bufou. 

— Droga. Ele saiu. 

— Sim. — Steven concordou, suspirando. 

— O que houve? — Não pude deixar de perguntar para a garota. — Ele estava... Axl estava normal até certo tempo atrás... 

— Você se lembra do que eu havia te falado, Deb? — Dih perguntou, me interrompendo. Eu fitei-a. — Não tente entendê-lo. Ele é imprevisível... 

— Mas... Aconteceu algo... 

— Axl costuma ter uns ataques, Débora. Acredite, isso já é normal. — Slash respondeu, me olhando. Eu encarei-o confusa mas ele não me diria mais nada. Eu nunca lidei com ninguém desse tipo. Era... extremamente estranho. 

Não sabia muito bem o que fazer. Quando percebi, meus pés já me guiavam por vontade própria e eu abri a porta, saindo da casa. Fui até sua frente, olhei para todos os lados e o vi. Axl parecia atordoado, andava meio sem rumo com as mãos na cabeça. Eu até andei um pouco depressa na tentativa de alcança-lo, mas parei e desisti dessa ideia assim que o vi atravessando a esquina e desaparecendo da minha vista. Encarando o nada naquela rua deserta, eu só conseguia pensar em uma coisa: eu realmente estou curiosa em saber mais sobre ele.


Notas Finais


Enfim gente, gostaram? Estou amandooo os comentários de vocês, tá sempre aparecendo gente nova, sejam bem-vindos ♥ Podem continuar aparecendo por aqui que eu to amando!
Por favor, me digam o que estão achando. Novas coisas virão. Estou tentando trabalhar no roteiro.
Tenham um ótimo final de semana!

Xx


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