História You made me - Capítulo único

Eu andava despreocupada pela minha área de trabalho no Asilo Arkham, hoje me disseram que eu teria que cuidar do novo paciente. Mas tem uma coisa muito estranha, eles não me deram sua ficha, falaram que na hora eu receberia. Ok, eu deveria estar preocupada?

Meus modos! Não me apresentei. Meu nome é Harleen Frances Quinzel, mais conhecida como Dra. Quinzel no asilo, trabalho na área de psiquiatria. Meus loiros cabelos estão presos em um alto coque, uma saia lápis preta moldura minha cintura, ela não é tão curta, apenas um pouco acima do joelho, estou com uma blusa branca um pouco larga, ela tem um decote um tanto “gracioso”, sua barra está presa dentro da saia. Nos meus pés se encontrava um scarpin 15 preto fosco, no meu rosto uma maquiagem básica e meus óculos, por cima de tudo um jaleco branco que chega ao meu joelho.

-Dra. Quinzel? – um homem fardado, talvez do exército, me tira de meus devaneios.

-Sim, como posso ajudá-lo?

-Seu novo paciente acaba de chegar.

-Ah sim, esqueci da chegada dele. Me desculpe. – sorri envergonhada – Preciso apenas pegar minha bolsa no escri...

-Aqui está. – ele me entrega minha bolsa. Como eu não vi isso? – Agora venha por favor. – ele começa a andar e entramos no elevador, vejo ele apertar o botão para irmos ao subterrâneo.

Subterrâneo? Deve ser perigoso.

Ao pensar isso sinto uma corrente elétrica passar pelo meu corpo causando um arrepio imediato.

Ok, isso com certeza não é normal.

Assim que a porta do elevador se abre, temos a vista do longo corredor. Ele tem apenas uma porta no final, e ela está cercada por três seguranças que estão carregando metralhadoras. O homem fardado faz sinal para que eu o siga e paramos enfrente a porta.

-Aqui está. – o olho confusa e ele logo me entrega três folhas grampeadas e presas em uma prancheta branca – A ficha do paciente, senhorita.

-Obrigada. – começo a folhear as folhas que estavam lotadas de palavras.

Insanidade, desequilíbrio mental, psicológico aterrorizante... Mas o que? Achei seu nome.

Coringa.

-Coringa? Vocês só podem estar de brincadeira, né? – arqueio uma das sobrancelhas o encarando e ele continua sério. – Por isso não me deram a ficha antes? Medo que eu pulasse fora? – rio ironicamente – Sem chance! Não vou entrar ai. – balanço a cabeça em negação.

-Doutora, a senhorita não tem escolha. Mas não se preocupe, estaremos aqui do lado de fora. – ele tenta me acalmar. Totalmente em vão!

-Ótimo, vou ser psiquiatra do rei de Gotham City. – rio sem graça – Legal, vamos logo com isso por favor.

Ele assente abrindo a porta, entro dentro da tal sala, logo após ouço a porta se fechar atrás de mim.

No que você se meteu Harleen?

Olho para mesa que tem no meio da sala, lá está ele... Consigo ver apenas seus cabelos verdes, sua cabeça abaixada sendo apoiada pelos dois braços que estavam na mesa. Tudo tão quieto, tudo tão silencioso...

Assim que começo a andar, o barulho dos meus saltos ecoavam pela sala, fazendo com que eu ficasse cada vez mais nervosa.

Assim que cheguei na mesa, puxei a cadeira com cuidado e me sentei em sua frente, coloquei minha bolsa encima da mesa e retirei minha caneta, caderno e gravador, fazendo o mínimo de barulho possível. Fechei os olhos e puxei todo o ar que eu podia para dentro dos pulmões , tentando me acalmar o Maximo possível para que eu não  demonstrasse nervosismo.

-Seu cheiro exala medo... – ouvi a tal voz rouca fazendo com que eu abrisse os olhos rapidamente.

Encarei aqueles olhos verdes penetrantes e lábios avermelhados abertos em um sorriso maléfico, um arrepio subiu pelas minhas pernas fazendo com que eu prendesse meus lábios dentro da boca e os mordesse.

-Boa noite, Senhor Joker. – ignoro seu comentário desviando meu olhar para minha prancheta. Sinto seu olhar queimar em minha pele me analisando.

-Dra. Harleen Quinzel? – ele lê em meu jaleco e ergo minha cabeça apenas assentindo  me sentindo uma criança indefesa perto de um leão prestes a me estraçalhar – Te chamarei de Harley. – ergo uma das sobrancelhas sorrindo, havia gostado do tal apelido.

-Gostei. – comentei, em troca recebi um sorriso... malicioso talvez?

-É apenas um trocadilho com seu nome. HÁ! HÁ! – ele leva uma das suas mãos até seus lábios, mostrando uma boca tatuada nas costas de sua mão. Não sei por que, mas ri junto a ele.

DOIS MESES DEPOIS

-Harley... – Coringa me cumprimenta com o mesmo sorriso maléfico de sempre assim que entro na sala

-Coringa. – o cumprimento também, me viro para fechar, sorrindo que nem uma adolescente boba, quando olho para trás... uau.

Coringa acaba de tirar a camisa. Todo o ar foge de meus pulmões, esqueci totalemnte como se respirava. Eu analisava o seu... lindo tanquinho. Não era nada exagerado, era extremamente perfeito. Percebi  que meus olhos faziam o caminho de suas entradinha que não passavam de sua boxe que aparecia devido sua calça surrada. Desvio meus olhos e caminho em passos rápido até a mesa me sentando.

-Gosta do que vê? – ela dá um sorriso malicioso vindo em minha direção.

-E-er... – me repreendo mentalmente por ter tentado soltar uma palavra correta nessa situação. Sinto um incomodo em meio as minhas pernas fazendo com que eu esfregasse uma na outra tentando me livrar do tal incomodo. Levo minhas mãos até minha coxa e as aperto como um belisco, essa não podia ser mais um dos sonhos eróticos que tenho tido nesses últimos dias com Coringa!

É totalmente real.

-Está tudo bem Dra. Quinzel? – ele da ênfase na ultima palavra de um jeito sexy... assenti com a cabeça percebendo que eu estava impossibilitada de falar.

Fechei os olhos com força ficando uns cinco minutos com eles assim tentando me aclamr, me apoio na mesa passando as mãos no rosto ainda sem abrir os olhos. Quando os abro, dou de cara com olhos verdes... Tão próximos...

-Sim, estou bem Coringa. – dou um sorriso de lado desviando meu olhar do dele, do nada sinto sua mão áspera acariciando meu rosto fazendo com que eu o olhasse.

Fecho meus olhos mais um vez apreciando a sensação de seu toque... Abro os olhos e ele coloca uma das mechas de meu cabelo loiro para trás da orelha. Ele analisa meus olhos como se pudesse ler meus pensamentos, ele parecia tão sereno... Mas estamos falando do Joker.

-Eu... quero te experimentar. – ele fala sorrindo me fazendo sorrir.

-O que está esperando... Joker. – falo quase em um sussurro, ele sorri de seu jeito maléfico antes de grudar nossos lábios com a mão em minha nuca.

Essa sensação... A sensação de seus lábios no meu é simplesmente maravilhosa, parece que temos algum tipo de... ligação?

Sinto nossas línguas em uma dança de luxuria e urgência como se precisássemos disso a muito tempo, acabo perdendo o controle de meu corpo e levo minhas mãos até seu peitoral o sentindo na ponta de meus dedos, ele se arrepiava o que me fazia sentir... poderosa, com a ponta dos meus dedos eu fazia o caminho de sua entrada. Levo minha mão até a parte de trás de seu cabelo e o puxo  fazendo com que ele grunhisse , ele para de me beijar e começa a rir histericamente, enquanto isso dou a volta na mesa tirando meu jaleco e jogando encima da mesma.

Quando eu percebo, Coringa já estava a minha frente em pé me beijando, me levantou tiando meus pés do chão e fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas em sua cintura, ele me senta na mesa puxando minha blusa de dentro da saia, separo o beijo levantando os braços para que ele pudesse tirar minha blusa com facilidade, antes que eu percebesse ele já havia tirado meu óculos também, ele analisa meu sutiã push up verde limão.

-Adoro verde... – ele diz em meu ouvido antes de começar uma trilha de beijos até meu pescoço, depois com beijos molhados faz o caminho entre meus seios me fazendo arfar fortemente. – Harleu, você virará minha boneca, eu não escolho tornar as pessoas bonecos, - ele cessa os beijos me encarando – elas se tornam sozinhas, você quer ser minha boneca Dra. Quinzel? – antes que eu pudesse responder ele volta com os apertos e mordidas em meus seios me fazendo morder os lábios fortemente, sinto um gosto metálico em minha boca, mas isso não faz com que eu pare de morder forte. Quando percebo tem sangue escorrendo da minha boca. Jogo minha cabeça para trás e aperto ainda mais minhas mãos na madeira da mesa sentindo farpas invadirem minha pele.

-Q-quero, quero ser sua boneca Coringa! – falei rápido por não conseguiu segurar por muito tempo o gemido em minha boca quando eu sinto ele massagear meu clitóris por cima da calcinha. Pela sua respiração em meu colo ele sorriu. Uma gota de sangue cai em sua testa fazendo com que ele parasse as “caricias” e me olhasse.

-Com certeza você é minha! – ele começa a rir histericamente passando os dedos em minha boca tirando o sangue de alguns locais e desenhando uma boca sorridente de orelha a orelha em meu rosto. Não me segurei e comecei a rir como ele... histericamente. Até que eu sinto novamente seus lábios no meu. – Seu sangue é uma delicia, boneca... – ele fala passando a língua em meus lábios me fazendo rir novamente. Peguei em seus cabelos com uma mão e os puxei para trás deixando seu pescoço totalmente a mostra.

-Vou sentir o seu na ponta da minha língua. – falei com uma voz sexy em seu ouvido fazendo uma trilha de beijos molhados até seu ombro, quando ele menos esperava eu o mordi fincando meus dentes em seus ombro, ouvi um forte rugido seu e depois risadas histéricas. As risadas que eu amo...

Seu sangue escorria em minha boca, senti ele me pressionar contra seu peitoral firme me fazendo sentir o grande volume em sua calça.

-Tá na hora, baby... – ele fala antes de abaixar sua calça e boxe rapidamente, levanta minha saia até minha cintura rasgando minha calcinha me estocando de uma vez.

-Coringa! – gemi seu nome quase em um grito, sinto as estocadas ficarem mais rápidas.

-Isso, geme para mim! – ele começa a rir e grunhir.

(...)

Ele me segura quando estou prestes a cair da mesa depois do nosso quinto orgasmo em menos de quatro horas, ele com cuidado senta ao meu lado na mesa e me deita estilo noiva em seu colo. Sinto seus dedos acariciarem meus longos cabelos soltos.

-Descanse, minha boneca...

Eu me sentia a pessoa errada, presa no corpo errado...