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História You still have all of my heart - Primeira vez


Escrita por: queenoffsuburbia

Notas do Autor


Ooooi pra quem está lendo! Antes de vocês começarem esse cap eu peço pra que leiam esse aviso: Eu sei que a fic ta classificada pra maior de 18 e essas coisas, só que eu tenho um problema que me falta criatividade para escrever as partes hots e picantes, se é que me entendem. Espero que um dia eu consiga fazer algo assim pra vocês, mas hoje fiquem com uma "cena" bem romântica e fofinha. Deixo os detalhes pra imaginação de vocês.
Só mais uma coisa e eu prometo que deixo vocês em paz pra ler: como eu já disse, a música que o Vic fez pro Kellin é do SWS, mas vamos fingir que não. Vou deixar o link da música com a tradução nas notas finais pra vocês darem uma olhada e verem (para aqueles que nunca viram ou não lembram) como se encaixa na situação dos personagens...
Desculpa o falatório... Boa leitura <3

Capítulo 15 - Primeira vez


              POR FAVOR LEIAM AS NOTAS DO AUTOR!!!

  Acenei para que Kellin esperasse. Abri a porta do quarto com cuidado e desci as escadas na ponta dos pés. Meu coração batia tão forte que eu estava com medo de que o barulho acordasse todo mundo na casa. Destranquei a porta devagar para não fazer barulho e dei a volta na casa – somente usando uma samba canção e um par de chinelos – até a onde Kellin estava, que dava vista da minha janela. Assim que ele me viu, veio ao meu encontro e me abraçou forte, me levantando do chão. Afundei o rosto em seu pescoço e senti seu cheiro. Aquilo me acalmou e eu me sentia em casa. 

                - Eu não sabia que você ia vir aqui – eu disse quando ele me colocou no chão. Sorri e passei a mão em seu rosto.

                - Quis te fazer uma surpresa. – ele declarou.

                - Vamos subir. – eu disse pegando em sua mão e o conduzindo para dentro de casa.

                Pedi que ele tomasse cuidado para que a mala não fizesse barulho. Tranquei a porta com muito cuidado, como se estivesse realizando uma cirurgia e nós subimos.

                Tranquei a porta do meu quarto para garantir. Kellin deixou a mala da viagem ao lado da minha mesa e se sentou na cama. Fiquei em pé a sua frente e passei a mão no cabelo, tirando as mechas rebeldes de caiam em meu olho.

                - Me conta sobre hoje. – ele disse me olhando.

                - Ah sim. – me sentei ao seu lado. – Mike está comprando um apartamento, então criei coragem para contar aos meus pais. Coloquei os dois sentados no sofá e desabafei. Finalmente disse a eles que sou gay.

                - E como eles reagiram? – seus olhos brilhavam. O quarto estava iluminado somente pelas luzes que vinham de fora da janela, o que trazia um sombreado lindo no rosto de Kellin.

                - Meu pai disse que não acredita em mim. Minha mãe disse que continua me amando. – respondi dando de ombros.

                - Você acha que seu pai vai surtar?

                - Mesmo se ele surtar, não me arrependo. – meu coração batia forte e minha respiração estava pesada. Eu sentia como se algumas palavras estivessem presas na minha garganta. Eu não sabia exatamente o quê precisava falar, mas assim que abri a boca as palavras sairam naturalmente. – Kellin, desde o momento que eu te vi senti que você entraria na minha vida e a viraria de cabeça pra baixo. E no sentindo bom. Quando eu me descobri e descobri meu sentimento por você eu não tive medo dos meus amigos me julgarem, nem do meu irmão me julgar, nem mesmo do meu pai me julgar. Tive medo de você não gostar de mim. Tive medo de você não ser como eu. Quando eu soube que você também gostava de mim foi como se todas as dificuldades e problemas tivessem sumido. – parei para tomar fôlego. Ele não ousou se mexer, mas seus olhos estavam cheios de lágrimas. – eu me apaixonei no momento em que nos beijamos e desde então eu soube que teriamos uma história. Eu faço qualquer coisa por você.

                - Vic... – ele segurou meu rosto com as mãos e encostou a testa na minha. Eu podia ver as lágrimas escorrendo de seus olhos. – Eu te amo! – ele sussurrou e em seguida colou os lábios nos meus.

                Aquele beijo foi diferente dos outros. Foi cheio de amor. Um amor que agora tinha sido colocado em palavras.

                Quando me dei conta eu estava deitado em cima dele na minha cama. Meus joelhos estavam em volta de sua cintura. Eu o beijava e não pretendia parar. Senti ele soltar um gemido entre o beijo. Aquilo foi suficiente para fazer subir um fogo por meu corpo inteiro.

                Kellin me afastou gentilmente, se sentando, e tirando a camiseta. Passei as mãos e os olhos por seu tórax magro e perfeito. Ele voltou a me beijar intensamente.

                - Vic... – ele tentou dizer com a minha boca na dele.

                Me afastei de novo.

                - Você quer? – ele perguntou, suas mãos estavam em volta da minha cintura. Olhei em seus lindos olhos azuis.

                - Quero. – respondi. Que se dane, eu queria mesmo. Queria saber qual era a sensação de fazer amor com Kellin.

                Depois da minha decisão as coisas aconteceram muito rápido até os finalmentes. Em um momento Kellin saía debaixo de mim e se livrava de suas roupas. No outro ele fazia carinho em mim como se eu fosse seu bem mais importante. Em outro eu estava deitado com ele por cima me olhando com as pupilas dilatadas.

                - Eu te amo. – eu disse como uma autorização para ir adiante.

                A coisa toda foi completamente diferente do que eu imaginava que seria. Kellin foi paciente comigo, não foi além da onde eu aguentava e no fim trocou de papel comigo, me deixando estar em seu lugar. Pra ele foi mais fácil, claro, ele não era mais virgem (nos dois sentidos) e eu tinha acabado de perder a virgindade das partes traseiras. Não foi algo barulhento, muito pelo contrário: foi silencioso. Nos comunicávamos com olhares e o único som vinha de nossas respirações pesadas.

                Fiz amor com Kellin Quinn por pelo menos duas horas.               

                (...)

                Eu estava deitado com a cabeça apoiada no travesseiro – já vestido – e Kellin estava com a cabeça apoiada em meu peito. Fiquei curtindo aquele momento revivendo as cenas de minutos atrás. Tinha sido maravilhoso.

                Estava quase pegando no sono, concentrado na respiração de Kellin fazendo cosquinhas em minha pele, quando ele se levantou e se apoiou nos cotovelos, olhando pra mim.

                - Acho melhor eu ir pra casa. – ele disse. Fitei seus olhos por alguns segundos.

                - Stay for tonight, if you want to, I can show you what my dreams are made of, as I’m dreaming of your face – comecei a cantar minha música pra ele, quase em um sussurro. – I’ve been away for a long time, such a long time and I miss you there. I can’t imagine being anywhere else. I can’t imagine being anywhere else but here.

                - Vic… - ele tentou dizer. Eu apenas pousei um dedo sobre seus lábios. Eu queria cantar pra ele.

                - How the hell did you ever pick me? Honestly, I could sing you a song, but I don’t think words can express your beauty. – passei a mão por seu rosto, fazendo um carinho. Seus olhos estavam marejados de novo e eu não conseguia desviar o olhar. – It’s singing to me, how the hell did we end up like this? You bring out the beast in me, I fell in love from de moment we kissed, since then we’ve been history. – Fiz uma pausa para tomar fôlego e continuei. – They say that the love is forever, your forever is all that I need. Please stay as long as you need. Can’t promise that things won’t be broken, but I swear that I will never leave. Please stay forever with me.

                - Você é tão maravilhoso. Eu te amo tanto. – ele disse com lagrimas escorrendo pelas bochechas. Ele me beijou. Devagar e com carinho.

                - Gostou? – perguntei quando ele se deitou de novo em meu peito.

                - Você escreveu só pra mim? – ele perguntou de volta.

                - Escrevi. Pensando naquela melodia que você tocou aqui outro dia. – admiti. O senti sorrir sob minha pele. – Eu te amo.

                Pegamos no sono entre um piscar de olhos e outro. Sonhei a noite toda com um céu azul imenso. Azul como os olhos do homem que dormia em meu peito e que eu amava mais do que qualquer coisa.


Notas Finais


Link da música: https://www.vagalume.com.br/sleeping-with-sirens/if-im-james-dean-youre-audrey-hepburn-traducao.html
Espero que leiam, se encaixa perfeitamente com o amorzinho deles...
Comentem o que acharam, por favor. Até o próximo... beijinhos <3


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