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História Young (Imagine Suga) - Son


Escrita por: A-T-H-E-N-A

Notas do Autor


*abrindo os braços para receber as pedradas*

Eu aceito o seu ódio, mas, por favor, leia as notas finais.

Capítulo 12 - Son


Fanfic / Fanfiction Young (Imagine Suga) - Son

— O que aconteceu, exatamente? — perguntou Yoongi.

Estávamos os dois no quarto, sentados na cama, um de frente para o outro, minha mãe permitiu que ele ficasse mais um pouco, desde que deixasse a porta aberta.

— Para simplificar as coisas: meu pai deixou a minha mãe quando eu tinha uns três anos para morar com uma outra mulher.

— Que filho da puta.

— É...

A mão de Yoongi estava entrelaçada na minha e seu polegar fazia carinho em minha palma.

— Ela se tornou muito super protetora, acho que por ser muito jovem e não ter nenhum amparo de parente.

— Entendo. Que horas são?

Peguei meu celular no criado mudo e apertei o botão de desbloqueio.

— Quase sete.

— Daqui a pouco tenho que ir. — disse Yoongi, em um tom baixo.

Coloquei o celular no criado mudo e olhei para ele.

— Desculpe por não ter falado de você para a minha mãe, mas é que eu nunca namorei e ela sempre foi muito superprotetora, não é fácil eu me abrir com ela, eu não sabia como contar.

Yoongi olhou para as nossas mãos por um momento.

— Eu pensei que você tinha vergonha de mim.

Eu entenderia se ele estivesse com raiva ou qualquer coisa assim, mas confesso que não esperava esse tipo de comentário.

— Você não está brabo?

— Não.

Sorri e coloquei minha mão direita em seu queijo, fazendo Yoongi me encarar novamente.

— Eu jamais teria vergonha de você, por que pensou uma coisa dessas?

— Por que eu não tenho nada... Moro num caminhão, minha roupas são velhas e desgastadas, sobrevivo muitas vezes da bondade alheia. E você tem uma casa enorme, estuda num colégio particular, era de se esperar que sua mãe não deixasse você namorar alguém como eu.

Com a mão direita eu belisquei uma de suas dobrinhas que se formava quando ele se sentava com a postura curvada.

— Ai. — reclamou dando um pulo e colocando a mão no local que apertei.

— Puff, nem doeu. — sorri. — Nunca mais pense isso de mim, tenho muito orgulho do meu namorado levar uma vida honesta, ser um pai amoroso e cuidadoso.

Yoongi sorriu a ponto de seus olhos se tornarem uma linha preta e me beijou com tanta intensidade, com tanto amor que eu perdi o fôlego.

— _____, dez horas! — gritou minha mãe no andar de baixo.

Suspirei frustrada por saber que nosso tempo juntos acabou.

— Ei, não fique assim. — disse Yoongi, me consolando. — Podia ser bem pior.

Ele estava certo, por sorte minha mãe era mais compreensível do que eu imaginava. Nós dois descemos as escadas e encontramos minha mãe no sofá assistindo um filme qualquer. Yoongi se despediu dela e por incrível que pareça o clima não estava tenso, levei o loiro até a porta e me despedi dele com um selar rápido nos lábios, eu queria mais, mas podia sentir os olhos de minha mãe nas minhas costas.

Assim que Yoongi se foi parecia que o mundo ficou sem graça, foi então que eu percebi que essa sensação era por que meu coração já não batia tão rápido, pelo nervosismo de estar perto dele.

— Estava pensando em pedir pizza o que acha? — disse minha mãe, enquanto me aproximava e sentava ao seu lado.

— Pizza é uma ótima ideia. — respondi.

 

 

***

 

 

Dois meses se passaram desde que minha mãe descobriu sobre Yoongi e confesso que as coisas não poderiam estar melhores agora. No colégio aquelas meninas pararam de me importunar, minhas notas melhoraram. Yoongi começou a ir na minha casa depois que o castigo passou, uma noite minha mãe até o convidou para jantar, mas ele não pode ficar pois tinha um show.

A agenda de Yoongi começou a crescer, as pessoas começaram a convidar ele e Rap Monster para se apresentarem em outras casas, o que era maravilhoso. Apesar da correria, ambos estavam ganhando o dobro do dinheiro e finalmente o loiro pode comprar um celular, não era grandes coisas, mas pelo menos eu podia conversar com ele quando não estávamos juntos.

Minha mãe ficou meio receosa em me deixar ver seus shows, mas é claro que Yoongi ia conquistar a confiança dela, ele garantiu para ela que eu estaria segura nos bastidores e depois poderia dormir na casa dele, apesar dessa parte não ter agradado ela, mas é melhores do que pegar um taxi sozinha. É claro que ela me encheu de avisos sobre perder a virgindade, apesar de Yoongi não ultrapassar a linha desde que ela descobriu. Ela colocou uma camisinha na minha carteira e me fez tomar pílulas. Depois de muito insistir, minha mãe finalmente concordou em assistir um show deles, agora que eram praticamente os donos da BigHit.

Quando o relógio bateu onze da noite as pessoas já começavam a lotar a casa, do camarim dava pra ouvir um zumbido alto, como uma comeia.

— Oi. — cumprimentei timidamente Yoongi, que terminava de se arrumar.

— Oi gata, vem sempre aqui?

Yoongi sorria torto, fazendo minha respiração ficar pesada e meu coração palpitar. Ele me avalia da cabeça aos pés enquanto se aproxima, com um olhar malicioso. Seu cabelo estava escondido pelo boné preto, ele usava uma calça jeans rasgada e uma camiseta social branca, alguns anéis e uma corrente de prata no pescoço.

— Só venho se o Suga vem. — respondi sorrindo.

— Ouvi dizer que ele tem namorada.

O loiro enlaçou minha cintura com seu braço direito, me trazendo para perto de si, pude sentir seu perfume masculino que eu amava.

— Eu não sou ciumenta.

Yoongi sorriu e selou nossos lábios, para então se aprofundar em um beijo de tirar o fôlego.

— Onde está Jaehyun? — perguntei quando nos afastamos.

— A avó dele veio buscar ele hoje de manhã, vai ficar com ele atém amanhã à noite.

— Está tudo bem? — perguntei ao notar a sua expressão de preocupação.

— Está, mas é que o Jaehyun tem uma festa de aniversário de um colega para ir amanhã e ele ainda não conseguiu se ajustar direito na turma.

— Você está com medo de que ele fique deslocado.

— Tem isso, mas também tenho medo de que aquela mulher mal amada não cuide direito dele.

— Eu acho que se ele foi convidado é porque querem a companhia dele e talvez esta festa seja o que falta para ele se soltar.

Yoongi suspirou.

— Não sei, Jaehyun não funciona assim.

Quando eu ia tentar tranquilizar o loiro novamente, a porta se abre e Rap Monster surge vestido com uma camiseta cinza enorme e bermuda, usando um relógio preto no pulso. “Esses dois são tão diferentes, mas tão parecidos ao mesmo tempo”, pensei comigo mesma.

— Pronto? — perguntou o mais alto com um sorriso gentil. — Oi _____.

— Oi Namjoon.

Yoongi pegou uma jaqueta jeans e a vestiu, me deu um beijo e saiu junto com o mais novo.

 

 

***

 

 

No dia seguinte eu e Yoongi ficamos de bobeira a tarde toda, depois de almoçar um xis maravilhoso. Estávamos os dois deitados na cama dormindo, quando o celular de Yoongi tocou. No inicio ele o ignorou, mas depois da segunda ligação eu o convenci a atender.

Yoongi foi até a mesa e voltou para a cama, se sentando na beira.

— Urgh, — resmungou o loiro. — é aquela velha.

— Quem? — perguntei meio sonolenta.

— A avó do Jaehyun.

Ao dizer isso o loiro atendeu a ligação e uma voz de mulher, alta e desesperada saiu do aparelho, mas apesar da gritaria, eu não entendia o que ela dizia.

— O QUE! — gritou o Yoongi se levantando.

O loiro usava apenas uma calça de malha, me dando uma visão maravilhosa do seu peito.

— COMO VOCÊ DEIXOU ISSO ACONTECER?

Yoongi começou a andar de um lado para o outro no quarto, com uma expressão zangada no rosto.

— CALA A BOCA E ME DIZ ONDE VOCÊ ESTÁ.

Gritou, enquanto ia para o armário e tirava uma camiseta, vestindo a mesma.

— Ta, to indo.

Me sentei na cama e comecei a calçar meu tênis, assim como o loiro fazia.

— O que aconteceu? — perguntei.

— O Jaehyun atravessou uma porta de vidro. — o modo como ele falou parecia que era a coisa mais normal do mundo.

— O que? Como?

— Parece que os colegas dele apostaram uma corrida e um deles o empurrou e ele acabou atravessando uma porta de vidro que estava fechada. Agora ele está no hospital.

— Eu vou com você.

O loiro se limitou a assentir. Pegamos tudo que era necessário e saímos para pegar um taxi. Yoongi andava com passos largos e sua mão segurava a minha com uma firmeza um tanto desnecessária, mas não reclamei.

— Eu sabia que ia dar merda, eu tinha certeza.

Um taxi vinha ao longe e Yoongi fez sinal para ele parar, entramos no carro e o loiro deu o endereço para o motorista. Pelo canto do olho eu via os olhos de Yoongi marejados e seu rosto preocupado. Era torturante saber a sua dor e não poder fazer nada.

— Vai ficar tudo bem. — disse baixinho.

Yoongi me encarou e eu sustentei seu olhar para que ele soubesse que eu realmente acreditava naquilo.


Notas Finais


Demorei? Demorei, sorry, o futuro ta bem incerto pra mim. Me inscrevi no curso pré vestibular da federal e se eu passar pretendo me dedicar ao máximo para poder passar na federal. Eu também preciso arrumar um emprego, as coisas já estão difíceis aqui e meu pai já ta enchendo o saco, apesar de ele quase não trabalhar, mas isso é outra história. Só quero dizer que tudo isso,. todo esse futuro incerto é dificil dizer como vão ficar as coisas por aqui, eu sinto muito, não, não é um adeus, mas eu vou precisar muito do apoio de vocês, como vocês tem feito até agora.

Eu queria agradecer as pessoas que mandam mensagens e comentam pedindo por mais, mesmo que eu não atualize a tempo, fico muuuuito feliz em saber que vocês mantem as histórias nos seus corações, morrendo de curiosidade do que vem a seguir. E desculpem pela tortura. Espero que tenham gostado do capítulo.

PS: O lance que aconteceu com o Jaehyun aconteceu com um amigo meu, mas na verdade eles bateram corrida pra ver quem chegava no bolo primeiro, e meu amigo gordo foi cortar caminho pela porta que de vidro de estava fechada. Aquele pequeno gênio.


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