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História Young (Imagine Suga) - Injured


Escrita por: A-T-H-E-N-A

Notas do Autor


HELLO HELLO
MAIS UM CAP, MAIS UM DIA

Capítulo 3 - Injured


Fanfic / Fanfiction Young (Imagine Suga) - Injured

— Onde você está? — disse Jimin ao telefone. — Nós estamos aqui a mó tempão!

— Já estou chegando, se acalme!

Era manhã de domingo, o dia seguinte à batalha de rap onde Suga teve sua primeira derrota. Como sempre, eu e os meninos combinamos de ir ao parque ver Taehyung andar de skate. Quando finalmente cheguei, fui direito para a pista, onde encontrei Jimin e Jungkook sentados á sombra de uma arvore, sobre uma tolha de piquenique.

Era verão agora, os pássaros cantavam mais alegres e o dia estava quente e seco, com uma brisa batendo de vez em quando. Jimin e Jungkook usavam roupas claras e folgadas, o mais velho usava óculos de sol preto que o deixava com uma ar sexy, fazendo muitas garotas olharem para ele.

— Como você consegue morar quase ao lado do parque e ainda sim chegar atrasada? — disse Jimin.

— Oi para você também. — me sentei ao lado de Jungkook e o cumprimentei. — Tae já esta na pista?

— O que você acha? — perguntaram os dois ao mesmo tempo.

— _____, você se importa se eu te usar como travesseiro?

— Eu tenho escolha?

— Não. — disse o moreno se deitando e apoiando a cabeça na minha coxa direita.

— Como foi a batalha ontem?

Fiquem em silêncio por um instante, me lembrando de tudo o que aconteceu na noite passada.

— Suga perdeu.

— O que!? — Jimin quase gritou, atraindo a atenção das meninas que o olhavam. O ruivo tirou o óculos de sol e me olhou atentamente. — Você está falando sério? — assenti. — Como? Para quem ele perdeu?

— Um cara chamado Rap Monster.

Jimin fez cara de nojo.

— Que merda de nome, nem um pouco egocêntrico.

— Se identificou? — perguntou Jungkook, me fazendo rir.

— Cala a boca Biscoito. — disse Jimin para o mais novo. — Mas como ele pode ter perdido? Ele sempre foi o melhor.

Dei de ombros.

— Bom, parece que não melhor do que o Rap Monster. — disse um pouco triste.

— E o que aconteceu depois? — o ruivo voltou a relaxar.

— Bem, Suga saiu do palco e o Rap Monster começou a se preparar para o seu show...

— E como foi o show dele?

— Sei lá, não quis ver.

— Oin, que fofa, se não for o crush ela não fica. — disse Jungkook falando com uma voz fofa.

— Cala a boca Biscoito. — eu e Jimin falamos ao mesmo tempo.

Ficamos uns dois minutos em silêncio até que eu comecei a contar o que aconteceu depois que eu saí.

— Eu falei com ele.

— Com quem? — perguntaram os dois, quase ao mesmo tempo.

— Com o Suga.

Imediatamente, Jimin tirou os óculos e Jungkook se sentou, ambos me encaravam como se tivessem visto um fantasma.

— Você falou de verdade ou foi em pensamento? — disse Jimin.

Olhei para ele como se disse: “Por favor, vá tomar no cu.”

— Cara, ela ta falando sério. — disse Jungkook.

— Muito obrigada, Jungkook meu amigo, por acreditar em mim. — dei uma ênfase nessa parte, fazendo Jimin revirar os olhos.

— Apenas conte logo este feito inédito! — disse Jimin.

Respirei fundo.

— Eu estava saindo da BigHit e sabem aquele beco do lado, que da para o estacionamento? — os dois assentiram. — Eu estava passando por lá e ele saiu bem na hora, mas ele estava todo machucado, parecia que tinha brigado com alguém, ele estava chutando e quebrando as coisas que tinha ali, e nisso, de alguma forma ele cortou a mão... Foi tipo, meio que sem querer, quando eu vi já tinha falado que eu podia fazer uns curativos nele, aquele corte tava muito feio, eu disse que a minha mãe era enfermeira, mas ele não aceitou a minha ajuda.

— O que ele disse exatamente? — perguntou Jungkook.

Abaixei a cabeça brincando com o cadarço do meu tênis.

— Ele disse que a minha mãe era a enfermeira, eu não.

— Aff, que mala. — disse Jimin, enquanto Jungkook voltava a se deitar e apoiar a cabeça em minha coxa.

— Realmente isso foi muita grosseria.

— Mas acho que eu entendo ele.

— Fala sério! — disse Jimin incrédulo. — O cara que tu gosta foi grosso contigo quando você estava tentando ajudar, ele não é legal, ele não tem motivos.

— Na-na verdade eu acho que ele tem sim, afinal ele perdeu a batalha sendo que estava invicto.

— Você é tão bobinha. — disse Jungkook que estava de olhos fechados aproveitando a brisa que batia.

— Eu só acho que não devemos julgar ele, só isso. Nós não sabemos o que há por trás das ações dele.

— Tá, tá. — disse Jimin, claramente ignorando tudo o que eu disse.

Subitamente uma menina surgiu correndo, ela se aproximou ofegante e disse:

— Seu amigo caiu, ele se machucou bem feio, é melhor vocês irem ajudar ele.

Imediatamente nós nos levantamos, Jungkook ficou para trás para pegar a mochila que os três compartilhavam, colocar a toalha de qualquer jeito na bolsa e depois vir atrás de nós. A menina nos levou até uma parte mais distante, ali, se Taehyung se machucasse, nós não poderíamos sequer saber. Era uma parte muito funda, que eles chamavam de Cova, onde geralmente o pessoal que andava de bicicleta usava. Taehyung já estava sendo trazido para cima por vários garotos, seus joelhos, cotovelos e rosto estavam sangrando muito, quase em carne viva.

Minhas pernas tremeram ao ver ele naquele estado, o moreno chorava de dor. Tentei me aproximar, mas foi um pouco difícil, pois muitas pessoas queriam ver, empurrei elas, ouvindo muitos xingamentos, mas ignorei todos, quando se tratava de uma amigo eu perdia a timidez.

— Tae! — disse quando me aproximei. — Precisamos levar ele para um posto, rápido!

— Claro! — disse um homem alto e forte. Ele pegou Taehyung nos braços como se fosse uma pluma.

— O que aconteceu? — perguntou Jungkook, que surgiu ao meu lado.

— Foi minha culpa. — disse um menino, que parecia ser bem novo, mas era da mesma altura que Jungkook, ele também estava um pouco machucado, mas não tanto quanto Taehyung. — Eu esbarrei nele sem querer, eu juro que não vi.

Eu não queria dizer para o menino, que se sentida visivelmente culpado, que estava tudo bem, porque não estava. Meu amigo estava muito machucado, mas mesmo assim eu não o culpei, apenas o ignorei.

— Vocês são amigos dele? — perguntou o homem para nós três.

— Sim. — respondemos em uníssono.

— Vou levar ele até o posto mais próximo, venham comigo. — “Mas é obvio”, pensei. — Filho, fique aqui, se não, não vai ter lugar no carro. — disse o homem para o menino que esbarrou em Taehyung.

Nós, e mais algumas pessoas curiosas, fomos até a rua onde o carro do homem estava estacionado no meio fio. O homem disse para Jungkook entrar primeiro para ajudar a colocar Taehyugn no carro, eu entrei em seguida, segurando os pés do moreno, enquanto Jimin se sentou ao lado do motorista.

Assim que entramos no carro o homem deu a partida. Eu perguntei os detalhes do que tinha acontecido, mas foi bem aquilo que o menino relatou. O pai contou que o filho estava passando bem na borda da pista, quando Taehyung surgiu e se chocou com o mais novo. O menino foi apenas empurrado, mas Tae acabou caindo com tudo na Cova. O sangue do moreno escorria e sujava o carro do homem, mas o mesmo disse que isso era insignificante.

O posto ficava bem longe, eu nem sequer sabia onde estávamos. Assim que chegamos o homem do carro começou a buzinar, as pessoas que estavam na recepção da emergência, rapidamente entenderam o recado e, logo em seguida, quatro paramédicos apareceram e levaram Taehyung para as entranhas do prédio.

Tanto eu quanto Jimin e Jungkok, queríamos entrar com ele, mas os seguranças disseram que deveríamos esperar até sermos chamados. Sentamos os três na sala de espera, suspirando de exaustão e preocupação. A perna esquerda de Jungkook não parava de tremer, eu e ele estávamos com grandes manchas de sangue nas roupas, pelo menos três enfermeiros passaram por nós e perguntaram se fomos atendidos.

O homem do carro apareceu e disse que iria levar o filho para casa, Jimin trocou telefone com ele para caso precisássemos e para informar sobre a situação de Taehyung. Aproveitei e liguei para os pais do moreno, mas eles não atendiam. Depois de quase meia hora já era quase meio-dia, nós três estávamos com fome. Liguei para a minha mãe que estava de plantão no hospital e ela disse que assim que pudesse, sairia de lá e viria para nos encontrar, mas depois de mais meia hora, nós desistimos e decidimos comprar algo para comer por nós mesmos.

Jimin ficou na sala de espera, enquanto eu e Jungkook fomos até um bar que ficava do outro lado da rua, onde compramos alguns salgadinhos e refrigerantes. Voltamos para a sala de espera e comemos em silêncio. Perguntamos varias vezes sobre o estado de Taehyung, mas ninguém podia responder ainda. O posto era publico, com certeza Tae deve ter um plano de saúde, já que nós quatro estudamos em colégio particular e os nossos pais possuem dinheiro para tal, mas como ele não andava com estes tipos de documento e a mãe não atendia...

Depois de um tempo eu me levantei e fui ao banheiro, que foi bem difícil de achar, ficava em um corredor mais afastado, onde não tinha muito movimento e nem placas para indicar o local. Depois de usar o banheiro, saí de costas para fechar a porta e sem querer bati em algo, na altura da minha coxa, olhei para baixo e era uma criança. Era um menino, parecia ter uns dois anos, tinha cabelo preto, os olhos pequenos e usava roupas um tanto desgastadas, ele chupava um bico e olhava para mim com um olhar de sono. O pequeno esticou os braços em minha direção e apertou as mãosinhas, pedindo colo, que eu cedi imediatamente com um sorriso no rosto.

— Ei pequeno, o que você está fazendo aqui sozinho? — o menino encostou a cabeça no meu ombro e eu pude sentir que a temperatura dele não parecia muito normal. — Você está com febre bebê? — toquei a pele dele. — Cadê a sua mãe?

Andei até a recepção com o menino, que já estava começando a pesar em meus braços. Assim que me viram Jimin e Jungkook me olharam com espanto, sem entender o porquê de eu estar segurando um bebê, mas eu nem sequer pude explicar algo a eles, pois ouvi alguém praticamente gritar:

— O que você está fazendo com o meu filho?

Assustada, me virei para trás, segurando a criança firme nos braços, para poder ver o tal pai do menino. Quando o fiz, meu coração acelerou mais ainda, como se o susto que tomei com a voz do homem já não tivesse sido o suficiente.

Ele se aproximou com passos largos e tirou a crianças dos meus braços, com pressa, mas com delicadeza, sem acordar o menino. Hoje ele usava uma roupa totalmente informal, bermuda, tênis surrados e uma camiseta que parecia ser o pijama dele. Seu cabelo estava bagunçado como se um gato tivesse dormido ali.

— Anda, me responde. — disse Suga. — O que você estava fazendo com o meu filho?


Notas Finais


A coisa ta só começando galerê

KA-CHAU


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