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História Lotto - "More problems..."


Escrita por: annyonee

Notas do Autor


Capítulo três, ehhh!
Espero que gostem.
Boa leitura.

Capítulo 3 - "More problems..."


Fanfic / Fanfiction Lotto - "More problems..."

A menor engoliu o seco, ela não podia falar o que realmente tinha feito, mas nenhuma desculpa favorável surgia em sua cabeça. Ela começou a ficar nervosa e sua respiração começou a falhar. Ela tentou puxar seu pulso da mão enorme de ChanYeol, mas não conseguiu, pois o mesmo era mais forte.

- Vamos, me diga. O que houve?

O maior perguntou novamente, calmamente, mas ele estava um tanto curioso e preocupado. Já que a quantidade de sangue que parecia no curativo, não era pouco. Tinha uma quantidade exposta que realmente era preocupante. BaekHyun observava aquela cena confuso e então resolveu olhar para fonte de tanta confusão, ao ver o pulso da mais novo, entrou em pânico.

- Meu deus, Skylette. Você está bem? Tem sangue no pulso, meu deus. Eu vou chamar uma ambulância.

O mais velho rapidamente pegou seu celular do bolso e discou o número da ambulância, antes que o mesmo chamasse a ambulância, a menor foi mais rápida e conseguiu livrar-se da mão de ChanYeol e pegou o celular de BaekHyun.

- Sr.Byun, não precisa disto. Estou bem. Eu... Eu caí.

A menor falou uma desculpa que não explicava exatamente, mas ela estava tão desesperada e nervosa procurando por uma resposta. Esta desculpa foi à única que achou. ChanYeol olhou pra menor com olhos semicerrados, procurando algo em sua face que estragasse a mesma, assim achou o nervosismo estampado na cara de Sky. Ha! Ela estava mentindo.

- Caiu? Que tipo de queda levaria isto? E esta quantidade de sangue? Foi só uma queda?

O maior a encheu de perguntas, deixando a garota sem saída. Mas de jeito nenhum ela iria ceder! Ela poderia ser demitida por isso, mas nunca iria contar. BaekHyun olhou preocupado para a garota e viu o nervosismo da menor.

- Channie! Pare com isto, já. Está deixando ela nervosa.

BaekHyun repreendeu o maior, onde o mesmo se calou. Mas ainda olhava suspeito para Sky, BaekHyun fitou Sky e a menor o encarou.

- Você só caiu? Diga-me a verdade, por favor.

O mais velho perguntou docemente para menor, deixando claro para ela que ele não iria dar sermão na mesma. Mas a menor não queria falar, ela iria continuar com sua mentira esfarrapada.

- Sim, Sr.Byun.

Ela falou para o mais velho e o mesmo suspirou, depois olhou para ChanYeol que fitava a menina, a investigando com os olhos.

- Desculpe-me por causa de Channie, o mínimo que posso fazer é pagar o que você consumiu e te levar pra casa.

BaekHyun falou, simplista mas gentil. ChanYeol o olhou como forma de “E eu? Como fico?”, afinal BaekHyun tinha o trago no seu carro. O mais velho riu da expressão de ChanYeol.

- Não irei te abandonar, Channie. Irei te levar junto.

O maior suspirou e os três voltaram-se a comer, os três não tinham reparado em que todo este tempo com eles estavam juntos naquela mesa, Mi-Cha os observava. Ela matinha toda sua atenção em cada movimento, e ela parou a ver a confusão e o toque inesperado de ChanYeol na menor e a mesma sentiu raiva. Ela recebia carinho dos maiores, mas ela era a única que recebia. Mas parece que isto mudou com a chegada de Sky, Mi-Cha gostava muito de ChanYeol e odiava quando o mesmo ficava rodeado de mulheres. E pela primeira vez, ela está lidando com uma que ChanYeol se aproximou.

- Talvez eu devesse a manter longe... Eu não quero que ela pegue alguém que amo á anos.

Ela sussurrou pra si e percebeu que os três estavam se levantando, provavelmente pra ir embora. Ela se aproximou mais.

- Mas, Sr.Byun. Não precisa.

A menor insistia pra BaekHyun que não precisava que o mesmo a levasse pro hotel. Mas o mais velho insistia tanto.

- Ah, por favor. Deixa Skylette.

O mais velho fez bico pra Skylette, e ela o olhou meio sem graça por causa da situação que eles se encontravam. ChanYeol resolveu argumentar.

- Por que você não quer que a gente vá? Tem alguma coisa pra esconder lá também?

A menor bufou e viu que mesmo implorando, eles iam. Então ela concordou e deixou, ChanYeol e BaekHyun foram até o balcão pagar o que consumiram. Sky ficou esperando do lado de fora da lanchonete, ao acabar de pagar os maiores se dirigiram pra fora do estabelecimento, onde Sky se encontrava. Mi-Cha acabou seu turno e foi correndo se encontrar com eles, para evitar qualquer coisa.

- Meninos, podem me dar uma carona?

A garota perguntou sorridente, Sky estava distraída e não prestou atenção na conversa. BaekHyun concordou com a cabeça sorrindo. ChanYeol estava calado pois pensava na mentira de Sky, o mesmo odiava mentiras.

- Vamos pessoal.

BaekHyun falou animado e todos o seguiram até o carro, Sky escutou seu celular tocar.

- Com licença, irei atender.

Assim ela se afastou um pouco para poder atender. Mas ainda andava perto deles.

- Alô?

A menor perguntou, pois não sabia quem tinha ligado, afinal não viu quem ligava. Um silêncio apareceu na ligação, a mesma pensou que foi um trote e iria desligar.

- Oi, minha filha.

Era o pai da menor, ela congelou e engoliu o seco. O homem só a ligava uma vez, era estranho, pois era a segunda vez que ligava para ela.

- Sim, pai?

O homem queria falar sobre o casamento da menor, ela tinha que saber sobre ele. Afinal, ela não sabia. Mas ele repensou várias vezes e resolveu deixar pra outro momento.

- Queria saber quando vai voltar pro Canadá.

A menor bufou irritada, ela sabia que este assunto viria mais cedo ou mais tarde e iria ter discussão de qualquer jeito.

- Eu não sei pai. Depende de meu trabalho, eu não posso voltar enquanto trabalho o senhor deveria entender.

- Não fale assim comigo.

- Pai, não importa. Você deve entender que agora eu tenho que me focar assim e não me peçam pra voltar pro Canadá de repente. Estou trabalhando.

ChanYeol escutava o que a menor dizia para seu suposto Pai e via a irritação da mais nova, parecia que sempre ficava presa e essa era a primeira vez da menor livre.

- Vou falar mais uma vez, cuidado como fala comigo. Você sabe muito bem do que sou capaz, esqueceu que você tem um chip em seu pescoço? Sei em cada lugar você passa. Posso muito bem, pedir pra alguém te trazer a força pra cá. Só digo uma coisa, cuidado.

A menor colocou a mão na lateral de seu pescoço e grunhiu. Ela odiava ser tão vigiada assim, parecia que ela nunca seria livre pra fazer o que quisesse.

- É melhor, você ser uma boa garota. Se não, vou te trazer a força, mesmo que eu seja preso, eu irei.

O homem desligou e voltou a suas tarefas na sua empresa. A menor tirou o celular do ouvido e começou falar mal o pai mentalmente. Sua vontade era de pegar uma faca e arrancar aquele chip fora. Ela perdeu a vontade de ir pro hotel com seus Superiores, ela queria ir a outro lugar.

- Tenho uma pequena mudança de planos, eu vou para outro lugar. Mas obrigada por tudo.

A mesma curvou-se e virou-se em direção ao lugar onde ela sempre quis ir. Mas BaekHyun a parou.

- Oh, como assim? Não vem com a gente?

BaekHyun perguntou para a mais nova, ela não se virou. Ela concordou com a cabeça.

- Eu vou a um lugar, não quero fazer vocês perderem tempo. Até amanhã... Foi um prazer acompanhar os senhores nesta noite.

Assim ela foi embora sem dar oportunidade do mais velho responder, ela pega um ônibus que a leva até N Seul Tower. A famosa torre dos cadeados do amor... Mas o objetivo de Sky não era fechar um cadeado. E sim outro, um que sempre que ela quis fazer. Ao chegar lá, a menor admirou a enorme torre e subiu até o terraço.

Ao chegar ao terraço, ela admirou a vista noturna que Seul mostrava, ela sorriu. E viu que tinha alguns casais trancando cadeados e trocando carinhos. Como alguém pode amar tanto alguém neste ponto? Era o que a menor pensava, pois quando se falava de experiência amorosa, ela se lembrava do seu quarto pior erro de sua vida. Ela se aproximou da grande parede de cadeados e admirou a vista, com o vento batendo em seu rosto, ela tinha um sentimento de liberdade, mas não era por completo.

- Agora é a hora...

Já que não tinha ninguém no terraço, ela aproveitou esta oportunidade e subiu a parede de cadeados, ficando sentada sobre a grade. E abriu os braços, sentindo o vento bater em seu tronco, a mesma sorriu.

- Que sensação maravilhosa...

A menor se inclinou um pouco mais, mas ela não caiu. Pois estava segura de alguma forma, ela se levantou e ficou de pé na grade e começou a andar por ela, como se fosse uma brincadeira. Ela fazia esta tal loucura, por que sensações assim a fazia feliz. Mas como tudo tem uma consequência, ela acabou escorregando e segurou firmemente na grade, a menor olhou para baixo e se deparou com uma enorme altura, que um descuido Sky poderia se encontrar lá embaixo, totalmente sem vida. Com grande esforço, ela conseguiu sair daquele sufoco e se deitou no chão do terraço.

Olhou pro céu e começou a rir, ela colocou a mão sobre sua barriga e riu cada vez mais. Sua risada estava ficando mais alta, ela teria enlouquecido? Talvez.

Assim a lembrança do dia que colocaram o chip em seu pescoço veio em sua cabeça. Causando muita raiva na menor, ela odiava este dia, assim como o dia de seu nascimento.

 

“- Mas Papai, eu não quero colocar isto. Irá doer...

A pequena Sky falava segurando as lágrimas, a mesma só tinha três anos. Seus pais a levaram para colocar um chip para saber onde a mesma estava não importa em que lugar do mundo ela esteja. Eles sempre vão saber...

- Terá que colocar, Skylette. Não adianta.

A garota tentou correr para fora do consultório, mas traga a força por alguns enfermeiros sem nenhum tipo de cuidado, a pegaram no colo bruscamente e a trouxe. Colocaram-na em uma maca e a seguraram. Assim vinha um homem, o suposto encarregado para colocar o chip na menor. A garota via era uma espécie de agulha e se desesperou, começou a se debater e chorar.

- Por favor, Papai. Não faça isto...

A garotinha falava entre soluços, mas o Pai apenas acenou com a cabeça pro o homem e sem aviso o mesmo injetou a agulha no pescoço da menina. A mesma gritou e chorou. Era uma dor insuportável, com tanta dor a garota desmaiou...”

A menor começou a chorar de ódio, ela queria que seus pais pelo menos tivessem dó dela. Ela sabia que eles a amavam, mas ela não entendia o motivo de fazê-la sofrer assim. Era terrível, ela olhou mais uma vez pro céu e se perguntou.

- Por que fizeste isto comigo?

Sky se levantou e foi embora, desceu o prédio e caminhou um pouco até a parada de ônibus, não muito longe dali. Enquanto caminhava percebia um grupo de pessoas se formando atrás de si, ela andou mais rápido, chegando à parada de ônibus, ficou esperando desesperada pelo ônibus, parecia uma eternidade. As pessoas chegaram e a cercou.

“Pronto, estou fodida.”

Pensava a menor, eram cinco homens e duas mulheres, um grupo. Eles estavam bêbados e pareciam que tinham chegado a seu limite, eles fitaram a pequena e sorriram maliciosos. Aproximaram-se, fazendo a menor se afastar.

- Oh, garotinha. Quer ir a um bar conosco?

Um homem perguntou, malicioso. Ele esperava que Sky concordasse e fosse para se aproveitar dela. Mas a menor rejeitou sem hesitar.

- Não, obrigada.

Ela se curvou e voltou a fitar a rua, onde veria o ônibus, mas sem sinal dele. Sky suspirou e fitou seus pés, pequenos e calçados com um tênis azul e branco.  O homem olhou para seus companheiros e eles se aproximavam mais da garota, a mesma se afastava assustada. Um homem segurou os dois pulsos de Sky, a fazendo ficar como se defender, pois a mesma não tinha muito coordenação de suas pernas. Todos a cercaram e começaram a passar a mão em toda extensão de seu corpo.

- Por favor, parem...

A garota começou a se debater, mas os homens a seguravam mais forte, impedindo de Sky se soltar.  Ela começou a chorar de ódio e medo, ela odiava coisas assim e sentia tanto medo de se machucar e entrou em desespero. Para sua sorte, alguém pegou uma garrafa de vidro vazia e bateu na cabeça do homem que segurava Sky. O homem caiu e os outros pararam o que fazia para focar em quem era aquele, a garota olhou assustada para o homem.

Kris passava por aquela rua e viu uma coisa bem incomum, um grupo de homens reunidos em um só lugar. Um bando de bêbados era apenas Lee e seus amigos. Mas algo estranhava, havia uma pessoa naquele meio e era uma garota. Sua primeira reação foi pegar uma garrafa e bater em alguém com aquilo.

- Mas que porra, Kris!

Um dos amigos de Lee, falou indignado por causa do ato de violência do maior. Kris riu baixo e soltou o resto da garrafa que segurava, pegou a garota pelo pulso e a levou.

- Vocês não devem pegar uma garotinha assim, isto é muito errado.

Ele falou e a levou um pouco para longe, mas Lee se levantou do chão e socou o rosto de Kris.

- Seu filho da puta, vamos porra!

O mesmo riu e colocou a mão no maxilar, local acertado com o soco de Lee e revidou com mais força. Fazendo Sky se assustar e colocar as mãos na boca, surpresa. Lee caiu no chão, assim apagou. Kris pegou o pulso da garota e levou a mesma até o seu carro, estacionado na esquina.

- Entre, eu não irei te machucar, vou te levar pra casa.

O maior falou gentil, a garota entrou e se calou. Ela estava em choque pelo o que acabou de acontecer. O maior entrou no carro e o ligou.

- Onde você mora?

Ele perguntou enquanto destravava o freio de mão do carro, Sky apertou meus lábios um contra o outro.

- Pode me deixar na frente do Hotel Villa. Eu agradeço.

Kris sem discutir dirigiu até lá, a viagem até lá foi silenciosa. Sky estava um tanto assustada pelo o que acabou de acontecer e ela só queria voltar e descansar. Chegaram à frente do hotel.

- Chegamos...

Ela olhou pro hotel e desceu do carro, antes que o maior fosse embora, ela iria agradecer.

- Ah, obrigada pelo o que fez. Tenha uma boa noite.

Antes que a menor entrasse no hotel, Kris respondeu simpático.

- Disponha, alias só fiz o certo.

Os dois sorriram para ambos e cada um seguiu seu caminho. Sky foi desesperada até seu quarto, ao chegar nele, abriu a porta do quarto e enterrou seu rosto no travesseiro. Ela estava tremendo, poderia ter passado o momento de medo e aflição, mas aquele sentimento ainda percorria seu pequeno corpo. Ela só queria paz, era só o que ela queria. Assim, com medo a menor caiu no sono.

BaekHyun e ChanYeol, estavam em um engarrafamento, depois de ter terem deixado Mi-Cha na casa dela, os dois estavam um pouco em silêncio. Então BaekHyun resolveu cortar.

- Faz um tempo que não víamos Mi-Cha... Ela estava animada.

BaekHyun começou com uma conversa, o que recebeu em resposta foi um suspiro de ChanYeol.

- Não a víamos, faz duas semanas, não é tanta coisa.

 O mesmo falou fitando irritado, o transito. O maior queria voltar logo pra casa, queria terminar seu trabalho e ir dormir.

- Ah, Channie. Ela gosta muito de você, você sabe disso.

BaekHyun falou pro mais novo, ele só queria ajudar a amiga. Afinal, ele sabia que ela precisava de uma mãozinha.

- Sei disso, mas você sabe muito bem que não posso me envolver com ninguém.

ChanYeol falou, realmente ele não podia se envolver, ele tinha feito um acordo. BaekHyun o olhou fazendo bico.

- Eu sei Channie. Mas você nunca me contou o motivo.

- BaekHyun, não posso dizer. Depois eu conto, juro.

BaekHyun bufou e voltou sua atenção ao trânsito. O mais velho odeia quando ChanYeol guarda segredos dele até parece que o mesmo não era Hyung de confiança de ChanYeol e seu melhor amigo. ChanYeol não gostava de esconder coisas de BaekHyun, mas ás vezes era preciso e desta vez, era necessário.

Assim, BaekHyun conseguiu deixar ChanYeol em sua casa, o maior desceu do carro e antes de entrar.

- Espero que você me conte.

- Eu prometo Hyung.

Os dois sorriram e foram, ChanYeol entrou em sua casa, tirou os sapatos e subiu correndo as escadas até seu quarto. O mesmo ao entrar, escutou um toque no computador, se aproximou e viu uma ligação no Skype. Ele suspirou e atendeu nervoso.

- Olá, Park ChanYeol. 


Notas Finais


Obrigada por ler.
Se gosta da fanfic continue a ler e a favorite. Se quiser falar comigo, comente, eu respondo.
Espero que tenha gostado.
Até a próxima.
Kissus Doces <3


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