- Vocês estão dispostas para explodir Chicago daqui a uma semana?
- Você quer mesmo continuar com essa sua idéia? Há muitas pessoas em Chicago que não tem para onde ir, você vai fazer a mesma coisa que fez em Atlanta? (Disse a capitã Carla muito nervosa andando de lá pra cá).
- Eu quero sim continuar com essa idéia. Daqui a uma semana Chicago não passara de uma cidade fantasma no meio da rota 66 igual Atlanta na rota 78. (disse o governador).
- Você nem parece que governa este lugar, não se preocupa com ele, não está nem ai pra nada nem pra ninguém, você quer mesmo é salvar a si próprio, as outras pessoas que se virem não é mesmo? (disse a capitã Carla com desgosto e frustração em sua voz).
- Mas o que você está falando? (disse o governador levantando-se). Do que você entende sobre governar um lugar? Já sei não sabe de nada. E, além disso, você não... (antes que ele terminasse de falar o interrompe).
- Já basta vocês dois. Capitã Carla como ele diz, ele é o governador e sabe o que faz apesar de está tudo errado. Se for assim que ele quer, então vamos explodir Chicago. (disse olhando firmemente para ele).
- Então está decidido! Eu sei que é difícil para todos, mas essa é a única solução. (disse ele sentando-se em sua cadeira).
- Não se faça de idiota para cima de mim. Eu sei o que você quer, mas olha só o que eu vou te dizer: Se tentar fazer alguma coisa eu explodo essa cidade com você dentro entendido?
- Você não tem autoridade para falar assim comigo Senhorita Eyda!
- Você não exigi mais nada, já estamos todos mortos mesmo, é apenas uma questão de tempo. (disse isso com a mão na maçaneta abrindo a porta). Carla você não vem?
- Sim senhora, estou indo. (disse a capitã Carla saindo da sala).
- Há mais uma coisa senhor governador. A sua autoridade é a que nós decidimos. (disse eu batendo a porta).
Fui ao QG com a capitã Carla alertar a todos sobre a decisão que foi tomada. Eu tinha um plano de evacuação elaborado. Durante a semana as forças militares foram ajudando as pessoas a evacuarem a cidade e as protegendo.
Muitas pessoas que disseram que poderiam se proteger sozinhas e não queriam ajuda militar acabaram sendo mordias ou devoradas pelos zumbis.
- Eu nunca vou entender o egoísmo dessas pessoas! (disse eu me negando a acreditar no que estava acontecendo).
Durante a semana as ruas de Chicago City estavam muito agitadas, tinham mortos vivos por todos os lados e cada vez mais pessoas iam morrendo.
- Hey Eyda!
- O que? está me chamando? (perguntei olhado pros lados).
Quando vi Liza, Tracy, Pedro e minha irmã estavam vindo até mim.
- Vocês ainda não saíram da cidade? Katy você tem que ficar com a mãe e o pai! (disse colocando minhas mãos nos ombros de Katy).
- Mais Eyda... Disseram-me que eles iam ficar na câmara de proteção subterrânea, não só eles, mas também os pais e os avos dos outros militares. E nós Eyda como vamos ficar?(disse Katy chorando).
- O QUE? Não me disseram sobre isso! Por que só os pais e os avos? As outras pessoas não podem ficar lá também?(disse assustada com a notícia).
- Eyda... Você não pode fazer nada em relação a isso, eu mesma já tentei conversar com o governador e ele disse que essa era a única prioridade dele, proteger os familiares dos militares. (disse a capitã Carla colocando sua mão em meu ombro).
- O QUE? E as outras pessoas? Ele acha que elas também não merecem uma chance que elas têm que morrer lá fora?
- Mas Eyda isso... (não deixei a capitã Carla terminar de falar e disse).
- Não quero saber eu vou resolver isso agora é do meu jeito. (disse estralando os dedos).
- Ey o que vai fazer? Não faça nada de que vai se arrepender depois. (disse Liza).
- Gente temos que impedi-la... (disse Liza vindo atrás de mim tentando me alcançar).
O governador estava ali parado vendo a preparação dos mísseis.
- Ei “senhor governador”.
- Senhorita Eyda... (antes que ele pudesse terminar de falar de um soco em seu rosto).
- Seu idiota o que pensa que está fazendo? Por que só está protegendo os pais e os avos dos familiares dos militares? E quanto às outras pessoas?(quando ia dar outro soco nele Pedro me segurou).
- Eyda para com isso, não vale à pena se estressar, ele já fez, nossos pais e familiares estão em segurança, à gente pode sobreviver.
- Pode me soltar agora Pedro. Vamos logo sair da cidade. Pedro pegue aquele trailer e leve a Tracy, a Liza e a Katy para a rodovia em segurança.
- Mas e você Eyda? (disse Pedro segurando a manga do meu uniforme).
- Eu encontro vocês lá... Capitã Carla! Vamos já está quase na hora. (disse me preparando para subir na aeronave).
Deram seis horas e já estávamos todos prontos para decolar.
- Senhora Eyda estamos esperando sua ordem câmbio. (disse a capitã Carla).
Eu rezava para que tudo desse certo...
- Ordem concedida câmbio.
As aeronaves estavam no aeroporto que era fora de Chicago perto da rodovia principal, quando passamos por cima da rodovia indo em direção a cidade podíamos ver que todas as pessoas estavam com seus carros parados na rodovia esperando ver o que iria acontecer.
- Podemos disparar senhora? Câmbio (disse um dos pilotos).
- Podem disparar câmbio.
Os mísseis foram disparados, nunca pensei em ver essa cena, a cidade onde eu nasci e vivi está sendo destruída.
As pessoas na rodovia estavam apavoradas e com medo com certeza elas pensavam o mesmo que eu.
- As pessoas não vão saber mais o que é viver, pois vão está muito ocupadas tentando sobreviver. Vai ser grande.
- O que vai ser grande senhora? (disse a capitã Carla).
- À distância.
- Infelizmente vai ser assim daqui pra frente senhora. (disse a capitã Carla).
Quando tudo estava terminado voltamos para guardar as aeronaves e vimos pessoas saindo de seus carros correndo.
- Mais o que é isso que está acontecendo ali em baixo, senhora Eyda? (disse a capitã Carla muito assustada).
- A quilo é...
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