História The undead (os mortos-vivos) - Zumbis?

O caos fica ainda maior na delegacia, a mulher começa a gritar, todos começam a correr e o homem continua descontrolado, até que um dos policiais pula nele para tentar conte-lo, ele já devia ser muito forte devido ao seu tamanho, mas no estado atual parecia ter a força de 10 homens, o policial começa a ser mordido freneticamente até começar a ficar descontrolado também, parece que seus olhos ficaram sem vida, o caos na delegacia começa a aumentar ainda mais, além do sangue por todo lado começa a entrar mais pessoas que estão no mesmo estado do primeiro homem, como se já estivessem “transformadas”. Parece não ter ponto em tentar salva-las, afinal, isso já foi tentado pelo policial Jones, atual dead walker número 9 na delegacia, então, Jason e eu sacamos nossas armas e começamos a atirar nos transformados, Jason começa a gritar: “Fechem as portas, ninguém mais entra ou sai, nós precisamos conter a situação da delegacia! ”

Mais alguns minutos de tiroteios, mortos vivos tentando nos matar e pessoas gritando, até que a situação parece contida. Nós caímos no chão, exaustos. ”Que porra acabou de acontecer? ”

-Eu não sei, mas nós precisamos nos recompor e decidir oque fazer. –Jason responde

Na parte da frente da delegacia as pessoas que sobraram foram eu, Jason, a mulher que trouxe o primeiro homem e alguns presos nas celas, e nesse momento um desespero toma conta de mim, onde está Sara?

-Jason, eu preciso achar a Sara.

Não espero a resposta de Jason e saio correndo pro necrotério, talvez ela não tivesse visto toda a confusão por estar lá embaixo, chegando lá encontro ela de costas, abrindo um corpo, com um headphone nas orelhas, vou correndo e abraço ela por trás, já chorando.

-Alec? O que houve?

-Graças a Deus você está bem, você não ouviu nada? Vem, a gente tem que subir, quando chegar lá em cima te explico tudo.

Quando chegamos lá em cima Jason abraça Sara, ele está com o rádio comunicador em mãos falando com alguns policias, explico para Sara tudo que aconteceu e quando termino vejo Jason com as mãos na cabeça, parecendo muito preocupado. “Tá acontecendo na cidade inteira, tem muita gente morrendo, a gente precisa fazer alguma coisa”

-A gente nem sabe que merda é essa, Jason

-Mas sabemos qual é o nosso trabalho, que é salvar vidas, coisa que a gente não vai fazer aqui de dentro se escondendo, a gente tem que ir lá fora ajudar as pessoas!

A mulher que estava o tempo todo em estado de choque finalmente se pronuncia. “eu não vou pra lugar nenhum. Vocês não tem noção da merda que tá lá fora

-Já que você sabe, por que não nos explica? Você que trouxe esse caos pra cá, pra começo de conversa. E o que tinha acontecido com o homem que você trouxe? – Jason pergunta, tão calmo me pergunto como ele consegue se acalmar tão fácil, provavelmente pelo costume do trabalho que tem.

-Primeiramente, meu nome é Lorena, e eu sou uma médica.

-Tudo bem Lorena.. eu sou Alec, esse é Jason e essa é a Sara, agora você pode responder as perguntas dele?

-Ah... ok, o homem que eu trouxe é meu marido

-Sinto muito..e o que aconteceu com ele? –Sara pergunta, surpresa

-Eu atirei nele

-O que? Por que você fez isso? –Jason pergunta ainda mais surpreso

-Por que eu só estava me defendendo! Ele sempre foi agressivo, mas hoje  ele estava.. diferente. Ele costuma usar drogas, e estava usando uma nova que deixou ele alterado. Nós brigamos e ele me seguiu na rua, ele agarrou meu braço e quando olhei pra ele seus olhos mudaram, pareciam sem vida.. ele pulou para cima de mim, tentando me morder, eu peguei a arma dele do coldre e disparei alguns tiros, ele era um policial como vocês, sabe? Eu ia levar ele pro hospital que trabalho para tentar fazer algo.. mas a cidade estava um caos, todos pareciam loucos, então arrastei ele até aqui, que era mais próximo.

-Pera, que droga era essa que você disse? –Pergunto pra ela, já começando a ligar os pontos

-Alguma coisa nova, não me lembro muito bem.. Pedra? Ou Pietra..

-Prita?

-Isso, você usa também?

-Que? Não. Acho que já entendi oque esta acontecendo –Corro pro meu laboratório e todos vem atrás de mim sem entender, trago o meu quadro de ligação dos casos pro centro e mostro pra todos.

-Sara, lembra do caso da Mayara? A única evidencia que tínhamos era as drogas, fora isso, nenhuma explicação pro comportamento dela, as testemunhas disseram que ela só atacou o policial, assim como o caso do marido.. falecido.. do homem que chegou aqui hoje, fora isso, ambos só morreram com um tiro na cabeça. Enfim, Jason, o caso dos mexicanos, os colombianos disseram que eles estavam usando a nova droga também e que começaram a se morder, igual ao que aconteceu aqui hoje, eu acho que essa droga nova que está causando tudo isso, mas de alguma forma ela foi modificado pra chegar em mais pessoas, do jeito que tudo está não tem chance nenhuma dela ter se espalhado tanto, nem com as pessoas mordendo umas as outras.

-E qual a sua teoria?  -Sara pergunta

-Eu não sei.. mas acho que Jason está certo, nós precisamos sair daqui e ajudar as pessoas, talvez consigamos descobrir como parar isso

-Nós podemos voltar nos colombianos e pressionarmos eles até descobrimos quem é o fornecedor dessas drogas –Jason responde

-E eu faço o que? Quer dizer, vocês não vão me deixar aqui sozinha, não é? –Lorena pergunta, com medo estampado nos olhos

-Você pode vir com a gente, se quiser, nos fundos da delegacia tem uma van que cabe todos nós, mas vamos ter que levar os prisioneiros que chegaram ontem a noite junto –Jason aponta pros prisioneiros na cela lá embaixo, são 4 pessoas que estão bem traumatizadas, depois do que viram na delegacia, alias, quem não estaria? Ainda mais os 4 que vieram parar aqui depois de beber e mijar em praça pública, até eu acho ver tudo oque aconteceu um preço alto demais a se pagar por uma mijada em público

-Jason, você pode ir soltando eles enquanto troco uma palavras com a Sara? Prometo que vai ser rápido. – A expressão de Jason muda de sério para uma com um ar de divertimento, ele provavelmente sabe oque vou fazer, já que como melhor amigo e possível padrinho, sabe do pedido que eu faria hoje, no jantar. “Ok, Lorena, vem comigo, vamos soltar os mijões de suas celas”

Sara ri com a piada de Jason, provavelmente por ver humor nos membros da família dela quando estes não tem nenhum “O que foi, Alec?”

-É.. eu não sei como começar a falar isso..

-Alec, desembucha. A gente tem coisa pra fazer

-É, tá, você tá certa. Enfim, no jantar de hoje tinha mais de uma ocasião especial para se comemorar, como você sabe já estamos juntos a muito tempo e eu queria finalmente fazer pra você.. um pedido.

No momento começo a me ajoelhar e Sara arregala os olhos. “Alec, é isso mesmo que estou pensando?

“Sara Julia Claymore, você aceita casar comigo?”

Sara leva as mãos a boca e exclama:  “Sim, sim, mil vezes sim”. Acho que calculei errado a distância das celas pro meu laboratório, porque quando olho pra baixo os presos que estão sendo soltos começam a bater palma, mas estranhamente a plateia no momento não me importa nenhum pouco, oque importa é que estou oficialmente noivo.

Depois de soltar eles nos armamos e abrimos a porta dos fundos, só precisamos passar pelo corredor e pegar a van.. os prisioneiros estão vindo no fundo e no corredor tem várias pessoas no chão, policiais mortos. Pessoas com quem trabalhei junto, mortas. Uma onda de ódio começa a passar por mim e decido que seja lá oque esteja acontecendo, eu tenho que parar isso.

Faltando alguns metros pro fim do corredor, um dos corpos, pula no pé de um dos prisioneiros que estava lá fora, que começa a gritar. “Ele me mordeu, me ajudem!”

Os outros voltam pra ajudar ele, incluindo Jason, mas os outros mortos que estavam no chão começam a se levantar, Jason da um tiro na cabeça do policial que agarrou o pé do prisioneiro, mas já era tarde demais. Ele pula em cima dos amigos dele, mordendo os outros dois.

-Jason, corre dai! Vão todos para van, vamos!

Sara, Jason, Lorena, preso número 4 e eu corremos para van. Entro na van e já começo a ligar ela, enquanto Sara e Lorena abrem e entram na parte de trás, esperando Jason e o preso entraram. O preso é agarrado e mordido, enquanto Jason continua a correr, dou partida na van lentamente esperando Jason entrar, e quando vejo que ele se aproxima, eu acelero. Atrás dele está um pequena horda de zumbis composta pelas pessoas com quem já trabalhei junto, os presos, e algumas testemunhas que estavam na delegacia.O mais recente zumbi, preso número 4, estava muito perto de Jason e pula no pé dele, no mesmo tempo que ele pula na parte de trás da van.