AnnieMcFly

John pôde ouvir seu coração quebrar naquela hora. Será que ele ouvia também? Era o mesmo som da chuva que caía e os molhava naquele momento. E cada pedaço, cada gota, cantava as três palavras que Lennon não podia dizer

John o achava absurdamente engomadinho. Tão certinho e bom em tudo o que fazia que chegava a irritá-lo. O primeiro a chegar na sala de aula, todos os dias, e ao invés de simplesmente dormir enquanto o professor não chegava, John sempre o encontrava revisando a matéria ou fazendo algum trabalho. Deveria ser péssimo produzir algo com aquele cara, tinha jeito de ser um perfeccionista chato. Era engraçado vê-lo nas apresentações de trabalho, parecia um diplomata, organizado e metódico. Todas as vezes que olhava para ele, se perguntava o que um cara como aquele estaria fazendo num curso de Artes Visuais, ao invés de Direito, Relações Públicas ou enfim, esses cursos em que o poder de persuasão era importante. Porque se tinha algo que aquele cara possuía, era a habilidade de conseguir tudo o que quisesse de alguém. Sabia disso por alguns colegas, já que John e ele jamais trocaram uma palavra sequer. Apenas olhares. Ele tinha olhos verdes.

McLennon | One-shot AU

Paul e John são vizinhos desde que nasceram, e foram grandes amigos na infância, mas não se vêem há dez anos... O que acontecerá quando se reencontrarem após todas as mudanças que seus corpos sofreram?

John Lennon, um famoso artista plástico vanguardista, relembra de sua estadia na Paris de 1939, onde conheceu e se envolveu romanticamente com Jacques-Paul McCartney, um musicista local, mesmo que nenhum dos dois soubessem falar a língua um do outro.

John dá presentes para Paul nos aniversários dele.


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Fanfic dedicada à @letsmccartney, porque é aniversário dela e esse é meu presente

Créditos da fanart da capa à FionaFu do devianart

apenas um drabble do que possivelmente aconteceu no último "adeus" de George e Ringo

- Palavras fogem com o vento, Edward, não dá pra acreditar nelas!
- E você acredita em tudo que vê? – Olhou no fundo dos meus olhos e senti aquela sensação novamente, que ele estava chegando ao fundo de minha alma, que ele poderia tocá-la quando quisesse. - A arte é para quem ama com olhos, Shey, a música é pra quem ama com os ouvidos!