Brumple

Você conhece o inferno? O maior manicômio do século XX continua em franca expansão. Transformou-se em um oásis para aqueles que precisam livrar-se dos problemas. Desde histéricas a catatônicos, moças loucas que desejam a igualdade e ladrões compulsivos. Island Asylum continua abarcando as modernidades da ciência do século e inovando em outros. Alguns anos se passaram e Ana Luísa retorna ao lugar de onde jamais deveria ter saído.

Você conhece o inferno? Bem vindo a essa ilha. Estamos em meados do século XX, a medicina em franca expansão. Uma grande construção foi erguida e comportaria o expurgo da sociedade; os fora da lei, os loucos e os desafortunados deficientes. Todos são tratados da mesma forma, a humanização passa extremamente longe desse lugar esquecido pelos deuses. Lobotomia, eletrochoques e experiências com humanos eram praticadas sem critério, seja para punição ou loucura. Carceireiros, enfermeiros, médicos e todos os trabalhadores do lugar não veem os coitados como seres humanos, são como animais sem serventia que  devem ser excluídos e escondidos.
     Meio ao inferno, surge Sarah Casten. A jovem moça assustada chega no lugar como mais uma de muitos coitados. Abandonada e com medo se vê em uma nova realidade sem entender bem o que se passou em sua família. Ao lado do seu psiquiatra Adib Jatene vai descobrir que pode ter uma ilha de paz no meio da boca do caos.

Imagine pessoas capazes dos piores crimes do mundo. Pessoas que você e eu achamos que deveriam ser presas para o resto das vidas. Mas onde? Cadeias comuns não são seguras. Criminoso desse nível fogem, voltam para sociedade, voltam a ser uma ameaça, as vezes ainda mais perigosa que antes. Então o que fazer?
O Ninho do Corvo foi um lugar imaginado pelo Diretor para resolver essa questão de suma importância. O complexo e um local onde criminosos de grande calibre e ameaças nacionais podem por fim encontrar justiça, presos para o resto da vida em um lugar que existe a décadas e nunca houve nenhuma fuga.
Precisa de justiça que os meios convencionais não podem te dar? Confie no corvo e aposte em Crow’s Nest.

Já teve um amor não correspondido? Aquele tipo de amor que machuca e te preenche ao mesmo tempo e você quer tirá-lo do peito de qualquer forma, mas ele persiste? Exatamente, é assim que me sinto. Mas muitas coisas aconteceram e aprendi a me afastar, a me manter num muro que me mantém segura, e que me ajuda a ignorá-lo. Aprendi a ser forte, pois "amor é uma fraqueza", foi o que uma amiga uma vez me disse. E Malévola não é fraca. Nunca. A maldição de Regina me deixou presa por 28 anos, dentro de um subterrâneo em forma de dragão e, a cada dia eu perdia mais minha consciência, me tornando mais uma fera e menos humana. Porém, uma coisa não foi esquecida: minha filha. Era o único amor que não rejeitaria e com certeza iria atrás. Quando a maldição foi quebrada eu fui libertada juntamente e me deparei com aquela cidade que pra mim era um caos total. Mas tinha algo que precisava resolver. Iria até o fim do mundo pra encontrar a última fagulha de amor que me restava.

Passei 20 anos internada no hospital psiquiátrico, mas um dia meu salvador apareceu para me resgatar. Por sua misericórdia deixou que eu trabalhasse como empregada em sua grande casa. Ele era o dono da cidade.
Me encantou imediatamente. Seus lindos olhos castanhos, seu cabelo, seu porte... A forma com que me olhava era diferente de tudo que já havia sentido. O chamavam de fera, de monstro... Mas para mim era apenas Rumple.
Era final de tarde quando a salvadora Emma Swan quebrou a maldição e minhas memórias voltaram, não podia estar mais feliz. Passei todos esses anos com o homem que sempre amei! Ele me resgatou das garras da rainha.
Continuei trabalhando para ele por anos, ele achou pertinente que nos casassemos. Foi o dia mais feliz da minha vida: uma cerimônia simples com meu pai e o grilo falante. Então ele me fez sua mulher.
Vivemos assim há um bom tempo, mas infelizmente começo a senti-lo distante... Tão frio. Tive medo de estar perdendo-o. Saí das minhas atividades na biblioteca que davam-me tanto prazer. Precisava o servir, faze-lo satisfeito.