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Neo City é onde tudo é possível quando se é um inumano.

A boate, localizada em uma zona pacata da cidade de Seul, é o lugar perfeito para seres não-humanos: é divertida, com todo tipo de convidados, e, principalmente, um lugar seguro dos olhares e julgamentos mundanos. Um lugar que desafia qualquer lógica humana e também do tempo ao mostrar a Johnny que pode encontrar aquele que o passar dos séculos nunca o fez esquecer.

Com perspectivas totalmente diferentes sobre a faculdade, Wad e Kongpob dividiam um quarto no alojamento e as dificuldades da convivência entre si e com outros naquele novo momento de suas vidas, que ia além das provas difíceis e professores não tão cordiais. E quando pensavam que o grande desafio da faculdade poderia ser sair da casa dos pais e conciliar trabalho e estudos, cruzar o caminho dos veteranos de curso se provou o maior dos problemas nesse começo.

Em Gyeongseong, uma série de misteriosos e inexplicados assassinatos aterrorizam a população. Apesar do leve receio, nenhum deles de fato chamou a atenção de Chanyeol até que acontecimentos estranhos o deixam assustado, como sua perda de sentidos repentina quando ouve um estranho assobio, seguido da aparição de um homem carregando um saco contendo os ossos de suas vítimas.

Para Jun-myeon, o Ensino Médio seria o prelúdio da liberdade, mas a fantasia acaba quando a realidade mostra que pode significar tudo ou nada para ele e para seus amigos em um momento de intensos questionamentos sobre si suas próprias atitudes, mas que também é sempre tempo de reaprender e se reinventar.

Jong-in vivia na insipidez de uma vida movida à competitividade, na qual até mesmo sua maior paixão se tornou algo pelo qual tentar ser melhor que seus colegas de faculdade e de trabalho. Assim, imergiu numa vida urbana de pouco tempo livre e mais trabalho para produzir algo que valesse aos olhos de outros e o colocasse à frente dos que o rodeavam.

Com a insistência de uma amiga de longa data, Jong-in decide de uma vez viajar ao Brasil para revê-la anos depois de sua partida da Coreia. Pensando que tudo só poderia dar errado numa viagem para um país tão distinto do seu, não contava com as lições que a nova realidade poderia lhe ensinar ao fazê-lo enxergar que o valor do que fazia estava nos pequenos gestos e momentos.

Durante muitos anos, Jun-myen lutou para conseguir uma chance no meio artístico até conquistar espaço no Teatro Municipal de Seul como cantor de ópera. O Teatro, ainda que seja um espaço renomado, sofre com sucessivas crises causadas pelo esquecimento do público e descaso governamental, e é assim que Jun-myeon vê seu sonho sendo ameaçado com o corte de verbas que fechará os portões de um dos palcos mais cobiçados por artistas em toda Coreia.

Na noite de uma de suas óperas, conhece um estudante de jornalismo Park Chan-yeol, um pavio curto ambulante que claramente não queria estar ali. Este se mostra alheio às questões do Teatro e a quaisquer outras que não envolvam seu meio. Com o ameaça iminente de fechamento do Teatro Municipal, Jun-myeon vê em Chan-yeol com seu blog e contatos a possível saída para atrair público para uma peça e provar que vale a pena manter um espaço que serve de palco para expressão de sentimentos, ideias e sonhos.

Na Coréia ocupada de 1931, Kim Min-seok ainda vive uma vida alheia às questões de seu país. Tendo vivido uma infância e adolescência reclusa, com questões reprimidas pela autoridade do pai dentro da casa, ele cresceu sem manifestar desejos e objeções, o que o levou a ser um homem de 25 anos sem conseguir contestar o desejo do pai de ter um filho médico. Assim, é enviado para uma universidade japonesa de Gyeongseong para cursar Medicina, onde conhece outros rapazes membros de um distinto e perseguido grupo de teatro.

Ao começar a se envolver com o líder do grupo, Jong-in, Min-seok se permite, aos poucos, entender as necessidade de expressão artística e cultural de seu povo e a se envolver com ela, começando uma jornada pessoal de descoberta para entender seus próprios anseios e seu espaço no mundo.