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Uma das maiores perdições que aconteceu na vida de Nami foi conhecer Robin; a mulher alta, pele esculpida no mármore mais branco e que tinha longos cabelos negros, olhos mais azuis do que um terrível oceano numa noite de tempestade turbulenta. Somente de olhar para aquela mulher doía, só não mais do que se apaixonar por seu sorriso e voz simpática; flores brancas com miolos dourados decorando o leito de seu coração quebrado.

Luffy, num certo ponto, começou a passar muito tempo com Sanji na cozinha, apenas observando o que o cozinheiro fazia e, por vezes, tentando roubar alguma comida, mesmo que quase sempre o loiro o expulsasse para fora. No entanto, com o passar do tempo, Sanji aprendeu a apreciar aquela presença barulhenta, cedendo assim uma abertura para novos sentimentos.

Izou poderia se aproveitar de suas vantagens na sociedade, sendo um homem hétero, cis e branco. Mas ser asiático num país estrangeiro, ter uma irmã mais nova transsexual, lidando com seus problemas de estudo e ainda por cima ser um velho drag queen nos finais de semana, definitivamente dificultava sua vida em muito.

O desfecho daquela noite não foi bem como Zoro imaginou, mas pensou que, pelos futuros anos, sempre que Sanji fosse visitar seu país, ele ainda poderia abrir prioridade ao homem por uma noite ou duas.

Okiku era insegura sobre seu corpo masculino. Não gostava de suas poucas curvas, que eram escondidas pelo seu kimono largo, e odiava seu peitoral liso. A única coisa que lhe assegurava sobre seu género era seu coração, que gritava o quão mulher era, independente do seu corpo.

Quando Katakuri viu pela primeira vez Luffy, soube no mesmo momento que seu coração, antes gelado com a frieza do submundo, havia sido gentilmente roubado pela bela e quente figura do deus das flores.

Ele sabia que era Yamato. Ela também sabia que era Oden. E foi com a liberdade que a tripulação dos Chapéus de Palha lhe proporcionou que descobriu que poderia ser os dois, ou muito mais.

Verão e inverno se apaixonaram, descobrindo o real significado do amor entre faíscas e terremotos. Todavia, para infelicidade de Bagukou, que dominava o verão, e Shouto, dono dos flocos de neve, o amor parecia frágil demais para sobreviver em meio ao caos.

Então, sentindo a dor e tristeza de seus filhos, Terra criou outras duas estações, para que assim ambos os deuses pudessem, de forma singela, se encontrar no espaço de início e findar de cada uma delas.

Agora, milhares de anos depois, reencarnações humanas de Bagukou e Shouto surgiram e apaixonaram mais uma vez.