LaylaMFR

Nem todo amor é inesperado. Quase nenhum amor é recíproco. O amor aparece em situações imprevisíveis, que não parecem realmente importantes na hora. Mas é sempre assim, não? Nada parece tão importante, a não ser que você nunca tenha tido isso, ou perde isso. Esse amor surgiu, colando muitas peças quebradas de uma xícara recém comprada.

Os sete garotinhos adentravam a cerca enferrujada, torcendo para que ninguém visse. Porque estavam ali mesmo? Maldito teste de coragem.
Se remoiam pela decisão de brincar com os garotos mais velhos. Aqueles idiotas haviam escolhido o teste idiota de coragem, para os sete garotinhos que agora tinham um medo idiota de uma fabrica abandonada.
A esse horário, deveriam estar na casa de Namjoon, jogando videogame, comendo doces ou dormindo, mas estavam ali, em plena madrugada, numa fabrica abandonada. Os adolescentes esperavam na porta. Haviam emprestado câmeras e lanternas aos meninos, queriam vê-los se mijando de medo.
E mesmo que não literalmente, aconteceu. Após uma oitava pessoa suspirar atrás do grupo. Eles se viraram devagar, temendo quem... Ou melhor, o que poderia ser. O susto tomou eles ao mirar a figura magra e mais baixa, com uma floresta de fios negros saindo de sua cabeça, um vestido fresco branco e joelhos ralados.
Se sentiram aliviados ao ver uma garotinha afastar os cabelos do rosto, claramente irritadiça,e apesar de sua expressão limpa, haviam vestígios de que a menina havia chorado recentemente, como o longo filete úmido abaixo de seus olhos.
- O que fazem na minha casa?- a voz fina e delicada, mas sem qualquer gentileza, sai da garota. E mesmo sendo uma menina frágil e machucada, os meninos fogem, em um panico iminente.
E mesmo assim, voltaram lá todo aquele mês de férias, para ver a garotinha.
Mas o tempo passa, e após aquelas férias, nunca mais lembraram da garota. Mas um teste de coragem vai obrigá-los a lembrar.

Nos minimos detalhes, eu vejo você...
Em cada melodia, eu vejo você...
Nas petalas das rosas, eu vejo você...

(Declaração)

Eu finalmente terei meu lar. Aguardei tanto por isso. Estou tão feliz.
Então porque todos dizem lamentar por mim?
Porque temem tanto eles?
O que há de errado com os Sakamakis?

As arvores verdes cercavam chalé, causando uma sombra fresca nos dias quentes de verão. Durante a primavera, os jardins se enchiam de cheirosas e coloridas flores. No outono, as folhas laranjas e vermelhas enfeitavam o telhado baixo do chalé. Mas o inverno era o favorito da jovem. O lago a poucos minutos do chalé congelava, e ficava sólido o suficiente para patinar. Haviam animais o suficiente para a caça necessária para ela e sua mãe, e uma grande variedade de frutos e hortaliças para fortalecê-las.
A garota praticava sempre sua mira em troncos de velhas arvores, com flechas feitas por suas mãos muitas vezes feridas neste processo. Colhia flores e fazia a manutenção da horta e do jardim. Uma vida solitária, longe do feudo, mas uma vida feliz e pacifica.
Mas em uma das visitas mensais á vila perto do castelo, um pedido foi negado. E o coração aperta agora, vendo o quanto uma pequena palavra pode incinerar todas as flores de ti.
E uma faísca, incendeia a palha. E a ponta da flecha, perfura a carne. E as lâminas caninas, param o coração. Porém a Lua dita a justiça, e a justiça ditada não foi essa.
Os filhos da luz decidiram, e o coração volta a bater.
E com as batidas, vem a benção da Lua.

Estava sonhando.Isso era fato.
Em seu sonho, águas escuras dançavam sobre a noite, e uma voz suave cantarolava,como num sussurro, algo que não conseguia entender. O cântico continuava, como se fosse algo a se manter em segredo. Nos fundos das águas, um brilho se mostrou,como purpurina num fundo preto.As cores tilintavam em azul, roxo e rosa,escurecendo ao preto e clareando ao branco, num ciclo viciante e sem fim, as vezes contornando algo semelhante a fios claros e coloridos.


Frio.Era apenas o que sentia. Escuridão.Era apenas o que via.
Há tempos não ouvia um canto, e há tempos,não parava de rumar para longe de casa.Estava triste.Quando poderia encontrar paz novamente? Quando poderia ouvir uma doce melodia novamente? Quando poderia ser livre novamente?
Afinal, era assim que se sentia. Presa. Como se a tivessem acorrentado a pesos invisiveis que a puxavam cada vez mais para o nada. Sentia como se as cores se esvaíssem de si aos poucos. Vazia, como um vaso quebrado.E mesmo apesar disso,recolhia pérolas e conchas para seus cabelos.
Apesar disso, tentava estar bem.
Mas sabia que não estava.
Estava quebrada. Havia deixado tudo. Tudo por Nada. Havia deixado toda sua felicidade,todos que a amavam. Havia deixado tudo.

"I thought I'd be agonizing forever in the cold, but warm, comfortable hands showed me the warmth of the sun"

O chat anonimo apitou com a nova mensagem, e o link gritava por sua atenção.
foi vencido pela curiosidade com apenas poucas palavras do anonimo: "Você vai gostar".
Clica, já preparando o psicológico para lidar com vírus e propagandas falsas e inuteis, mas se depara com um site bem feito, apesar de ter quase certeza de que algo na ortografia estava errada.
E talvez fosse a sofrência de um fim de relacionamento trágico, este que havia durado dois anos.Sim, a culpa de sua curiosidade era completa e total da tristeza desse término, e qualquer decisão que tomasse durante esse periodo de tristeza, teria uma boa desculpa.
E apesar de não saber muito bem o que fazia, clicou na opção menos indicada:
"Crie seu Amor".

E do filho do bem e do mal, veio a profecia. E de seu crânio partido sobre injustiças, ela se tornou a maldição.
Do seu sangue, brotou uma nascente, e quem ousasse se banhar ou beber daquela àgua, iria sofrer na mesma dança que o jovem injustiçado.
Ninguém ousou se aventurar no rio amaldiçoado, até que meu bisavô decidiu adentrar nas águas malditas.
Depois disso, o filho concebido após os acontecimentos, sofria recorrentes mudanças em comportamento, aparencia e causando um caos na familia. Depois, foi a vez de minha mãe sofrer com essas transformações... E agora... Sou eu.
Eu sou Miley Gwen, herdeira da maldição do Crânio do Injustiçado,


(História reescrita e melhorada)