Ladyoftheangels

Eu sempre fui boa nas coisas, para falar a verdade, eu sempre tive a vida perfeita. Pais presentes, melhor irmão do mundo, uma boa qualificação no colégio e amigos. Até os meus dez anos bater na porta e sabe, eu perder tudo em pouco e pouco, com minha mente infantil e inocente, sem nem ao menos saber o que acontecia, tentei suicídio, mas de nada adiantou, me internaram numa Clinica Psiquiátrica e, após longos anos de minha infância para adolescência, eu pude finalmente sair, com planos de poder ser uma adolescente normal, mas, com aquela insegurança que eu já esperava ter, mas eu não esperava que tudo pioraria, que tudo desmoronaria e as ruínas que já tinha, virassem cinzas e que no final, eu realmente não sabia nem quem eu era e o que era.

A família Rolings se mudou. Graças. Agora, ela poderia estudar para os exames, poderia ter paz interior e exterior e poderia parar de ouvir músicas deprimentes por causa deles. Porém, infelizmente, essa é uma história de que uma mudança resultou em uma outra mudança, e isso é o bastante para retirar o seu sorriso e a sua satisfação. Pobre garota.

Dois concorrentes e uma vaga. Dois copos de bebida e um bar. Dois sentimentos totalmente recíprocos e uma cama.

Eu sempre lhe dei tudo, mas nunca, nunca foi o suficiente. Eu sempre suportei toda humilhação, todas as vezes que ele foi e voltou, todos os carinhos trocados na minha frente, todas as juras de amor feitas um pro outro. Meu erro foi o “Mais”. Me entregar de mais, amar de mais. Nada do que eu faça faz ele ficar, ele sempre volta ... sempre volta pra ela e eu ... eu sempre volto pro luto

[EM PROCESSO DE REVISÃO PARA FICAR TOPTOP]

A preocupação vem quando acontecimentos estranhos começam a surgir.
Com acontecimentos estranhos, me refiro a pessoas inconscientes pelos corredores e banheiros da escola, pessoas sendo empurradas de escadas, pessoas feridas sem ninguém descobrir o culpado, mas muitas acusações começam a levar para um único garoto.
Não é um garoto, é um homem.
Um homem com uma má fama, um homem que se diverte com o fato de ser temido por todos, e eles tem motivos de sobra para isso.
Ele pode ser esperto e intocável, mas ela é única, que não o teme, que não cede a suas provocações, a única que o enfrenta e o encara de frente. A única que consegue provoca-lo e tirar suas noites de sono.
As noites inteiras em claro, com uma curiosidade forte sobre essa garota, o quanto ela aguenta ser provocada? o quanto ela aguenta bater de frente? qual é o limite dessa garota?
Ela parece não ter limites na coragem, ele parece não ter limites na arrogância.
Então por meio de chantagens, brigas, gritos, provocações e quem sabe até um pouco de prazer, descobriram quem vai ceder primeiro.

"Elisa voltou ao seu caminho original. Ligou para seu motorista e aguardou no local de sempre – uma parada de ônibus. Alguns minutos se passaram e ela esperava calmamente. Calma demais. Sua vista estava um pouco escura. Sentia seu lábios amortecidos. Seus braços, cabeça e olhos pesados. A garganta estava um pouco fechada. Algo não lhe fez bem. A agenda cheia talvez? Ou seria algo que comeu? Talvez o sorvete... Antes que pensasse melhor, o carro preto parou na sua frente. Pegou suas coisas e foi até o veículo. Abriu a porta como num movimento decorado e se deitou no banco de trás. Murmurou algo como um 'me acorde quando chegarmos' ao motorista e caiu no sono."

Esta foi a última vez que Elisa respirou o ar fora de seu cativeiro.

Você se perdia em seus pensamentos indecentes diante do corpo nu dele, provavelmente ele também deveria estar tendo pensamentos parecidos, mas o que dominava sua mente era o desejo de que durasse para sempre, a vontade de ter ele ao seu lado não seria preenchida apenas com amizade, neste momento não queria apenas a companhia, mas os beijos ardentes, os toques ainda que desajeitados e por último o corpo dele.

Eles se destruíam dia após dia e se amavam noite após noite.
E mesmo que se quebrassem mil vezes, juntos ainda eram inteiros tentando se completar.