escrita por MidoriShinji Em andamento
Capítulos 9
Palavras 44.759
Atualizada
Idioma Português
Categorias Histórias Originais
Gêneros Drama / Tragédia, Família, Fantasia, Ficção, Ficção Adolescente, Literatura Feminina, Mistério, Romântico / Shoujo, Sobrenatural
A cada cinco gerações, a quinta filha torna-se uma miko.
Essa era uma promessa feita por algum idiota da família há séculos e séculos, amarrando uma linhagem inteira de mulheres a um determinado templo escondido nas montanhas. Eu era a quinta filha de sete crianças depois de gerações, e esse era meu destino: desde que consigo me lembrar, era disso que os adultos ao meu redor falavam. Dever e responsabilidade.
O homem parecia feliz... Não, mais que isso: parecia genuinamente apaixonado pela esposa. A adoração enchia seus olhos sempre que dançavam, e ela reconhecia esse olhar familiar. Ela o reconheceu agora, enquanto ela e Johan dançavam. Sempre esteve lá, escondido quando ele estava vivo, mas muito mais claro agora. Inconfundível.
Geto a observou com mais cuidado, tentando avaliar se ela estava falando sério ou não. — Matar os não-feiticeiros?
— É uma opção. Mas eu não realmente penso nisso. Você pensa? — Yuki o colocou contra a parede, devolvendo a pergunta cabulosa.
Suguru Geto pensou em todos eles — Shoko, Nanami, Haibara, Riko, Kuroi, seus pais, Satoru — e seu peito se encheu de uma dor aguda insuportável, e também de um amor incrivelmente grandioso, tanto que parecia que ia arrebentar e rasgar as paredes de seu coração que não podia contê-lo. Ele pensou em seu pai novamente, lendo “Viagem Noturna no Trem da Via Láctea” para ele quando era um garoto, e pensou em Satoru lendo a sua cópia agora nas noites de folga. Ele pensou em Giovanni e Campanella, e no Escorpião dos céus, e na nobreza do sacrifício, em atear fogo a si mesmo para aquecer o mundo.
Satosugu |Finalizada |Long fic|Também publicada em inglês no Tumblr e no AO3|AU: ninguém morre e o maior slow burn da vida acontece
Algumas pessoas dizem que dezembro tem cheiro. Cheiro de casa de vó, de maresia, de doces, de grama recém-cortada, de chuva que está prestes a cair. Nunca entendi isso, e nunca senti também: dezembro para mim é um mês sombrio, de penitência. Penso em dezembro como o lado mais obscuro da Saturnália, figuras de cera, velas e máscaras que eram oferecidas no lugar de sangue humano.
Satoru Gojo não acreditava em almas, não até encontrar um usurpador no corpo de Suguru. Ele também não acreditava em um Paraíso, não até enfrentar Sukuna.
— Suguru, você se arrepende de alguma coisa? — Satoru perguntou, olhando-o seriamente.
— Depois que você morre, não existe mais arrependimento. Não existe porque não tem como voltar e mudar nada, é inútil. — Geto respondeu, uma pontada de tristeza atrás de seus olhos escuros — Apesar disso, eu ainda penso em como tudo poderia ter sido diferente. Eu penso em quantas vezes eu desejei ter permanecido ao seu lado.
Escrevo sobre laços que nunca se desfazem, risadas despreocupadas, e um verão que nunca acaba — dessa vez, o meu verão, aquele que eu lembro de ser real, de ser certo e digno, quando as violetas do jardim da minha avó desabrochavam.
Na linguagem das flores japonesa, hanakotoba, violetas são símbolo de honestidade.
Satoru Gojo acordou chorando naquela madrugada fria de novembro. Ele engoliu as lágrimas como engoliu as três palavras que queria ter dito nos momentos finais de Suguru, naquele beco em Shinjuku.
"Para você, a flor que desabrocha mas cai sem deixar frutos, adeus"
"Agnosthesia (s): o estado de não saber como você realmente se sente sobre algo, o que te força a peneirar pistas escondidas em seu comportamento, como se você fosse outra pessoa — notando um quê de acidez em si mesmo, um esforço descomunal colocado em algo trivial, ou o peso inexplicável nos seus ombros que faz com que sair da cama seja difícil."
Em que Hinata Hyuuga encontra, em um brechó, um caderno com uma mensagem especial: "minha querida, tudo que você quiser e aqui escrever se realizará".
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