Starkeada

Matthew era um baby muito desobediente, mas Harry estava disposto a corrigi-lo da forma mais prazerosa possível.

Harry tinha certeza que aquela seria uma longa e prazerosa manhã.

Então, Matt... Leite ou café?

Estou me preparando para te enfrentar
Pode me chamar de obcecado.

Não é sua culpa que dêem em cima de você
Não quero ser desrespeitoso
Mas tenho o direito de ficar bravo
Ainda sinto ciúmes

Porque você é muito sexy, lindo
E todo mundo quer tirar uma casquinha
É por isso que
Que ainda sinto ciúmes.

Matthew sentia ciúmes...

(Fic inspirada em jealous - Nick Jonas)

Harry era um babaca e Matthew era sentimental demais. O asiático amava aquele moreno em proporções gigantescas, mas eles eram amantes e limites tinham que ser impostos. Ou ele achava que sim, porque para Matthew Daddario, limites não existiam.

A imortalidade poderia ser uma dádiva para alguns, mas para Magnus Bane, ela não passava de um castigo, uma penalização por seus inúmeros pecados. "O segredo pra não ter medo é não ter nada a perder." Ele mesmo falara, estava certo de fato. Mas agora ele tinha Alexander o moço tímido e cativante. Bane era o verdadeiro feiticeiro, mas o encantado havia sido ele. Jurara a si mesmo não envolver-se com nephilins, mas não resistira aquele olhar tímido e adorável e, agora, não conseguia se enxergar sem ele. Magnus fez morada na alma de Alec e fez dele seu, sentia-se inteiramente responsável pelo shadowhunter, assim como o mesmo sentia ser por ele.

O Bane era um homem cheio de defeitos que ele esforçava-se para esconder, mas também era portador de um grande senso de justiça e não era justo nem com ele, nem com Alexander que vivessem à sombra de seus medos, pois eles sempre estariam ali. O feiticeiro sabia que estava à beira de fazer umas das mais dolorosas escolhas de sua vida, mas ele não se importaria em se machucar, não agora, com seu sangue quente e perdidamente assustado. Ele estava sendo estúpido, mas o amor nos deixa assim, ele nos deixa inseguros e Magnus odiava sua insegurança.

❝E eu serei uma pessoa singularmente afortunada, porque haverá alguém que sempre me lembra. Quem sempre me amará. Magnus nem sempre irá chorar, mas até o fim dos tempos ele se lembrará de mim e me amará.❞ Alexander Ligthwood, Lord of shadows.

Anthony olhou para o homem corpulento, tentando achar um pouco do antigo Steve Rogers. Mas o que via era um ser de semblante cansado, a barba por fazer, as mãos grandes que tremiam levemente, os olhos azuis sempre tão intensos exibiam um pesar que Stark preferiu ignorar, como sempre.

Por mais que seu íntimo pedisse para abraçar aquele homem e chorar junto com ele, Tony apenas abaixou a cabeça e encarou seus sapatos, tentando enxergar algo que não fossem os tão perfeitos e incompreensíveis olhos azuis.

Ele teria que ser forte e mostrar ao loiro que não dava a mínima pra suas ações, mas sua imagem era tão precária quanto a do outro. Em seus olhos estava claro todo o sofrimento que ele tentava, inutilmente, esconder. Era uma dor maior do que Anthony podia explicar, era de uma intensidade tremenda porque ele sentia em seus ossos o quanto precisava daquele cretino, o quanto ainda o amava e precisava se afastar.

Caminhou a passos lentos até a enorme janela, era algo que ele fazia questão de ter, janelas enormes que mais pareciam paredes. Tony observava os poucos carros que passavam rápido naquela madrugada. Steve aproximou-se ainda em silêncio, ficando logo atrás do moreno. Stark não sabia o que dizer, deveria gritar? Bater em Rogers? Ou deveria ficar calado e esconder-se do que lhe assustava? Ah, como ele queria de novo o ar de superioridade que lhe rondava, mas estava tão fraco...

E sozinho. Definitivamente, sozinho.

-Downevans-

Downey sempre chegava, agia como se quisesse algo com o loiro, mas depois fingia que nada havia acontecido. O moreno até parecia demonstrar ciúmes, mas isso era impossível, logicamente.

[...] E o homem de ferro entendeu que se sua vida fora triste e solitária por tanto tempo era por que o destino guardava um loiro incrível para compartilhar com ele o seu belo final feliz... [...]