MinKyungseook

Jimin tinha muitos planos para seu aniversário em Las Vegas, grandes planos. Enormes. Mas nenhum deles incluía acordar no banheiro de um hotel com uma ressaca horrível, se sentindo um merda e descobrindo que está - muita calma nessa hora - casado com o sexy, famoso e desejado cantor, Jeon Jeongguk.

Há 100 anos uma batalha foi travada pela Nação do Fogo contra a Nação da Água. Cidades e aldeias inteiras foram destruídas pela ganância do Império Jeon, que já vinha governando a Nação do Fogo há mais de 500 anos. Hoje, após a morte do sexto imperador Jeon, o sétimo se empossa, o mais novo dentre todos os que já passaram pelo trono. Jeon Jungkook é um jovem de 19 anos ávido por poder. Herdeiro de um trono com muito sangue nas mãos, ele tinha agora a responsabilidade de conquistar o território das duas nações resistentes, a Nação da Água e a Tribo da Terra. Seus descendentes tinham sucedido em conquista de espaço vital e hoje mais da metade do território Hanguk era de domínio da Nação do Fogo, mas isso não era o suficiente. Carregava um grande nome e uma responsabilidade maior ainda: fazer as nações resistentes se renderem. Era vencer ou vencer. Jungkook não tinha escolha, não tinha a opção de fracassar.

Jungkook já estudava as possibilidades e traçava os planos para a ascensão de seu Império. Com a aliança da Tribo do Ar, liderada pelo ancião Kim Hyeong e seu neto - general do exército do ar -, Kim Taehyung, o jovem Imperador acreditava ser capaz de trazer a última conquista que faltava para o nome de sua família, assim deixando a marca de seu nome e feito. O objetivo era simples, mas Jungkook não contava com o que vinha pela frente: um grande amor proibido.

A jovem Yura, de 21 anos, era herdeira ao trono da Nação da Água. Seu pai, Kang Jongyu, era um líder áspero, forte, mas gentil para com seu povo. Yura não caíra muito longe de ser parecida com seu pai, era uma moça inteligente, corajosa, forte, gentil e querida, recusava o posto de princesa pois achava que a enfraquecia enquanto guerreira de sua nação. Ela havia sido prometida, desde os 15 anos, ao líder e General da tribo da terra, Kim Seokjin. Os dois se conheceram ainda crianças, quando a aliança entre a Nação da Água e a Tribo da Terra foi renovada num acordo entre o pai de Yura e o pai de Seokjin, o último faleceu há 10 anos, deixando para Seokjin toda a responsabilidade que a liderança de uma tribo carrega. O rapaz assumiu os deveres do pai aos 14 anos, deixando parte de sua juventude para trás. Mas apesar das responsabilidades, Seokjin tinha algo que o ainda fazia sentir jovem: sua prometida noiva.

Chovia forte como no dia em que nos conhecemos, as marcas roxas em meu pulso possuíam o formato de seus dedos, havia também hematomas em minha cintura e coxas por conta da força com que me apertou na noite anterior, meu sangue gelava apenas de lembrar como fui parar naquela cama, as lembranças não se encaixavam e eu me recusava a acreditar na realidade jogada aos meus pés de forma bruta, meu devaneio foi interrompido pelo ranger leve da porta sendo aberta.

— Dormiu bem, meu amor? — perguntou vindo em minha direção, tocando suavemente meu rosto. Algumas lágrimas deslizaram minha bochecha, não sabia como reagir a sua presença, não depois da noite anterior. — Está com fome? — diz em tom carinhoso, sorrindo e pendendo levemente a cabeça para o lado, um sorriso tão inocente que nunca pareceria o monstro que prendia em seu interior.

|Plágio é crime.||Sendo reescrita no momento.|

Porta na cara. Todas as mensagens e telefonemas rejeitados... Ele está puto! E tinha todo o direito e razão. Eu só não era boa em esperar. Um mês... Um mês é demais para não saber definir a minha vida. Um mês em meu apartamento — completamente sozinha — para não alarmar ninguém, não criar fofoca. Um mês sem aparecer no trabalho, com desculpa atrás de desculpa.

Era o jantar de nossos pais, então ele não teria como adiar esse reencontro e tampouco agir dessa forma na frente deles. Precisaríamos conversar antes de nos encontrarmos com todos eles no jantar na casa de sua avó materna. E dessa conversa, decidiríamos o que fazer.

De uma coisa eu estava certa: Eu precisava fazer Jungkook apaixonar-se por mim. Mas, para isso, eu precisaria seguir quatro regras peculiares, e como boa e determinada garota que sou, eu iria seguir cada uma delas disciplinadamente.

— Você já concluiu as três primeiras regras e podemos dizer que obteve certo êxito nelas, pois ele definitivamente está na sua. — Jimin dizia. — Agora precisa concluir a última e não menos importante.

— E qual seria? — questionei impaciente.

— Você precisa enlouquecer ele, fazendo-o nunca mais desejar estar com ninguém. — respondeu.

— O que quer dizer?

— Estou falando em ir para os finalmentes, Loreta. — ele retrucou naturalmente, arrancando-me uma expressão de olhos arregalados e aflição.

— E como diabos você espera que eu aprenda isso? — retruquei já visivelmente nervosa. Jimin refletiu me fitando da cabeça aos pés, logo depois umedecendo os lábios carnudos de tom rosado.

— Eu vou te ensinar... Na prática.

> Inspirada no filme “Todas Contra John” <

Jeon Jungkook não era nada do que dizia o anúncio. Se Yerin precisasse o descrever em poucas palavras, usaria logo: universitário ferrado, mal-humorado e caro. Mas com as cobranças matrimoniais da mãe, o histórico de um término de namoro recente e todo o seu futuro tranquilo prestes a ser arruinado, não havia muito que se fazer. Jungkook teria de ser a escolha perfeita, mesmo que o anúncio prepotente em um post-it verde neon amassado fosse um completo desastre.
Por Deus... Yerin devia mesmo estar no fundo do poço.


OC x Jungkook | Hétero | Universo Alternativo | Universo Puerlistae 1/7