Narukura

, Dipper não sabia o que acontecia, mas seu corpo parecia saber pois se mexia sozinho quando guardava as coisas que comprava nos armários tudo em seu devido lugar.
- Deve ser um sonho. Disse Dipper acabando de guardar as compras e apoiando-se no balcão.
- Sendo assim, Mabel de toalha, Mabel de toalha, Mabel de toalha... Continuou repetindo por um bom tempo de olhos fechados, mas nada apenas uma sensação de vazio no peito. Ele olhou para tudo o que tinha e começou a chorar, ele estava triste muito triste, Dipper queria alguém com ele.
-Mabel. Chamou baixinho se encolhendo apoiando-se ao máximo no balcão.
Quem é Mabel? Dipper ouviu seu cérebro fazer essa pergunta.
- Mabel, a mulher que eu amo. Respondeu Dipper exigindo que seu cérebro busca-se respostas, mas nada.
- Pai? Falou uma pequena voz na entrada da cozinha.

- Tudo bem garoto? Você parece, ultimamente, muito distraído. Disse Stanley olhando para Dipper que estava sentado nas escadas do deck da cabana do mistério, tomando uma latinha de pitt cola e olhando para o vazio da floresta noturna coberta com a neve de dezembro. Dipper estava diferente com seus quinze anos, se ele estivesse em seus 12 anos Stanley logo diria que ele estava apenas curioso com os mistérios na floresta, mas.
- Estou bem Stan, quer um pouco? Perguntou Dipper amassando a latinha e erguendo um conjunto de latas.
- Você já bem grandinho, na sua idade eu já bebia coisas mais fortes. Disse Stan erguendo sua garrafa.
Dipper apenas deu um sorriso torto e voltar a encarar a floresta enquanto Stanley apenas deu um suspiro pesado, o garoto já não mais se preocupava com monstros da floresta, e sim, com os monstros dentro de si.

Daniel Rodrigues, ou apenas Dani para os mais íntimos, ele era um garoto de quinze anos que não era alto, nem baixou, nem forte ou fraco, não se destacava em nada, tinha apenas seu dois amigos nos quais cofiaria sua vida, tinha uma garota que ele gostava muito.
Ele passava por uma cerimonia muito importante, escola e puberdade, ganharia mais responsabilidades, mais liberdade, talvez alguns músculos a mais e com toda certeza um pouco de coragem, mas Daniel e eu acreditamos que guarras e dentes afiados não estão na lista da puberdade.

- O Dipper tem namorada! Falou Eliza alto, mesmo não sabendo o porquê, ela nunca trairia seu amigo, mas algo a forçou.
- Senhor Pines sei que as férias estão próximas, mas por favor controle seus hormônios? Falou uma mulher de um metro e sessenta e nove usando um blazer preto com botões amarelos, uma calça cinza, tinha logos cabelos morenos e uma pele bronzeada.
- Sim, senhorita Mabel.

- isso não é um adeus. Disse convicto para sua irmã que deixou mais lagrimas caírem.
- Eu irei voltar e poderemos ficar juntos. Disse puxando-a para um beijo que foi correspondido com um gosto salgado.
- Promete? Perguntou Mabel desfazendo o beijo.
- Prometo. Disse Dipper abraçando-a mais forte sentindo seu perfume doce impregnar seu olfato.
- Já chega. Disse Emily Pines da porta brava ela não suportava a ideia de seus filhos se amarem nesse nível, era repugnante.
- Filho, o que sente não é amor. Disse seu pai tentando colocar a mão em seu ombro, nesse momento Dipper sentiu a ira dominar seu corpo virou-se para seu pai e acertou um soco em seu queixo. .
- Quando tudo acabar não me chame mais de filho. Respondeu grosso.

- Como ousa! gritou Cipher acertando um soco em Dipper que foi arremessado em uma árvore partindo-a no meio sentindo vários ossos se partirem juntos.
- Você ameaçou minha família e achou que ficaria por isso mesmo? gritou pondo-se de pé enquanto chamas vermelhas rondavam seu corpo.
Isso Dipper, já não era mais humano, ele sacrificou a si mesmo prendendo ele e um demônio em outra dimensão, mas o destino gosta de pregar peças, pois ele não morreu como deveria.
(Dipper x Mabel <3)

Se alguém me perguntasse se eu poderia fazer algo impossível eu diria só com minha família, mas quando isso é tirado de você e a única pessoa que você tinha esperança lhe abandonar, você finalmente intende que tem coisas que você precisa fazer sozinho.
Meu nome é Dipper Pines tenho dezoito anos, eu acho, mas isso não tem importância, e eu juro que só vou parar quando Bill Cipher estiver Morto.

como ele se atreve a machuca-la? pensei sentindo toda a raiva passando por minhas veias dominando minha mente, meu coração, meus olhos ficaram negros por alguns segundos meus caninos maiores... Controle-se Dipper, não chame atenção apenas ajude-a.
pensei caminhando ate minha irmã que estava no chão do corredor da escola segurando as lagrimas, para não ser mais humilhada ainda, depois de passar por um grupo de pessoas me abaixei ao lado dela colocando a mão em seu ombro tentando acalma-la.
- Então a vadia chamou o irmãozinho? Perguntou Martin, ele havia batido nela, a ira tentava dominar o meu corpo, mas a Mabel era mais importante do que aquele pedaço de lixo.
- Não vai fazer nada? É um covarde, igual a inútil da irm...
Eu não sei o que houve uma hora ele falava mais na outro tudo ficou escuro, depois ele estava no chão e eu estava em pé com o punho esticado.