Lehninger

Seu nome é Francis Bonnefoy. Ele tem 35 anos, mas prefere arredondar para 34 ou 36. Ele nunca gostou de números ímpares. Nasceu em um 14 de julho, em Toulouse. Eu poderia falar de mim, mas não faria sentido. Francis permanece sendo um protagonista, e eu, contudo, me tornei um mero espectador.

Ludwig é surpreendido pela própria falta de atenção: o que acreditava ser uma conexão de menos de uma hora no aeroporto de Roma era, na realidade, de quase três. Em um país estranho e inseguro quanto à sua capacidade de falar naquele idioma, Ludwig conhece Feliciano, um rapaz que não se importava em nada em parecer um desconhecido invasivo. 

"O sorteio do amigo secreto foi online, e ainda no metrô, saindo do trabalho, Tenma abriu a caixa de e-mail para ver quem havia tirado. Tudo bem que todos os participantes eram pessoas queridas e Tenma conhecia muito bem cada qual para saber o que presentear, maaaas, ao ler o nome de Alone, a surpresa foi tanta que engoliu o chiclete já sem gosto algum que mascava mecanicamente durante aquele percurso.

É que Alone era... Especial. Por assim dizer. Ou como dizer? Eeer...

Era Alone."

O mundo não é bão. O ser humano não é bão. Um ser humano pode ser bom. E esse um ser humano faz nascer uma flor. Numa terra tão triste, que já desistiu de dar vida, ela vai crescer desajeitada; cheia de defeitos, imperfeições, dificuldades. Mas ela resiste — e sua existência, diante de todas as adversidades, gera esperança.

“Pare de balançar a cabeça, garoto”, a voz do tio Sam se alterava. Detestava quando Alfred se distraía. Com o bastão ainda no local indicado, chamou novamente a atenção do rapaz “Veja bem: aqui estão eles. Você se lembra, sabe bem quem são. É necessário que reforce isso ao mundo. Vá, levante-se e anuncie a ameaça à paz mundial”.

Arthur Kirkland amava música; mas, por mais que fosse negar até a morte, a sua favorita era proferida logo pelas manhãs.

Era um tiro no escuro. Isaak levaria seu crush retraído, antissocial e de alma de meia-idade para um show. Era um desastre premeditado, mas ele preferiu arriscar; e tem toda aquela história de que, quando estamos caidinhos por uma pessoa, perdemos a razão.

E que história real.

Todos os dias, quando acordo, tudo ainda é o mesmo.


Há uma parcela de culpa que me pertence.
E outra que pertence a você.