A lei de Murphy não se trata de um conceito matemático, e sim de "perversidade do Universo". É a sensação de que o Universo "quer" que dê tudo errado. Segundo essa lei, qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível.
2005, saturday - Mãe. - Michael mostrou a Alicia o seu vasinho de planta. - Então vamos plantar. - todos os irmãos tinham seus vasos em mãos. - Cada um escolheu uma semente, quando vocês crescerem, vão poder vir aqui e ver as belas árvores que vão cobrir todo esse gramado. - Stephen disse sorrindo. - Vamos por ordem de idade. - Alicia disse com um belo sorriso no rosto - Thomas escolheu rosas, Sophie margaridas. - ela deu ambos os vasos a Stephen que plantava os mesmos - Mia escolheu uma macieira. - Mia sorriu - Michael e Florence sementes de girassol, e por último mas não menos importantes, as minhas pequenas, que escolheram... - Dente de leão. - as três falaram juntas.
- Os nossos domingos já foram mais animados. - Sophie disse e Talia assentiu. - Sinto falta das flores. - Sophie assentiu.
... - Você quer uma família feliz Alicia?! - Mia gritou enquanto a chuva caia sobre seus cabelos castanhos, os clarões hora ou outra apareciam no céu. - Mia. - Alicia gritou com os olhos marejados. - Você está destruindo tudo. - ela gritou enquanto chutava os vasos e arrancava as flores. - Mia, para, por favor. - Emily dizia agarrada a Alicia. - Eu odeio você Alicia, odeio ter nascido nessa família. - Não fala assim. - Talia chorava e tentava abraçar Mia. - Eu nunca pedi pra nascer Alicia, se você não me queria... - Eu nunca disse isso. - ambas gritavam, Alicia estava na varanda, na parte coberta, enquanto Mia estava na chuva. - Mas pensou, você nunca quis ter uma filha que não fosse perfeita, que não fizesse de tudo para se encaixar no que você quer. - Mia gritava e chorava, Mia empurrou Talia, que caiu na terra molhada, ao lado das plantas destruídas - Odeio você Alicia. - ela disse parando de gritar, mas não de chorar.
"Um anjo, olhos inoscentes e uma suposta sabedoria, uma estrada sem volta, a vingança pode ser dolorosa, suja, porém o prazer de ver quem te fez mal pedir por misericordia, assim como você fez é um sentimento absurdamente confortante. O anjo mais cruel de todos, o anjo criado para matar. Deus criou um psicopata que sabe como ameaçar, como torturar, e principalmente como odiar, matar é seu esporte preferido, o sangue que corria em suas veias derramado ao chão é oque lhe importa. Eva mais do que ninguém pode dizer que a morte corre em suas veias, a espreitar, a espera de uma brecha para se mostrar. E eu... apenas observo a obra sendo refeita aos moldes verdadeiros, contar essa história será um prazer, afinal, ver a minha criação evoluir, é magnifica. A inocência e sanidade de uma garota perdidas na mesma noite, uma noite dolorosa e sem fim. Para ela piedade e misericórdia não é mais uma opção."
"-Catherine querida... - Talia disse segurando Cat com suas mãos ensanguentadas, se arrastando para fora do carro e colocando-a junto a Olivia, que chorava assustada, Cat olhou diretamente para dentro do carro, amassado e capotado, e viu Alex, seu pai, deitado ao chão coberto de sangue e de cacos de vidro, ao ver seus olhos focados ao corpo de Alex, Talia tentou mudar rapidamente sua atenção para ela -Querida... - ela disse quase sem ar, enquanto as lágrimas de ambas suas filhas caiam -Olhem para mim - ela virou ambos os rosto para o seu encontro, sujando suas bochechas com seu próprio sangue -Vai ficar tudo bem - segundos depois pôde se ouvir as sirenes da ambulância(…) Catherine e Olivia estavam em uma estrada que parecia sem fim, minutos pareciam horas para tais crianças que queriam apenas entender oque acontecera a seus pais, ambas olhavam a chuva cair pela janela do carro, as vozes estavam ao fundo, e tudo que ouviam eram as sirenes, altas e claras, e por seus olhos só passavam as últimas imagens felizes que tiveram frente aos seus pais, de repente a porta se abriu, e o clima se igualava aos seus rostos, tristes e molhados, de lágrimas que não paravam de cair, nem por um minuto, Olivia abraçou a pequena Catherine, sabendo que agora, apenas ela poderia protegê-la do mundo que estavam prestes a encarar. 3 anos depois Cada uma delas tinha um jeito de fugir da realidade que as cercava, Olivia, desenhava lindas paisagens tentando fazer com que seus olhos pudessem ver algo mais que tristeza e sangue. Enquanto Cat passava horas escrevendo em seu pequeno e precioso diário, o único lugar onde tudo poderia ser dito, sem medo, sem mentiras. Diário: Hoje fazem 3 anos que um terrível acidente de carro matou meus pais, a Liv disse que vai passar, que a dor vai se amenizar e torna-se suportável, me pergunto se talvez sua dor tenha sido amenizada, mas quando será a minha vez? Por que demora tanto? As vezes eu fico feliz, porém, minutos depois volto a chorar, pois me sinto culpada por estar sorrindo. Minha tia diz que sou nova demais para entender oque está acontecendo, e diz que Deus irá nos ajudar, e que devemos honrar a vida que ele nos deu, mas por que ele nos tirou dos braços de nossos pais e nos jogou em um mundo cruel? Me sinto culpada por respirar, será que poderia eu escolher dar minha vida pela de meus pais? Sentir-me culpada por viver é algo ruim? Deus, se é que tu existes, por que és tão cruel? Me ajude a parar de chorar, a tirar de minha cabeça essas imagens ruins, e deixar apenas os momentos felizes, sempre que a noite cai me lembro deles, Liv e eu tinhamos muitos pesadelos quando éramos mais novas, e minha mãe sempre dizia que para acordar de um pesadelo, era preciso apenas contar até 7, e tudo voltaria ao normal, todos os dias antes de dormir, eu conto até 7, esperando acordar de um terrível pesadelo, e ouvir novamente a voz rouca de meu pai nos desejando uma boa noite. Só é preciso contar até sete, tudo pode mudar, 1... 2… 3… 4… 5… 6…7.
escrita por Shy_Shy7 Em andamento
Capítulos 13
Palavras 14.481
Atualizada
Idioma Português
Categorias Ansel Elgort
Gêneros
Hello sou a Cat (sim esse é meu nome meio estranho para uma brasileira mas continuando a vida ) tenho 17 anos moro com minha irmã Pet (só para deixar claro minha mãe não era veterinaria ) que tem 23 anos e esta noiva eu sou oque você pode considerar uma garota "louca " pelo menos é assim que a Pet me classifica...
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