jimineutron

Um poeta apaixonado. Sentimentos de mais, palavras de menos.
Namjoon decidiu fazer das folhas brancas o seu diário, jurando amor eterno ao seu hyung todos os dias. Todas as vezes em que se apaixonasse por ele.

Namjoon estava tendo que lidar com a ida de Seokjin para o exército, e qual a melhor forma de fazer isso, senão uma música em seu primeiro álbum solo que deixava claro que ele não se sentia em casa em nenhum outro lugar no mundo, que não perto de Seokjin? Afinal de contas, há certas verdades na vida que são imutáveis: nós nunca estamos prontos para dizer adeus.

Seokjin postou a foto de sua tatuagem apenas porque sabia que a única pessoa que tinha o direito de tocar no monumento que era o seu corpo, estava há quilômetros de distância da Coreia no momento da atualização daquele feed. Namjoon sempre soube que Seokjin gostava de provocar, afinal, a gente já inicia uma relação sabendo quem gosta de mandar e quem tem tendência a se submeter.

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Sob as estrelas, um casal caminha lado a lado. A lua em domicílio orbita ao redor de seu amante, e seus olhares apaixonados, doces como o mel e mútuos, cruzam-se. Proporcionando sorrisos tímidos.
Em uma crônica extensa, seus sentimentos preenchem os capítulos, os dois brilham azuis e o vento que sopra cantarola entredentes, numa frequência de 52 Hertz: “Do nosso amor, a gente é quem sabe.”

Kim Namjoon é um Psicanalista Junguiano, completamente apaixonado por sua profissão e por seu filho Jimin, sem nunca reclamar por ser pai solteiro. Kim Seokjin é um Psicanalista Freudiano que tem um cachorro e sempre quis ser pai, por isso atende em uma escola.
O universo deles colide como uma supernova quando Jimin informa sua ida à direção, envolvendo desenhos, insônia e assistência psicopedagógica.
Psicologia essa que não envolve Namjoon.

Eu sou o mesmo de sempre ou Jung Hoseok virou minha página?
Tenho buscado mudanças em ângulos que não conheço, perdido-me de verdades que desconheço e, mais do que tudo, tenho querido amar quem nunca procurei, apenas desejo que exista.
Eu sou um amontoado de perguntas, e desde o dia em que meu cigarro apagou, a resposta eu chamo de "Ele".

O historiador Kim Seokjin estava com pressa, precisava de um livro que abordasse o Período Medieval, pois em breve teria prova na faculdade. Sendo assim, Seokjin pediu ajuda à pessoa que ele tinha a certeza de que seria útil nessa situação: Kim Namjoon, seu namorado bibliotecário. Seokjin esqueceu-se apenas de que, juntar no mesmo espaço as duas coisas que Namjoon mais amava e sentia prazer em, era automaticamente navegar por mares desconhecidos e fundos, com consequências barulhentas e úmidas.

O 'para sempre' e o 'nunca mais' são espaços de tempo dificilmente compreendidos pela consciência. Afinal, como Namjoon poderia compreender que o Seokjin estava ali horas atrás, e de repente foi embora para sempre? Seokjin tampouco soube o que "nunca mais voltar" significava, e decidiu ser um fantasma no espelho dia 31 de outubro.