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Antes dos Perpétuos existirem, vieram os primeiros seres e mais antigos criados no Universo, mais conhecidos como Primordiais pois Deus os criou, eles são suas primeiras crianças.

Um mago tenta capturar a Morte para ter a vida eterna, no entanto, acaba prendendo seu irmão mais novo, Morpheus, rei do Sonhar e mantido prisioneiro em uma garrafa de vidro por 100 anos. O que deu a ele muito contato com os humanos, acabou desenvolvendo uma certa empatia e raiva.

Não sabendo de outra pessoa presa como ele no lugar, Sonho ficou surpreso ao ver uma bela e misteriosa mulher de olhos vermelhos escarlates que concedeu a sua liberdade de volta, sem pedir nada, deixando ele punir seus captores.

Agora livre, Sonho está determinado a restaurar seu reino e trazer de volta suas preciosas ferramentas para poder devolver à humanidade algo cuja importância nem ela talvez reconheça: o ato de sonhar, mesmo ele não se sentindo o mesmo. E querendo descobrir mais sobre sua salvadora, que descofia que seja uma Primordial, que está em busca também de um novo objetivo.

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❛Os sonhos se tornam realidade, ela existe, a outra face de Sonho.❜

Deuses; fadas; espíritos; fantasmas; demônios e Perpétuos - seres do Plano Espiritual - vivem despercebidos pelos olhos dos mortais, exceto uma: Melissa Wine, uma garota que nasceu com o dom - ou maldição - de ver e atrair essas criaturas.

Considerada um ímã de azar, sofrimento e ódio que atrai infortúnio, desgraça e tragédias para a vida de todos que se aproximam pelos humanos ignorantes à visão espiritual.

Entregue ao DESESPERO, mesmo tentando se matar ela não achou uma saída, pois nem a MORTE a queria.
Seu DESEJO de paz parecia impossível. Apenas um DELÍRIO de uma garotinha traumatizada e tola.

Após ser a causadora da DESTRUIÇÃO da vida de várias pessoas , ela encontra seu DESTINO na fidelidade e submissão à um mago influente.

Sua "metamorfose" de borboleta precisava de ajuda para ocorrer, pois seu passado traumático lhe tirou as forças necessárias para fazer isso sozinha. Essa ajuda está oferecida por mãos frias e gélidas - mas gentis - , olhos melancólicos e tristes - mas admiradores da beleza que ela não sabia que tinha- e voz silenciosa raramente ouvida - mas quando usada, pronunciava doçuras frias - pertencentes à um alguém que estava mais do que disposto à realizar seu SONHO de paz.

"...há impossibilidade de ser além do que se é -

no entanto eu me ultrapasso mesmo sem o delírio,

sou mais do que eu, quase normalmente -

tenho um corpo e tudo que eu fizer é continuação

de meu começo......

a única verdade é que vivo.

Sinceramente, eu vivo.

Quem sou? Bem, isso já é demais...


Clarice Lispector"

Uma carta... Simplesmente não entregue, endereçada a Park Jimin.