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Jimin era o jovem faraó em ascensão na remota região do nordeste do Egito Antigo, no ano de dois mil Antes de Cristo. Nascido de uma concubina asiática, ele era o único herdeiro depois que seu pai fora assassinado em uma disputa de terras. Por sua fama gentil e justa, o rapaz rapidamente ganhou aliados e, um deles, para demonstrar sua lealdade, lhe enviou seu melhor homem de guerra, Yoongi.

Não demorou para que o jovem Jimin se apaixonasse pelo guerreiro que atuou como seu guarda pessoal, mesmo sabendo que seu povo não aceitaria sua escolha. Fadado a ser deposto por aqueles que mais se importava, ele pediu para que seu fiel amigo e necromante Hoseok o selasse em um sarcófago, mumificado até os tempos que pudesse viver seu amor em paz, desperto pelo seu Guerreiro, a quem sempre amou.

Só não imaginava que demoraria tanto.

Park Jimin nem tinha nascido quando seu destino havia sido traçado. Devia se casar com Min Yoongi para que as famílias se unissem e os negócios também, por ambos serem de uma linhagem pura de vampiros.
Crescidos juntos, eles brigavam o dia todo, nutrindo uma falsa raiva que deveria durar, pelo menos, até o rito de passagem da maioridade, o momento mais complicado de suas vidas.

Esse era o preço pago por Min Yoongi para ter o seu maior rival na indústria de entretenimento, Park Jimin, somente para si por uma noite. Nunca, em toda a história do jantar beneficente feito em conjunto com o Seoul Lantern Festival, alguém havia sido leiloado por um preço tão alto. A verdade é que Min até achava pouco, tudo que ele queria era um tempo a sós com o homem que tanto o irritava, ao mesmo tempo que tanto admirava.

Min Yoongi nunca foi um príncipe comum; quando criança, havia sido amaldiçoado por um feiticeiro que tinha inveja do reinado próspero de seus pais e ele sofria alguns efeitos da Maldição do Dragão de Fogo, mesmo que agora já fosse adulto. Com essas características únicas de guardar objetos brilhantes e aquecer seu hálito, não havia um pretendente que o aceitasse como Rei e o seu tempo estava acabando; precisava se casar para assumir o trono e sua esperança estava no jovem príncipe Park Jimin, de uma longínqua terra do Sul.

Na sua vilania, Sukuna parou para olhar o pequeno bebê em seu colo, seus olhos grandes da mesma cor que o seu, batia suas mãozinhas no abdômen definido do homem, que olhava para a miniatura que riu solenemente.

Jimin acreditava em destino, em coisas bobas como predestinação. Namjoon era um homem cético, que não se deixava levar com facilidade.
Mas uma coisa uniria os dois, e não seria a beira da falência de seus estabelecimentos. Talvez — mas só talvez —, o gato de três cores do Park tivesse algo a ver com isso.

Joohyun se via caindo cada vez mais nos encantos de Seulgi, principalmente após a chegada do novo membro da família.

Onde Yoongi era um grande mentiroso e Jimin uma vaga ilusão.

Sem querer, Jimin caíra em seus caprichos, mas seu calor nem sempre era quente, mudava tão rápido quanto seus atos. Yoongi era a confusão em pessoa ou melhor dizendo, uma incógnita.

Depois de colocar a carta que fiz entre as do seu correio na entrada da porta, arrependi-me amargamente. Espero que seu cachorro devore-a, Park Jimin.

Yoonmin