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Para evitar uma guerra entre dois Ducados, o Duque James decide dar a mão de seu herdeiro, o doncel Harry, ao filho do Duque de Slytherin, Lucius Malfoy. Dezessete anos depois, o contrato tem de ser realizado. Será que os herdeiros irão concordar com essa união?

Era uma manhã absolutamente perfeita. Sem nenhuma falha, sem nenhuma preocupação, um domingo tão calmo que parecia impossível. O sol estava brilhando, o céu estava azul, os pássaros cantavam. Lucius deu um gole no seu chá.

E então Draco, com sete anos de idade e a cara mais solene do mundo, levantou na sua cadeira e anunciou:

"Eu vou me casar com o Harry."

Quando Sirius Black tinha vinte e um anos de idade, ele foi preso pelo assassinato do seu melhor amigo. Oito anos de puro inferno depois, ele não só conseguiu provar a sua inocência como também ganhou a guarda do seu sobrinho de volta.

Isso foi só o começo.

Draco Malfoy nunca imaginou que pudesse encontrar alguém como ela num lugar como aquele. Mas lá estava ela, Hermione Granger, tão linda quanto a noite. Ele se encontrava deslumbrado pela bela mulher e achava que nunca mais a encontraria... mas o destino sempre dá um jeito.


**1º lugar no Dramione Awards Brasil 2013 como Melhor Fanfic Dramione de Universo Alternativo.
3º lugar no Dramione Awards Brasil 2013 como Melhor Draco Malfoy.
4º lugar no Dramione Awards Brasil 2013 como Melhor Hermione Granger.

Todo mundo sabe que Godric’s Hollow tinha sido construída toda ao redor de uma estátua – estátua essa que está de pé até hoje e que, de acordo com o folclore, quando segurar a mão de sua alma gêmea, vai virar humana de novo. Naturalmente, ela tinha virado o ponto perfeito para se tirar uma foto ou gravar um vídeo.

Porque tudo sempre acontece com ele, uma simples selfie depois, Harry Potter se vê com um espaço vazio que não estava lá antes e por pouco não conseguindo impedir um menino muito confuso de cair de cara no chão.

Draco Malfoy era um babaca. Hermione Granger era uma sabichona. A amizade deles, se sequer pudesse ser chamada disso, se baseava puramente em falar sobre o quanto os melhores amigos um do outro eram atraentes —drarry & pansmione; ua – sem magia

Se, hoje de manhã, alguém dissesse para Harry que ele ia acabar passando sua noite na casa do ex-namorado dele, ajudando Draco a matar uma aranha, ele teria rido. Alto.

Nesse momento, ele não conseguia nem soltar uma risadinha.

Então, é, talvez o plano deles não tivesse sido muito bom, mas, em sua defesa, ele não teve muito tempo para pensar no que estava fazendo. Até agora, eram esses passos que Harry tinha:

1- tenha um namorado

2- seja traído por tal namorado

3- descubra que ele te traiu com Draco Malfoy, e que Malfoy foi tão enganado quanto você

4- ????

5- entre em pânico e beije Malfoy para "ganhar" do seu ex

6- comece um namoro falso

7- ???? de novo

❝ Um homem parou na sua frente. Ele era alto e jovem e assustador, como um pesadelo que tinha vindo pro mundo real só para assombrar Draco. A pele dele era bronzeada, escura, em grande contraste com seus olhos quase que sobrenaturalmente verdes. Draco passou um segundo longo demais pensando neles, antes de seu olhar cair nos braços musculosos do homem. As mangas dele estavam dobradas, deixando que Draco visse a tatuagem em seu pulso bem claramente – uma muito intrincada, muito complicada âncora, melhor do que qualquer tatuagem que um plebeu qualquer conseguiria ter.

Era uma marca. Um aviso.

O homem era um pirata.

Draco o encarou, sua boca aberta, sua mão se apertando contra a adaga que ele não sabia como usar direito, um grito começando a cortar caminho pela sua garganta. Ele não sabia o que fazer e ele não sabia como sair daquela situação e–

"Então," o homem disse, abrindo um sorriso muito zombador, "você deve ser o príncipe."

Draco o atacou ❞

Draco sempre via o menino em frente ao café.

Draco sempre parava para o olhar.

Draco sempre continuava com a sua vida.

E então, um dia, 'sempre' mudou.