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JungKook fez questão de fazer parte do meu passado. O que não esperávamos era que ele nunca fosse de fato sair da minha vida!
O destino tem um jeito estranho de nos mostrar algumas coisas, e muitas destas, nem queremos aceitar. Mas não há muito como correr, afinal, o destino é amante das artes da complexidade humana, e se diverte à medida que vamos nos transformando, e o nosso redor se modifica em companhia.

Ela queria poder acreditar que sua vida seguiria bem longe da dele.
Mas como, se ele vinha de mala e filho a tira colo bater na sua porta?
A vida tem um jeito diferente de mostrar que nunca estamos preparados.
Seja para as decepções, seja para as surpresas.
Eles não estavam em seus planos, e mesmo assim, mudaram toda a sua vida.

“Era sexta de tarde e minha mãe estava trabalhando, assim como os pais de Namjoon, então, como era de rotina, ele passava o dia aqui comigo. Mas hoje, particularmente, eu estava querendo o arremessar do 8º andar, onde eu morava.”

Ter dois Tae’s na vida é algo incrível, você nunca sabe o que esperar.
E é nessa imprevisibilidade que mora a graça da vida de Lee, mãe de TaeWoo e ex-esposa de TaeHyung, uma mulher disposta a aproveitar o melhor da vida, na companhia de seu filho e de seu melhor amigo.
Melhor amigo esse, que costuma colorir os dias cinzas e adultos da ex-amada.

Jimin tem uma melhor amiga. Mas Jimin também tem um segredo... Jimin tem uma vida.
“E lá veio o menino fofo, com seu dedo enfiado na boca, a toca quase lhe cobrindo os olhos curiosos sobre a minha pessoa. Um passo, dois passos e...”
O que acontece quando o bom moço resolve esconder parte de sua vida de alguém que não está disposta a ser deixada de lado?

Você se deixou levar para longe de mim, e nem se quer se despediu. Levou seu amor, seus beijos, seu corpo, sua consideração... Nosso matrimônio.
Chegamos à beira do abismo e só silêncio vinha de você. Doeu. Doeu mais do que eu pensei que fosse capaz de suportar.
E mesmo depois de tudo... Você não estava ali!

Porta na cara. Todas as mensagens e telefonemas rejeitados... Ele está puto! E tinha todo o direito e razão. Eu só não era boa em esperar. Um mês... Um mês é demais para não saber definir a minha vida. Um mês em meu apartamento — completamente sozinha — para não alarmar ninguém, não criar fofoca. Um mês sem aparecer no trabalho, com desculpa atrás de desculpa.

Era o jantar de nossos pais, então ele não teria como adiar esse reencontro e tampouco agir dessa forma na frente deles. Precisaríamos conversar antes de nos encontrarmos com todos eles no jantar na casa de sua avó materna. E dessa conversa, decidiríamos o que fazer.

Não é como se tudo aquilo me pertencesse. Eu só “ganhei” aquela casa, aquele emprego e aquela família, porque perdi algo muito importante pelo caminho. Parte de mim se foi com o carro, e eu não sabia que Jeon estava tentando me reconstruir e amar, tanto a parte que se foi, quanto a que tinha ficado em pedaços...

Suspirou e pendeu a cabeça para trás tentando acalmar seu coração, ele precisava se manter calmo e não fazer nenhuma besteira em todos os minutos em que ela estivesse ali com ele. Ela iria embora e tudo se ajeitaria...

Estava tudo bem para ele, não ser um adulto.
Estava tudo, perfeitamente, bem em ser tratado como maknae para sempre...
Mas estava ficando evidente que o universo discordava redondamente de Jeon JungKook...

Jiwon veio parar na equação madura repentinamente, e acabou bagunçando um pouco... alguns corações.